Artigo de Celso Lungaretti: 'A opção preferencial de Dilma&Levi é pelos ricaços'

A OPÇÃO PREFERENCIAL DE DILMA & LEVY É PELOS RICAÇOS

Do blogue Náufrago da utopia

Está na edição de hoje (3ª feira, 26) da Folha de S. Paulo:

Se fosse aplicado um Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) aos 200 mil contribuintes mais ricos do país, como tem defendido a bancada do PT no Congresso, o governo poderia arrecadar até R$ 6 bilhões por ano, segundo estudo feito no Senado a pedido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

O valor é semelhante à economia que o governo pretende obter, por exemplo, com a revisão das normas para a concessão do seguro-desemprego, uma das principais medidas do pacote fiscal.

Segundo a Folha apurou, o IGF, previsto na Constituição de 1988 mas nunca instituído, estava entre as medidas preparadas pela equipe do ex-ministro Guido Mantega (Fazenda) para depois das eleições de 2014. Levy, no entanto, é contra o IGF, por considerá-lo ineficiente.

Diante da forte repercussão negativa da revisão dos direitos trabalhistas e previdenciários, os congressistas do PT passaram a exigir da Fazenda um projeto para taxar o ‘andar de cima’.

…De acordo com o trabalho da consultoria do Senado, o tributo tem eficácia controversa. Na Europa ocidental, só Bélgica, Portugal e Reino Unido nunca o adotaram. O Reino Unido, contudo, assim como os EUA, tem uma carga de até 40% sobre heranças.

Na América do Sul, Uruguai, Argentina e Colômbia também contam com o IGF.

…Para chegar ao valor de até R$ 6 bilhões, os consultores do Senado se basearam em declarações de IR das pessoas físicas de 2013 e num relatório do banco Credit Suisse sobre a riqueza mundial.

Segundo o Credit Suisse, o 0,2% mais rico da população brasileira, cerca de 221 mil contribuintes, detinham em 2013 mais de US$ 1 milhão, o que corresponderia hoje a pouco mais de R$ 3 milhões.

Se fosse aplicada sobre essa base mínima uma alíquota de 1,5%, chegaria-se a algo próximo a R$ 10 bilhões.

Os técnicos do Senado ressaltaram, porém, que fatores como transferência de recursos para outros países e imóveis declarados abaixo do mercado poderiam diminuir drasticamente esse número.

A pedido da Folha, dois economistas avaliaram os cálculos do Senado e concluíram que o valor de R$ 6 bilhões é factível, apesar da precariedade dos dados disponíveis no Brasil…

Ou seja, fica comprovado pela enésima vez que as grandes decisões econômicas são tomadas em base política. Ministros neoliberais como o Joaquim Levy preferem tosquiar os 52 milhões de trabalhadores do mercado formal e os 33 milhões de aposentados e pensionistas do que arrancar um tiquinho de grana dos 221 mil privilegiados que a têm em demasia.

Isto diz tudo sobre a política econômica de Dilma.2: a opção preferencial pelos abastados, mandando às urtigas os 85 milhões de brasileiros que não possuem US$ 1 milhão declarados.

E que, carentes de bons advogados e outras facilidades propiciadas pela boa fortuna, são incapazes de manter longe das garras do Fisco cerca de 40% de seus bens, como os ricaços conseguem com um pé nas costas. 

Já pensaram se, além de impor-lhes uma alíquota de 1,5%, a Receita aplicasse pesadas multas a quem há muito tempo sonega muita grana declarando imóveis abaixo do valor de mercado? Aí, seguramente, se chegaria a um valor maior ainda do que o governo obterá garfando os pobres e os remediados

E a presidenta Dilma não precisaria estar desonrando suas solenes promessas de campanha. Lembram daquela frase lapidar dela, “lei de férias, 13º, fundo de garantia, hora-extra, isso não mudo nem que a vaca tussa”? Pois é, a coitada da ruminante está se arrebentando de tossir…

Salta aos olhos que a presidenta Dilma prefere agradar aos 0,2% de apaniguados que controlam a grande imprensa e a maioria dos políticos, pois sabe que deles, em última análise, depende sua permanência ou não no Palácio do Planalto até o final do mandato.

E Levy continua defendendo os interesses que sempre defendeu –em posições subalternas, ressalte-se, seja no Fundo Monetário Internacional, seja no Bradesco. 

Está longe de ser um Milton Friedman (o principal conselheiro econômico do ex-presidente estadunidense Ronald Reagan), tem mais o perfil de subcarimbador interino da equipe do Friedman. O rótulo de ‘Chicago boy‘ lhe cai às mil maravilhas...

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Prefeitura de Itapetininga contrata mais médicos com autorização da Câmara

Câmara de Itapetininga aprova projeto para contratar médicos temporários

Servidores começarão a trabalhar em junho, diz prefeitura
Projeto vale por 12 meses prorrogáveis por mais um ano.

Do G1 Itapetininga e Região

A Câmara de Itapetininga (SP) aprovou na segunda-feira (25) o projeto de lei da Prefeitura para a contratação de 32 médicos em caráter temporário. A previsão do Executivo é que em junho os novos especialistas comecem a atender nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

O diretor de Comunicação do Executivo, Rogélio Barchetti, afirma que o projeto de lei foi aprovado em maio, quase dois meses após o fim do contrato de servidores que atendiam nas UBSs, devido ao processo burocrático. “Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Ministério Público (MP), Câmara usamos tudo para fazer na legalidade. Foi esse o trâmite para evitar processos. Contratar e depois despedir porque a Justiça manda? Desse jeito, não”, afirma.

O contrato temporário valerá por 12 meses prorrogáveis por mais um ano, diz Barchetti. “Os médicos vão atender em todas unidades. A Câmara ajudou e aprovou em urgência ontem (segunda-feira) e o prefeito publicará em semanário oficial amanhã (quarta-feira, 27). Os médicos começarão em 30 dias a partir de então”, conclui.

Entenda o problema
O antigo contrato emergencial de médicos em Itapetininga foi encerrado dia 31 de março.Desde então moradores reclamam de falta de especialistas em UBSs na zona urbana e rural. Uma das primeiras consequências da falta de médicos foi o maior fluxo de pessoas no único pronto-socorro da cidade, o que prejudicou o atendimento no local. O G1 mostrou o fato em 22 de abril.

Quase um mês depois do fim dos contratos, em 28 de abril, moradores do Bairro Chapadinha fizeram um protesto contra a falta de atendimento no posto de saúde do bairro. A movimentação foi pacífica e contou com a participação de aproximadamente 70 pessoas e foi acompanhada pela TV TEM.

Um dia depois, em 29 de abril, um recado informando a população a buscar atendimento com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chamou atenção de um morador do Distrito do Rechã. Na ocasião, a Prefeitura informou que a colocação da placa não foi autorizada.

Em 4 de maio, a Prefeitura de Itapetininga informou que começaria a realizar um rodízio de médicos nas UBSs da cidade. Um mês após o fim do contrato emergencial, o Executivo afirmou que os 62 profissionais que ainda atuam no município iriam se revezar até que novos assumissem os cargos.

E em 14 de maio, a TV TEM e o G1 mostraram o problema de deficientes físicos do município que, com falta de receita médica, ficaram sem poder renovar o atestado de limitação física que permite a eles o direito ao transporte público gratuito. Sem o atestado, os moradores precisam pagar pela condução.

Pronto-socorro recebe pacientes que não são atendidos em UBSs (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Pronto-socorro recebe pacientes que não são atendidos em UBSs (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)



Projeto de itapetininganos da FATEC continua fazendo grande sucesso

FATEC ITAPETININGA APRESENTA PROJETO AO SECRETÁRIO ESTADUAL DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES

Jorge Saito e turmaO projeto ‘Novo Modal de Transporte por Gravidade na Serra do Mar’, desenvolvido pelo ex-aluno da FATEC de Itapetininga, Jorge Saito, já foi apresentado com grande sucesso na exposição Rio+20. Desde então já foram implementados estudos para viabilizar a sua implantação de fato.
Em 2013, uma equipe composta pelo engenheiro civil Jorge Saito, os professores Henrique Demiya e Antonio Rubio, o empresário Felipe Gori e o embaixador Rubens Antonio Barbosa, apresentou o projeto ao governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, que, manifestou seu apoio ao projeto e propôs o seu encaminhamento às secretarias do Planejamento e dos Transportes para averiguação e análise de viabilização.

Embora o projeto apresentasse a possibilidade de drástica redução do trânsito de caminhões carregados de contêineres da cidade de São Paulo até o porto de Santos e a redução do custo do frete, a empresa Doopelmayr, especializada em implantação de teleféricos, informou que “não havia ainda no mercado cabos que pudessem sustentar o peso dos contêineres em série”.

Após o aprofundamento dos estudos sobre o assunto e em atendimento à solicitação do governador, vislumbrou-se a possibilidade de utilização do ‘Monorail’ para viabilizar o projeto de transporte de contêineres utilizando-se a força da gravidade. Por esta tecnologia, os cabos seriam substituídos por vigas pré-moldadas em concreto protendido que suportariam todas as cargas dimensionadas para cada fim determinado. Seu método de execução, em comparação a outros, é de maior rapidez, menor custo e ecologicamente correto.

Nesta segunda-feira, 25 , o secretário Duarte Coelho, de Logística e Transportes do Estado, recebeu a superintendente do Centro Paula Souza, professora Laura Laganá e uma equipe da Fatec de Itapetininga (engenheiro e tecnólogo em Comércio Exterior, Jorge Saito, e os professores Isolina Almeida, Eva Weber e Fábio Entelmann) para apresentação final do projeto. Após aprovação do projeto, o secretário o encaminhou à equipe técnica da sua secretaria, para os estudos de viabilização. 

 




Artigo de Pedro Novaes: 'Miséria Mundial'

Pedro Israel Novaes de Almeida

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Aquele antigo ditado de que os países são soberanos parece estar com os dias contados.

A soberania sempre foi maculada, por interesses econômicos, ideológicos e estratégicos, mas rumamos a um futuro em que, cedo ou tarde, a dignidade humana acabará justificando intervenções externas, bélicas ou solidárias.

A tragédia dos imigrantes, que fogem da miséria, fome e violência, está incomodando e preocupando todos os países do mundo. O direito à vida é brandido, como passaporte e visto de entrada em qualquer povoado humano, próximo ou distante.

O tema importa a todos, e é impossível desconsiderá-lo. A Itália, sozinha, não tem condições de absorver os milhares de imigrantes que chegam a seu território, vindo do norte da África.

A Europa tenta distribuir os esforços para salvar e acomodar os imigrantes. No Brasil, o Acre também não possui estrutura para receber os milhares de fugitivos que ali aportam, e começa a exportá-los a outros estados.

Enquanto tardam os entendimentos entre nossos governantes, cuidam as igrejas de garantir o mínimo de conforto dos necessitados estrangeiros.

A opinião pública, ainda à boca pequena, não vê com bons olhos a vinda de imigrantes. Teme a concorrência por empregos e serviços públicos, de que somos carentes. Alguns condenam as boas vindas por puro preconceito e falta de solidariedade.

A terra anda repleta de ditadores violentos e regimes espúrios. Hordas organizadas retomam barbáries como a degola de não militantes e destruição de livros, estátuas e edificações que lembram a história e preservam a cultura.

Quando a miséria não é oriunda da ação de governantes, é a natureza que cuida de distribuir terremotos, vulcões, tsunamis e outros eventos arrasadores.

Entre os europeus, cresce a ideia de que a melhor solução, talvez a mais barata e saneadora, seria a reconstrução dos países de origem dos imigrantes, o que, na maioria dos casos, envolve a derrubada de governos que geram misérias e sofrimentos. Na verdade, trata-se de interferência na soberania alheia, seja bandido ou mocinho.

A miséria e o sofrimento alheio já não ficam confinadas aos restritos limites geográficos, e a humanidade não será feliz enquanto houver um grupo humano subjugado, maltratado ou escravizado.

Talvez surja, da atual situação, uma nova ordem mundial, mais fiel às tão descumpridas declarações internacionais de direitos humanos. Se ainda não conseguimos sequer obrigar os países a não poluir o ambiente, sacrificando bilhões de pessoas, as esperanças de que obriguem o respeito à condição humana são mínimas.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.




Peça 'As Rosas no Jardim de Zula' será apresentada no final de semana, no SESI-Itapetininga

O espetáculo será apresentado no sábado e no domingo

Sábado, dia 30, às 20h e domingo às 19h, o teatro do SESI Itapetininga apresentará  a peça ‘As Rosas no Jardim de Zula‘,  um espetáculo que mergulha na história de uma mulher que um dia abandonou seus filhos e foi viver na rua, onde passou por um universo imprevisível.
Uma história real que contém afeto, amor e superação. A entrada é gratuita.
A apresentação é indicada para maiores de 14 anos



Projeto social é desenvolvido por artistas de Itapetininga

Pela qualidade artistica e valor social, o trabalha teatral tem encantado quem assiste 

O ‘Projeto de Vida e Auto’, iniciativa do ator Paulo Cariel, está sendo desenvolvido junto aos jovens dos coletivos do CRAS de Itapetininga, stá sendo reconhecido como de grande utilidade social.
“Conhecendo seu trabalho, tenho certeza dos valores que estão sendo trabalhados e considero que seja uma ótima proposta para despertar vocações”, disse uma autoridade que pediu para nao ser identficada, acrescentando: “Sugiro que V. realize outros concursos como este, de dança, canto, escrita , matemática…enfim…um ótimo jeito de descobrir talentos e ajudar no início de uma possível carreira profissional. Parabéns por quebrar tabus, preconceitos e por buscar a isonomia social. Um evento como esse promove a estima e a motivação pessoal, e porque não dizer, ensina a lidar com a derrota e as frustrações. Não é o que vivemos vez ou outra na vida adulta? Mais uma vez parabéns. Brilhante idéia”.
Trata-se de um evento que está sendo realizado no ‘Cras’ da Bela Vista/Rio Branco/Paulo Ayres e Jardim Fogaça.
Participam do evento: Carol Oliveira, da academia Body Shape, Jana Oliveira, atriz e modelo do grupo ‘Detrás do Pano’ e Samira Albuquerque, lsecretaria de Trânsito de Itapetininga e também atriz do grupo ‘Detrás do Pano’, Elizama, miss Itapetininga e Luiz Ramos.
O espetáculo será apresentado às 14 horas no teatro Abilio Victor, no centro da cidade de Itapetininga. Organização geral de Paulo Carriel, que explica sua inicaitiva: “o concurso é feito para estimular nos jovens a importância da auto estima no dia dia, de querer estar bem com si mesmo e o auto cuidado para arrumar um emprego”.
São jurados o secretário da Cultura Antonio Carlos Policeno, o publisher da revista TOP da Cidade, Fábio Arruda Miranda, Alessandra Nalesso, professora de maquiagem da ‘Embeleze’.
O Bruno Puzzi, fotografo, vai premiar o vencedor e a vencedora com um book de fotos
Para sair vencedor do ‘Projeto de Vida e Auto Cuidado’, os requisitos não são a beleza física e é dirigido a adolescentes.




Itapetininga recebe Caravana Sotaque do Brasil

Grupo A Quatro Vozes se apresenta gratuitamente na próxima sexta-feira

A Secretaria de Cultura e Turismo, numa parceria com a CPFL e a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e realização da produtora Pôr do Som, traz para Itapetininga o projeto “Caravana Sotaques do Brasil”, que tem por objetivo a circulação da música popular brasileira pelo Estado.

E, no próximo dia 29, sexta-feira, às 19h30, a cidade será contemplada com o show do grupo mineiro ‘A Quatro Vozes’, composto pelas irmãs Dora, Jussara e Jurema, acompanhadas de um trio de instrumentistas. A apresentação será no Auditório Abílio, com entrada gratuita e classificação livre.

Mais informações na Secretaria de Cultura e Turismo, pelo telefone 3272-3401.

Conheça mais sobre o grupo ‘A Quatro Vozes’

O grupo se destaca pela riqueza na elaboração vocal. As irmãs começaram a carreira cantando em igrejas e manifestações populares em Minas Gerais, mas foi em São Paulo, tocando em bares e festivais, que o trabalho pode ser aprimorado. Os dois álbuns da carreira, lançados em 2003 e 2004, mostram a pluralidade de sons brasileiros.

Projeto Caravana Sotaques do Brasil

Em sua segunda edição, o projeto acontecerá em espaços públicos, passando por 20 cidades do Estado. As apresentações trarão músicas de artistas com consistência, originalidade e relevância cultural. Todas as apresentações são gratuitas, para fomentar a formação de público e a democratização do acesso à cultura.