No Quadro de Colunistas do ROL, o talento de Rafaela Chor!

Rafaela Chor

Atriz, artesã, artista plástica e poetisa: as várias faces da mais nova colaboradora do ROL!

 

Rafaela Chor é natural do Rio de Janeiro e, atualmente, reside em Sorocaba.

Atriz formada pela Escola Superior de Artes Célia Helena, artesã, artista plástica e poetisa.

Apaixonada pela escrita, teve seu primeiro contato com a poesia e composições musicais aos sete anos de idade e, desde então, a literatura tem tomado lugar crucial em sua vida.

Publicou seu primeiro livro ‘A Poesia Carnal da Mulher’ aos vinte e três anos, trazendo à tona temas como o empoderamento do corpo e da sexualidade feminina. Todo o seu trabalho é voltado para a luta feminista e LGBTQI+ bandeiras que são de extrema importância em sua vida.

Foi indicada e ganhou o título de Revelação Literária, na enquete Melhores do Ano 2018 em Sorocaba, promovida pelo Jornal Cultural ROL.

Cocriadora do projeto O Trampo Delas, plataforma digital que visa reconhecer e divulgar o trabalho de mulheres de diversos lugares do Brasil para que elas tenham chance de participar mais ativamente do mercado do trabalho.

Atualmente, expõe seus trabalhos nas redes sociais e em feiras culturais na região de São Paulo e Sorocaba.

É esta multifacetada artista que o ROL apresenta, orgulhosamente, aos seus leitores. E, como primeira colaboração, Rafaela os contempla com a poesia ‘Receita de Bolo’:

Receita de bolo

 

 Tira a mão daí menina

3 xícaras de farinha de trigo

Sozinha não, chama algum amigo para te acompanhar

2 xícaras de açúcar

Esconde esse absorvente, ninguém precisa saber que você menstrua

1  e 1/2 colher de sopa de fermento

Está na hora de depilarmos essa axila né?

1 xícara de óleo

Fica tão feio mulher falando palavrão

1 xícara de água fervente

Misture bem todos os ingredientes exceto a água, na batedeira ou com uma colher.

Fala mais baixo, ninguém precisa ouvir o que você tem pra dizer.

Quando estiver bem misturado adicione a água fervente e continue misturando até a massa ficar homogênea.

Ta vendo aquela menina ali? Por que você não se veste que nem ela?

Unte uma forma, coloque a massa no forno pré aquecido por aproximadamente 30 minutos.

Para com essa mania de ficar sem sutiã, fica tão feio

Deixe esfriar e desenforme.

Olha só, agora já pode casar!




No Time do ROL, mais um colunista de Primeira Grandeza: Luiz Marcelo Diniz!

Luiz Marcelo Diniz

O publicitário Luiz Marcelo Diniz é, a partir de agora, também um ROLiano!

‘Diniz’, como é mais conhecido no mundo da publicidade e pelos ouvintes do programa de rádio que apresenta, é mais um colaborador que ingressa no Quadro de Colunistas e na sempre crescente Família ROLiana.

E, como bom redator (e criativo!) que é, se autoapresenta aos leitores do ROL:

“Me chamo Luiz Marcelo Diniz, tenho 47 anos de vida e uns 25 de publicidade. Sou redator. Escrevo profissionalmente pra ganhar o ganha-pão. E nas horas vagas, pra passar o tempo, desentalar a garganta, fazer rir, emocionar e questionar. Gosto de juntar as palavras numa página em branco.

Tímido, tive que aprender a escrever porque não falava muito. E hoje falo mais do que devia. Até numa rádio em Sorocaba, onde tenho um quadro chamado ‘Em Sampa com o Diniz’. E nele, falo sobre as delícias e dissabores de se viver na maior cidade do país. Parece que as pessoas gostam. Eu, me divirto muito.”

Como primeira colaboração, Diniz começa, segundo ele, com um ‘texto leve’, abordando um tema, ou melhor, um dia da semana que, para muitas pessoas, é motivo de muita má vontade: segunda-feira!

 

SEGUNDA-FEIRA

Quem odeia segunda-feira, na verdade, odeia um pouquinho da vida. Da própria vida. Porque quem odeia segunda-feira odeia cinquenta e dois dias do seu ano.  Odeia um ano, de cada sete vividos.  Odeia dez de seus anos de vida, em uma vida inteira.

Ou seja: quem odeia segunda-feira odeia muita coisa.

Por isso, não odeie nada. Não odeie ninguém. Segunda-feira é um dia como outro qualquer. Para ser vivido. E dividido com as pessoas que a gente mais gosta.

Aquelas que precisam da gente, que ajudam a gente e que acrescentam algo à vida da gente. Vida essa, repleta de segundas-feiras.

Então, sorria. E siga em frente. Sempre: segunda, terça, quarta, quinta, sexta…

Porque a vida, na verdade, é muito mais difícil do que uma simples segunda-feira. E reclamar, não ajuda em nada.

 




Coroando o final do ano de 2018, o ROL apresenta sua mais nova colunista: a poetisa Débora Bellentani!

No Quadro de Colunistas do ROL, Débora Bellentani marca a presença cada vez maior da sensibilidade feminina

Débora Bellentani é escritora e poetisa sorocabana, publicitária (aposentada) e membro da Academia sorocabana de Letras.

Formada em Letras, pós-graduada em Propaganda/Comunicação de Marketing e pós-graduada em Administração de Marketing, ambas como especialista (Lato Senso), foi redatora do suplemento infantil ‘Cruzeirinho’, do jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba.

Participou de oito coletâneas de poesia e recebeu várias premiações, sem fins lucrativos.

Durante muitos anos publicou suas poesias nos jornais ‘Cruzeiro do Sul’ e ‘Diário de Sorocaba’.

Recentemente, foi classificada em 2º Lugar no 14º Concurso Literário Nacional ‘Prof. Armando Oliveira Lima’ 2018, modalidade Poesia.

É autora do livro de poesias ‘Lua de Papel’ e do romance ‘Max’ e está aguardando a oportunidade para publicar uma short Novel, um conto e um compêndio com os melhores poemas.

Débora inicia sua colaboração no ROL apresentando a poesia ‘Uma primavera no meio do caminho’, classificada no 14º Concurso Literário Nacional ‘Prof. Armando Oliveira Lima’ 2018.

Uma primavera no meio do caminho

No meio do caminho da vida

Procuro na beleza da Estação,

O perfume das rosas,

A paz das margaridas,

A luz dos girassóis…

 

As alfazemas em festa

Distribuem seus perfumes lilases

Enquanto busco, solitária,

As diferenças das hortênsias.

 

As onze horas florescem

Marcando mais um dia

E passeio no tempo…

 

Contemplar a Natureza

Faz-me gente!

 

Quem dera sempre houvesse flores,

Apenas flores,

No meio do caminho.

 

Homenageando Drummond e seu poema

“No meio do Caminho”, que completou 90 anos.

1928 – 2018.

 

 

 

 

 

 

 

 

 




O Quadro de Colunistas do ROL ganha mais uma colaboradora de Primeira Grandeza: Ana Esther Balbão Pithan!

Professora de Inglês e Literatura em Língua Inglesa, ilustradora, escritora e poetisa: é a Família ROLiana crescendo cada vez mais em qualidade com Ana Esther Balbão Pithan!

Ana Esther Balbão Pithan nasceu em Erechim/RS e mora em Florianópolis desde 1991.

Tem graduação em Letras/Inglês (UFRGS, 1987) e Mestrado em Língua e Literaturas de Língua Inglesa (UFSC, 1993).

Cursou Inglês na Inglaterra (Bournemouth e Stratford-upon-Avon, 1989) e International Business na Austrália (Sydney, 1998/1999).

Como professora de Inglês e Literatura em Língua Inglesa lecionou na UPF (Passo Fundo, RS), na UNERJ (Jaraguá do Sul, SC) e na UNIVILLE (Joinville, SC).

Tem o curso de Ilustração (SENAC, Florianópolis, 2009) e Professional Children’s Writing Course (Austrália 2006/2007, à distância).

Lançou-se como escritora em 2004 e atualmente tem 9 livros publicados e 2 e-books e participou de 7 antologias.

É criadora dos personagens O Pelicano, Boneca Cremilda, a Profa. Coruja- Buraqueira, Teófilo Brás o Torcedor Brasileiro Mais Azarado do Mundo, Anamasthêr e a Meditação do Chimarrão entre outros.

Seu Blog é http://pelicanaesther.blogspot.com

Ana Esther se apresenta para os leitores do ROL:

Olá, estou chegando ao ROL! A minha alegria é imensa assim como o meu sentimento de gratidão ao Sergio Diniz da Costa pelo convite tão empolgante. Coisa boa ter um espaço como este para poder compartilhar com os leitores as minhas reflexões sobre tantos assuntos! Reflexões estas que, ao longo do tempo, serão expressas através de meus contos, crônicas, poesia… Para a minha estreia, escolhi um poema meu que mostra muito a minha essência meditativa…

 

Meu Chimarrão

Enquanto eu sorvo o meu chimarrão

Esse mate amargo tão saboroso

Eu fico pensando, meditando,

E me perco filosofando!

 

Entre um gole e outro, com a cuia na mão,

A vida vai passando, a vida vai vivendo.

 

Enquanto eu tomo o meu chimarrão,

Os passarinhos chilram incessantemente.

Lagartas metamorfoseiam e saem de seus casulos:

lindas borboletas!

Abelhas polinizam mundo afora…

Flores colorem todos os continentes.

 

Que delícia de chimarrão…

Vou bebendo e vou ouvindo

Que assassinatos são cometidos aqui, ali e acolá.

Bombas explodem no Oriente versus Ocidente e vice-versa.

O ser humano antropofágico enfeia a natureza.

Seres humanos iluminados enfeitam o planeta.

 

Meu Deus, tudo isso ocorre

Enquanto eu sorvo o meu chimarrão…