Confira a Agenda Cultural do CAT SESI Itu do mês de março

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Matéria enviada pela Correspondente Cultural do ROL em Itu, Mônia Sales



Teatro Escola Mario Persico apresenta o espetáculo 'Os que chegam com a noite'

A peça ‘Os que chegam com a noite’ será apresentada nos dias 08 (sábado), às 20h30 e 09 (domingo), às 20h00

A peça é um trabalho de pesquisa que envolveu a Cia Clássica por mais de um ano e também revolucionou o estilo da companhia, além de ter recebido criticas extremamente positivas pela coragem e ousadia demonstradas tanto na escolha do tema, como na construção das cenas e trabalho dos atores.

Fruto de uma pesquisa de campo junto a travestis, dependentes químicos, garotos de programa, as histórias foram sendo criadas pelos atores e, posteriormente, elaboradas por Mario Pérsico, responsável também pela dramaturgia da peça.

O espetáculo é já no título uma referência ao cinema, ou mais diretamente ao filme inglês de 1972 – The Nightcomers, estrelado por Marlon Brando. Como o próprio título sugere, a apresentação vai costurando cenas que procuram mostrar com sensibilidade o cotidiano de personagens marginais, seres noturnos, mas nem sempre soturnos, em seus momentos mais variados. Para tanto, vimos documentários, trouxemos alguns Garotos de Programa que concordaram em falar sobre o dia a dia das ruas e, também, como se dá a relação cliente/garoto em ambiente fechado como as saunas.

Foi uma pesquisa bastante interessante e rica essa aproximação de um mundo que está aí, mas nem sempre lançamos sobre ele um olhar humano ou de mera compreensão.

Findo esse processo de estudos resolvi, com o elenco da CIA CLÁSSICA DE REPERTÓRIO, iniciarmos o trabalho de criação e elaboração de novas histórias/cenas.

O tema em si da prostituição (masculina ou não) nos interessa como metáfora de um sistema econômico onde tudo vira moeda, até mesmo o que teoricamente seria invendável, como o “amor”, o “prazer”, ou o “próprio corpo”. “Money makes the world goes around”, máxima proferida por um dos personagens desse mercado humano.

Desse processo de pesquisa saiu o espetáculo que dialoga com várias licenças poéticas. A começar pelos nomes dos garotos, todos com nomes de anjos (caídos ou não). O espaço onde o espetáculo acontece fica no alto, (Céu ou Inferno? Não importa, mas o caminho até ele é árduo e longo) e tudo se passa na semana entre o Natal e o Reveillon. Uma semana onde, teoricamente, nossos sentimentos mais nobres e solidários estão mais à flor da pele.

Uma preciosidade da montagem é Jeanne Moreau cantando “Each man kills the thing he loves”, canção com base em poema de Oscar Wilde, que ajuda a redimensionar a ideologia de nossos nigthcomers. Outra referência que pontilha tudo são os filmes de “Wester spaguetti”, aqueles que fizeram a glória de Sergio Leone, Ennio Morricone e tantos outros.

Surpreendentemente, essa visão européia do Velho Oeste revelou-se bem mais crua e verdadeira que a dos filmes americanos, as tramas se desenvolviam de maneira mais direta, com um clima sombrio e tendo a vingança como temática principal. O “mocinho” era quase sempre sujo, mal vestido, com motivações misteriosas e poucos escrúpulos, enfrentando vilões protegidos por um exército de bandoleiros, em cidades imundas e hostis. Ao contrário dos filmes americanos, onde os heróis, limpos e barbeados, eram sempre exemplos de virtude.

O grande precursor da música Western italiana foi Ennio Morricone, que traçou um estilo próprio para compor a música de um “Spaghetti”, com a utilização de assovios melódicos, corais estranhos, flauta e guitarra. Nossos personagens noturnos também se assemelham aos heróis hostis que contavam a saga da colonização americana. Deles se pode esperar tudo. Mas o trabalho acredito eu, trás um olhar humano, até carinhoso que se pode ver na construção e defesa desses personagens pelo elenco da Cia Clássica, que apesar de jovens se apropriam com muita segurança e maturidade na execução de suas cenas. Todos ali já trabalharam ou foram meus alunos, então já conhecem meu modo de trabalho e o que eu espero de cada um. Os personagens são desenhados sem moralismos. Eles não são bons ou maus, eles são o que são. E estão na próxima esquina. Na praça central, na mesa ao lado do boteco. Frutos de um sistema selvagem onde sobreviver é a regra. Podemos olhar pra eles… Ou não. Licenças a parte, nossa única meta foi não idealizar, mas também não atenuar nada.

                                                                     Mario Persico

 FICHA TÉCNICA

ELENCO:

 Dani Dias

Danilo Panayotou

Bruno Casagrande

Amilton Sanches

Irene de Meira

Ivone Martins

João Vieira

Lucas Bertoni

Marcos Sanson

Mario Pérsico

Rai Queiroz

Tiske Reis

André Lui Stabille

Douglas Pagangrizo

Anthony Haschigushi

Sergio Bacetti

DRAMATURGIA, SONOPLASTIA E DIREÇÃO

Mario Pérsico

PRODUÇÃO

Teatro Escola Mario Persico

 REALIZAÇÃO

Cia Clássica de Repertório

SERVIÇO:

Local: TEATRO ESCOLA MARIO PERSICO

Datas: Dias 08 E 09 – Sábado e Domingo

Horários: Sábado as 20h30

                Domingo as 20h00

Censura: 16 anos

Ingressos: R$ 30,00 E R$ 15,00

Pagam meio entrada: Estudantes, Terceira idade, Professores, Classe artística, Ingressos Antecipados ou Reservados.




Teatro Escola Mario Persico apresenta a peça 'Doroteia', de Nelson Rodrigues

A peça, que aborda a complexidade da vida psíquica, será apresentada no dia 1º e 02 de dezembro (sábado e domingo), às 20h

Na peça Doroteia, a complexidade da vida psíquica é desenvolvida num cenário de uma casa que só tem salas, onde três viúvas beatas – como as três Parcas da mitologia grega – tecem, como as fiandeiras, uma trama que torna evidente a relação entre sexo, culpa e morte.

Também faz parte da cena uma adolescente que nasceu morta e não sabe, homens ausentes, mas nomeados – o Nepomuceno, que inflige as chagas e emite gritos, o noivo Eusébio, o filho morto – e alguns objetos como o jarro e as botinas desabotoadas e, perpassando tudo e todos, a náusea e… O defeito de visão.

As três viúvas, d. Flávia, Carmelita e Maura, encarnam o horror ao sexo, trazido pelas suas falas em diálogos que ocorrem numa casa que não tem quartos, só salas, revelando a impossibilidade da intimidade das pessoas, dos segredos de alcova, das relações de amor e da sexualidade.

“Porque é no quarto que a carne e a alma se perdem! Esta casa só tem salas e nenhum quarto, nenhum leito… Só nos deitamos no chão frio do assoalho..”

Por que montar Doroteia hoje?

O mais fascinante no teatro é a possibilidade que um grande autor coloca em sua obra. Que é a possibilidade de se ter um caleidoscópio de visões/interpretações sobre uma mesma obra. Assim é Shakespeare – oceânico.

Doroteia parece ter sido escrita para o público de hoje. Uma casa/família onde apenas mulheres que têm a náusea são aceitas. As que não tiverem a náusea estão para sempre condenadas. Vivemos hoje uma onda de intolerância em vários níveis: religioso, sexual, racial e Doroteia nesses novos tempos é o ovo do nazismo. A referência ao nazismo é proposital, pois esse lar de castas senhoras é quase um microcosmo do próprio nazismo. Apenas mulheres com náuseas são admitidas, ou seja, apenas as arianas legítimas.

Nelson Rodrigues nunca será digestivo, sua obra é e sempre será apaixonadamente desagradável e necessária. Afinal o teatro ainda é a melhor plataforma para se pensar o Homem, e só existe teatro nacional com autores brasileiros.

FICHA TÉCNICA:

Texto: Doroteia
Autor: Nelson Rodrigues
Direção: Mario Persico
Assistente de Direção: Julia Rodrigues

ELENCO:
Aline P. Correa
Felipe Rodrigues
Gabriela Pereira
Gaby Souza
Matheus Caruso
Paulo Ronchi
Rai Queiroz

SESSÕES:
01/12 (sábado) 20h
02/12 (domingo) 20h

INGRESSOS:
R$30 (inteira)
R$15 (meia)

LOCAL:

Teatro Escola Mario Persico

Rua da Penha, 823

Pagam meia estudantes, professores, aposentados, a classe artística e ingressos reservados.

Atendimento: de terça a sexta, das 13h00 às 18h00.




Teatro Escola Mario Persico apresenta neste sábado (24), às 15h e 17h, o espetáculo 'Os Saltimbancos'

Com direção de Joca Falco, estreia nova versão do clássico inspirado no conto ‘Os Músicos de Bremen’, dos irmãos Grimm

Com direção de Joca Falco, estreia nova versão do clássico inspirado no conto ‘Os Músicos de Bremen’, dos irmãos Grimm, que narra a história do encontro de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata) que, por conta dos maus tratos que recebiam, fugiram de seus donos.

Juntos, decidem formar um grupo musical e rumar à cidade para tentar a carreira artística.

No caminho, encontram seus antigos donos e, temendo serem novamente escravizados, resolvem enfrentá-los.

Os bichos vencem e chegam à conclusão de que, unidos, conseguirão superar todas as dificuldades. Será que dará certo?

O espetáculo será apresentado neste sábado (24), no Teatro Escola Mario Persico, em duas sessões: às 15h00 e às 17h00.

Serviço:

Espetáculo: Os Saltimbancos

Classificação: Livre

Local: Teatro Escola Mario Persico

Horários: 15h00 e 17h00

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00




Teatro Escola Mario Persico apresenta, dia 25 (domingo), às 20h, a comédia ‘A Mulher Zumbi’

A Cia Clássica de Repertório apresenta aquele que é o carro chefe da companhia, a comédia A MULHER ZUMBI, que, nesses 24 anos, ganhou 27 prêmios

A Cia Clássica de Repertório apresenta aquele que é o carro chefe da companhia, a comédia A MULHER ZUMBI, que estreou em 15/10/1994, no Teatro Municipal Teotônio Vilela, e, nesses 24 anos, ganhou 27 prêmios, excursionou a Portugal, em 1999, e representou o Brasil no XII ENTEPOLA – Encontro de Teatro Popular Latino Americano em Santiago do Chile em 1998. Fez temporada no Teatro Dulcina de Moraes em Brasília em 1997 e viajou por grande parte do Estado de São Paulo e sul de Minas. E, sobretudo, foi essa mulher tão debochada e cínica, a responsável pelo prestigio e reconhecimento que a CIA CLÁSSICA conquistou junto ao público e a critica e também pela efetiva profissionalização do Grupo.

A MULHER ZUMBI é um resgate da chanchada circense, concebida no gênero Terrir – Terror cômico ou terror para rir, escrita, dirigida e interpretada por Mario Pérsico com a contracena de Jair Christo, que participa da montagem desde a estreia.

O texto passeia tranquilamente por vários estilos teatrais, passando pela farsa, chanchada,chanchada circense, comédia de costumes, vaudeville, ao melodrama, mostrando ao expectador, do leigo ao mais sofisticado amante da arte dramática, o imenso prazer que um espetáculo teatral pode proporcionar. Tudo isso recheado de citações, referências aos clássicos do cinema como REBECCA – A MULHER INESQUECÍVEL e PSICOSE (Alfred Hitchcock), O BEBE DE ROSEMARY (Roman Polanski), OS GIRASSÓIS DA RÚSSIA (Vittorio de Sicca), OS GUARDA CHUVAS DO AMOR (Jacques Demy), A PANTERA COR DE ROSA (Blake Edwards), E O VENTO LEVOU (Victor Fleming), QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Billy Wilder), alguns até mais recentes como GHOSTH e TITANIC, entre outros.

A história é um mero pretexto para os variados estilos de comédias e referências cinematográficas através das possibilidades que a chanchada circense possibilitava. O mote da história é muito simples. Em uma ilha do caribe, um grande proprietário tem sua amada esposa transformada em zumbi pelo feiticeiro local. Desesperado ele entra em acordo com o mesmo para tentar reverter essa maldição. O feiticeiro concorda, mas para isso impõe uma condição. O feitiço deverá ser transferido para outra mulher em tudo semelhante à primeira. É ai que a peça começa. Com a chegada de Ethel, a esposa prometida e já preterida, que está vindo á ilha para consumar um casamento feito em Londres por procuração. Ethel é também a personagem preferida da trama. A mulher que vem em busca de um grande amor e se depara com uma trama sórdida. A Mulher Zumbi ficou vinte e quatro anos em cartaz e agora retoma sua saga que já virou até um média metragem, protagonizado pelos mesmos Pérsico e Christo, com produção sorocabana da LOJA DE IDEIAS.

Quem ainda não viu, venha se divertir com Mario Pérsico e Jair Christo se desdobrando em seis personagens, graças á alucinadas trocas de roupas, 36 no total, o que cria um jogo ágil e hilariante, além de proporcionar um grande exercício de atuação para os dois atores que brincam se revezando em “escada” e “excêntrico”. A Mulher Zumbi é um trabalho que diverte muito, faz chorar de rir e fazendo rir, cumpre plenamente sua sublime missão, que é estimular o prazer e o gosto de ver teatro, sendo por isso um espetáculo obrigatório.

A apresentação será no dia 25 de novembro (domingo),às 20h, no Teatro Escola Mario Persico . Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00.

OBS.: Pagam meia entrada os ingressos estudantes, Professores, Aposentados, Terceira Idade e os ingressos reservados.
Atendimento: de terça a sexta, das 13h00 às 18h00

Ficha Técnica

Elenco:

Mario Persico

Jair Christo

Contra Regras:

Deverson Geovane

Lincoln Carvalho

Paulo Cesar Oliveira

Som/Luz:

Carol Caçador




Teatro Escola Mario Persico apresenta as peças 'Alice – Um Conto sem Fadas' e 'Cordel do Chapeuzinho e o Lobo'

‘Alice – Um conto sem Fadas’ (17 e 18 de novembro, às 19h); ‘Cordel do Chapeuzinho e o Lobo’ (18 de novembro, às 17h)

ALICE – UM CONTO SEM FADAS

“Alice, um conto sem fadas…”, quebra toda a fantasia delicada de um texto extremamente conhecido. Nesta montagem, quebraremos o conceito de lembrança versus tempo. Alice, irá visitar seu passado e encontrar traumas e boas lembranças que estavam esquecidos em alguma canto de sua memória. Entre paredes que tem ouvidos, o lobo mau e muito sabor de chocolate, Alice irá entender como uma cicatriz forma-se e como o tempo é importante para curar esse ferimento que as vezes, extravasa o corpo físico e deixa uma marca na alma. O quão importante uma amizade é? O quão importante uma mão amiga no momento certo pode nos salvar de mais sofrimento? O quanto a insubordinação e o descaso podem afetar a vida de outras pessoas? Iremos descobrir as respostas para essas perguntas e muitas outras serão levantadas. O tempo é relativo. O que você lembra é o que aconteceu ou o que você lembra se torna o passado? Corra atrás do tempo e mergulhe no mundo escuro onde a lobotomia e a esquizofrenia, andam de mãos dadas.

ATENÇÃO! CENSURA: 14 anos! (Contém sugestão de violência sexual)

Valores dos ingressos:
R$20,00 Inteira
R$10,00 Meia (Antecipados / Reservas / Professores / Aposentados)

Data: 17 e 18 de novembro

Horário: 19h00

Elenco:
Ana Laura
Amanda Faicar
Amilton Sanchez
Alexia Soler
Debora Júlia
Deverson Giovani
Elaine Oliveira
Emilly Azuos
Felipe Rodrigues
Giovanna Tegani
Greice Rodrigues
Ingrid Bellinassi
Isabel Cristina Moreno
Math Caruso
Michelle Sonsim
Naju Lima
Natália Oliveira
Paula Barrados
Rafael Milbio
Tiske Reis

Texto e Direção: Tiske Reis
Arte/Divulgação: Matheus Ap.

Teatro Escola Mário Pérsico
Rua da Penha 823 – Centro

CORDEL DO CHAPEUZINHO E O LOBO

A peça visa trabalhar o mito infantil de Chapeuzinho Vermelho dentro de uma concepção politicamente correta e com enfoque no meio ambiente e ecologia.

A estória do Chapeuzinho Vermelho tem muitas versões. ”A imagem de uma menina ‘inocente’ e encantadora sendo engolida por um lobo deixa uma marca indelével na mente.” A versão mais popular deste conto é a assinada pelos Irmãos Grimm: Chapeuzinho e a vovó voltam a viver e o lobo sai castigado exemplarmente.

Perrault foi quem escreveu a primeira versão deste conto: ”Capinha Vermelha”. O especialista em contos infantis mais abalizado, Andrew Lang, opina que se todas as versões de Chapeuzinho Vermelho terminassem como a versão de Perrault terminou, seria melhor que as abandonássemos. Foi com os Irmãos Grimm que este conto teve a sua salvação e se transformou no conto de fadas mais divulgado dentre todos eles.

O espetáculo parte do mito infantil de Chapeuzinho Vermelho, trazendo a história para o agreste brasileiro numa alusão às histórias de cordel e inverte a polaridade tentando uma visão mais politicamente adequada aos novos tempos.

O lobo está longe de ser o vilão absoluto. Na verdade é um velho que foge do zoológico para vir morrer em sua caatinga natal. O vilão aqui é o homem, mais especificamente na representação do caçador, aqui transformado em dois atrapalhados e divertidos clowns.

O espetáculo, embora infanto-juvenil em sua concepção, acabou virando uma peça para todas as idades, pois tanto adultos quanto crianças acabam se divertindo com a história desse lobo velho que volta para sua catinga natal para morrer junto aos seus e acaba sendo ajudado pela menina Chapeuzinho Vermelho que o ajuda a se livrar dos terríveis caçadores que o perseguem.

Serviço:

Espetáculo: Cordel do Chapeuzinho e o Lobo

Local: Teatro Escola Mario Persico

Endereço: Rua da Penha, 823 – Centro

Data: 18/11/2018

Horários: 17h00

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00

Observação: Pagam meia entrada, estudantes, Professores, Terceira Idade, e todos ingressos Antecipados ou Reservados

Atendimento: 3035-1566, de terça a sexta, das 13h00 às 18h00, e sábado, das 09h00 às 15h00




Teatro Escola Mario Persico apresenta, dia 03 de novembro (sábado), às 20h00, a comédia 'A Mulher Zumbi'

A Cia Clássica de Repertório apresenta aquele que é o carro chefe da companhia, a comédia A MULHER ZUMBI, que, nesses 24 anos, ganhou 27 prêmios

 

A Cia Clássica de Repertório apresenta aquele que é o carro chefe da companhia, a comédia A MULHER ZUMBI, que estreou em 15/10/1994 no Teatro Municipal Teotônio Vilela, e, nesses 24 anos, ganhou 27 prêmios, excursionou a Portugal, em 1999, e representou o Brasil no XII ENTEPOLA – Encontro de Teatro Popular Latino Americano em Santiago do Chile em 1998. Fez temporada no Teatro Dulcina de Moraes em Brasília em 1997 e viajou por grande parte do Estado de São Paulo e sul de Minas. E, sobretudo, foi essa mulher tão debochada e cínica, a responsável pelo prestigio e reconhecimento que a CIA CLÁSSICA conquistou junto ao público e a critica e também pela efetiva profissionalização do Grupo.

A MULHER ZUMBI é um resgate da chanchada circense, concebida no gênero Terrir – Terror cômico ou terror para rir, escrita, dirigida e interpretada por Mario Pérsico com a contracena de Jair Christo, que participa da montagem desde a estréia.

O texto passeia tranquilamente por vários estilos teatrais, passando pela farsa, chanchada,chanchada circense, comédia de costumes, vaudeville, ao melodrama, mostrando ao expectador, do leigo ao mais sofisticado amante da arte dramática, o imenso prazer que um espetáculo teatral pode proporcionar. Tudo isso recheado de citações, referências aos clássicos do cinema como REBECCA – A MULHER INESQUECÍVEL e PSICOSE (Alfred Hitchcock), O BEBE DE ROSEMARY (Roman Polanski), OS GIRASSÓIS DA RÚSSIA (Vittorio de Sicca), OS GUARDA CHUVAS DO AMOR (Jacques Demy), A PANTERA COR DE ROSA (Blake Edwards), E O VENTO LEVOU (Victor Fleming), QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Billy Wilder), alguns até mais recentes como GHOSTH e TITANIC, entre outros.

A história é um mero pretexto para os variados estilos de comédias e referências cinematográficas através das possibilidades que a chanchada circense possibilitava. O mote da história é muito simples. Em uma ilha do caribe, um grande proprietário tem sua amada esposa transformada em zumbi pelo feiticeiro local. Desesperado ele entra em acordo com o mesmo para tentar reverter essa maldição. O feiticeiro concorda, mas para isso impõe uma condição. O feitiço deverá ser transferido para outra mulher em tudo semelhante à primeira. É ai que a peça começa. Com a chegada de Ethel, a esposa prometida e já preterida, que está vindo á ilha para consumar um casamento feito em Londres por procuração. Ethel é também a personagem preferida da trama. A mulher que vem em busca de um grande amor e se depara com uma trama sórdida. A Mulher Zumbi ficou vinte e quatro anos em cartaz e agora retoma sua saga que já virou até um média metragem, protagonizado pelos mesmos Pérsico e Christo, com produção sorocabana da LOJA DE IDÉIAS.

Quem ainda não viu, venha se divertir com Mario Pérsico e Jair Christo se desdobrando em seis personagens, graças á alucinadas trocas de roupas, 36 no total, o que cria um jogo ágil e hilariante, além de proporcionar um grande exercício de atuação para os dois atores que brincam se revezando em “escada” e “excêntrico”. A Mulher Zumbi é um trabalho que diverte muito, faz chorar de rir e fazendo rir, cumpre plenamente sua sublime missão, que é estimular o prazer e o gosto de ver teatro, sendo por isso um espetáculo obrigatório.

A apresentação será no dia 03 de novembro, sábado no Teatro Escola Mario Persico às 20h00. Ingressos: R$ 40,00 e R$ 20,00

Ficha Técnica

Elenco:

Mario Persico

Jair Christo

Contra Regras:

Deverson Geovane

Lincoln Carvalho

Paulo Cesar Oliveira

Som/Luz:

Carol Caçador