Começa a tomar âmbito nacional o movimento pela colocação do retrato de Julio Prestes na galeria dos ex-presidentes da República, no Palácio do Planalto

Helio Rubens de Arruda e Miranda – Editor Geral do Jornal Cultural ROL
Eleito em 2017 nas categorias ‘Melhor Intelectual’ e ‘Melhor Jornalista’
Eleito em 2018 na categoria ‘Melhor Editor de Jornal Virtual’

Quem sabe agora vai!

Uma antiga ‘bandeira de luta’ do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga e da AIL – Academia Itapetiningana de Letras é a necessidade da colocação do retrato do paulista de Itapetininga/SP Julio Prestes de Albuquerque na Galeria dos ex-presidentes da República existente no Palácio do Planalto.

Além dessas entidades, várias outras, como a Casa Kennedy – Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, o Instituto Julio Prestes, o INICS – Instituto Nossa Itapetininga, Cidade Sustentável e o Grupão, conduzida pelo empresário Clodoaldo Gomes, o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga e a prefeitura e a Câmara de Itapetininga endossam o movimento.

A proposta é endossada por uma grande camada de itapetinganos, entre eles o jornalista Fabio Arruda Miranda, editor da revista TOP da Cidade. Incansável na luta pelo atingimento desse objetivo, ele já entregou oficios a diversas autoridades federais, entre elas o tatuiano Celso de Mello, decano ministro do STF – Supremo Tribunal Federal, que pessoalmente entregou o pedido em mãos do então presidente da República Michel Temer, que nada fez.

Agora o jornalista já programou contatos com altas autoridades federais continuando na tentativa de que o presidente Jair Bolsonaro, também paulista de nascimento, aceite a incumbência e ordene que a Historia do Brasil seja bem contada na galeria dos ex-presidentes.

O tema agora já ultrapassou as fronteiras de Itapetininga e alcançou Brasilia, a capital federal.

Com o titulo ‘Movimento quer resgatar memória do presidente Júlio Prestes’, o Jornal de Brasilia publicou a seguinte matéria:

Movimento quer resgatar memória do presidente Júlio Prestes

Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república do Brasil pelo voto popular a ser impedido de tomar posse. O primeiro objetivo do movimento é inserir o retrato do ex-presidente entre os quadros do Palácio do Planalto. 

Restabelecer a memória do presidente eleito mas não empossado, Júlio Prestes de Albuquerque, é foco de um movimento de cidadãos da cidade de Itapetininga (SP), terra natal do político que foi impedido de governar por causa da Revolução de 30. 

Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república do Brasil pelo voto popular a ser impedido de tomar posse. O primeiro objetivo do movimento é inserir o retrato do ex-presidente entre os quadros do Palácio do Planalto. 

Conforme explica o jornalista Fábio Miranda, editor da Revista Top da Cidade em Itapetininga, essa conquista embora simbólica será de grande valor para a memória de Júlio Prestes e para a cidade do ponto de vista histórico.

Por analogia, o movimento explica que no mesma parede do Palácio do Planalto está fixado o retrato do presidente eleito mas não empossado Tancredo Neves. “São situações semelhantes, portanto, entendemos que não há empecilhos do ponto de vista legal”, argumenta o Fábio Miranda. 

Hélio Rubens de Arruda, integrante do movimento, acrescenta que outro desdobramento dessa iniciativa é demonstrar que “a história de 30 precisa ser  melhor contada nas escolas, pois a que é utilizada no ensino não retrata o que realmente aconteceu; é apenas uma versão getulista do fato”, defende. 

Advogado e fazendeiro, Júlio Prestes iniciou a carreira política em 1909 como deputado estadual em São Paulo. Em 1924 conquistou uma cadeira de deputado federal com votação record, teve 60 mil votos.
Em 1927, com a vacância dos cargos presidente e vice-presidente do Estado foram convocadas novas eleições vencidas por Julio Prestes, que assumiu o mandato em 14 de julho do mesmo ano. Em 1929, ele foi indicado, por meio de consulta a todos os 20 governadores de estado, como candidato do governo à sucessão presidencial.
Nas eleições, realizadas em 1930, Júlio Prestes, chamado de “Candidato Nacional”, teve 1.091.709 votos contra 742.794 de Getúlio Vargas, chamado “Candidato Liberal”. O resultado foi recebido com descrédito pelos candidatos derrotados e por boa parte da opinião pública, havendo acusações de fraude também contra a Aliança Liberal.

A Revolução de 1930 teve início em 3 de outubro de 1930. Washington Luís foi deposto por um golpe o que transferiu o poder uma junta militar que, tendo Getúlio Vargas como líder das forças revolucionárias.
O presidente eleito pediu asilo ao Consulado britânico. No exílio, foi opositor da Revolução. Em 1931, vivendo em Portugal apoiou a Revolução de 1932.

“O que não compreendo é que uma nação, como o Brasil, após mais de um século de vida constitucional e liberalismo, retrogradasse para uma ditadura sem freios e sem limites como essa que nos degrada e enxovalha perante o mundo civilizado”, declarou à época.

Júlio Prestes retornou ao Brasil em 1934, após a reconstitucionalização do país, passando a dedicar-se ao cultivo do algodão em Itapetininga, na fazenda Araras, do pai, o Coronel Fernando Prestes.

A matéria do Jornal de Brasilia repercutiu muito bem junto à população de Itapetininga/SP e espera-se agora que a partir dela o tema assuma nível nacional .

 

Helio Rubens de Arruda e Miranda
heliorubens3@gmail.com




EDITORIAL: Uma Casa de Cultura e um Museu ameaçados em Itapetininga!

 EDITORIAL:

Uma Casa de Cultura e um Museu ameaçados em Itapetininga!

(Por Helio Rubens de Arruda e Miranda e Sergio Diniz da Costa – Editores)

Há 70 anos, foi erigido um imponente prédio na Avenida Prudente de Moraes, 716, no centro de Itapetininga, no qual passou a funcionar, num primeiro momento, o CCBEU – Centro Cultural Brasil Estados Unidos/Casa Kennedy e, vinte anos depois, o Museu de Arte Carlos Ayres. Um tradicional centro de aprendizado de línguas e um museu de artes que engrandeceram, ainda mais, a Cidade das Escolas, a Atenas do Sul, Itapetininga.

Com o tempo, no mesmo prédio, se instalarem o IHGGI -Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga – e a AIL -Academia Itapetiningana de Letras.

Em seus 70 anos de funcionamento, nesse prédio foram realizados centenas de atividades culturais importantes, como cursos de idiomas e de artes (exposições, danças, lançamentos de livros, conferências, palestras), reuniões de outras ONGs e muito mais, caracterizando o local, portanto, como um importantíssimo centro cultural de uso público.

Não obstante esse passado e presente de grandes contribuições às Artes e às Letras, a Prefeitura Municipal de Itapetininga – que nunca ajudou essa instituição! – quer agora se assenhorar do prédio para lá transferir algumas de suas atividades, sem nenhuma preocupação com a Cultura, trazendo a esta um considerável prejuízo.

Sim, soa como um absurdo, mas, a Prefeitura de Itapetininga QUER FECHAR A CASA KENNEDY – que existe há 70 ANOS e, com ela, fechar também o único museu de Arte da cidade – o Carlos Ayres (que existe há 50 anos!) e, pior, tirar do local todas as atividades culturais que lá se realizam, sem acrescentar nenhuma outra ação cultural!

O Museu de Artes Carlos Ayres

Itapetininga possui um único Museu de Arte, o Museu Carlos Ayres, fundado por Carlos Ayres e Antonio Arthur de Castro Rodrigues, anexo ao Centro Cultural Brasil Estados Unidos, o qual possui um rico acervo de artes plásticas. Neste prédio também funciona a Casa “Presidente Kennedy”, sede do Centro Cultural Brasil – Estados Unidos.

Itapetininga, há algumas décadas, promoveu 22 salões de Arte, reunindo os mais conceituados artistas plásticos brasileiros, destacando-se entre eles: Campos Ayres, Madureira, Volpi, Pancetti, Durval Pereira, Oswaldo Teixeira, Di Cavalcanti, Mario de Oliveira, Carlos Ayres, Irene Arruda e Silvio Pinto.

No âmbito cultural e artístico, salientam artistas e pintores de grande relevância no cenário nacional, tais como: Diógenes Campos Ayres, José Benevenuto Madureira, Saturnino González, Carlos Ayres, Antonio Arthur de Castro Rodrigues, Maria Prestes e Antonio Gomide artista de grande importância internacional.

A Casa Kennedy

Por motivos que não vêm ao caso discutir, a Casa Kennedy se encontra com dificuldades financeiras e com algumas pendências judiciais, estas, contudo, facilmente contornáveis, desde que bem administradas.

Apesar disso, cidadãos beneméritos, como a artista plástica Walquíria Paunovic, com a ajuda de seu marido, Jorge Paunovic, atual presidente da AIL, realizaram um excelente e imprescindível trabalho de recuperação do patrimônio artístico do Museu.

E, não obstante o esforço de abnegados cidadãos, a Prefeitura de Itapetininga, em vez de procurar ajudar o CCBEU – Casa Kennedy a resolver seus problemas, ‘encheu os olhos’ e resolveu se assenhorar do prédio, para onde pretende, por economia, pois não pagará aluguel, transferir umas poucas atividades culturais de sua competência.

Ou seja, a Prefeitura de Itapetininga quer o prédio exclusivamente para si, o que se afigura como verdadeira aberração, uma vez que o prédio é largamente utilizado pela comunidade cultural e, mais ainda, não quer pagar por ele!

E o pior de tudo: acabar com o Museu Carlos Ayres, com a sede de duas instituições culturais (nas quais só trabalham pessoas voluntárias) e impedir a continuidade das aulas de línguas – uma das exigências estatutárias da Instituição.

Para agravar ainda mais o disparate da Prefeitura, ela não vai assumir as dívidas e problemas da Casa Kennedy e nem quer pagar aluguel pelo uso do imóvel, querendo, consequentemente, que o prédio seja incorporado ao patrimônio governamental!

Isso se constitui um verdadeiro crime contra a a cultura da cidade e da região! Não se pode admitir que o Museu Carlos Ayres seja fechado ou transferido para uma escola qualquer! Não se pode admitir que, agora que a  Academia de Letras conseguiu ter uma sede própria, após 15 anos, ela seja expulsa da Casa Kennedy, juntamente com o IHGGI, que esta no local há mais de 10 anos!

A sociedade reage!

E, por assim entenderem, e, por não se tratar de uma questão política ou pessoal, mas sim de um fato de interesse público,  o Jornal Cultural ROL e a Revista TOP da Cidade, juntamente com o IHGGI, AIL, Grupo de Imprensa de Itapetininga, Associação Italiana, INICS – Instituto Nossa Itapetininga, Instituto Júlio Prestes, MFI – Museu Ferroviário de Itapetininga, AEATGI – Associação dos Ex-Atiradores  e Amigos do Tiro de Guerra, Grupo ‘Vamos ao Teatro e outros encetaram uma verdadeira CRUZADA CULTURAL, visando a manutenção da Casa Kennedy e do Museu Carlos Ayres, com seu patrimônio histórico, físico e cultural!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




João Brotas, colunista do ROL, lança mais um livro: 'Simplesmente Crônicas'

João Brotas lança dia 25, em Sorocaba, seu terceiro livro: Simplesmente Crônicas

“A crônica busca sempre relatar a realidade social, política ou cultural, avaliada pelo autor quase sempre com um tom de protesto, de ironia, de argumentação, entre outros.

As formas mais utilizadas de crônicas são a narrativa, que relata fatos do cotidiano, com personagens, enredo, etc.; e a jornalística (argumentativa) que é uma forma mais moderna, que expressa um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga, sobre a problemática da sociedade.”

Com essa explanação, o colunista João Francisco Brotas, membro do Gabinete de Leitura Sorocabano, responde à reportagem, que pede detalhes da nova publicação dele.

“Como é minha terceira obra editada, posso garantir que, como bem abordou o ilustre professor Geraldo Bonadio, presidente da Academia Sorocabana de Letras  no prefácio do meu livro ‘Crônicas do Capitão’, habituei-me a compartilhar com meus concidadãos, as ideias e propostas que defendo, divulgando-as através da imprensa”.

 

O escritor João Brotas mostra a capa de seu terceiro trabalho literário, o livro ‘Simplesmente Crônicas’

A nova publicação – ‘Simplesmente Crônicas’ – é apoiada pelo Gabinete de Leitura Sorocabano através do Núcleo de Pesquisas Psiquicas de Sorocaba e pela ASL – Academia Sorocabana de Letras, será apresentada o público no próximo dia 25, sábado, às 20 horas, na sede do Gabinete de Leitura, à Praça Fernando Prestes, centro de Sorocaba.

 

 

 

O IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, através de sua secretária Mario do Rosário Porto Silveira, que representou o presidente Giovani Ferrari.  recebeu do próprio autor o convite para o lançamento do seu terceiro livro9, durante visita à entidade realizada na ultima sexta, dia 17 (foto)

O presidente da AIL – Academia Itapetiningana de Letras, Jorge Paunovic, também esteve presente e recepcionou o ilustre visitante, assim como o jornalista Helio Rubens de Arruda e Miranda, que recebeu o convite entregue por João Brotas em nome do ROL e do MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga. A Casa Kennedy – Centro Cultural Brasil-Estados Unidos também foi convidada a comparecer.

 




Monumentos históricos de Itapetininga serão revitalizados

Dirigentes do IHGGI reunidos com o artista e o secretário da Cultura dão inicio aos trabalhos 

 

Graças a uma parceria da Secretaria da Cultura e Turismo do município com o IHGGI – e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, o artista Fabricio Agostinho voluntariamente deu início a um serviço de reforma e manutenção de treze estátuas e monumentos existentes em locais públicos do município.

“Eu tive a iniciativa de procurar o IHGGI depois de ver uma reportagem há quatro, mostrando a depredação do busto de Duque de Caxias. Então, resolvi restaurar esse e outros doze monumentos, com a ajuda de parcerias”, conta Agostinho, que não é artista profissional, mas desenvolve o ofício de restauração por hobby e voluntariamente.

Segundo ele, os monumentos serão limpos para retirar as manchas e receberão uma proteção de caol para proteger a textura. “Vamos buscar manter a originalidade das obras, por isso teremos um padrão no trabalho de revitalização”, finaliza Agostinho.

Segundo o presidente do IHGGI, Giovani Ferrari, o IHGGI aceitou de bom grado o oferecimento do artista, porque realmente os monumentos estão precisando de manutenção, estão sujos e, muitos deles, deteriorados.

“Como nem o artista Fabricio Agostinho, nem o IHGGI cobrarão nada pelo trabalho e também não haverá gastos com aquisição dos materiais, que serão cedidos gratuitamente pelas empresas locais,  nosso instituto propôs a parceria ao secretário Beto Hungria, que prontamente mandou preparar a documentação formalizando o acordo.

 

Na foto, Sergio Gonçalves, do Instituto Tigre, o presidente do IHGGI Giovanni Ferrari, dirigentes do IHGGI, o artista Fabricio Agostinho, o genealogista José Luiz Nogueira, o secretário Beto Hungria e Helio Rubens de Arruda e Miranda, vice-presidente da AIL – Academia Itapetiningana de Letras

Outras fotos do evento




Itapetininga realiza um curso inédito: Educação Patrimonial

 

CASA KENNEDY INICIA CURSO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM MAIO

O curso é uma iniciativa do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, e será coordenado pelo professor Pedro Torres.

A Secretaria Municipal da Cultura, o INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável, a AIL – Academia Itapetiningana de letras e do ITP – Instituto Tigre Paulista e o CCBU-Casa Kennedy , apoiam a iniciativa.

Com o nome de ‘1º CURSO DE AGENTE DIFUSOR DE EDUCAÇÁO PATRIMONIAL’, a Casa Kennedy pretende formar alunos especializados em conceitos inerentes á Educação Patrimonial, objeto de interesse difuso e coletivo de especial relevância para a compreensão da tutela do meio ambiente cultural, segundo define o professor Julio Barros (foto), técnico em preservação arquitetônica, graduado em Restauração e Conservação de Bens Móveis e Imóveis com Especialização no Exterior em Identificação e em Tratamento de Madeira, em Pedagogia, em Pós em Psicopedagogia Institucional, em Direito Ambiental e Gestão de Projetos.

A duração total do curso é de 12 horas e as aulas serão dadas sempre às quintas feiras às 19 horas, uma por semana, dias 4, 11, 18 e 25 de maio na Casa Kennedy (Centro Cultural Brasil-Estados Unidos), à Rua Prudente de Moraes, 716 – Fone 15/3271-0955, onde devem ser feitas as inscrições.

O valor cobrado é quase simbólico: apenas R$ 80,00 (oitenta reais) pelo curso inteiro.

Ao final serão fornecidos Certificados de Participação aos que merecerem (mínimo de 70% de comparecimento).

Turmas com um máximo de 20 alunos.

Público alvo

professores, pesquisadores, historiadores, membros de ONGs de Preservação e Educação Ambiental, estudantes em geral, arquitetos Urbanistas, Técnicos Em Edificações, Turismólogos, Historiadores, Arqueólogos e outros.

Proposta

Este curso se propõe:
– Abordar o marco legal e conceitual da Educação Ambiental/Meio Ambiente Cultural – trazer o aluno ao entendimento do processo e importância da Educação Patrimonial ferramenta de preservação do meio ambiente cultural no Brasil
– Preparar os professores e outros profissionais para trabalharem como multiplicadores deste conhecimento
– Construir agentes culturais preparados para contribuir na preservação dos acervos materiais e imateriais
– Apresentar e discutir projetos que obtiveram sucesso no uso desta ferramenta, verificar a importância e necessidade destes instrumentos nos projetos de Gestão do Patrimônio Cultural, Restauração e Conservação de Bens Móveis e Imóveis, Arqueologia e além do artefato legal promover um ‘Agente Difusor’ de cidadania e da democratização do acesso à cultura, encerrando no aprendizado da construção de projetos experimentais de Educação Patrimonial.

Mais informações: com o Prof. Antonio Andrade, na Casa Kennedy: 15/3271-0955

Profissão

Segundo o professor Julio Barros, que tem 44 anos de vida profissional, o curso de Difusor da Educação Patrimonial pode trazer excelentes resultados para os alunos, inclusive permitindo a profissionalização na área.

Segundo o presidente do IHGGI, jornalista Helio Rubens de Arruda e Miranda, “Educação Patrimonial é uma matéria que precisa ser aplicada com técnica e esta se aprende com quem sabe: o professor Julio Ramos. Quem for certificado poderá se tornar um profissional da área, é o custo do curso é quase ‘de graça’: apenas 80 reais. Perder essa oportunidade não é uma boa!”




EXCLUSIVO! EXCLUSIVO! O ROL entrevista o novo presidente da AIL – Academia Itapetiningana de Letras

Jorge Paunovic responde às perguntas do ROL como novo presidente da AIL

 

Dando continuidade à série iniciada pelo colunista Sérgio Diniz da Costa, que entrevistou para a coluna ‘ENTRE NÓS E O PÚBLICO’ a presidente da Academia Votorantinense de Letras, Artes e História (AVLAH), Miriam Correa Jáki (http://www.jornalrol.com.br/?s=coluna+entre+n%C3%B3s), o jornalista Helio Rubens entrevistou para a mesma coluna o novo presidente da AIL – Academia Itapetiningana de Letras, Jorge Paunovic.
Leia a íntegra da matéria (Helio Rubens)

 

ROL: Quem é você?
 
JORGE PAUNOVIC: Sou nascido em São Paulo. Vim para Itapetininga em janeiro de 1995 por ter solicitado minha remoção para esta cidade para o cargo de Delegado de Polícia. Aposentei-me como Delegado em 1997 e durante treze anos advoguei. Atualmente sou micro empresário no ramo de restauro de acervos.

ROL: Sua eleição para a Presidência da AIL (Academia Itapetiningana de Letras) foi concorrida? Quantos candidatos existiam e como conseguiu ser eleito?

JP: No dia da eleição lançaram o meu nome para presidente e fui apoiado pela maioria de Acadêmicos e acabei tendo a maioria dos votos, sendo que outros candidatos tiveram alguns votos. (02)
ROL:  Quais são os seus planos para a realização durante a sua gestão gerente a AIL?
JP: Pretendo realizar visitas nas academias de Letras de Votorantim, Sorocaba, Itapeva e São Paulo, para estreitar laços e conhecer de perto o trabalho que elas realizam. Pretendo realizar concursos de prosas, versos e contos visando popularizar a leitura e a descoberta de novos talentos,  incentivar a leitura e fazer com que a Academia e seu trabalho  sejam conhecidos pela  população, além de promover palestras sobre a língua portuguesa tão maltratada nos dias de hoje. Introduzir também a arte, pois um dos patronos foi  Carlos Ayres um grande artista plástico da cidade.
ROL: Quais são as principais dificuldades e facilidades que vai encontrar para a realização de seus projetos como presidente dessa importante entidade?
JP: As dificuldades resumem-se em verbas para implementar os projetos; entretanto, pretendo buscar recursos na iniciativa privada e em parceria com os órgãos públicos. A facilidade é a união e a convergência dos membros da Academia em torno dos projetos.
 
ROL: Quantos são as cadeiras que existem e quem são seus patronos?
JP: São em número de 40 e os patronos são os seguintes:
Venâncio de Oliveira Ayres, Fernando Prestes de Albuquerque, Júlio Prestes de Albuquerque, Abílio Fontes, Abílio Victor (Nhô Bentico), Adherbal de Paula Ferreira, Anézia Pinheiro Machado, Antonio Antunes Alves, Antonio Galvão, Antonio Vieira de Moraes, Ataliba Leonel, Augusto Gracco da Silveira Santos, Carlos Ayres, Domingos José Vieira, Edmundo Prestes Nogueira, Eliziário Martins de Mello, Pe. Francisco de Assunpção Albuquerque, Francisco Fabiano Alves, Jacob Bazarian, Jair Barth, João Batista de Macedo Mendes, João Soares Hungria, Dom Joaquim José Vieira, Joaquim Leonel Ferreira, José Leme Brizola, José Ozi, José Santana de Oliveira, Juvenal Paiva Pereira, Manoel Afonso Pereira Chaves, Irmã Nair Camargo, Oracy Nogueira, Paulino Alves de Aguirre, Cel. Pedro Dias Batista, Prof. Pedro Voss, Teddy Vieira de Azevedo, Theodomiro Dias, Theófilo Cavalheiro do Amaral, Salvador de Oliveira Leme (Sarutaiá), Simão Barboisa Franco e Zalina Rolim.
 
ROL: Quais são os pré-requisitos para participar da AIL?
JP: Que seja itapetininganos natos ou com domicílio permanente na cidade e que tenham publicado obra literária ou cientifica de reconhecido valor e personalidades de grande expressão cultural no município.
 
ROL: Quem se interessar em ser membro da AIL como deve fazer para ser habilitado?
JP: Por indicação de um ou mais membros, os quais deverão propor a admissão por escrito, justificando a indicação. A admissão se concretizará se o nome for aprovado pela Assembleia Extraordinária especialmente convocada para tal.
ROL: Quais os apoios oficiais (verbas) que a AIL recebe dos poderes públicos?
JP: Os membros da AIL contribuem mensalmente com uma quantia para a sua manutenção. A AIL não recebe nenhuma verba dos poderes públicos.
ROL:  Quais são os seus proventos e vantagens pessoais como presidente da AIL?
JP: Os membros da direção da AIL não recebem nenhum tipo de ajuda de custo. Ser membro da AIL já é uma honra muito gratificante, polis permite desenvolver ações que visam contribuir para a difusão da cultura de nossa terra.
 
ROL: Deixe uma mensagem, por favor, para os que gostam de literatura.
Jorge Paunovic: A leitura é uma forma de enriquecer o vocabulário, expandir conhecimentos, viajar no tempo e em outros países. Conhecer a cultura e a tradição dos povos é uma forma de viajar e conhecer outras culturas. Faremos uma gestão visando popularizar a literatura, incentivando a leitura e promovendo a descoberta de novos talentos nas áreas de letras e das artes.



Estréia hoje um novo e excepcional colunista: Jorge Paunovic

O novo colunista do ROL é presidente da AIL – Academia Itapetiningana de Letras

È com muita satisfação e orgulho que apresento mais um novo e brilhante colaborador do nosso jornal: o advogado Jorge Paunovic. Ex-delegado de policia com grande folha de serviços prestados e intelectual reconhecido em toda a região, Jorge Paunovic é casado com a artista plástica Walquiria Paunovic e há anos ele mantem uma das colunas mais lidas do jornal Folha de Itapetininga. Recentemente foi eleito novo presidente da AIL – Academia Itapetiningana de Letras e sua posse será no próximo dia 2 de fevereiro, às 20 horas,  no Centro Cultural Brasil-Estados Unidos – Casa Kennedy. (Helio Rubens – Editor)
Jorge Paunovic

AS REDES SOCIAIS E A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE UTILIDADE

Com o avanço das telecomunicações nestes últimos tempos a notícia percorre enormes distâncias a uma velocidade incrível.
A humanidade no princípio se comunicava através de sinais de fumaça, ao som de tambores. A informação percorria distâncias através do lombo de animais e os pombos correio. Com a invenção do telégrafo a notícia passou a ser enviada com mais rapidez, entretanto era destinada aos centros em que havia esse aparelho. Depois veio o telefone e com isso o mundo passou a se interligar e com o avanço das telecomunicações e os meios de transporte hoje conversamos pela internet com parentes do outro lado do mundo ao vivo e a cores.
Com esse avanço foram criadas as redes sociais que de certa forma encurtaram o caminho e as pessoas podem se comunicar diariamente, a qualquer hora, expressar suas opiniões e mandar recados para amigos e parentes. O progresso nas comunicações também trouxe uma preocupação que é a radicalização nas redes sociais e a disseminação de notícias falsas. Por essa razão se faz necessário um cuidado maior na utilização dessas redes principalmente com as notícias, é necessário que sejam verificadas essas informações e de onde vieram antes de emitir opiniões muitas vezes apaixonadas.
Da mesma forma quando um assunto é colocado na rede formam-se grupo favoráveis e contrários, isso é sadio e faz parte do estado democrático o que não se pode é defender opiniões de forma apaixonada e muitas vezes partindo para agressões verbais que podem gerar consequências.
A parte lesada tem o sagrado direito de resposta o que não podemos é nos transformar em Juízes e condenar atitudes sem ouvir o lado contrário. Da mesma forma quando se trata de opiniões no campo da política sempre tem os que ao ler a notícia digitam defesas apaixonadas simplesmente por estar do lado oposto ou simpatizar com um dos lados. Devemos como seres racionais analisar desapaixonadamente os fatos e emitir uma opinião sensata e mais justa possível.
As redes sociais devem ser um meio de informação e de alerta para a sociedade. Informar não é julgar e tampouco condenar uma vez que não se está emitindo um julgamento ou uma opinião mas, simplesmente relatando um fato ocorrido e alertando com isenção para que as pessoas se precavenham para não serem prejudicadas. O que não se deve é emitir opiniões grosseiras, desrespeitosas e de forma agressiva uma vez que há uma certa responsabilidade civil e criminal em relação as opiniões emitidas que não estejam de acordo com a verdade e que possam atingir a honra e o caráter de terceiros.
A Constituição Federal protege o cidadão e lhe concede o sagrado direito à informação dessa forma utilizemos as redes sociais de forma responsável.