1º FESTIN – Festival de Teatro Independente

Foto do espetáculo “Memórias Perdidas – A noite que se aproxima”, de São José dos Campos – Crédito: Melissa Rahal

Alvenaria Espaço Cultural anuncia a programação do 1º FESTIN – Festival de Teatro Independente, de 1 a 7 de abril

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O Alvenaria Espaço Cultural promove, em parceria com a MB Produções Artísticas, o 1º FESTIN – Festival de Teatro Independente. A programação que vai de 1 a 7 de abril, conta com 8 espetáculos do Estado de São Paulo, 4 da capital e 4 do interior. O evento terá, ainda, duas mesas de conversa com artistas dos grupos participantes. Os bate-papos têm o objetivo de promover a troca de experiência sobre a nova forma do fazer teatral em tempos de pandemia. Devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus, esta edição será totalmente online, com transmissões gratuitas pelo site festin.art.br.

De acordo com as idealizadoras do projeto, Bia Toledo e Tati Bueno, o FESTIN nasceu da necessidade de manter o teatro em pauta, mesmo com as salas de espetáculos fechadas, e de levar ao público produções da cena independente. “A realização do festival é mais uma ferramenta de resistência da arte”, afirmam.

Os espetáculos foram selecionados por meio de chamamento público, levando em conta a perspectiva de gênero. Por isso, foram privilegiando trabalhos com mulheres protagonistas, em cena, na dramaturgia, na direção ou na técnica. Além disso, a curadoria considerou projetos criados ou produzidos durante a pandemia, para que os espetáculos considerassem a hibridez palco-tela para a exibição. Houve também a valorização dos técnicos: todos os projetos selecionados contam com equipe técnica, uma forma de incentivar e manter o trabalho destes profissionais num momento de escassez de recursos para a categoria.

O FESTIN tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, do Proac, do Governo Federal e da Lei Aldir Blanc.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO 1º FESTIN – FESTIVAL DE TEATRO INDEPENDENTE DO ALVENARIA

 

1 de abril, às 21 horas

¡TE EXTRAÑO! (São Paulo – SP)

“A matéria dos sonhos são as memórias, mas a direção dos sonhos são os desejos.”

Durante a quarentena de 2020, essa frase de Sidarta Ribeiro instigou a atriz Andrea Tedesco a solicitar que seus amigos lhe enviassem áudios narrando os sonhos que haviam tido ou que ainda viessem a ter. Esses áudios, juntamente com outros tantos de teor cotidiano, ficcionais e reais, foram organizados pela atriz para compor o espetáculo performático ¡Te Extraño!.

A dramaturgia de ¡Te Extraño! aborda o período do isolamento social de 2020, devido à pandemia de covid-19, sem no entanto repisar ou reproduzir a violência do período. Porém, também não se esquiva de tangenciar essa violência por outras vias como a onírica e a ritualística. ¡Te Extraño! propõe, através de uma dramaturgia aberta à participação do público, que nos debrucemos coletivamente sobre a matéria dos sonhos.

Ficha técnica:

Dramaturgia, direção e performance: Andrea Tedesco

Colaboração artística: João Pedro Ribeiro e Pedro Canales

Sonoplastia e técnico de som: Pedro Canales

Técnico de vídeo e streaming: João Pedro Ribeiro

Técnica de luz: Camille Laurent

Produção: Anayan Moretto

 

2 de abril, às 21 horas

CONVITE PARA A MINHA FESTA DE ANIVERSÁRIO (Jundiaí-SP)

O que é uma peça se não um encontro? O que é uma festa se não um encontro? Sim, peças e festas são encontros. E peças de teatro online e festas de aniversário online se estabeleceram como alternativa à impossibilidade dos encontros.

Convite Para Minha Festa De Aniversário é uma peça-festa-online: três atrizes organizaram esse evento teatral para comemorar seus aniversários de 40 anos. As atrizes são as aniversariantes da festa e os espectadores, seus convidados. Um jogo interativo onde os espectadores-convidados são chamados a dançar, conversar, bebericar, rir, chorar, refletir, acender velinhas, cantar parabéns, enfim…  comemorar esse encontro em que se misturam o teatro, a performance, o prosaico, o sagrado, a atuação, a vida.

 

Ficha técnica:

Direção Cênica: Kiko Marques

Dramaturgia: Tábata Makowski

Elenco: Caroline Ungaro, Laura Argento, Tábata Makowski

Direção Musical: Uli Costa

Direção de Arte: Juliana Fernandes

Desenho de Luz e Backgrounds: Rebeca Konopkinas

Desenho Gráfico: Giovana del Masso

Coreografias: Bruno Fonseca

Técnica de luz: Iara Zanatta

Técnica de vídeo: Rebeca Konopkinas

Técnica de Áudio: Camila Godoi

Operação de som e vídeo: Giovanna Naso

Produção: UM núcleo de teatro

 

3 de abril, às 19 horas

LOUCAS (São Paulo – SP)

A história começa a ser contada em 1882 com Maria do Pílar, ainda uma jovem mulher, escrevendo sua primeira carta, dentro do hospital psiquiátrico, para a sua família. Nela aparecem os relatos de sua rotina, a convivência com as companheiras, os tratamentos médicos, a falta que sente do mundo externo e de tudo que lhe foi tirado à força.

A partir daí, durante os próximos 30 anos acontecerá uma série de troca de cartas com familiares e amigos. Pílar sempre afirma estar lúcida e saudável, além de pedir, implorar, por uma alta médica. Todas as respostas começam com palavras de conforto e incentivo, falando que a internação é somente por um período e que em breve será transferida.

 

Ficha técnica: 

Texto: Sandra Massera

Direção: Dan Rosseto

Direção de produção e tradução: Fabio Camara

Elenco: Carolina Stofella

Cantor: Gilberto Chaves

Figurinista: Kléber Montanheiro

Iluminador: César Pivetti

Cenografia: Dan Rosseto

Visagismo: Louise Hèlene

Operador de luz: Herick Almeida

Operador de som: Beto Boing

Operação de vídeo: Luiz Motta

Fotos: Thaís Boneville

Designer gráfico: Leilane Bertunes

Assessoria de imprensa: Fabio Camara

Social Mídia: Kyra Piscitelli

 

3 de abril, às 21 horas

ARRAIGADA – A SAGA POPULAR DE UMA HEROÍNA (Piracicaba – SP)

Enraizada em outras terras, Druvalina tem o sonho de contar sua história em um livro. E Giovani, seu filho do meio, dá vida a ela no palco. O monólogo traz a trajetória de uma mulher que foi desplantada de sua terra em busca de uma vida melhor, fugindo de situações que poderiam fazer o livro de sua vida ter poucas páginas. O quão belo é ser mãe meio a suas dificuldades, desde a descoberta ao carregar sua prole? Tal história leva a outros temas como violência doméstica, a força da sobrevivência e o poder da humanidade brasileira diante ao sistema imposto.

Ficha técnica:

Direção: Mariana Defendi

Elenco: Giovani Bruno

Contrarregras: Melina Ducatti

Dramaturgia: Giovani Bruno

Técnico de Som: Roberto Tadeu do Amaral Junior

Técnico de Luz: Raphael Domenico Pinheiros

Técnico Áudio Visual: Gabriel Àvila

Produção: Roberta Vigatto e Simão Henrique

 

4 de abril, às 19 horas

SENHORA X, SENHORITA Y (São Paulo – SP)

Sob o pretexto de representar a peça A mais forte, de August Strindberg, duas atrizes e uma performer sonora se lançam em um jogo pelo qual intercambiam diversos papéis, explorando com humor ácido as construções heteronormativas do feminino sugeridas pelo texto. Indo mais longe: elas desafiam o autor sueco pela exposição de um disparador imprevisto: o corpo lésbico reivindicando o protagonismo da cena. O que diria Strindberg disso tudo?

Ficha técnica

Direção Geral e Dramaturgia: Silvana Garcia

Elenco: Ana Paula Lopez, Sol Faganello e Camila Couto

Texto: Silvana Garcia, Ana Paula Lopez e Sol Faganello

Dramaturgia Sonora: Camila Couto

Direção de Movimento: Ana Paula Lopez

Direção de Arte: Sol Faganello

Iluminação: Sarah Salgado

Operação de Luz: Giulia Valetim

Performance Sonora e Operação de Som: Camila Couto

Direção Audiovisual: Silvana Garcia e Sol Faganello

Direção de Streaming e Operação de Transmissão: Vitor Vieira

Teasers e Vídeos: Sol Faganello (Direção, Edição e Roteiro); Ana Paula Lopez (Roteiro); Camila Couto (Trilha Sonora Original)

Operação de Câmera: Camila Picolo e Marina Brito

Costureira: Silvana Carvalho

Arte Gráfica: Sol Faganello e Camila Couto

Fotografia do Espetáculo: Maria Fanchin

Assessoria de Imprensa: Nossa Senhora da Pauta

Mídias Digitais: Camila Couto

Direção de Produção: Sol Faganello

Produção e Realização: DAMAS Produções

 

4 de abril, às 21 horas

PLANTAR CAVALOS PARA COLHER SEMENTES (São Bernardo do Campo – SP)

Livremente inspirada no manifesto “Falo pela minha diferença”, do ativista chileno Pedro Lemebel, trata-se de uma peça-manifesto onde cada artista traduz em cena seu lugar de fala, revelando a vivência como algo que se inscreve no corpo e na carne: a experiência como discurso da bicha preta periférica, da mulher gorda, da mulher negra, do homem trans, do corpo solitário, da mulher oprimida pela religião, da sapatão. Um encontro vivo, mas nem sempre confortável com o outro. Através da recusa do silêncio, estes corpos dizem de si para revelar e fazer ver a perversa estrutura que alimenta discursos e mecanismos racistas, homofóbicos, misóginos e transfóbicos, e tensionar em nós o que é reprodução da norma e incapacidade de desprogramar o previsto.

Ficha técnica

Direção, concepção e pesquisa: Ronaldo Serruya

Manifestantes: Ailton Barros, Ana Vitória Prudente, Bernardo Gonzalez, Camila Couto, Carlos Jordão, Ericka Leal, Gabi Costa, Mateus Menezes, Patrícia Cretti e Tatiana Ribeiro

Fotografia: Jonatas Marques e Leonardo Waintrub

Criação da trilha e técnica de som: Camila Couto

Criação e operação de vídeos: Sol Faganello

Técnica de Luz: Paloma Dantas

Produção: Tatiana Ribeiro, Gabi Costa e Mateus Menezes

 

5 de abril, às 21 horas

MEMÓRIAS PERDIDAS – A NOITE QUE SE APROXIMA (São José dos Campos – SP)

Uma doença percorre as mulheres de uma família: avó, mãe e filha. Enquanto a filha discorre sobre a doença, ela percorre suas memórias, que vão sendo perdidas, deixadas pelo caminho. Durante o percurso, dúvidas, incertezas, relações familiares e questionamentos sobre a vida e os cuidados com a doença são trazidos à tona.

Ficha técnica:

Direção: Caren Ruaro

Dramaturgia: Rogério Guarapiran e Simone Sobreda

Elenco: Cy Medeiros

Coordenadora Artística de Visualidades: Claudio Mendel

Iluminador: Marco Antonio Machado

Sonoplasta: Leo Grego

Diretor de Audiovisual: Marie Bueno

Orientadora Corporal: Rachid Severino

Técnico de Som: B.R. Gabs

Técnica de Luz: Aline Cristina Pereira dos Reis

Técnica de Vídeo: Sandra Pagano

Fotos: Melissa Rahal

 

6 de abril, às 21 horas

PONTOS DE VISTA DE UM PALHAÇO (São Paulo – SP)

Um palhaço busca ajuda numa sessão de terapia. Esse é o pano de fundo para a adaptação teatral do romance homônimo “Pontos de Vista de Um Palhaço”, do alemão ganhador do Prêmio Nobel Heinrich Boll. Nesse solo, interpretado por Daniel Warren (indicado ao Prêmio Shell – 2017 por esse trabalho) e dirigido por Maristela Chelala, a alteridade existente entre o artista e seu personagem é explorada com o objetivo de criar reflexão sobre as máscaras sociais.

Utilizando a linguagem da palhaçaria, onde o humor e a risada são o parâmetro, o espetáculo busca em sua estrutura estabelecer uma relação descontraída com o público. Ao mesmo tempo, ao longo da performance, se desnudam outros aspectos, ora dramáticos, ora absurdos, na intenção de construir um retrato profundo da natureza humana.

Ficha técnica:

Concepção: Maristela Chelala e Daniel Warren

Dramaturgia e Direção: Maristela Chelala

Elenco: Daniel Warren

Preparação em técnica de palhaço: Ésio Magalhães

Cenário Marisa: Bentivegna

Figurino: Carol Badra

Trilha Sonora: Frederico Vasconcelos

Video: Andrea Dupré

Iluminação para transmissão: Rodrigo Damas

Transmissão para web (vídeo e áudio): Marcelo Moraes

Produção transmissão online: Andrea Dupré

 

7 de abril – MESAS DE DEBATE

18 horas

MESA: O TEATRO HÍBRIDO, com as presenças de:

Andrea Tedesco, dramaturga, diretora e performer de ¡Te Extraño!

Tati Ribeiro, produtora de Plantar cavalos para colher sementes

Tábata Makowski, atriz e dramaturga de Convite para minha festa de aniversário

Maristela Chelala, dramaturga e diretora de Ponto de vista de um palhaço

Paula Autran, Mediadora

 

20 horas

MESA: TEATRO SOB A PERSPECTIVA DE GÊNERO, com as presenças de:

Simone Sobreda, dramaturga de Memórias Perdidas – a noite que se aproxima

Mariana Defendi, diretora de Arraigada – a saga popular de uma heroína

Sol Faganello, atriz de Senhora X, Senhorita Y

Carolina Stofella, atriz de Loucas

Paula Autran, mediadora

Ficha técnica FESTIN 

Idealização: Bia Toledo e Tatiana Bueno

Direção Geral: MB Produções Artísticas

Produção Executiva: Camila Pontremoli

Assistente de Produção: Bia Passeti, Regina Bueno e Daniela Pavan

Curadoria: Carla Kinzo, Daniela Schitini e Marcelo Diaz

Coordenação de Comunicação: Dimalice Nunes

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Designer gráfico: Adriana Alves

Mediação Mesas: Paula Autran

 

SERVIÇO
1º FESTIN – Festival de Teatro Independente

1º a 7 de abril de 2021

Pelo site festin.art.br.

Grátis.

Sobre o Alvenaria Espaço Cultural

Idealizado por Bia Toledo e Tati Bueno, o espaço é gerido por mulheres e aberto para todes. O Alvenaria é um espaço cultural colaborativo independente e multiplataforma que existe desde 2018 e oferece uma programação variada de cursos online e presenciais, shows independentes, peças de teatro e exposições de arte. Também é sede da “Nossa Companhia de Teatro” e tem espaços para ensaios de teatro, música, dança, cursos, produções de foto e cinema, loja colaborativa e um café/bar. A curadoria visa abrir espaço para artistas de diversas áreas mostrarem seu trabalho, repensando os modelos de sustentabilidade da cultura. Entre as suas atividades se destacam alguns projetos: Curtaria, mostra permanente de curtas-metragens, privilegiando a cena independente; Sexta Autoral, shows de músicos independentes; Dramaturgia na mesa, projeto de leituras dramáticas de autores da cena contemporânea. Com pouco mais de 2 anos, já realizou cerca de 200 eventos entre shows, cursos, peças de teatro, aniversário e casamentos. Circulam pela casa cerca de 400 pessoas por semana.

 

 

 

 




CURTARIA – Festival de Curta-Metragem

Cena do filme A Mulher Que Não Sabia de Si, de Daniela Smith

CURTARIA, Festival de Curta-Metragem do Alvenaria Espaço Cultural, será online entre os dias 26 e 28 de março

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O Alvenaria Espaço Cultural promove, nos dias 26, 27 e 28 de março, o Festival de Curta-Metragem CURTARIA. O evento, que nasceu em agosto de 2019 como uma mostra permanente para apoiar e divulgar a produção de curtas-metragens, foi reformulado neste ano e ganhou uma versão totalmente online.

Agora, em parceria com a Eva Filmes e no formato de festival, o CURTARIA exibirá 30 filmes de curta-metragem, todos de produção 100% nacional, em seis sessões temáticas: Urbano em cena; Entre quatro paredes; Estéticas e narrativas que impactam; Sobrevivência e isolamento; As cores do cotidiano; e Fabulações. Todas as exibições serão gratuitas pelo site do espaço (https://alvenaria.art.br/).

O festival recebeu a inscrição de 252 filmes, que passaram pelos olhos criteriosos da equipe curadora composta por Carla Kinzo, Nara Ferriani, Renata Druck e Rodrigo Diaz Diaz. Outra novidade desta edição é o Prêmio Curtaria, que será anunciado no dia 28, após a última sessão do festival. O CURTARIA contará, ainda, com a apresentação de Adriana Guerra.

O projeto tem o apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, do Proac, do Governo Federal e da Lei Aldir Blanc.

 

PROGRAMAÇÃO 

Sessão 1 – Urbano em Cena – dia 26 de março, às 19 horas

1. Entre nós e o mundo 

Direção: Fabio Rodrigo

Elenco: Erika Cristina Felipe de Souza, Nicolas Rafael Felipe de Lima (MC Rafinha ZN), Gabriel Moura Ronguezi da Silva (MC Biel SP), Lincon Hiago Borges Leite (MC Kinho), Chaydson de Souza Silva (MC Daede), Jessica Cristina Felipe de Oliveira (off), Marilene Leodoro Felipe, Andreia Etelvina da Costa, Alicia Felipe de Souza e Fabio Rodrig

Erika teve um de seus dois filhos, Theylor de 16 anos, recentemente assassinado em uma abordagem policial e está preocupada com o outro, Nicolas, de 17. Ela está grávida. Medo, dor e felicidade se misturam demais na periferia de São Paulo.

2. Nuvem Baixa

Direção: André Okuma e Reiko Otake

Roteiro: André Okuma, Reiko Otake e Guinho Nascimento

Ator principal: Guinho Nascimento

Elenco de apoio: Claudia Adão, Juliano Lourenço, Claudio Phonseca, Íris Otake, Luzinete Otake e Rogério Nogueira

Artista de rua negro faz estátua viva em uma rua de comércio, a imobilidade de sua performance se confunde com a imobilidade oriunda da névoa que impede de ver um horizonte, e inerte, algo começa a se mover em seu interior. Sinopse: Artista de rua negro faz estátua viva em uma rua de comércio, a imobilidade de sua performance se confunde com a imobilidade oriunda da névoa que impede de ver um horizonte, e inerte, algo começa a se mover em seu interior.

 

3. Você Tem Olhos Tristes

Roteiro e Direção: Diogo Leite

Elenco: Daniel Veiga, Carol Oliveira, Jean-Claude Bernardet, Giovanni Gallo, Gilda Nomacce e Larissa Ballarotti

Luan trabalha como bikeboy de aplicativo e enfrenta dilemas e preconceitos na sua jornada diária de entregas em uma cidade grande. Sem hesitar, sonha com um futuro melhor.

 

4. Paloma

Direção – Alex Reis

Roteiro – Alex Reis, Laura MC, Henrique de Paula, Luiza Azevedo e Luiz Moura

Elenco: Jéssyca Rianho e Helen Okuma

No meio da Praça da Sé, em São Paulo, Paloma – uma pomba como qualquer outra – engole um chip e ganha consciência. Mas o que era pra ser uma benção acaba revelando algo terrível: ela, assim como todas as pombas, sempre comeram restos. Diante disso, Paloma vai atrás de justiça para as pombas e, ao lado de Pru, descobrir mais sobre quem se tornou e o seu lugar entre pernas, ratos e outros habitantes da cidade.

 

5. Reinado Imaginário

Direção: Hipolito Lucena

Direção de Fotografia e Montagem: Tiago A. Neves

Elenco: Ejitanio Alixandre, Seu Raminho, Carlinhos e Nair Alves

Uma viagem no imaginário coletivo, em busca de respostas para a ideia de sustentação aos princípios da monarquia, vivo nos espaços imagéticos das cidades.

 

Sessão 2 – Entre quatro paredes – dia 26 de março, às 21 horas

1. A Última Batalha 

Direção: Lucas Signorini

Dois amigos fazem a clássica reunião pós faculdade, mas seu passado competitivo transforma o encontro em um verdadeiro campo de batalha.

 

2. Altitude Suspeita

Produção e Direção: Pietro Sargentelli

Roteiro: Roberto Borenstein e Pietro Sargentelli

(Baseado na cena teatral “Atitude Suspeita” de Roberto Borenstein)
Elenco: Roberto Borenstein

Asqueroso. Politicamente incorreto. Ele é um agente da repressão que usará todos os meios para conter um insurgente no Brasil de 1970.

 

3. Luna Quer Sair

Roteiro e direção: Luci Savassa e Matias Lovro

Elenco: Luci Savassa, Matias Lovro e Ptolomeu

A sonhadora Luna adora sair ao ar livre, mas está presa em seu apartamento por causa da pandemia. Para manter a sanidade, ela precisará achar uma maneira de explorar o mundo sem sair de casa.

 

4. Casa

Direção, roteiro e direção de arte: Drica Czech

Elenco: Drica Czech e Laís Catalano Aranha

“Casa” (2020) aborda a rotina de dois casais de mulheres vivendo em uma casa e as reproduções e subversões de um modelo de relacionamento dentro de uma lógica heteronormativa patriarcal. Em um mesmo local, dois casais revelam possibilidades distintas de se relacionar: a da repetição do padrão onde a domesticação e crescente perda de individualidade se faz presente, e a da insubordinação deste modelo de amor romântico.

 

5. Nunca Mais me Vi

Direção: Demerson Souza e Laysla Brigatto
Animação: Laysla Brigatto
Roteiro e Produção: Demerson Souza
Curta-Metragem de animação: No leito de morte, Antônio descobre a crueldade do pós-vida.

Sessão 3 – Estéticas e narrativas que impactam – dia 27 de março, às 19 horas

1. Aquário Beta

Direção e roteiro: Gabriel Olímpio

Elenco: Majeca Angelucci, Lua Marcelino, Walter Figueiredo e Pedro Henrique Barros

Um menino, acusado de matar seus peixes de aquário, passa por seu próprio julgamento.

 

2. Esmalte vermelho sangue

Direção: Gabriela Altaf

Roteiro: Gabriela Altaf e Vitor Medeiros

A partir de entrevistas com mulheres vítimas de violência doméstica, e usando apenas imagens de arquivo – de filmes de ficção e de canais do YouTube -, o documentário trata da intersecção entre salões de beleza e relacionamentos abusivos.

 

3. Su.jei.to 

Roteiro e Coreografia: Mayk dos Santos

Captação e Edição de Vídeo: Fernanda Barban

Direção: Mayk dos Santos e Fernanda Barban

substantivo masculino.

– indivíduo dependente de um suserano; súdito, vassalo;

– designação que se davam aos escravos.

– que não serve para nada; imprestável.

adjetivo

– que obedece sem se opor; dócil, escravizado, cativo, dominado.

– que se encontra preso ou fixo, sem poder mover-se.

– que apresenta uma tendência ou inclinação para.

O imaginário social construiu e determinou um lugar para o negro na sociedade. O corpo negro foi, e continua sendo, marginalizado, folclorizado, desumanizado, agredido, invisibilizado, colonizado, subjugado por uma estrutura racista que o enxerga como sujeito e o torna sujeito. Esse imaginário se traduziu em diversas tentativas de desarticular a formação de uma intelectualidade negra brasileira, seja nas artes, na educação, na política ou na ciência. Que sujeitos são atribuídos ao corpo negro na sociedade? A que esse corpo está sujeito?

O solo busca questionar as relações de suspeição que atravessam o corpo negro, a fim de tirá-lo do lugar de sujeito-suspeito e potencializar outras narrativas.

 

4. A mesa no Deserto 

Direção: Diego Scarparo

Roteiro: Jovany Sales Rey

Produtora: Global Village Creative + Executive

Elenco: Edson Ferreira, Rejane Arruda, Lílian Casotti, Margareth Galvão, Markus Konká e Luiz Carlos Cardoso
Uma fábula brutal.

No futuro, o mundo será devastado por uma grande guerra e se tornará um imenso deserto radiativo; E o que restou da humanidade é o que temos hoje: ódio.

Num mundo de alta tecnologia e pouca esperança de vida, o saqueador “Sargento”, num roubo malsucedido, passará a noite que mudará sua vida para sempre.

 

5. Rejunte

Direção: Giulia Baptistella
“Rejunte” é um retrato de Iraci Pereira, mulher, mãe e pedreira, aos 44 anos passou por dois relacionamentos abusivos e sofreu todo tipo de violência, até reconstruir sua vida e se encontrar na construção civil, ambiente de trabalho majoritariamente masculino.

Sessão 4 – Sobrevivência e isolamento – dia 27 de março, às 21 horas

1. Acesso a Blue Line 

Direção: Daniel Torres

Elenco: Che Moais

Inquietações no transporte público somado a insatisfação da vida mecanizada e virtual transformam tristeza em rima e crítica ao capitalismo. Quer companhia? Baixe um app

 

2. (RES/SUS)PIRO

Direção, roteiro, atuação e produção: Guilherme Telli
No mundo contemporâneo, as pessoas buscam “novos” ares que possam preencher sua quase-falta. Um novo respirar, novas formas de re-respirar. Através do lirismo do seu fazer, o AR-tista vem tentAR encher os brônquios dos que quiserem partilhAR também dos seus SUSPIROS. A AR-te… vem te recordar que para além de respirar, a gente quer susPIRAR ! Viver é mais!

 

3. Janelas

Direção, roteiro, edição e atuação: Fabio Lopes

Cenas improvisadas no dia a dia de um ano catastrófico para um monólogo em que a personagem tenta esconder a angústia de seu intérprete num cenário triste, frio e vazio, situado sobre um plano de fundo onde as tragédias são atualizadas de hora em hora, perante os olhos, na palma da mão, atropeladas pelos movimentos repetitivos das pontas dos dedos que deslizam nas janelas, reais, virtuais ou metafóricas. Antes fosse uma ficção.

 

4. Lifeapp

Roteiro e direção: Marcelo Engster

Elenco: Guilherme Barcelos, Daniel Fusco e Mauro Medeiros

Vozes: Maria Laura Cravo, Emílio Farias, Gustavo Chu e Alexandre Natale

Enzo é um homem pós-moderno que a vida inteira almejou superar suas metas. A palavra SUCESSO foi instalada em seu DNA, assim como um aplicativo é facilmente instalado em um smartphone. Porém, quando as pressões aumentam e sua bateria vital começa a esgotar, Enzo entra em colapso.

 

5. Lucidez 

Filme inteiramente criado por Lucas Sancho

Márcio encontra, no universo da botânica, uma forma de aplicar a ciência ao seu desastroso comportamento amoroso, por meio de experimentos confessionais. O filme fala sobre o patético e o trágico das relações amorosas.

Sessão 5 – As cores do cotidiano – dia 28 de março, às 19 horas

1. Primeiro carnaval

Roteiro e Direção: Alan Medina

Elenco: Juliana Mesquita, Lisete Garcia, Rafael Maia, Isaac Oliveira, Luiza Mesquita Maia e Bloco Achados in Perdizes

Sinopse: Uma criança vive a mágica do carnaval pela primeira vez.

 

2. Eu Vejo Névoas Coloridas

Direção, produção e som direto: Pedro Jorge

Roteiro e montagem: Pedro Jorge e Renato Sircilli

Elenco:  Gisele Marie Rocha

Gisele Marie Rocha é muçulmana e guitarrista da banda de thrash metal Eden Seed. Ela segue buscando seu reconhecimento no meio musical sem que sua religião seja uma questão, mas para isso ela precisa ver névoas coloridas.

3. A mulher que não sabia de si

Roteiro e Direção: Daniela Smith

Elenco: Virgínia Buckowski, Bia Toledo, Germano Melo, Antônio Furtado, Mitaly Lobo, Andrés Cardell, e André Deca

A mulher que não sabia de si é uma comédia dramática, com elementos de humor e drama em sua dramaturgia, e que conta a história de libertação de uma mulher, pois, tematicamente, o filme reflete sobre padrões de comportamento impostos às mulheres. Conta a história de Selma, que vive anestesiada por uma vida padronizada e, ao escutar os sons emitidos pela vizinha, decide bater na sua porta e romper com o que já estava estabelecido em sua vida, deixando aflorar o desejo e a liberdade.

 

4. O Traje

Direção e Roteiro: André Tosatti

Elenco: Guilherme Trindade, Daniele Máximo, Isabela Lisboa, Guilherme Coelho, Ingrid Veríssimo

Após ter passado no processo seletivo de uma grande empresa, Daniel, que veio de muito longe, precisa retornar para entregar alguns documentos importantes. Ao aparecer vestindo bermuda, porém, ele é barrado na entrada.

 

5. Tempo ao Tempo 

Roteiro, direção, sonoplastia e edição: Deni Chagas

Atriz: Aline Juliana

Fotografia: Ralph Richard

“Tempo ao Tempo” mostra como uma jovem muda sua percepção de tempo quando se sente afetada pela rotina.

Sessão 6 – Fabulação – dia 28 de março, às 21 horas

1. 4 Bilhões de Infinitos

Direção, roteiro e montagem: Marco Antonio Pereira

Brasil. 2020. Uma família vive com a energia de casa cortada. Enquanto a mãe trabalha, seus filhos ficam em casa conversando sobre ter esperança.

 

2. O Jardim Fantástico

Roteiro: Fábio Baldo e Raymundo Calumby

Elenco: Zahy Guajajara, Luiz Felipe Jesus, Thaia Perez, Roberto Alencar, Ana Pereira, Ellen Regina, Yasmin Faquet, Eliza Keiko, Nina Eugênio Flores, Jullia Cosmo, Pedro Henrique Lima, Marcelo Gobbis, Leonardo Lovantino, Manuella Zanotto, Betina Costa, Gabriel Hector e Mário Oliveira Jesus

Uma professora usa Ayahuasca durante as aulas com o intuito de conectar seus alunos a uma outra realidade. Durante um dos rituais, uma das crianças encontra uma estranha engrenagem na floresta.

 

3. Receita de Caranguejo

Direção e Roteiro: Issis Valenzuela

Elenco: Thais Melo, Preta Ferreira

Após a morte do pai, Lari e sua mãe vão passar alguns dias na praia. Elas resolvem cozinhar caranguejos. E os bichos, aos poucos, transformam-se em seres luminosos.

 

4. Barco de Papel

Direção e Roteiro: Thais Scabio

Elenco: Pedro Guilherme e Jhenyfer Higino

Barco de Papel busca o olhar inocente e ao mesmo tempo desgastado de Peninha, garoto de 9 anos, que para se safar de todas as adversidades da infeliz realidade se transporta para um mundo de sonhos feito de papel.

 

5. As Viajantes
Roteiro e Direção: Davi Mello

Elenco: Gilda Nomacce e Majeca Angelucci

Em uma noite de sexta-feira, duas atrizes compartilham os seus medos.

 

SERVIÇO
Curtaria – Festival de Curtas Metragens
26 a 28 de março, 19h às 21h
Pelo site do Alvenaria Espaço Cultural: https://alvenaria.art.br/
Grátis.

Sobre o Alvenaria Espaço Cultural

Idealizado por Bia Toledo e Tati Bueno, o espaço é gerido por mulheres e aberto para todes. O Alvenaria é um espaço cultural colaborativo independente e multiplataforma que existe desde 2018 e oferece uma programação variada de cursos online e presenciais, shows independentes, peças de teatro e exposições de arte. Também é sede da “Nossa Companhia de Teatro” e tem espaços para ensaios de teatro, música, dança, cursos, produções de foto e cinema, loja colaborativa e um café/bar. A curadoria visa abrir espaço para artistas de diversas áreas mostrarem seu trabalho, repensando os modelos de sustentabilidade da cultura. Entre as suas atividades se destacam alguns projetos: Curtaria, mostra permanente de curtas-metragens, privilegiando a cena independente; Sexta Autoral, shows de músicos independentes; Dramaturgia na mesa, projeto de leituras dramáticas de autores da cena contemporânea. Com pouco mais de 2 anos, já realizou cerca de 200 eventos entre shows, cursos, peças de teatro, aniversário e casamentos. Circulam pela casa cerca de 400 pessoas por semana.

 

 

 

 

 

 




1ª Mostra de Monólogos MoMo

© Joao Caldas Fº

Alvenaria Espaço Cultural apresenta a 1ª Mostra de Monólogos MoMo entre os dias 16 a 23 de março 

De 16 a 23 de março acontece no Alvenaria Espaço Cultural a 1ª Mostra de Monólogos MoMo. O festival reunirá sete espetáculos solos aprovados em edital com o apoio da Lei Aldir Blanc, todos com transmissão online pelo site da casa (www.alvenaria.art.br). Entre eles, uma estreia, Madame e a Faca Cega, da Nossa Companhia. O evento contará, ainda, com um trabalho internacional convidado especialmente para dar visibilidade a experimentos teatrais de outros países, Nina e as despedidas (França). Todas as apresentações serão gratuitas.

Segundo as idealizadoras do projeto, Bia Toledo e Tati Bueno, a ideia do festival nasceu do caráter excepcional imposto pela pandemia de covid-19. Diante do fechamento dos teatros e demais espaços culturais, surgiu a necessidade de se encontrar novos formatos de levar arte e cultura aos espectadores. O resultado é uma seleção de trabalhos intimistas que dão visibilidade à cena teatral independente, mantendo vivo o vínculo entre quem faz arte e quem a aprecia, mesmo com a distância física exigida pelo momento.

A seleção dos espetáculos foi feita por uma equipe de curadores com especial atenção à perspectiva de gênero, privilegiando obras que abordam a temática da diversidade, na forma e no conteúdo, ou que tenham mulheres protagonistas, em cena, na dramaturgia, na direção ou na técnica.

“O caráter destemido do projeto é parte integral da sua idealização. Estamos a postos para abrir um diálogo autêntico com a sociedade. E, nesse sentido, MoMo, nome do deus grego que personifica a ironia e o delírio, foi a inspiração para a primeira edição da mostra”, contam Bia Toledo e Tati Bueno.

Confira a programação completa do MoMo, a 1ª Mostra de Monólogos do Alvenaria Espaço Cultural

PAIXÕES DA ALMA – 16 de março, às 20h30

Cláudia Missura prepara um ensopado e dá a receita de como se proteger das paixões que atacam nossa alma, neste monólogo inspirado na obra do filósofo francês René Descartes.

Ficha Técnica

Com: Cláudia Missura

Direção e Adaptação: Marcelo Romagnoli

Operação de som: Joana Bergman

Criação musical: Natália Mallo

Objetos cenográficos e luz: Marisa Bentivegna

COMO TODOS OS ATOS HUMANOS – 17 de março, às 20h30

O espetáculo aborda a naturalização da violência, levando à cena, numa alusão inversa de Electra, uma narrativa tétrica na qual a filha, obcecada por seu pai, é por ele subjugada.E, ao contrário do que dita sua paixão e admiração, o extermina furando seus olhos com um estilete. Ao cometer esse “parricídio ocular”, ela termina por incidir simbolicamente no aniquilamento arquetípico do patriarcado e de toda a vigília que a redoma masculina exerce sobre a mulher.

Ficha técnica

Dramaturgia e atuação: Fani Feldman

Direção: Rui Ricardo Diaz

Assistência de direção: Plínio Meirelles

Treinamento e preparação: Antonio Januzelli

Iluminação: Osvaldo Gazotti

Cenário/Figurino: Daniel Infantini

Idealização: Cia. do Sopro

Produção: Quincas

Fotos: Cabelo Duro Produções

 

OSSADA , A LIVE – 18 de março, às 20h30

Os três pequenos monólogos de Maureen Lipman, atriz e autora inglesa ainda desconhecida aqui no Brasil, foram adaptados por Elzemann Neves, João Wady Cury e Ester Laccava, e trazem em comum mulheres “estendidas” em sua existência. Elas desafiam, delicadas na transparência do patético confessado. Para dar potência a esse humano indomesticável, Wislawa Szymborska, poeta polonesa e ganhadora do Nobel de literatura, e Laurie Anderson, artista multimídia, completam a performance da atriz e diretora Ester Laccava.

Ficha Técnica

Direção e atuação: Ester Laccava

Texto: Maureen Lipman

Adaptação: Elzemann Neves, João Wady Cury e Ester Laccava

Trilha sonora: Muep

 

O MEU LADO HOMEM – 19 de março, às 20h30

Musical baseado na obra obscena “Cartas de um Sedutor”, da premiada escritora Hilda Hilst. O espetáculo mostra Sápata Magáli, uma espécie de anti-heroína ridícula, como apresentadora de um cabaré. Acompanhada pelo violonista Luiz Gayotto e pela saxofonista Simone Julian, Sápata soma à prosa de Hilda um repertório musical variado e de forte apelo popular. Ela relembra fatos de sua vida, canta e permite à plateia um passeio pelo seu coração. Nas palavras do crítico Wellington Andrade, para a Revista Cult, “Sápata Magáli mostra-se como a pitonisa ideal ao deboche refinado de Hilda Hilst”.

Ficha Técnica

Texto: Hilda Hilst “Cartas de um Sedutor”

Concepção e Atuação: Luís Mármora

Direção Artística: Marcelo Romagnoli

Direção Musical: Luiz Gayotto

Adaptação e Roteiro: Luís Mármora, Luiz Gayotto e Marcelo Romagnoli

Músico: Luiz Gayotto (violão)

Iluminação: Marcelo Romagnoli

Figurino: Kabilan Aruanda

Cenário: Rafael Bicudo

Projeto Gráfico: Artefactos Bascos

Produção e Realização: Marmorhaus Produções Culturais

 

A ÚLTIMA DANÇA – dia 20 de março, às 20h30

Monólogo inspirado no diário de fábrica da escritora e filósofa francesa Simone Weil. Nascida em 1909 em Paris, filha de médico, aos vinte anos ela aluga um quartinho perto de uma fábrica, despede-se dos pais, amigos e das aulas de filosofia para trabalhar na linha de montagem com o objetivo de escrever sobre a condição operária e a opressão social. A partir dessa vivência, Simone deixa uma espécie de diário relatando o seu dia a dia: a fome, as labaredas, os ruídos ensurdecedores, os acidentes, as doenças, as ordens, o medo, o esgotamento, o envelhecimento, a infelicidade, o emburramento. Com dramaturgia de César Baptista, o espetáculo foi construído a partir dos relatos dessa mulher revolucionária, revivida no palco pela atriz Natalia Gonsales.

Ficha Técnica:

Concepção e Atuação: Natalia Gonsales

Dramaturgia: César Augusto

Provocadores: César Augusto/ Janaína Suaudeau e Fernanda Bueno

Direção de Movimento: Fernanda Bueno

Trilha Sonora: Daniel Maia

Iluminação: Igor Sane

Cenário: Flávio Tolezani

Figurino: Natalia Gonsales

Designer Gráfico: Murilo Taveira

Operador de Som: Vivi Barbosa

Operador de luz: Igor Sane

 

NINA E AS DESPEDIDAS (França) – dia 21 de março, às 20h30

Livremente inspirado no poema Ausência, de Carlos Drummond de Andrade, Nina e as Despedidas é uma ode à morte, ao fim e aos recomeços. Uma performance sem palavras, entre gestos e balões, que evoca com delicadeza aquilo que morre para dar lugar a novos horizontes.

Ficha Técnica

Dramaturgia, direção e interpretação: Janina Tupã / Cie Platform 88

 

CAFÉ DA GRAXA – dia 22 de março, às 18h 

O Café da Graxa é uma série de conversas com técnicos, de maneira informal e sem censura. Uma pausa para o café durante o expediente, contando causos do backstage, piadas, experiências na área de atuação e o que vier à cabeça. Cecília Lüzs conduz um bate-papo descontraído regado a muito café, como os papos do camarim, café da esquina, boteco…

Apresentação: Cecília Luzs

 

MADAME E A FACA CEGA – dia 23 de março, às 20h30

Vera vai, como de costume, gravar seu programa de culinária. Mas desta vez Madame atormentará seus pensamentos.

Ficha Técnica

Direção e Dramaturgia: Tati Bueno

Elenco: Alexandra DaMatta;

Assistência de Direção: Bia Toledo

Preparação de Elenco: Inês Aranha

Trilha Original: Rogério Bastos

Desenho de luz e operação de iluminação: Samya Peruchi

Direção de Fotografia: Nara Ferriani

Cenário e Figurino: Nossa Companhia

Captação de Áudio e Operação de Som: Cecília Lüzs

Técnico de Streaming: Lucas Martinez

Direção de Produção: Clube do Mecenas

Produção Executiva: Camila Pontremoli e Bia Passet

Fotos: João Valério

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Realização: Nossa Companhia

 

Sobre o Alvenaria Espaço Cultural

Idealizado por Bia Toledo e Tati Bueno, o espaço é gerido por mulheres e aberto para todes. O Alvenaria é um espaço cultural colaborativo independente e multiplataforma que existe desde 2018 e oferece uma programação variada de cursos online e presenciais, shows independentes, peças de teatro e exposições de arte. Também é sede da “Nossa Companhia de Teatro” e tem espaços para ensaios de teatro, música, dança, cursos, produções de foto e cinema, loja colaborativa e um café/bar. A curadoria visa abrir espaço para artistas de diversas áreas mostrarem seu trabalho, repensando os modelos de sustentabilidade da cultura. Entre as suas atividades se destacam alguns projetos: Curtaria, mostra permanente de curtas-metragens, privilegiando a cena independente; Sexta Autoral, shows de músicos independentes; Dramaturgia na mesa, projeto de leituras dramáticas de autores da cena contemporânea. Com pouco mais de 2 anos, já realizou cerca de 200 eventos entre shows, cursos, peças de teatro, aniversário e casamentos. Circulam pela casa cerca de 400 pessoas por semana.