Amor de Manjericão
Resenha do livro “Amor de Manjericão” de Ana Paula Couto, pela Editora Ases da Literatura.
RESENHA
Uma mulher, com uma vida tranquila, que se casa cedo, mas, após muitos anos de união, descobre uma traição e se separa. Seu mundo caiu, e em meio ao caos, ainda perde sua mãe.
Chorou muito. Mas um dia acordou, pensou e decidiu: Hora de recomeçar.
Um livro narrado pela protagonista.
A mim, pareceu uma conversa com uma amiga próxima, que me contava suas confidências, suas histórias, seus medos e sua felicidade.
Li este livro totalmente absorta, tal é o capricho e carinho da autora em sua narrativa.
Me vi na história, sofri, chorei e ri muito, porque a protagonista é irônica consigo mesma. Torci, torci muito, em todas as páginas, como se torce por aquela amiga querida, para que ela seja, no próximo instante, mais e mais feliz.
É uma narrativa de vida, que pode ser a de qualquer pessoa que você conheça, ou de você.
Fala sobre assuntos importantíssimos, sem perder a ternura, a alegria, a suavidade e a delicadeza.
Um livro lindo, potente, amoroso e necessário, que me tocou a alma.
Super recomendo. Leiam!!
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SOBRE A OBRA
Ana Paula é uma escritora amante de crônicas. Já participou de várias antologias e coletâneas.
E como ela mesma diz, anda se “aventurando e gostando” de escrever contos também. (Sorte a nossa!).
Esta escritora de fala sensível nos conta que ‘Amor de Manjericão’ foi todo pensado nas mulheres desde a escrita fluida aos temas importantes sobre o cotidiano feminino.
Também é uma forma que Ana encontrou de homenagear a várias escritoras. Cada capítulo do livro tem uma citação de uma escritora renomada.
‘Amor de Manjericão surgiu por um desejo de retratar questões do universo feminino. Por intermédio de experiências vividas pela própria escritora e pela observação das vivências das mulheres que circundaram a vida da autora, nasceu esse romance que trata com leveza sobre temas como síndrome do ninho vazio, relações familiares, divórcio, etarismo, sexismo, amor e superação.‘
Ana Paula Couto
SINOPSE DO LIVRO
“No alto do mirante ficamos em silêncio. Coisa que nos caía muito bem também. Abraçados ficamos envoltos ao que estávamos sentindo e à energia da natureza.
Caio e eu abraçados, o céu berrando seu azul, as árvores lindas, a cidade lá embaixo e nós sozinhos, como se estivéssemos no topo do mundo, inatingíveis, intocáveis e sós.
Tão juntinhos, porém sós e mergulhados em nós mesmos.” (…)
AMOR DE MANJERICÃO é um sopro, um instante, assim como a vida. É uma conversa entre uma mulher e outras mulheres.
Para o mundo, é uma chance ímpar de encontros e descobertas sob um prisma feminino. Muitas vezes, damos voltas e mais voltas até encontrar nosso caminho.
Nessas idas e vindas, não é raro nos sentirmos perdidos, desorientados e soltos. Mas é nessa hora que se abre um portal, um achado, uma oportunidade.
É perdendo-se e revirando-se do avesso que podemos, enfim, apreciar o verso de quem somos.
Embora a obra tenha uma voz feminina, ela a todos aproxima e atinge, sem distinções, pois trata de recomeço, reencontro, autoestima e amor, em suas variadas formas.
Assim acontece com a mãe de Laurinha que, estando completamente perdida após completar quarenta anos e enfrentar um divórcio, decide encontrar a si mesma, abrir suas asas e alçar voo para um novo começo.
Não é difícil perceber nessa história o forte olhar feminino sobre a vida e as nuances da trajetória de uma mulher que não desiste de si mesma.
Perceber-se mulher, ganhar seu espaço e voltar a amar nem sempre são tarefas simples. E para essa mãe não foi. Mas, por que não tentar?
O manjericão entra aqui não só como tempero, mas como um aroma, um sabor, um gosto que precisamos ter pela vida. Essa erva aromática traz a esse romance um toque sutil, mas capaz de transformar completamente essa mulher. (FONTE: Amazon)
SOBRE A AUTORA
Ana Paula Couto tem 54 anos, nasceu em Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. É casada, tem uma filha.
Formou-se na Faculdade de Letras e ingressou no magistério como professora de Línguas Inglesa e Portuguesa.
Começou a escrever na adolescência e sempre se sentiu mais representada pela palavra escrita do que pela falada.
Por muitos anos a escritora ficou adormecida, dando luz à educadora.
Em 2020, em meio à pandemia, a até então só professora, viu-se tragada pela necessidade de expressar-se novamente através das palavras e voltou a escrever contos e crônicas Em 2021 participou da ‘Antologia da Pandemia – Diário dos Confinados’ pela Editora Resilience e também da coletânea ‘Lendas da Nossa Terra: Quem conta um conto?’ pela mesma editora.
Em julho de 2022 lançou mais alguns contos e crônicas na coletânea DELAS PARA ELAS pela Editora Inovar.
Acaba de publicar em junho de 2023 mais um conto e uma crônica na coletânea ‘Juntas e Diversas’ pela Editora InMediares.
Há alguns anos retomou à escrita de um conto que se transmutou, tornando-se o romance AMOR DE MANJERICÃO, primeira obra solo da autora publicada em dezembro de 2022 pela Editora Ases da Literatura.