PRÊMIO PETROBRÁS DE JORNALISMO

Falta uma semana para o fim das inscrições no Prêmio Petrobras de Jornalismo 2014

Podem participar profissionais de jornal, revista, televisão, rádio e internet
Vão até o dia 6 de fevereiro as inscrições para a segunda edição do Prêmio Petrobras de Jornalismo. Serão contempladas as melhores reportagens nacionais e regionais veiculadas em jornal/revista, televisão, rádio e portal de notícias nas áreas de Cultura, Esporte, Responsabilidade Socioambiental e Petróleo, Gás e Energia, além da melhor foto nacional e da melhor regional. Na categoria Internacional, será escolhida a melhor reportagem ambientada no Brasil sobre qualquer uma das áreas citadas desde que tenha sido escrita por correspondente de veículo estrangeiro que resida no país. Os trabalhos vencedores e seus autores serão conhecidos no primeiro semestre de 2015, no Rio de Janeiro. 

Podem concorrer matérias e fotos publicadas entre 10 de maio de 2013 e 9 de abril de 2014. Todas as matérias inscritas concorrem ainda ao “Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo” para a melhor reportagem. Os arquivos com as matérias em PDF, fotos, vídeos e/ou áudios deverão ser enviados à Petrobras através do link disponível no endereço eletrônico http://www.premiopetrobras.com.br. Na página, o jornalista pode acessar também o regulamento completo do prêmio. 

Os ganhadores da categoria nacional em cada uma das áreas e em cada tipo de veículo, o ganhador da categoria internacional e o autor da melhor foto nacional vão receber R$ 18.250,00*. Os vencedores da categoria regional em cada uma das áreas e tipo de veículo e o autor da melhor foto regional ganharão R$ 7.600,00*. O vencedor do Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo receberá R$ 31.800,00*. Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão de Pré-Seleção, composta por oito jornalistas com experiência profissional comprovada. Os dez melhores trabalhos selecionados por tema e categorias serão encaminhados à Comissão Julgadora, formada por seis profissionais renomados da imprensa. Mais informações pelo e-mailcontato@premiopetrobras.com.br ou pelo telefone (21) 2524 3424. 

*Valores brutos  




CHAGALL, FRANS POST E OUTROS NA CASA-MUSEU MAIS BONITA DE SÃO PAULO

Após breve recesso para manutenção do imóvel e higienização do acervo, Fundação Ema Klabin reabre para visitas monitoradas.

 

Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, museu abriga mais de 1500 obras de grandes mestres da arte. Jardim foi projetado por Burle Marx.

No Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo, está a Fundação Ema Klabin, uma charmosa casa-museu que reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. O imóvel é aberto para visitação pública.

 

Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, a casa-museu de 900 m² foi construída na década de 50 pelo engenheiro-arquiteto Ernesto Becker.  A residência foi inaugurada em 1960 e Ema Klabin viveu ali até 1994. Após sua morte, a casa passou a ser a sede da instituição que leva seu nome e reúne sua coleção de arte.

A coleção foi adquirida por Ema Klabin ao longo de mais de quatro décadas em galerias e antiquários no mundo inteiro.  Segundo o curador da Fundação, o arquiteto Paulo de Freitas Costa, no acervo da entidade há peças de grande valor histórico como ´Vista de Olinda´ (1650), de Frans Post, uma das primeiras pinturas feitas sobre o Brasil. “O quadro fez parte de uma leva de presentes dados ao rei francês Luís XIV pelo conde Maurício de Nassau, que governou o Brasil holandês entre 1637 e 1644”, explica o curador, autor do livroSinfonia de Objetos (Editora Iluminuras), baseado na coleção.

 

 

                      Salão  onde estão os objetos mais valiosos da coleção, decorado por  Della Stufa

Além das obras de arte, a biblioteca que possui um acervo de 3 mil volumes merece destaque. Nela há livros raros que engloba desde manuscritosiluminados até os primeiros exemplares do livro impresso, bem como relatos de viajantes europeus pelo Brasil, datados do século XVI ao XIX. Inicialmente, a coleção de livros teve a orientação do bibliófilo José  Mindlin.

 

Nascida no Rio de Janeiro, Ema Gordon Klabin (1907-1994), filha de imigrantes lituanos, teve uma participação ativa  na vida cultural da cidade de São Paulo. Admiradora de arte e música, integrou conselhos de museus como o Masp, Fundação Bienal (SP) e Museu de Arte Moderna (SP). Colaborou na criação do Museu Lasar Segall e Fundação Magda Tagliaferro, foi sócia da  Orquestra Filarmônica (SP) e da  Sociedade Cultura Artística. Sua casa converteu-se em um ativo ponto de encontro de importantes personalidades do mundo da arte e hoje promove atividades culturais e educativas, a maior parte com entrada franca.

 

Eventos culturais

A Fundação Ema Klabin tornou-se um novo polo cultural da cidade de São Paulo. Aos sábados, às 16h30, conta com shows variados pelos programas Tardes Musicais, Música do Mundo, Nova Música, além de palestras, encontros com artistas, exposições, cursos, e oficinas. A programação cultural de 2015 pode ser conferida pelo site: http://www.emaklabin.org.br/

 

Serviço:

Visitas Monitoradas

Datas e horários: Terça a sexta: às 14h, 15h,16h e 17h.

Sábados de show: 14h às 16h30.

Agendamento: De segunda a quinta as visitas monitoradas devem ser agendadas pelo telefone (11) 3062 5245 ou pelo site http://www.emaklabin.org.br/ Às sextas-feiras e sábados de show as visitas não necessitam agendamento.

Duração: As visitas duram em média uma hora.

Preço: De terça a quinta: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Sextas e sábados de show: Entrada franca

Indicação: a partir de 7 anos

Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo.




LEMBRANDO 'CHAVES' – EM SOROCABA

Vila do Chaves segue até domingo (01/02) no Iguatemi Esplanada

 

ChavesAté o dia 01/02 crianças e adultos podem curtir e reviver o clima divertido do seriado mexicano de maior sucesso da TV mundial e as brincadeiras dos personagens na Vila do Chaves no Iguatemi Esplanada. Chaves, personagem de um garoto de rua interpretado pelo ator falecido em dezembro RobertoBolaños que marcou a infância e povoou a imaginação de crianças por todo o mundo, acompanhado de Quico, Seu Madruga, Chiquinha, Dona Clotilde, Dona Florinda e o Professor Girafales estão divertindo as crianças desde o dia 12 de janeiro nas Alas Norte e Sul do Iguatemi Esplanada.

 

Inspirada no seriado, a “Vila do Chaves”oferece um festival de atividades interativas e que relembram a rotina dos personagens. A vila está dividida em duas estações. Enquanto na Ala Sul as crianças desenham, assistem filmes e participam de jogos e gincanas, na Ala Norte elas participam de atrações como o futebol com bola quadrada, amarelinha, cineminha e piscina de bolinhas.

 

Segundo a gerente de Marketing do Iguatemi Esplanada, Carolina Bonafé, a proposta do evento é atingir não apenas as crianças que gostam dos personagens, mas os adultos que cresceram assistindo o seriado. “Além de ser uma opção de diversão, a “Vila do Chaves” é uma bela homenagem ao ator e aos demais artistas do seriado. É uma oportunidade para que os grandes fãs possam ver de perto a Vila, tirar fotos dentro do cenário e ao lado dos personagens”, explica.

 

Ala Sul
Na Praça de Eventos da Ala Sul do Iguatemi Esplanada a brincadeira começa na Espera Divertida, espaço onde as crianças podem assistir aos desenhos e filmes dos personagens. Na sequência, as crianças podem tirar fotos no famoso barril do Chaves e entrar na Escola do Professor Girafales, onde as crianças recebem giz de cera para pintar desenhos dos personagens no cavalete como verdadeiros artistas.

 

Depois da aula, as crianças seguem para a Casa da Dona Florinda, onde brincam no escorregador e aterrissam numa gostosa almofada. Já na Casa do Seu Madruga, elas são desafiadas a manter o desajeitado Chaves equilibrado sobre uma base instável enquanto discos são colocados numa imitação de uma barra de halteres. Na mesma casa, Chaves aparece dentro de um barril, onde pequenas espadas são inseridas até que Chaves, sem querer querendo, seja espetado e salte do barril.

 

O passeio segue até a Casa da Dona Clotilde, onde as crianças participam de uma corrida para acertar o famoso Sanduíche de Presunto no Barril do Chaves. Quem tiver mais sanduíches no barril vence. Fora da casa, no pátio da Vila, elas brincam com bolas pula-pula numa corrida emocionante. Ainda no pátio, os visitantes testam a coordenação motora pulando cordas e participam da tradicional brincadeira da “estátua”, onde Chaves e Quico ficam paralisados sempre que tocados pela Chiquinha.

 

 

 

Ala Norte
A diversão na “Vila do Chaves” segue na Praça de Eventos da Ala Norte do Iguatemi Esplanada. Neste espaço, as crianças aproveitam o pátio para brincar de amarelinha e jogar uma partida de futebol com a bola quadrada do Quico. Depois da disputa, as crianças podem pintar desenhos dos personagens no cavalete com giz de cera como verdadeiros artistas.

 

Nesta estação, as crianças podem brincar numa divertida de bolinhas e tentar novamente derrubar o desajeitado Chaves equilibrado sobre uma base instável enquanto discos são colocados numa barra de halteres e a fazê-lo pular do barril espetando pequenas espadas.

 

Para quem quer rever as brincadeiras do seriado lançado na década de 1970, a “Vila do Chaves” traz uma sessão de cinema onde serão exibidos episódios do Chaves e sua turma para alegria de crianças e adultos.

 

Para os grandes fãs dos personagens, o Iguatemi Esplanada traz a oportunidade de levar uma lembrança do seriado. No dia 31 de janeiro, os visitantes da Vila do Chaves terão a oportunidade de tirar fotos ao lado dos personagens Chaves e Quico. A sessão acontece das 14h às 19h durante 20 minutos e com intervalos de 40 minutos entre cada sessão. Todas as atividades são gratuitas e estão abertas ao público diariamente das 14h às 20h.

 

Serviço:

Vila do Chaves

Data: até o dia 01 de fevereiro

Horário: diariamente das 14h às 20h




'PISA DA UVA' EM SÃO ROQUE

Vinícola Góes comemora safra da uva com passeio turístico e a tradicional Pisa da Uva 

 

A Vindima é a celebração de um ano inteiro de trabalho duro, esforço e promessa do bom vinho

 

A Vinícola Góes está preparada para receber os turistas para a colheita da uva, a comemoração se chama Vindima. A festividade já está em sua 9ª edição e historicamente recebe pessoas de todas as regiões do Brasil. Trata-se de um evento destaque no Calendário Oficial de Festas e Eventos do Estado de São Paulo e. Os passeios ocorrem do dia 24 de janeiro a 08 de fevereiro, sempre aos sábados e domingos.

 

Um filme apresentando a história da vinícola é exibido ao visitante. Após isto, a equipe Góes liderada pelo seu diretor geral Cláudio Góes, acompanha a turma até o parreiral dentro de um trenzinho aberto, que permite visualizar o percurso. Durante o trajeto, curiosidades sobre a colheita e plantio de uvas em São Roque são contadas em uma conversa animada e informal entre os turistas e a equipe Góes.

 

Chegando ao parreiral, os visitantes colhem as uvas direto da videira, que posteriormente são levadas para uma grande tina. Após a colheita, já na fábrica, todo o processo da elaboração do vinho é desvendado. O enólogo Fábio Góes é quem desmitifica os segredos e tira dúvidas sobre os produtos.

 

Depois dos processos tecnológicos de fabricação do vinho, os visitantes mergulham em um resgate às tradições, realizando a pisa da uva que acabaram de colher. Dentro da tina, e ao som de música italiana, todos participam dessa divertida e antiga passagem.

 

Ao término do programa de colheita e pisa, um saboroso almoço é servido no parreiral, harmonizado com vinhos e demais produtos da vinícola. Na volta para a sede, apresentações de danças italianas encerram o passeio.

 

“Um trabalho determinado e grande como este, vale uma grande festa. Por isso abrimos nossas portas e recebemos os turistas ‘como amigos em nossa casa’, para comemoramos em uma enorme família”, comentou Cláudio Góes, diretor da Vinícola Góes.

 

Para participar é preciso entrar em contato pelo telefone (11) 4711-3500 ou site: www.vinicolagoes.com.br, e fazer a reserva.

 

Há limite de vaga, garanta sua participação!

 

Serviço: 

Evento: Vindima 2015;

Local: Vinícola Góes – Estrada do Vinho Km 9 – Canguera – São Roque ;

Datas: 24 de janeiro a 08 de fevereiro (sempre aos sábados e domingos);

Horários: 10h e às 11h30;

Preços: R$ 145,00 – por pessoa – inclui almoço, taça de vinho, vinho da Vindima e chapéu personalizado;

Grupos R$ 135,00 – por pessoa – inclui almoço, taça de vinho, vinho da Vindima e chapéu personalizado;

Crianças de 05 a 12 anos – R$ 72,50;

Crianças até 04 anos não pagam




TERCEIRA E ULTIMA POSTAGEM SOBRE ESTUDOS GENEALÓGICOS

ALVESO genealogista Afrânio Mello atendeu um leitor que solicitou nada menos do que 14 estudos de familias. Estas são as tres últimas, sobre as familias CORREA, MORAES e MACEDO

 

ATENDIMENTOS NÚMEROS 393, 394 E 395

 

Prezado Ricardo,

 

Segue a última remessa nesta data e foram enviados 14 arquivos de sobrenomes

e trata-se da maior remessa feita para um só solicitando e no mesmo dia.

 

Vai ficar faltando o sobrenome REMORINI que estão aguardando

uma resposta da Itália para minha consulta.

 

Nesta remessa vai :

 

Corrêa –         29 páginas e 7 brasões ;

Moraes –       18 páginas e 17 brasões e

Macedo –       1 páginas e nenhum brasão.

 

Fiquei satisfeito em poder atendê-lo.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / ROL – Região On line

 

 

 

Correia ou Corrêa, grande e ilustre linhagem portuguesa, a sua genealogia pode traçar-se documentalmente desde épocas bastante remotas.

A ela pertenceu Dom Frei Paio Peres Correia, que foi mestre da Calatrava. É de admitir que o seu nome nascesse das armas que se sabe que usavam desde pelo menos a segunda metade do século XIII. O ramo dos Correias que conservou o senhorio do couto de Farelães – e que, pôr isso mesmo, eram designados pôr Correias de Farelães – aliou-se à linhagem dos Aguiares e comemorou tal ligação heraldicamente, tendo passado a usar outras armas.

Outro ramo (Belas) veio ligar-se com os Atouguias pelo casamento e, desse modo, a herdar o senhorio de Belas, pelo que passou a usar as armas daquela linhagem, com o timbre da sua. Antônio Correia, a quem fazem derivar dos Correias de Farelães, distinguiu-se muito na Índia, durante o governo de Diogo Lopes de Sequeira e foi capitão-mor de uma frota contra o Rei de Bahrem ou Bérem, a quem venceu. Pôr tal razão lhe deu o Rei Dom João III pôr carta de 14 de Janeiro de 1540 um «acrescentamento» honroso de armas.

Este Antônio Correia deixou progênie, tanto em Portugal como na Índia, tendo o primeiro ramo adotado a designação de Correia de Barém. O segundo, talvez proveniente de uma filha natural, permaneceu no reino de Ormuz, ai dando origem a uma ilustre família que readaptou a religião maometana e se mestiçou com uma família principesca dos Emirados Árabes Unidos, que não esqueceu as origens portuguesas, usando à européia as armas daquele seu antecessor.

Subsistem na atualidade algumas famílias que mantêm o uso da grafia antiga, Corrêa. Na impossibilidade de sabermos em rigor quem assim assina ou está registado, pôr uma questão de uniformização adotamos aqui a grafia moderna, isto é , Correia.

 

 

Morais, Moraes, ignora-se se os deste nome o tiraram do lugar de Morais, em Trás-os-Montes, ou se provêm dos Morales da Espanha. Os genealogistas atribuem-lhes remotas mas incomprovadas origens, se bem que seja indiscutível que a família já existia em Portugal usando este sobrenome durante a primeira Dinastia.

 

Moraes, sobrenome de origem geográfica. Topônimo de Portugal. Plural de um substantivo moral que devia ter significado «amoreiral». O espanhol tem moral, amoreira, e o sobrenome Morales. O substantivo desapareceu, ficando só o topônimo e o sobrenome. Guérios derivou de Murales, muros (Antenor Nascentes, II, 207). Do espanholMorales, lugar onde há amoreiras (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). O solar desta família é no lugar de Morais, têrmo de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor de muitos lugares, era descendente dos senhores da cidade de Bragança; em 1217 deu sua ermida de Santa Catarina aos franciscanos, quando foi a Bragança fundar o convento (Anuário Genealógico Latino, I, 67). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra NobiliárioGenealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 365]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Diogo de Morais, n. no Rio, e fal. antes de 1721. Cas. no Rio, em 1695, com Felícia de Abreu Pereira, n. em Lisboa, e fal. no Rio, em 1721 (Rheingantz, II, 619). Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, procedente, na metrópole portuguesa, de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança [1321], Senhor de Morais, 3.º Padroeiro do Convento de S. Francisco, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Alda Gonçalves Moreira. Foram pais de Ignez Rodrigues de Morais, que do seu cas. com D. Mendo Esteves de Antas, da Casa de Vimioso, descendem os Moraes de Antas, de São Paulo. Deste último casal – Mendo e Ignêz, foi descendente, seu quarto neto, Baltazar de Morais de Antas [Mogadouro – a.1600], que passou para o Brasil, tornando-se tronco de uma das principais famílias de São Paulo. Trouxe carta de Nobreza, passada perante o Juiz de Mogadouro [Carta 11.09.1579], que foi reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia Cisme Rangel de Macedo. Em 1556 já residia em São Paulo.

 

 

 

MACEDO

 

Nome de raízes toponímicas, deriva da designação da vila de Macedo-de-Cavaleiros.

O mais remoto indivíduo que se conhece a usar este apelido é João Gonçalves de Macedo, que foi parcial de D. Afonso, futuro D. Afonso IV, nas lutas que este teve contra seu pai, o Rei D. Dinis.

Pela composição das armas dos Macedos pensam alguns autores poderem eles ser um ramo dos Monizes ou, na nossa opinião, mais provavelmente descendentes ou de qualquer modo ligados à linhagem dos «de Riba-Douro» ou a uma das famílias que dela procedem.

Armas

 

 

De azul, cinco estrelas de seis raios de ouro, postas em aspa. Timbre: um braço vestido de azul, com uma maça de armas de ouro, armada de prata.

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões da Ilha Grande de Joanes

Barões da Lobata

Barões de Mullingar

Barões de Santa Comba Dão

Barões de São Cosme

Condes da Ilha da Madeira

Condes da Lobata

Condes de Estarreja

Condes de Lindoso

Condes de Macedo

Condes de Margaride

Condes de Mesquitela

Condes de Monsaraz

Condes de Vila Franca do Campo

Duques de Albuquerque

Marqueses de Lindoso

Senhores da Casa do Val de Couto

Senhores da Casa dos Macedos

Senhores de Macedo de Cavaleiros

Senhores de Melgaço

Senhores de Teixeira

Viscondes da Lobata

Viscondes de Lindoso

Viscondes de Macedo Pinto

Viscondes de Margaride

Viscondes de Mesquitela

Viscondes de Monsaraz

Viscondes de Trancoso

 

Cargos e Profissões

 

Abades de São Clemente de Basto

Alcaides de Basto

Capitães de Chaul

Deputados

Familiares do Santo Ofício

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 anexos

 

 

Visualizar o anexo morais.doc

morais.doc

Visualizar o anexo correia.doc

correia.doc

Visualizar o anexo macedo.doc

macedo.doc

 




LANÇADA EM SÃO PAULO A EMPRESA SPCINE DO GOVERNO FEDERAL

SPCine é lançada em São Paulo

O setor audiovisual da cidade de São Paulo, incluindo cinema, TV, games e conteúdos audiovisuais para web, ganhou uma parceria de peso no desenvolvimento de suas atividades. Nesta quarta-feira 28, foi lançada a SPCine – Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, esteve no lançamento da SPCine que foi concebida e planejada durante sua gestão como secretário de Cultura da cidade de São Paulo. Para o ministro, “é uma empresa porosa e aberta para os produtores culturais. O que fizemos na SPCine e na Secretaria de Cultura de São Paulo como um todo foi fruto de diálogo amplo”.
A empresa atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para o setor audiovisual. Nasce com o objetivo de reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social.
A SPCine é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura (MinC), por meio da ANCINE (Agência Nacional do Cinema). A gestão e os investimentos compartilhados entre as três esferas de governo é um de seus diferenciais.
Estiveram no lançamento, ao lado do ministro Juca Ferreira, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o presidente da Ancine, Manoel Rangel; o secretário nomeado de Cultura do município, Nabil Bonduki, o secretário interino de Cultura do município, Guilherme Varella; e Alfredo Manevy que foi apresentado, nesta noite, como diretor-presidente da SPCine.

Atuação

Entre seus eixos de atuação estão inovação, criatividade e acesso; desenvolvimento econômico; e integração e internacionalização.
Durante a cerimônia foram apresentadas, também, as áreas de atuação da empresa: a SP Film Comission será o escritório que viabilizará as filmagens na cidade de São Paulo; o Circuito SP vai buscar levar a experiência do cinema a todas as regiões da capital paulista; a LEIA – Laboratório de Inovação e Experimentação Audiovisual buscará criar um ambiente propício a co-criação e ao desenvolvimento de novas ferramentas, produtos, soluções e modelos de negócio para o setor audiovisual; e a SP Bits será o conjunto de programas e ações para o mercado de games e cultura digital, vai estimular a produção nacional de jogos eletrônicos, incentivando o debate e implementando linhas de financiamento específica para impulsionar o desenvolvimento criativo e econômico da área.

O audiovisual na próxima gestão

Juca Ferreira falou sobre alguns passos que sua gestão no MinC deve dar em relação ao setor audiovisual. O ministro afirmou que já escolheu o secretário do Audiovisual de sua gestão, mas não adiantou o nome. O mesmo para a gestão do Centro Técnico Audiovisual (CTAv).
A Cinemateca Brasileira também foi tema da fala de Juca Ferreira: “estou empenhado, como prioridade absoluta do Ministério, em recuperar a credibilidade da Cinemateca que tem um papel importante no audiovisual brasileiro. Investimos R$ 105 milhões na Cinemateca [durante sua primeira gestão à frente do MinC]. Fizemos a Cinemateca brasileira ser a quinta melhor do mundo. Compramos equipamentos de primeira. A Cinemateca tem cumprido sua função. Obras importantíssimas do cinema brasileiro foram recuperadas”.
Alguns objetivos da nova gestão também foram traçados: “o Estado tem uma responsabilidade na regulação e no fomento ao audiovisual, mas precisamos ampliar a rede de cinemas e expandir a formação, a rede de técnicos. O arranjo produtivo de cinema pode se desenvolver para que tenhamos uma complexidade em que todos ganham, a exemplo de outros países”, explicou o ministro.

Tom de despedida

Em diversos momentos, a fala de Juca Ferreira teve um tom de despedida da Secretaria de Cultura de São Paulo, onde esteve nos dois últimos anos. Ao agradecer a acolhida em seu período na cidade Juca disse: “estou saindo da prefeitura, indo para o Ministério, mas é a mesma batalha, a mesma luta pela construção de um país com uma estrutura cultural forte com direito de acesso de todos os brasileiros e o fortalecimento de uma economia cultural”.



OS 23 ATIVISTAS DO RJ SERÃO JULGADOS AMANHÃ POR "ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA", EMBORA NÃO HAJA ARMA, NEM CRIME, NEM ASSOCIAÇÃO

Por Celso Lungaretti

Confesso que nunca havia ouvido o nome de Gregório Duvivier até a Folha de S. Paulo publicar nesta 5ª feira (29), na seção Tendências/Debates, seu emocionante artigo Eles lutavam por todos nós. Foi o título, claro, que chamou minha atenção.

Quatro anos mais tarde, A Barca do Sol lançou um excelente LP em conjunto com a Olívia. Seus trinados de soprano casaram-se às mil maravilhas com as canções sofisticadas dos barqueiros. É um cult para mim.

Mas, não foi só esta a lembrança que o texto do Duviviem me evocou. Sua indignação sincera e algo ingênua me fez recordar o primeiro artigo político que escrevi na vida.

Muito inferior ao do Duvivier, até porque ele tem 28 anos e eu tinha 16. Mas, com forte simbolismo para mim, por ser o passo inicial nas duas linhas-mestras da minha trajetória: a militância revolucionária e a profissão de jornalista.

Saudosismo à parte, sua publicação na íntegra se justifica por estar protestando contra uma terrível injustiça das otoridades policiais e judiciais do Rio de Janeiro, que são a negação viva dos brasileiros cordiais e tudo fazem para tornar horrorosa aquela que o mundo inteiro via como cidade maravilhosa


Trata-se de mais uma grotesquerie da extemporânea caça às bruxas que desencadearam quando a mocidade voltou em junho/2013 à praça que era do povo como o céu é do condor, mas agora é dos repressores do povo e os condores estão ameaçados de extinção.

Last but not leastCONCLAMO OS COMPANHEIROS DO RIO DE JANEIRO E OS CIDADÃOS COM ESPÍRITO DE JUSTIÇA A COMPARECEREM EM PESO AO JULGAMENTO, LEVANDO SUA SOLIDARIEDADE AOS PERSEGUIDOS POLÍTICOS E DEIXANDO CLARO QUE A CIDADANIA SE IMPORTA, SIM, COM O CERCEAMENTO DO DIREITO DE LIVRE MANIFESTAÇÃO

cap27vcri@tj.rj.gov.br.

Eis o artigo do Duvivier, que tem minha total aprovação: 

Ninguém está falando sobre isso, mas 23 ativistas estão sendo processados por associação criminosa armada –embora não haja arma, nem crime, nem associação. Além da ausência de antecedentes criminais, os ativistas têm em comum apenas o fato de terem participado das manifestações de junho e, no ano seguinte, dos protestos contra a Copa. Só. A maioria se conheceu na cadeia.

Sininho, que os reaças do Rio adoram perseguir, é ré.

A mesma sorte não teve o único preso que é analfabeto, Rafael Braga. Ele está preso até hoje por ter sido encontrado portando uma garrafa de desinfetante Pinho Sol. Mesmo soltos, os manifestantes tiveram seus direitos políticos cassados. Enquanto aguardam julgamento, não podem participar de nenhuma reunião pública nem abandonar sua comarca.

O julgamento ocorre nesta sexta (30) e, apesar de não terem cometido crime algum previsto no Código Penal, tudo indica que os manifestantes serão condenados pelo juiz Flávio Itabaiana. Notável reacionário que se orgulha de nunca ter absolvido alguém, Itabaiana tem em mãos um processo de 7.000 páginas.

A grande peça no tabuleiro de Itabaiana é a opinião pública. A mesma mídia que condenou as manifestações e que logo depois passou a festejá-las, voltou-se novamente contra elas quando da morte trágica do cinegrafista Santiago Andrade. (Não há qualquer ligação entre os 23 processados e a morte de Santiago.)

Graças ao investimento de parte da mídia que queria a reeleição de um governador, manifestar virou sinônimo de matar cinegrafistas e eis que o gigante adormeceu –a golpes de reportagens tendenciosas e manchetes repulsivas. Resultado: a polícia desceu o pau, a classe média aplaudiu e o Brasil voltou a ser aquele país sem revolta.

A muita gente interessa a calmaria: na calada da noite de Ano Novo, aumentaram a passagem de ônibus em R$ 0,40. Se houve uma guerra, a máfia do ônibus saiu vitoriosa.

Vale tentar conscientizar de novo essa mesma opinião pública e lembrar que os 23 ativistas processados estavam lutando por nós. E querem continuar lutando –dando aulas, lendo livros, usando canetas. O aumento vertiginoso das passagens prova que a gente precisa deles, mais do que nunca.

* jornalista, escritor e ex-preso político. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com.br

AS LIÇÕES DA GRÉCIA (OU: DILMA ESCOLHEU A HORA ERRADA PARA SER THATCHER NA VIDA…)
Por Celso Lungaretti, no seu blogue.

Uma boa entrevista para entendemos o que ocorre na Grécia é a do novo ministro da Educação, Cultura e Religião, o septuagenário filósofo Aristides Baltas, um dos fundadores do Syriza –o qual, segundo ele, constitui-se numa “coalizão de várias organizações de esquerda, parte vinda do tradicional eurocomunismo”.

Ele próprio se inclui nesse grupo, pois provém do Partido Comunista, “que teve grande atuação em 1968”. A diferença é que, lá, a esquerda optou pela união, ao invés da competição canibalesca por nacos de poder:

E se juntaram a isso trotskistas, maoistas e novas forças, como grupos feministas, de meio ambiente e antiglobalização. São grupos que sempre perderam eleições e reconheceram a necessidade de unir forças.

Sobre o temor que o exemplo grego inspira à Europa, ele explica:

As principais forças, com a Alemanha capitalizando isso, empurram alguns países em direção à esquerda, como aqui, na Espanha e na Itália. Há uma atmosfera diferente na Europa. Forças estão se aliando em busca de uma negociação mais efetiva, com chances de implementar o que querem para seus países.

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Quanto à aliança com o partido Gregos Independentes para governar, ele ressalta tratar-se de um agrupamento “que tem sido consistente no discurso contra as medidas de austeridade”, ao contrário de outras agremiações direitistas, que se colocam “absolutamente a favor da posição da Europa”.

Realmente, numa Grécia triturada pelo capital sem fronteiras, faz todo sentido os nacionalistas apoiarem um governo que se elegeu exatamente com a proposta de mudar tal estado de coisas. No que realmente importa, há convergência.

A VITÓRIA DO SYRIZA É UM 

TRAILER DO QUE ESTÁ POR VIR

A comparação com o Brasil é inevitável. Focarei dois aspectos.

Mas, em sua capitulação incondicional à ortodoxia capitalista, a antiga guerrilheira não percebe um segundo aspecto: neste exato instante, os povos já foram saqueados e sacrificados demais por um sistema que, até o final deste ano, garantirá a 1% da população mundial a posse de 50% das riquezas produzidas pelo trabalho humano.

As tensões e mobilizações que vêm se avolumando ao longo da atual década desembocarão necessariamente numa fase de menos rigor e mais concessões à sociedade. A vitória do Syriza é um trailer do que está por vir.

Tem sido desde o final da II Guerra Mundial: alternam-se períodos de distensão e contração, de conquistas sociais e de austeridade rígida. Pois, se os povos fossem tratados durante todo o tempo como estavam sendo tratados os gregos, a revolução mundial seria inevitável.

Então, Dilma resolveu ser Thatcher na vida exatamente quando o espírito da dama de ferro está prestes a tirar férias. Por não ter aproveitado a passagem pela esquerda para aprender a decifrar a dinâmica da economia mundial, está engolindo desnecessariamente esse sapo descomunal chamado Joaquim Levy.