Sônyah Moreira: 'A besta do Leste?'

 “E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” (Apocalipse 13,2)

 

“Para o triunfo do mal, basta que os bons fiquem de braços cruzados.”

(Edmund Burke)

 

No Capítulo 13 do livro apocalipse, encontramos a descrição da besta que surge do mar.

“E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.” (Apocalipse 13,2)

“E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.”  (Apocalipse 13,13)

“Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” (Apocalipse 13,17)

Assistindo ao noticiário internacional sobre o poder bélico apresentado pelo atual presidente da Rússia, e as ameaças, nem sempre veladas, do ditador norte coreano, podemos, sem sombra de dúvida, perceber a semelhança com os trechos acima!

De um lado, temos o bisão, ou búfalo fanfarrão dos EUA; do outro, o urso da Rússia, e, de outro ainda, o dragão do oriente, tudo nos levando a crer que estamos nos aproximando perigosamente de uma Terceira Guerra Mundial.

E fica no ar a pergunta que não quer calar: até quando um planeta inteiro se submeterá às pirraças infantis desses líderes? Precisamos urgentemente derrubar barreiras que, em virtude da crise mundial, estão obrigando as migrações em massa, o que demonstra claramente que é preciso repensar a necessidade de haver fronteiras entre os países, pois, afinal de contas, somos terráqueos, habitantes do planeta Terra, um único corpo celestial suspenso no espaço.

Independentemente de crenças religiosas, quem sabe os escritores da Bíblia, em especial o livro do Apocalipse, não fossem eles seres evoluídos de outros mundos e com capacidade de antever o futuro?

Mísseis intercontinentais, com capacidade de burlar qualquer defesa aérea, destruição em massa dos habitantes, um poder ilimitado para  as bestas, tudo se precipitando para uma catástrofe mundial.

E os bons, com seus braços cruzados, se curvando e adorando a imagem da besta triunfal!

Quem sabe se esses sinais de povos antigos  não foram de fato profecias de viajantes do tempo?

A falta de alimentos e   água, possuir  dinheiro e não poder comprar,  a comida destinada apenas para um grupo seleto de habitantes, tudo se assemelha ao fim dos tempos.

A besta do leste, oeste, norte e sul! Ou seja, os quatro cantos do planeta, com governantes com ares de ditadores, para abreviar a vida humana da Terra!

 

Sônyah Moreira – sonyah.moreira@gmail.com

 




Célio Pezza: 'Cavaleiros do Apocalipse'

Célio Pezza: Crônica # 372: ‘Cavaleiros do Apocalipse’

 “O primeiro vem em um cavalo branco, simbolizando um líder carismático, uma falsa inocência, uma paz disfarçada, cujo único objetivo é enganar, para conquistar o poder. Seu simbolismo é o do falso Cristo e das falsas crenças.”

 

Apocalipse ou Revelação, é o último dos livros da bíblia, atribuído a João. O próprio João  diz ter sido somente o escritor e que todas as revelações, foram feitas através de anjos, a mando do próprio Cristo.

O primeiro vem em um cavalo branco, simbolizando um líder carismático, uma falsa inocência, uma paz disfarçada, cujo único objetivo é enganar, para conquistar o poder. Seu simbolismo é o do falso Cristo e das falsas crenças.

O segundo vem em um cavalo amarelo e simboliza a peste e as doenças espalhadas pelo mundo, muitas delas causadas pelo próprio homem.

O terceiro vem em um cavalo negro que simboliza a fome espalhada pelo mundo. O mais recente relatório da FAO, do final de 2.017, mostra que a fome aumenta todo ano no mundo e atualmente já atingiu o limite catastrófico de 1 bilhão de pessoas que não tem o que comer no mundo, não devido à falta de alimentos mas sim devido a guerras, corrupção, pobreza extrema, políticas de preços de alimentos e assim por diante. Esse mesmo relatório mostra que, diariamente, morrem de fome cerca de 100 mil pessoas no mundo, sendo que 30 mil são crianças com menos de 5 anos. Isso sem contar os subnutridos e doentes devido à falta de alimentos, que continuam vivos milagrosamente.

Continuando, o quarto anjo vem em um cavalo vermelho, simbolizando a destruição, a guerra e o sangue derramado nos campos de batalhas. Ele simboliza o conflito final, o Armagedom, que acabará com a soberba humana. O estopim dessa guerra bíblica monstruosa poderá ser em Jerusalém, hoje palco de disputas ferozes entre israelenses e palestinos.

Se analisarmos bem todas essas informações proféticas, chegaremos à conclusão que esses cavaleiros já estão entre nós e talvez ainda seremos testemunhas desses fatos descritos no Apocalipse.

Os sinais são claros e só os cegos não enxergam e não conseguem unir os pontos desse momento histórico na saga humana. Nessa data limite, teremos a interferência divina ou extraterrestre, como prefiram, para salvar o planeta.

Nós estamos sendo observados e se não houve uma interferência visível a todos, é porque a lei do livre arbítrio é respeitada fora da Terra. Intervenção somente em último caso, quando o planeta e a humanidade como um todo estiverem em perigo e despencando no abismo. Até lá, teremos sinais, mas não ações.

No fundo do plano astral que envolve a Terra e seu núcleo, vive uma força astral degenerada, que é um subproduto de todo o mal acumulado no planeta desde sua origem. Essa força, embora faça parte da natureza humana, é a verdadeira inimiga da evolução. Ela é quem comanda os verdadeiros marionetes que estão no poder mundial, promovendo o ódio, o medo e todo o caos que ora vivemos. Com um pouco de bom senso e intuição, podemos perceber as forças que estão em jogo.

Temos que acordar e perceber que já estamos nessa guerra e temos que decidir qual será o nosso lado. Novamente o livre arbítrio. Não se iludam pensando que isso é para um futuro remoto. Tudo está acelerando, verdades inimagináveis estão aparecendo, grandes mentiras e dogmas cairão da noite para o dia e o futuro já está à nossa porta. Do outro lado dessa porta, já se ouvem as batidas para que ela seja aberta. Se não soubermos abrir, os do outro lado a abrirão na hora certa.

 

Célio Pezza – Fevereiro, 2018

escritor@celiopezza.com




Celio Pezza: 'Apocalipse'

Célio Pezza – Crônica # 358  – Apocalipse

 

Em 16 de julho de 1945, foi testada em Los Alamos, México, a 1ª. bomba atômica do mundo, do Projeto Manhatan.

Em 06 de agosto de 1945, explodiu a bomba em Hiroshima; em seguida, em 09 de agosto, explodiu mais uma em Nagasaki.

Em 1947, cientistas do próprio Projeto Manhatan, criaram o Relógio do Apocalipse e, desde então, um grupo de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists da Universidade de Chicago hoje composto por cientistas especializados em energia nuclear e outros de renome como, por exemplo, o físico Stephen Hawking, mantém esse relógio simbólico chamado de Relógio do Apocalipse.

Ele representa uma analogia de onde a humanidade está, frente à destruição final da Terra, por uma guerra nuclear, sendo que a meia noite representa o fim. O relógio estava a 3 minutos e, agora, em 2017, ele foi colocado para apenas 2,5 minutos da hora fatídica.

Os motivos que levaram os cientistas à essa conclusão foram vários, entre eles, a falta de segurança na internet e do perigo de notícias falsas, alterações climáticas, aumento da violência em diversas partes do mundo, radicalismo religioso e a própria conduta do presidente Trump e seu colega, Putin, da Rússia, pois entendem que esses presidentes podem agir em conjunto ou podem tomar atitudes que coloque em risco todo o mundo.

Quando ele foi criado, em 1947, foi colocado a sete minutos e, de lá para cá, já se movimentou 23 vezes, algumas para a frente e outras para trás.

Por exemplo, em 1991, quando os Estados Unidos e a Rússia assinaram o tratado de redução de armamentos estratégicos, ele foi para 17 minutos, a maior distância desde a sua criação. Hoje ele está em 2,5 minutos, ou seja, bem próximo do fim do mundo.

Também entram no cenário atual, a Coréia do Norte, Índia e Paquistão, todos em crise e detentores de bombas atômicas.

Mas, afinal o que é a figura do Apocalipse?

Apocalipse ou Revelação, é o último dos livros da bíblia, atribuído a João.

O próprio João diz ter sido somente o escritor e que, todo o conteúdo dessas revelações, foram feitas através de anjos, a mando do próprio Cristo.

Basicamente são quatro anjos que, em seus cavalos, anunciam as quatro fases do Apocalipse.

O primeiro vem em um cavalo branco e é a figura de um líder carismático do mal, o próprio anticristo, enganando as nações com grandes milagres.

O segundo vem num cavalo amarelo e simboliza a peste e doenças espalhadas pelo mundo; hoje a globalização permite que um vírus se espalhe pelo mundo todo em questão de dias, por exemplo, numa guerra biológica.

O terceiro cavaleiro vem num cavalo negro, que simboliza a fome e uma crise mundial de alimentos.

O quarto cavaleiro chega em um cavalo vermelho, que simboliza a guerra, um conflito mundial simbólico entre Cristo e o Anticristo.

Será a terceira guerra mundial ou o Armagedom, que acabará com a soberba humana.

Interessante que o palco dessa guerra bíblica será na cidade de Jerusalém.

De acordo com a visão dos cientistas atuais, poderá ser um conflito inicial da Rússia contra Síria, Irã contra Pérsia, Índia contra Paquistão e com o envolvimento de Estados Unidos e Israel.

Se isso acontecer, realmente o relógio chegará nas 12 horas.

Perguntado certa vez sobre como seria uma terceira guerra mundial, Einstein disse não saber; por outro lado, disse que fatalmente a quarta guerra mundial seria com pedaços de paus e pedras.

 

Célio Pezza   /   Julho, 2017