FATEC ITAPETININGA ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO PRÉ-VESTIBULAR

Aulas serão ministradas pelos próprios professores da Fatec, além de voluntários. O curso é gratuito

A Fatec Itapetininga, em parceria com a Prefeitura de Itapetininga, está com inscrições abertas para o curso pré-vestibular oferecido gratuitamente pela instituição. Ao todo são 300 vagas. As inscrições vão até o dia 27 de fevereiro.

Para fazer a inscrição basta ir até a unidade da Fatec localizada a Rua Dr. João Vieira de Camargo, 104, na Vila Barth, portando RG.

As aulas estão previstas para começarem em 2 de março. Mais informações pelo telefone (15) 3272-1165 ramal 7.




PROJETO MEMÓRIA DO ESPORTE OLIMPICO BRASILEIRO LANÇA NOVO EDITAL

O objetivo do MINC é dar apoio à produção de documentários

Serão selecionados oito projetos para investimentos de R$ 230 mil. Inscrições devem ser realizadas até 6 de fevereiro

Preview

O projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, que tem o objetivo de promover o resgate da história dos grandes atletas que representaram o País nos Jogos Olímpicos, chega a sua quarta edição. O novo edital foi lançado em uma cerimônia realizada na terça-feira, 2 de dezembro, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, em que foram exibidos trechos dos filmes vencedores da última edição. A íntegra dos documentários poderá ser conferida pelo público na programação do canal ESPN Brasil, nas quartas-feiras de dezembro.

 

Inscrições e Seleção

 

As inscrições devem ser realizadas até às 22h do dia 6 de fevereiro pelo site oficial do projeto. As produtoras concorrentes devem possuir registro na ANCINE e podem inscrever mais de um projeto cada, entretanto, apenas um projeto por produtora será escolhido.

 

No ato da inscrição, o projeto deve ser apresentado com sua visão original, estratégia de abordagem, argumento e orçamento resumido, que serão os critérios de seleção utilizados pela comissão técnica do projeto. Clique aqui para acessar o edital.
Serão selecionados oito projetos, que receberão até R$ 230 mil para a realização de documentários de 26 minutos sobre esportes olímpicos, equipes ou personagens (atletas ou técnicos). São admitidas todas as modalidades olímpicas e paraolímpicas, com exceção do futebol.

 

Para mais informações, acesse o site oficial do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro.




LANÇAMENTO DE LIVRO: 'SEJA A MÃE QUE SEU FILHO PRECISA'

Livro da editora Thomas Nelson Brasil trata da criação de filhos a partir da perspectiva materna

O que é ser uma boa mãe? Essa é uma questão difícil e que muitas mulheres ainda não sabem quais são os pesos e medidas desta missão. Por isso, pensando em como ajudá-las a educar e criar os filhos de maneira simples e prática, a autora norte-americana Cheri Fuller, lança o livro Seja a mãe que seu filho precisa. A obra que será lançada em fevereiro pela editora Thomas Nelson Brasil, mostra tudo o que um filho precisa para tornar-se um homem confiante e bem-sucedido em todas as fases da vida.

Ao contrário de muitas publicações sobre o assunto, este livro trata da criação de filhos a partir da perspectiva materna e se revela um verdadeiro projeto para desenvolver o caráter, conduzido pelo primordial relacionamento com a mãe. São 14 capítulos – ao final de cada um há perguntas para pensar e discutir – para ajuda-las a entenderem a personalidade e os padrões de aprendizado únicos de seu filho. Com a leitura, elas vão descobrir tudo sobre as necessidades de um menino e como elas mudam da infância para a adolescência.

“Quando seu filho estiver falando, deixe o smartphone de lado, olhe para ele e preste atenção a suas palavras, expressões faciais e linguagem corporal. Esteja disponível para ouvir a todo momento, dia e noite. E esteja disposta a ouvir assuntos sensíveis sem exagerar na sua reação. Quando você fica brava com o que seu filho conta, ele adquire a tendência a se fechar e não contar mais nada importante.”

Além disso, as leitoras vão descobrir formas de ouvir e encorajar seu filho para ajudá-lo a se tornar uma pessoa confiante em suas decisões e a lidar com suas emoções. A autora analisa como as mães podem desenvolver um caráter forte neles e como incentivar o potencial deles na escola. As mulheres também vão encontrar a chave para chegar a um equilíbrio entre ficar conectada a seu filho e não ser controladora e enxerida quando ele crescer.

Em vez de receitas simples para criar o filho ideal, esta obra oferece experiências da própria autora e de outras mães, assim como sugestões e ideias que, ajudarão a entender melhor as necessidades do filho nos vários estágios da vida dele. Este é um primeiro passo para conhecer as próprias necessidades e se manter conectada com ele.

“Desde o berço até a adolescência, os anos de formação são uma oportunidade de ouro para incutir valores em nossos filhos. Parece uma grande responsabilidade, mas não é uma tarefa muito onerosa. Os conceitos básicos de honestidade, perseverança, hospitalidade, compromisso, lealdade e respeito pelos outros podem ser trabalhados naturalmente em nossa vida familiar diária.”

Sobre a autora: Cheri Fuller é uma autora e um palestrante norte-americana. Ela já escreveu quarenta e dois livros. Nomeada “Oklahoma Mãe do Ano” em 2004, Cheri participou de vários programas de televisão e rádio, como Focus on the Family, NBC Radio News e Moody Broadcasting. Ela e seu marido vivem em Edmond, Oklahoma. Eles têm três filhos adultos.

Ficha Técnica
Páginas: 240
ISBN: 9788578605704
Formato: 13,5 x 20,8cm
Preço: 26,90




GENEALOGISTA DO ROL ATENDE MAIOR PEDIDO DE LEITOR ATÉ AGORA SOLICITADO! 2a. PARTE

Afrânio para o ROL 1O genealogista Afrânio Mello, de Itapetininga, atendeu solicitação do leitor Ricardo e enviou informações sobre 14 sobrenomes. Veja MAIS QUATRO resultados das 14 familias pesquisadas: Familias TOLEDO, PEREIRA, SOUZA e ALVES:

ATENDIMENTOS NÚMEROS 385, 386, 387 E 388

 

Ricardo,

 

Dando sequência na remessa dos arquivos que solicitou.

 

Segue nesta remessa :

 

Toledo –               7 páginas e 2 brasões ;

Pereira –              20 páginas e 1 brasão ;

Souza  –               40 páginas e 1 brasão ;

Alves –                18 páginas e 5 brasões ;

 

Abraços

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

Alves é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.

A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.

Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX,  em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818.

 

 

 

 

 

Pereira, sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teveDom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha de Dom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.

 

 

 

Sousa, Souza sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286).

 

 

 

Toledo, sobrenome de origem espanhola. Trata-se de nome com raízes toponímicas, tendo sido tirado do da cidade com tal designação por uma das mais antigas e nobres linhagens da Espanha, proveniente de uma família da nobreza moçárabe de tal cidade. Desta linhagem passaram vários membros ao nosso país durante a Idade Média, aqui deixando descendência da qual provêm os Toledos portugueses.

Esta é uma família muito antiga, com origem na Espanha, tendo por tronco o Conde Per Illán, que viveu na primeira metade do século XIII e pertencia à Casa dos Imperadores da Grécia. O apelido foi usado primeiramente por seu neto, Esteban Illán, que tomou a cidade de Toledo aos mouros. Muitos Toledo passaram a Portugal, em várias épocas, desde os primeiros reinados. A família foi destacada por quintilha do bispo de Málaga, Dom João Ribeiro Gaio. O brasão de armas do ramo português é o mesmo usado pelos Toledo da Espanha.

Sobrenome de origem geográfica. Cidade da Espanha. Em latim Toleium. Capital dos carpetanos, povo celtíbero (Antenor Nascentes, II, 299). Procede esta família dos Comnènes (v.s.), imperadores de Constantinopla. Um integrante dessa família passou à Espanha e em 1085 se achou na conquista de Toledo, donde tomou o sobrenome. Dessa família é o atual duque de Alba, com outros 32 títulos que herdou de diversas linhas (Anuário Genealógica Latino, I, 91). O ramo troncal da muito antiga e nobilíssima casa de Toledo procede, em opinião do ilustre genealogista D. Luis de Salazar y Castro, de D. Pedro, conde de Carrión, que participou da conquista da cidade de Toledo, onde fundou herdade e ficou estabelecido [Centro Español de Investigación Heráldica –http://www.ceih.com/ heraldicahispana/ presenta.html]. Brasil: Para São Paulo, ver a Família Toledo Piza (v.s.). Para o Rio de Janeiro, ver a Família Aguiar Toledo. Família de origem espanhola, à qual pertence Andres Alvares de Toledo, capitão de milícias urbanas, que passou para Santa Catarinaem 1813 (Registro de Estrangeiros, 1808, 296).

4 anexos

 

 

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alves.doc

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pereira.doc

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sousa, souza.doc

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toledo.doc

 




EM ITAPETININGA, AULAS VOLTAM EM 9 DE FEVEREIRO

Mais de 15 mil alunos devem voltar às salas de aula. EJA e PROJOVEM também retomam atividades

O ano letivo dos alunos da rede municipal de educação começa no dia 9 de fevereiro. Mais de 15 mil alunos do ensino infantil e do ensino fundamental voltam às salas de aula no mesmo período.

Alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) também retornam à sala de aula no dia 9. São cerca de 100 alunos inscritos no programa, que frequentam as aulas referentes ao 5º ano, ou 4ª série do Ensino Fundamental. Vale lembrar que as inscrições para a EJA são ininterruptas e podem ser feitas em qualquer época do ano. Após concluir o curso, os alunos podem prosseguir os estudos no Supletivo da Rede Estadual de Educação. Em 2014 cerca de 20 alunos concluíram a EJA.

Voltam também, cerca de 30 alunos do PROJOVEM, curso que em 18 meses forma os alunos na 8ª série do Ensino Fundamental. Este curso é destinado a jovens que não concluíram o ensino fundamental, com idade entre 18 e 29 anos. A próxima turma que vai concluir o curso é composta por 30 alunos.

“Estamos felizes pelo começo de mais um ano letivo. A expectativa é a melhor possível, a rede municipal está cada vez mais capacitada e preparada para levar aos mais de 15 mil alunos uma educação de qualidade. Além disso, vamos inaugurar e ampliar pelo menos seis novas escolas”,  ressaltou o Secretário da Educação, Geraldo Macedo.

A Secretaria vai realizar uma palestra para as boas vindas aos profissionais do magistério, supervisores, diretores, professores, auxiliares de educação, auxiliares de 1ª infância e escriturários de escolas. O evento será no Auditório do Hotel Karina, será no dia 4 de fevereiro, com duas turmas, manhã e tarde. São aproximadamente 1.500 profissionais.

 

Nos dias 5 e 6 de fevereiro, os professores e diretores passarão por capacitação visando melhorar cada vez mais a qualidade da Educação Municipal.




AS LIÇÕES DA GRÉCIA (OU: DILMA ESCOLHEU A HORA ERRADA PARA SER THATCHER NA VIDA…)

Foto closePor Celso Lungaretti, no seu blogue.

Uma boa entrevista para entendemos o que ocorre na Grécia é a do novo ministro da Educação, Cultura e Religião, o septuagenário filósofo Aristides Baltas, um dos fundadores do Syriza –o qual, segundo ele, constitui-se numa “coalizão de várias organizações de esquerda, parte vinda do tradicional eurocomunismo”.

Ele próprio se inclui nesse grupo, pois provém do Partido Comunista, “que teve grande atuação em 1968”. A diferença é que, lá, a esquerda optou pela união, ao invés da competição canibalesca por nacos de poder:

E se juntaram a isso trotskistas, maoistas e novas forças, como grupos feministas, de meio ambiente e antiglobalização. São grupos que sempre perderam eleições e reconheceram a necessidade de unir forças.

Sobre o temor que o exemplo grego inspira à Europa, ele explica:

As principais forças, com a Alemanha capitalizando isso, empurram alguns países em direção à esquerda, como aqui, na Espanha e na Itália. Há uma atmosfera diferente na Europa. Forças estão se aliando em busca de uma negociação mais efetiva, com chances de implementar o que querem para seus países.

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Quanto à aliança com o partido Gregos Independentes para governar, ele ressalta tratar-se de um agrupamento “que tem sido consistente no discurso contra as medidas de austeridade”, ao contrário de outras agremiações direitistas, que se colocam “absolutamente a favor da posição da Europa”.

Realmente, numa Grécia triturada pelo capital sem fronteiras, faz todo sentido os nacionalistas apoiarem um governo que se elegeu exatamente com a proposta de mudar tal estado de coisas. No que realmente importa, há convergência.

A VITÓRIA DO SYRIZA É UM 

TRAILER DO QUE ESTÁ POR VIR

A comparação com o Brasil é inevitável. Focarei dois aspectos.

Mas, em sua capitulação incondicional à ortodoxia capitalista, a antiga guerrilheira não percebe um segundo aspecto: neste exato instante, os povos já foram saqueados e sacrificados demais por um sistema que, até o final deste ano, garantirá a 1% da população mundial a posse de 50% das riquezas produzidas pelo trabalho humano.

As tensões e mobilizações que vêm se avolumando ao longo da atual década desembocarão necessariamente numa fase de menos rigor e mais concessões à sociedade. A vitória do Syriza é um trailer do que está por vir.

Tem sido desde o final da II Guerra Mundial: alternam-se períodos de distensão e contração, de conquistas sociais e de austeridade rígida. Pois, se os povos fossem tratados durante todo o tempo como estavam sendo tratados os gregos, a revolução mundial seria inevitável.

Então, Dilma resolveu ser Thatcher na vida exatamente quando o espírito da dama de ferro está prestes a tirar férias. Por não ter aproveitado a passagem pela esquerda para aprender a decifrar a dinâmica da economia mundial, está engolindo desnecessariamente esse sapo descomunal chamado Joaquim Levy.

O PT ESTÁ MORTO, VIVA O SYRIZA!
   Por Celso Lungaretti, no seu blogue.

Alexis Tsipras: um novo Allende?

E o texto do Saflate realmente acende luzes, permitindo-nos vislumbrar uma saída das trevas que se adensam na política brasileira. 

Parafraseando o bordão das monarquias, é hora de nós, esquerdistas que ainda honramos nossos ideais e nossos valores, proclamarmos: O PT está morto, viva o Syriza! 

Pois nunca isto ficou tão evidenciado quanto nas propostas ousadas de Alexis Tsipras, em contraposição à absoluta falta de propostas positivas de Dilma Rousseff. Um quer livrar seu povo da canga que o capitalismo putrefato lhe impôs, a outra dá carta branca a seu ministro neoliberal para maximizar a austeridade e agravar a penúria.

Eis Luzes, enfim, na íntegra:

Uma das propostas do partido grego Syriza, que venceu as eleições gregas neste domingo, consiste em religar a luz das casas que tiveram a eletricidade cortada por falta de pagamento. Só entre janeiro e setembro de 2013, 240 mil residências tiveram sua eletricidade cortada. Hoje, 1 milhão estão com a conta de luz atrasada, ou seja, 10% da população da Grécia.

Esta é uma bela metáfora do que pode significar a vitória do primeiro partido de esquerda radical na história a governar um país da Comunidade Europeia.

A dita racionalidade econômica aplicada na crise grega levou boa parte da população de volta à era das trevas, isto enquanto a banca internacional aplaudia as “reformas” implementadas pelo antigo governo conservador de Antonis Samaras com sua taxa de 25% de desemprego.

Pouco importa se as políticas de “austeridade” e de “responsabilidade fiscal” jogam a população no breu e na fome, desde que as obrigações das dívidas sejam todas corretamente pagas aos bancos internacionais –os mesmos que costumam extorquir seus países quando entram em rota de falência.

Syriza será a primeira expressão, na forma de um governo, de um radical sentimento de recusa a este capitalismo de espoliação e acumulação rentista.

É fruto de um movimento de indignação que apareceu a partir de 2009, que passou pela Primavera Árabe e pelos Occupy.

Trata-se de um partido que não tem nenhuma semelhança com os partidos tradicionais de esquerda. Não é por acaso que o Partido Comunista Grego os odeia.

Sua lógica não é dirigista, nem centralista. Ela é uma frente multipolar composta por múltiplos grupos, de ecologistas a trotskistas, maoístas, nacionalistas e sociais-democratas radicais.

Se há algo na história da esquerda próximo à vitória grega é a experiência chilena de Allende com sua frente de Unidade Popular.

Quarenta anos depois, a história de um socialismo democrático e transformador será jogada novamente. Dessa vez, será aos pés do monte Olimpo.

Representante de uma nova geração política, Syriza tem neste momento a tarefa de sobreviver e ser bem-sucedido contra as tentativas de impedir que o fantasma do descontentamento que assombra a Europa saia de sua forma meramente espectral e ganhe, enfim, corpo político. Um corpo que poderá contaminar outros países e modificar o cenário de inanidade atual.




ESTREIA NO TEATRO FAAP: VANYA E SONIA E MASHA E SPIKE

Comemorando 40 anos de carreira, Jorge Takla dirige sua primeira comédia, que estreia no dia 6 de março (sexta-feira), no Teatro FAAP, em São Paulo tendo no elenco Marília Gabriela, Elias Andreato, Patrícia Gasppar, Bruno Narchi, Bianca Tadini e Teca Pereira

 

 

O espetáculoteatral “Vanya e Sonia e Masha e Spike”, com incentivo da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e patrocínio do Bradesco e Mercado Livre, chega a São Paulo, com direção geral de Jorge Takla, texto de Christopher Durang, tradução de Bianca Tadini e Luciano Andrey, cenário de Attilio Baschera Gregorio Kramer, figurino de Theodoro Cochrane e produção de Takla Produções. O texto com referências aos personagens do escritor russo Tchekhov apresentaa glamorosa estrela de Hollywood, com seu namorado 30 anos mais jovem, que passam o final de semana na linda casa de campo de sua família, onde vivem seu irmão e irmã solteirões. Acontecimentos e imprevistos transformam esta estadia em um turbilhão de confusões hilariantes.

A peça foi considerada a comédia de maior sucesso de 2014 na Broadway, vencendo o Tony Award de melhor peça de 2013, produzida pelo Lincoln Center Lincoln Center, em Nova York.

 

Uma Comédia Tchecoviana

 

Quando o diretor Jorge Takla assistiu a peça em seu segundo dia de preview off-Broadway, no Lincoln Center, em 2012, entre risos e gargalhadas, ele teve a certeza que “a força desta deliciosa comédia era devida aos seus personagens loucamente humanos, a esta família adoravelmente maluca, a esta “fatia de vida” situada num momento em que um mundo está acabando e outro começando. Seres humanos se adequando (ou não) a novos valores, esperneando, mas descobrindo, com leveza e humor, que apesar de tudo o nosso único porto-seguro ainda é a família”.

 

Vanya e Sonia e Masha e Spike

A comédiatranscorre nos tempos atuais em uma tranquila cidadezinha, no verão da Pensilvânia. Até quando a irmã famosa Masha (Marília Gabriela), grande estrela de cinema de Hollywood, com cinco casamentos no currículo, decide visitar seus irmãos acompanhada do namorado, o jovem sensual Spike (Bruno Narchi), ator iniciante, que ambiciona a fama.

Os irmãos solteirões de Masha, Vanya (Elias Andreato), cinquentão, resignado com sua vida, vive desde a sua infância na casa de campo dos pais com sua irmã adotada, Sonia (Patrícia Gasppar), melancólica, que sonha com o impossível, e nunca teve um namorado.

A trama também conta com a inocente e sincera Nina (Bianca Tadini), jovem aspirante a atriz, deslumbrada com o teatro e cheia de energia, e com a faxineira Cassandra (Teca Pereira), inteligente e ardilosa, acredita ter poderes de vidência, profetiza todo o fim de semana memorável, cheio de rivalidade e arrependimento da família explosivamente engraçada.

Vanya e Sonia e Masha e Spike, com seus personagens comoventes à procura de suas identidades e do sentido da Vida,promete muita diversão e gargalhadas do público, revelando o mundo moderno em que vivemos com criaturas fascinantes, e de uma humanidade cativante.

 

Montagem

Attilio Baschera e Gregorio Kramer criaram uma linda e colorida casa de campo americana cercada de um belo jardim flórido.

Theodoro Cochrane vestiu os seis personagens que vão das situações mais elegantes às mais extravagantes, quando se vestem para um baile à fantasia inspirado em contos de fada.

As perucas e o visagismo ficaram a cargo de Feliciano San Roman e Duda Molinos, permitindo, por exemplo, que a Masha (Marília Gabriela) se transforme em poucos segundos de estrela hollywoodiana, loura e glamorosa em uma linda e morena Branca de Neve.

 

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO- VANYA E SONIA E MASHA E SPIKE

Direção: Jorge Takla

 

Texto: Christopher Durang

Tradução: Bianca Tadini e Luciano Andrey

Elenco: Marilia Gabriela, Elias Andreato, Patrícia Gasppar, Bruno Narchi, Bianca Tadini e Teca Pereira

Cenário: Attilio Baschera e Gregorio Kramer

Figurinos: Theodoro Cochrane

Iluminação: Ney Bonfante

Sonoplastia: Fernando Fortes

Maquiagem: Duda Molinos

Perucas: Feliciano San Roman

Realização: Takla Produções

Patrocínio: Bradesco e Mercado Livre

Lei Rouanet de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura

 

SERVIÇO:

 

Temporada: de 6 de março a 19 de Julho, no Teatro FAAP

Local: Teatro FAAP – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis. Tel.: 11 3662.7232  www.faap.br/teatro)

Estreia para público: 6 de março (sexta-feira), às 21h

Horários: sexta-feira às 21h; sábado às 17h e 21h; domingo 17h

Duração: 120 minutos com intervalo

Lotação: 506 lugares

Classificação Etária: 12 anos

Gênero: comédia