O Leitor Participa: Arvelos Vieira, da Academia Cruzeirense de Letras e Artes: 'Oito de Março – dia Internacional de Mulher'

“AYN RAND, nasceu com o nome em russo, Alisa Zinov’yevna Rozenbaum, em São Petersburgo, no 2 de fevereiro de 1905 e faleceu em Nova Iorque no dia 6 de março de 1982.”

AYN RAND, nasceu com o nome em russo, Alisa Zinov’yevna Rozenbaum, em São Petersburgo, no 2 de fevereiro de 1905 e faleceu em Nova Iorque no dia 6 de março de 1982. Judia fugitiva da Revolução Rússia ela chegou nos Estados Unidos na metade da década de 1920. Foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filósofa norte-americana de origem judaico/russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo e por seus romances.

Um texto de sua autoria eu transformei em poema e através desse poema, eu HOMENAGEIO TODAS AS MULHERES nesse dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, na pessoa dessa grande escritora, corajosa de fibra e visão, AYN RAND.

CORRUPÇÃO vem de FAMÍLIA, A REAL!

O texto a seguir é interessante e muito bacana,

É de uma escritora judia de grande percepção,

Que nos anos 20 tornou-se cidadã americana,

Após fugir da Rússia em plena revolução!

 

“YAN RAND” esse é o nome da nossa enfocada,

De nítido conhecimento de causa e apurada visão,

Que fugiu da Rússia em plena crise deflagrada,

Elegendo os Estados Unidos, sua pátria por opção!

 

FILÓSOFA, DISSE ELA: “Quando você perceber,

Que para produzir precisa obter autorização,

De quem nada produz. Quando entender,

E comprovar que o dinheiro vai para a mão,

 

De quem não negocia com bens, mas com favores.

Quando perceber que muitos ficam ricos/abastados,

Pelo suborno e pela influência e nada de louvores,

E não com o trabalho, o que nos deixa desconsolados!

 

Que as leis não nos protegem deles, pelo contrário;

Eles é que se veem protegidos por elas. Um absurdo.

Quando perceber que a corrupção nos faz de otário,

E é recompensa para esses canalhas imundos!

 

Com a honestidade se convertendo em sacrifício.

Então você pode afirmar, sem medo de errar,

Que sua sociedade está perdida, eivada no vício,

Com a corrupção e o banditismo a lhe amargurar!”

 

Vejam caríssimos amigos leitores,

Um depoimento de 100 anos atrás,

Sobre a ação dos malditos predadores,

Tão revoltante, presente nos dias atuais!

 

A corrupção, a desonestidade e a roubalheira,

Impregnada na sociedade de modo geral,

Data do descobrimento da Nação Brasileira,

Iniciada pela “Sua Excia.” a FAMÍLIA REAL!

 

Arvelos Vieira – arvelosvieiraneto@gmail.com

 

 

 




O Leitor Participa: Arvelos Vieira, da Academia Cruzeirense de Letras e Artes: 'Tragédias sequenciais'

“Meu Deus, que inicio de ano violento,/ Começando com a barragem de Brumadinho,/ Que sofreu terrível e trágico rompimento,/ Arrasando todo o entorno vizinho!

Tragédias Sequenciais

Meu Deus, que inicio de ano violento,
Começando com a barragem de Brumadinho,
Que sofreu terrível e trágico rompimento,
Arrasando todo o entorno vizinho!

E a tragédia se arrasta há duas semanas,
Todos os dias corpos são encontrados,
O Brasil inteiro chora e se emociona,
Assistindo a dor de familiares desolados!

Mas de cem corpos desaparecidos,
Nesse desastre de grande repercussão,
Que é tido como o maior já acontecido,
Desde o surgimento dessa Nação!

E como desgraça pouca é bobagem,
Tivemos um vendaval no Rio de Janeiro,
Ventos e chuvas em grande dosagem,
Enlutaram o estado carioca por inteiro!

Morreram na calamitosa tormenta,
Seis pessoas na queda de barreiras,
Vitimados pela quantidade lamacenta,
Tragédia que marcou essa 4ª feira!

Não bastasse todas essas calamidades,
Aconteceu o incêndio no CR Flamengo,
Dez jovens foram vítimas da fatalidade,
Carbonizados, meu Deus que tormento!

Jovens que tinham um futuro pela frente,
Todos com condições de no futebol brilhar,
Craques da bola, atletas proeminentes,
Entristecido todo o país está a lamentar!

No Flamengo, no seu Centro de Treinamento,
Um curto circuito foi o causador da atribulação,
A legião esportiva entristecida nesse momento,
É solidária com o Flamengo nessa comoção!

O carioca se viu ainda em polvorosa,
Nessa sexta-feira de sofrimento coletivo,
Rivalidade entre facções criminosas,
Fez treze mortes por saraiva de tiros!

Se bem que essa violência não assusta mais,
Deixou de ser computada como calamidade,
No Rio de Janeiro tornou-se tão contumaz,
Mortes a bala em qualquer canto da cidade!

A verdade é que a violência social viralizou,
Nesse país que tinha tudo para ser maravilhoso,
Sempre crescente o crime organizado proliferou,
Hoje vive-se clima constante de pesar e temeroso!




O leitor participa: Arvelos Vieira: 'ACLA, uma Academia envolvente, surpreendente e diferente'

Somos gente,/ Gente igual a gente./ O nosso envolver?/ A cultura enaltecer!”

ACLA, uma Academia envolvente, surpreendente e diferente

Somos gente,

Gente como gente.

Temos os mesmos anseios e desejos,

Temos sede, temos fome e nossos fraquejos.

Só que temos um pouco mais de fome;

Fome por cultura, por literatura.

Gostamos de escrever, fazer acontecer.

Criar, trazer à tona o âmago do saber,

Não imaginam com que inebriante prazer!

Somos gente,

Gente igual a gente.

O nosso envolver?

A cultura enaltecer!

Não somos diferentes,

Não somos intransigentes,

Somos vaidosos? Talvez, nem todos,

A vaidade massageia a auto estima.

Joga o dinamismo para cima,

O mal estar elimina e tudo se anima!

Somos gente.

Nada diferente do convencional.

Somos um grupo informal,

Com reunião habitual,

Respirando clima cultural.

Não temos e por isso não usamos FARDÃO,

Não nos seduz, queremos liberdade de ação,

Nada de ostentação. Não queremos badalação.

Não queremos fugir da razão,

Pelo contrário, queremos é aproximação,

De uma sociedade tão carente de informação!

Nossa Academia de Letras, e Artes

Não traduz sapiência de baluartes,

Mas sim o desejo de fazer parte,

De um grupo decidido a fomentar a cultura.

Não precisamos de fardão para essa finalidade,

Precisamos é de disposição e muita envergadura.

Não vivemos e não queremos viver de aparências,

Pelo contrário é nossa meta sempre a transparência,

Queremos Cruzeiro destaque no campo da cultura,

Respirando e transpirando a literatura.

Essa será sempre a nossa propositura.

“Sopa de letrinhas” como quiseram nos escrachar,

Visando com isso nos diminuir, depreciar,

Só na cabeça de acéfalo de ignorância rudimentar,

Algum infeliz que não deve ter o que apresentar!

Somos um grupo de confrades e confreiras,

Que em agradáveis reuniões costumeiras,

Trocamos novidades de forma ordeira,

Enfim são horas marcantes de eterna magia,

Nas nossas reuniões da “Academia que virou mania!”

E assim com mais esse poema a todos eu desejo,

Um FELIZ NATAL e um ANO NOVO maravilhoso,

A vocês queridos ACADÊMICOS é tudo que almejo,

Que 2019 tenhamos um ano muito mais glamoroso!

Arvelos Vieira 

arvelosvieiraneto@gmail.com




Eduardo César Werneck: 'Por que se demora tanto no Brasil para se homenagear um professor(a)?

“Fizemos a I Feira Literária da história de Cruzeiro, e agora faremos no ano que vem a I Feira Literária Regional…”

A ACLA (Academia Cruzeirense de Letras e Artes) é vista na cidade de Cruzeiro com “olhares” de desdém e pouco caso… fato !

Por quê ?

A plateia

Será porque aqui nós deixamos qualquer artista que queira se apresentar, mostrar seu trabalho sem patrulhamento ? Ou será, porque nossas reuniões antes frequentadas somente pelos próprios Acadêmico(a)s, e hoje, como aconteceu na última, havia mais de 60 pessoas (algumas “de pé” pela incapacidade de nosso auditório) se espremendo para participar!

Não importa…

Fizemos a I Feira Literária da história de Cruzeiro, e agora faremos no ano que vem a I Feira Literária Regional, englobando três das Academias existentes em nossa região (Cachoeira Paulista, Cruzeiro e Lorena).

Porém, e acredito muito nisto, que o que nos faz crescer com “consistência” é não esquecermos que Cultura, pode até ser entretenimento,  mas não deve ter cor…

Afinal, tem gente que não gosta de ler romance, ou de recitar uma poesia, às vezes mesmo nem uma boa melodia, com tudo tendo que ter luta de classes e coisas do tipo!

Que bobagem…

Quando vivenciei o andamento da última reunião, onde tivemos posse de três novos Acadêmicos (dois são Professores!), além disso, uma homenagem a uma Professora (Emília Martins) de 107 anos (aposentada desde 1966… e formanda de 1933), e a um Professor (Paulo Pinto de Carvalho) de 85 anos que fez história em nossa cidade, entre tantas demonstrações de apreço à “Cultura”, não tenho dúvida das razões que a ACLA desperta sentimentos contraditórios entre alguns moradores de nossa cidade.

Afinal, dizem que os historiadores existem para que o passado não seja esquecido, porém em Cruzeiro a ACLA vem sendo a única entidade a não esquecer quem realmente foi importante…

Viva a ACLA!

Eduardo César Werneck – drwerneck@uol.com.br

Os participantes mirins homenageando os Professores

 

A Professora Rosana Caruso de Carvalho e uma das participantes do livro de poesias coordenado pela escola Rodrigues Alves Sobrinho

 

O Prof. Paulo Pinto de Carvalho (ao centro da foto com o neto ao colo) – ex-diretor da escola Prof. Sant’Anada de Castro aqui de Cruzeiro – foi um dos homenageados da tarde

 

A Profa. Emilia Martins em três momentos de sua vida, destacando (em preto e branco) da formatura no ano de 1933, e em dias atuais, aos 107 anos

 

 




Eduardo César Werneck: 'A Academia voltou!

“…Coral Mestras Cantoras do CPP de São Paulo… homenagem à “Revolução Constitucionalista de 1932”… posse de novo Acadêmico… e muito mais…”

 

Puxa, quase um mês que não envio uma colaboração ao Jornal Rol !

Que horror !

Então, no mês de junho… dos namorados… das festas juninas… e, talvez por isso, achei que a Academia iria ter um reunião morna…

Qual nada !

Viviane Secioso Varejão

Teve Acadêmica nova tomando posse em nosso grupo !

Recebemos com honra e dignidade a Acadêmica Viviane Secioso Varejão, homenageando como sua Patronesse uma Professora, a saudosa Maria Yeda Fortes de distinta família em nossa cidade.

Irene da Rocha

Não parou por aí. Também recebemos em visita a Artista Plástica Irene da Rocha, que uniu sua experiência em Fonoaudiologia para desenvolver sua arte. Acima da média por sinal !

Ainda tivemos um jovem Acadêmico, Vinícius Viana a propor algo inusitado. Um romance a ser desenvolvido por todos os Acadêmicos. Quem quiser, é só correr atrás do “trio elétrico”. Ele fará o primeiro capítulo e cada qual com sua experiência e verve levará a história à frente.

Vai dar best-seller !

Claro, teve declamação de poesia, leitura de textos e apresentações livre dos Acadêmicos que quisesse participar. Assim, é a ACLA !

E olhe no mês de julho completamos dois anos. Vamos fazer uma festa de arromba na praça “9 de Julho”, mais precisamente na Escola “Arnolfo Azevedo” onde, afirma-se, foi assinado o armistício desta guerra de 1932 !

Estarão presentes o Coral Mestras Cantoras do Centro do Professorado Paulista (CPP) de São Paulo… homenagem à “Revolução Constitucionalista de 1932”… posse de novo Acadêmico… o historiador Eddy Carlos Souza Vicente, e muito mais…

Tudo sem apoio oficial, afinal, o poder público de Cruzeiro não nos quer reconhecer mesmo. Melhor desta forma, pois não ficamos devendo nada a ninguém.

Lembre-se, poesia precisa de inspiração…

Romance precisa de um bom enredo e ótimos personagens…

Artes e Cultura precisam de gente viva e disposta a mudar o mundo…

A política precisa de… deixa para lá…

Eduardo César Werneck – (drwerneck@uol.com.br

Mais uma reunião da ACLA !
Dois ícones da Cultura de Cruzeiro e região – Acadêmica Aurora Motta e Acadêmico Jaime Ribeiro

 

Uma jovem poetisa, Estela, de 14 anos, se apresentando na ACLA !



Eduardo César Werneck: 'Tarde de glória em nossa ACLA'

“…nossa ACLA consegue fazer com que os participantes e convidados fiquem com vontade de voltar…”

 

Quem participa de forma frequente de nossas reuniões sabe que a cada dia que passa elas se tornam mais surpreendentes e encantadoras.

Não foi à toa que na última foi lida uma mensagem, da Assembleia Legislativa de São Paulo (uau !), pelo deputado Jorge Caruso, que nos enviou um voto de louvor (aliás, se a Câmara de nosso município não o fez até hoje, paciência…), ou seja, alguém acima e muito além, parece ter entendido nossa mensagem !

Porém, não ficamos à espreita do reconhecimento fácil, ao contrário, para isto fomos à luta, de tal forma que nesta sessão recebemos dois importantes e diferenciados convidados: o escritor Sergio Diniz da Costa (do Jornal Rol, do grupo Coesão Poética, da Academia Sorocabana de Letras etc…), desfilando sua experiência e vocação para a Cultura; e ainda, o Prof. Alexandre Gonçalves Pereira que transitou por um tema aparentemente árido, mas com tanta simplicidade e emoção, que a todos encantou. Mais, disse que vai voltar! Que ótimo!

Pensa que acabou?

Nada…

Ainda tivemos as especiais participações do jornalista e escritor Arvelos Vieira, da professora e escritora Sandra Vasconcelos, do jornalista e escritor Jaime Ribeiro, e, finalmente, da professora e escritora Elza Francisco. Todos (ou todas) ilustres membros atuantes e de presença contumaz em nossa Academia.

Cada qual com sua experiência (ou com sua emoção) tentando mostrar que em nossa ACLA há lugar para todos que entendem o quanto a Cultura é fundamental para o exercício de dignidade, cidadania e memória de um povo.

E havia a “cereja” do bolo…

Um jovem… inspiradíssimo… Marcos Lima… que cantou, musicou, e encantou aos presentes, com sua voz, emoção e simplicidade !

Show !

A reunião deveria ter durado duas horas… mas o tempo foi pouco… e pior (ou melhor)… o tempo acabou e as pessoas continuavam por lá, como se não acreditassem que o sonho por ora havia terminado…

Que pena, estes momentos só acontecem uma vez por mês!

Deve haver algo de “errado” com esta ideia, pois nossa ACLA consegue fazer com que os participantes e convidados fiquem com vontade de voltar, e quando em meio às reuniões, de que elas não terminem.

Tem nada não, mês que vem volta, com força total, para o “Dia do Umbigo”, e para arrebentar! Alguém duvida?

Venha nos conhecer, pois nossas portas sempre estarão abertas!

 

Eduardo César Werneck – drwerneck@uol.com.br

O escritor e poeta sorocabano Sergio Diniz da Costa

 

O professor de Direito Alexandre Gonçalves Pereira

 

O jornalista e escritor Arvelos Vieira

 

A professora e escritora Sandra Vasconcelos

 

O jornalista e escritor Jaime Ribeiro

 

A professora e escritora Elza Francisco

 

O cantor e compositor Marcos Lima

E a plateia… ah, a seleta plateia!

   

 

 




Novos caminhos, resenhas, crônicas e poesias… tudo na ACLA !

“Surpresa após surpresa… a nossa ACLA é assim… sempre!”

 

A cada reunião aumenta nossa certeza sobre o caminho a ser trilhado!

As coisas se encaixam como por encanto…

O escritor Eldes Saullo

Na última, o escritor Eudes Saullo abordou um tema muito próximo de nós que ousamos publicar. Como produzir uma obra e, depois, vendê-la ! Em formato e-book, ou em papel ? Após isto, buscamos uma editora convencional, ou partimos para um formato que possa ser melhor gerenciado por nós? Quanto ao marketing, como desenvolvê-lo?

A escritora Renisse Ordine

 

Ora simples, a próxima conferencista ofereceu-nos uma alternativa de eficácia e eficiência… a resenha! Então, Renisse Ordine, da ACLA, de Cachoeira Paulista, apresentou seu trabalho, evidenciando a todos a importância da avaliação externa e independente!

Enfim, sem que tivéssemos combinado nada, duas grandes apresentações que enriqueceram a nossa tarde, e claro, a nossa ACLA !

Mas não parou por ai…

Surpresa após surpresa…

O jovem tenor Marcos Lima fechou com chave de ouro levando emoção a todos os presentes!

A Acadêmica Elza Francisco queria fazer uma homenagem, como gosta, na forma de poema, às mulheres, e junto, veio um jovem, que parecia sem pretensão alguma – Marcos Lima – soltando voz brilhante e primorosa, ao mesmo tempo de rara suavidade e sensibilidade, trouxe a todos a emoção contida que se verteu em lágrimas de muitos dos “nimbados cabelos prateados” presentes…

Pensa que acabou… qual nada…

Eliane Hoenhe, Aurora Motta, João de Assis, Plinio Guarany, Fernando Arauto, Sandra Vasconcelos, Jaime Ribeiro e Plinio Lage se apresentaram com suas trovas, crônicas, poesias…

Posse da nova Acadêmica Marilha Pereira feita pelo Acadêmico Jaime Ribeiro

A tarde ainda teve o magnânimo momento de ver adentrar os umbrais da eternidade mais uma membro, pois sim, uma mulher… Marilha Pereira… na cadeira “Prof. João Ramos da Silva”… aliás, uma Academia onde há muitos professores !

Assim, este foi mais um sábado de sessão “ordinária”, imagine quando fizermos uma especial!

 

A plateia sempre é um show à parte…