No Quadro do ROL, a Pena de Ouro de Laude Kämpos!

Laude Kämpos é uma exímia esgrimista das letras, em prosa e em versos!

Laude Kämpos
Laude Kämpos

Laude Kämpos, natural de Sorocaba, é bacharel em Direito. Na seara literária, escritora de contos, romance e textos motivacionais.

Autora do livro ‘Registros de Muitas Vidas’, publicando em 2022, sendo eleito o melhor livro de contos pelo concurso Sorocaba de Literatura 2023.  Em novembro deste ano lançou a obra ‘A Verdade de cada um’, pelo qual recebeu Votos de Congratulações da Câmara Municipal de Sorocaba.

Na área acadêmica é membra, dentre outras, da AIEB – Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil; FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes; AHBLA – Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras Y Artes e ALSPA – Academia de Literatura São Pedro da Aldeia

Por seu expressivo trabalho, foi agraciada com o título de ‘Consulesa Cultural da Paz’, pela academia William Shakespeare, e recebeu o título de Reconhecimento Profissional, como escritora, pelo Rotary Club de Sorocaba – Novos Tempos.

Laude Kämpos inicia sua jornada literária no Jornal ROL com o saboroso texto ‘DNA do rebuliço’.

DNA do rebuliço

Um homem ranzinza
Criador de imagens do Bing

Juliano Criquento — o segurança da Rua das Flores — tinha o DNA do rebuliço; nasceu desprovido de gentileza e era cheio de complexos.

Era tão difícil conviver com Criquento que a maioria das pessoas evitava conversar com ele, porque primeiro ele batia para depois assoprar com um pedido de desculpas; mas, de que adiantava o ‘arrependimento’ posterior se a má palavra lançada já havia ferido a vítima?

O filho de dona Maria era um homem tão difícil de comunicação que até os mais experientes vendedores quando conversavam com ele voltavam decepcionados, e sem vender nada.

O Segurança, acostumado a se ‘garantir’ com a arma nas mãos, ficou tão viciado em ser obedecido que quando as coisas não saíam do jeito que ele queria, a casa do outro caía. Vaidoso até na alma, sempre queria ter razão em tudo; mesmo que estivesse errado. Quando isso não acontecia, se destemperava e ficava agressivo. Quando voltava à razão, culpava a Diabetes por sua agressividade; mas, logo perceberam que a coitada fora sempre acusada injustamente.

Uma das maiores vítimas do leonino, com ascendente em gêmeos, foi Matilde, a esposa que por anos se submeteu à violência do marido: psicológica, moral e material.

Muitas vezes ele a deixou a pão e água, em casa, para ir gastar dinheiro com mulheres do ‘Barracão da dona Zena’. Coitada dela se reclamasse.

Cansada de ser maltratada, ela fugiu de casa para nunca mais voltar. Quando ele descobriu que foi abandonado pela mulher, revoltou-se e quase quebrou a casa inteira. Depois, desnorteado, pegou tudo o que era dela, juntou tudo no quintal e tocou fogo.

Quando o calor da mágoa baixou ele fechou-se de vez: não confiou mais em mulher e se transformou num sovina incontrolável. Inconscientemente ele acreditava que a mulher votaria correndo para casa quando descobrisse que ele havia ‘enricado’, termo que ele costumava dizer; mas, do outro lado da cidade, Matilde, no auge de sua rica de paz, mesmo enfrentando grandes privações financeiras, não cogitava voltar para o marido.

O sovina, todas as vezes que ia guardar seu dinheiro no colchão, pacientemente descosturava o buraco que havia feito para passar as notas e, em seguida, o recosturava novamente. Ele privou-se tanto para juntar dinheiro, que em pouco tempo o corpo dele exigiu a conta: a imunidade desceu para o pé e uma gripe rebelde subiu para a cabeça dele.

 Após ficar alguns dias, arriado, na cama, o gripado — acreditando que o mal-estar que estava sentindo era fruto de praga de sua ex-mulher — procurou uma benzedeira.

Ao chegar à casa da rezadeira foi logo dizendo:

— Quero que a senhora me benza contra olho gordo da minha mulher. “De mim, aquela safada não leva nada”. — desabafou cuspindo raiva.

Quando a benzedeira, no alto de sua espiritualidade, levantou o galho de arruda para benzê-lo o corpo franzino dela foi tomado por um espírito justiceiro que disse, sem cerimônia:

— Tua doença é fruto de tua ignorância; se queres te curar, entregue o que é dela.

— Nunca! De mim, aquela safada não leva um vintém — disse Juliano com muita mágoa acumulada.

— Teu egoísmo é a porta da tua pobreza; assim, tudo que juntaste não terá valor para ti. — disse o espírito que se foi antes que ele pudesse brigar.

Assim que dona Zilá terminou de benzê-lo, ele correu para casa.

— Gostou da surpresa filho? — perguntou a mãe dele que o aguardava, de surpresa.

— Mãe, o que você fez aqui? — gritou ele perplexo, com a arrumação.

— Contratei as filhas da dona Maria para fazer uma faxina nessa casa que estava parecendo o depósito de lixo da cidade. Agora que tudo está limpo com certeza o seu resfriado vai embora. — disse ela toda orgulhosa.

— O embaixador da chatice correu os olhos pelos cômodos da casa até parar, em choque, quando não encontrou o seu colchão.

— Mãe, cadê o meu colchão?

— Dei para um mendigo e comprei esse daí para você. Aquele era muito velho, devia estar cheio de fungos.

— O antissocial, desnorteado, não teve tempo para brigar; perdeu o fôlego, trincou o coração, e caiu duro no chão para nunca mais se levantar.

Uma semana após a morte do marido, Matilde — para ajudar um mendigo —comprou um colchão velho que ele oferecia. Antes de colocá-lo no lixo sua cadelinha Chimbinha o rasgou e todo dinheiro escondido apareceu escancarado. Com o dinheiro que encontrou dentro do colchão ela pagou as dívidas e comprou uma pequena casa.

Do ex-marido a separada nunca quis se lembrar; mas até hoje, todos os dias, ela agradece a Deus pelo mendigo que só fez lhe abençoar.

Laude Kämpos

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De Restinga Seca (RS) para o Jornal ROL, as Letras de Ouro de Elaine dos Santos!

Hábil ‘Esgrimista das Letras’, a professora Elaine dos Santos abrilhanta ainda mais o Quadro de Colunistas do ROL

Elaine dos Santos

ELAINE DOS SANTOS, natural de Restinga Seca (RS), é licenciada em Letras, Mestre e Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Tem formação em espanhol pela Universidad de La Republica, Montevidéu.

Possui 29 artigos acadêmicos publicados em revistas nacionais na área de Letras com classificação Qualis, além de participação em eventos com trabalhos completos e resumos.

É autora do livro Entre lágrimas e risos: as representações do melodrama no teatro mambembe, adaptação de sua tese de doutorado, e coautora em outros livros versando sobre Direito, História, Educação e Letras.

É revisora de textos acadêmicos, cronista com textos publicados em jornais regionais e estaduais e participação em mais de 80 antologias.

A professora Elaine, por meio de um engenhoso trocadilho, apresenta-se com a crônica ‘A-Gosto’, um texto que, segundo ela (e certamente), suscitará muitas indagações dos leitores do ROL!

A-GOSTO

Capa do livro Agosto, de Rubem Fonseca. Imagem de domínio público

Agosto é o oitavo mês do ano no calendário gregoriano, tendo recebido esse nome em homenagem ao Imperador romano Cesar Augusto. Com certa frequência, diz-se que Julho – homenagem a Júlio Cesar – e Agosto têm 31 dias por uma disputa, digamos, de egos entre os partidários dos dois imperadores, mas há controvérsias sobre a veracidade dessa informação.

O adágio popular, por sua vez, afirma que “agosto é mês de desgosto”. Pondera-se que um dos melhores períodos para a realização das grandes navegações empreendidas, sobretudo, por espanhóis e portugueses, no início da chamada Idade Moderna, era o mês de agosto. Muitos marinheiros / navegantes casavam-se antes de partir em viagem, sem saber se voltariam. Com isso, a população passou a associar a sorte das noivas ao fato de perderem os noivos – para o mar – logo depois do casamento. Perdiam-nos pelo afastamento prolongado, perdiam-nos definitivamente em caso de morte.

            A fama do mês de agosto ainda pode ser observada em outra expressão popular: “mês do cachorro louco”. Segundo consta, haveria um aumento da raiva canina, aliada à ampliação da quantidade de fêmeas no cio, em função do clima dominante no mês. Os cães, na disputa pela fêmea, brigam entre si, cresce o número de arranhaduras, cortes etc. Em razão disso, muitas cidades aproveitam o mês de agosto para deflagrar campanhas contra a raiva.

            A par de tudo isso, o mês de agosto tem registrado, ao longo dos séculos, alguns acontecimentos que evocam triste memória. No campo internacional, é possível referir o início da Primeira Guerra Mundial, datada de 01 de agosto de 1914; o lançamento de primeira bomba atômica da História, em 06 de agosto de 1945, sobre a cidade japonesa de Hiroshima; sendo que, no dia 09 de agosto, uma nova bomba seria lançada sobre Nagasaki, também no Japão. Para os mais jovens, uma data marcante é 31 de agosto de 1997, quando, em Paris, morreu Diana, a “princesa do povo”, ícone internacional, em um trágico acidente de carro.

            No cenário nacional, cabe citar, por exemplo, outro trágico acidente de carro, porém, em 22 de agosto de 1976, envolvendo o ex-presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira, ocorrido na Via Dutra. Creio, no entanto, que, para a História do Brasil, o fato histórico mais marcante e comovente foi o suicídio de Getúlio Dornelles Vargas, em 24 de agosto de 1954.

            Lemos muito sobre o acontecimento histórico em revistas e jornais da época, em pesquisas históricas (dissertações, teses, livros) e tivemos a oportunidade de (re) conhecê-lo pelo romance “Agosto” de Rubem Fonseca.

            Como professora de Literatura, no ensino médio e na graduação, ensinei os meus alunos que a Literatura (prosa ou poesia) não é a realidade nua e crua, contada em palavras, mas uma recriação de eventos, que podem ser reais ou inventados (ficcionais).

            Se tomarmos a História, temos inúmeras teorias conspiratórias ou não sobre o suicídio de Vargas – não me compete discuti-las, restrinjo-me ao campo literário e às escolhas feitas pelo narrador do romance “Agosto”. A grandeza da Literatura reside também neste aspecto: o diálogo que o leitor pode estabelecer com a obra e lê-la “a-gosto”.

            Fiz, sim, de propósito, um trocadilho com as palavras: agosto (o mês); desgosto (a fama); a gosto (nossas expectativas), afinal, o meu campo de trabalho é a palavra, principalmente, a palavra escrita.

            Por outro lado, quero, aqui, chamar a atenção para dois aspectos: nem sempre o nosso interlocutor compreenderá aquilo que “pretendemos expressar” ao pé da letra. O melodrama, que surgiu na França logo após a Revolução de 1789, estava destinado a acalmar os ânimos da população, para isso, montou-se uma estrutura singela: havia uma situação estável (o mocinho e a mocinha apaixonados, por exemplo), a situação era instabilizada (por um vilão) e era superada, recompondo-se o equilíbrio: houve a revolução, muitos morreram, mas a França voltaria a ser grande é a “mensagem final”, se assim se pode afirmar.

            O outro ponto: os nossos leitores podem não ter o mesmo universo de expectativas, como define Hans Robert Jauss, isto é, nem todos, por exemplo, leram os grandes clássicos da Literatura nacional e internacional para fazerem a intertextualidade entre eles. Exemplo simplório: alguns leitores deste texto revisitarão as origens do nome do mês de agosto, as expressões populares “agosto, mês de desgosto”, “agosto, mês de cachorro louco”, outros conferirão as datas dos fatos históricos elencados e ainda outros lerão o romance de Rubem Fonseca. Outros tantos não reagirão: ou porque já conhecem ou porque não lhes interessa. A-gosto (de cada um). Ah, sim! Haverá aqueles que farão indagações. Assim espero.

Prof. Dra. Elaine dos Santos

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No Quadro de Colunistas do ROL, as letras lusitanas de Carla Pimenta!

Carla Pimenta traz de Silveira, freguesia do município de Torres Vedras, o sabor das letras de Portugal

Foto da colunista Carla Pimenta
Carla Pimenta

CARLA PIMENTA, natural de Silveira – Torres Vedras – Portugal, é administradora da APEAL – Academia Portuguesa de Escrita e Arte Lusófona, do grupo Poem’Art, Pieces of My Soul e da página de autora De Volta Com o Salto Alto.

Autora do livro de poesia ‘Príncipe de Gelo’ e prefaciadora dos livros: ‘AFRICANAMENTE’ do escritor angolano Ramiro Gomes, publicado em Angola; ‘Esses Difíceis Amores’, de Miguel Ângelo Teixeira e ‘Milagre do Coração’, de Vitor Sérgio Agostinho, publicados em Portugal.

Coordenadora das colectâneas: ‘Por Caminhos Lusófonos’; ‘Entre Fronteiras – Vidas em Dois Mundos, da APEAL e ‘Dos Sonhos à Realidade’, das Edições o Declamador. E coautora de mais de 50 colectâneas.

Coordenadora dos eventos solidários ‘Quatro Corações Por Caminhos Lusófonos’, com o lançamento das colectâneas ‘Por Caminhos Lusófonos’ e ‘Entre Fronteiras – Vidas em Dois Mundos’, na cidade de Torres Vedras, Portugal.

Participa regularmente de programas de rádio em Portugal, Angola, México, Venezuela e Colômbia e é colaboradora da Helicayenne Magazine Portugal.

Em 2021, participou no Brasil dos projetos literários ‘Olho de Belize’, de Mariana Belize e ‘ComPar Poesia’, de Mário Belolli.

Inaugurando sua participação no ROL, Carla apresenta o texto reflexivo ‘Pesca à cana – Desporto solitário ou momento de introspecção?’

Pesca à cana – Desporto solitário ou momento de introspecção?

A pesca é definida como sendo “… um desporto que consiste em apanhar peixe, de água doce ou salgada, com uma cana, linha e anzol.” (Infopédia), mas será assim tão simples e linear? Para conseguir entender um pouco mais sobre este desporto que me transmite uma sensação de solidão ou de introspecção ouvi atentamente Vítor Fernandes sobre uma jornada de pesca.

Na sua opinião o “ir à pesca” começa pelo estudo das luas e marés, condições atmosféricas, temperatura das águas afim de determinar qual o melhor dia e hora, pela escolha do “quintal” onde pescar, a preparação de todo o equipamento de pesca, nomeadamente as canas com todos os seus utensílios e o isco a usar, tudo de acordo com o peixe que se pretende apanhar.

Vítor Fernandes diz que não é tarefa fácil passar uma noite junto ao mar nesta demanda que tantas vezes faz e que lhe dá um especial gosto quando a faina é farta, ainda assim, quando o peixe é escasso e o seu retorno a casa é feito apenas com alguns peixes no balde não desiste de voltar outra noite quando as condições necessárias se reunirem, o gosto pelo mar é algo que não o deixa desistir.

Entre douradas, robalos, linguados, corvinas ou raias, Vítor já pescou um pouco de tudo. O sabor único que encontra naquele pescado quando em família o degustam é algo que o impele a voltar para junto do mar em novas demandas.

Vítor salienta que para além de todo o trabalho de rectaguarda feito, é necessário ter capacidade de resistência tendo em conta que uma noite é passada acordado junto ao mar andando de um lado para ao outro quer na procura de acompanhar o seguimento da maré, quer nos cuidados com as canas quando mais que uma é colocada nas areias, assim como paciência para a espera da mordida do peixe no isco colocado no anzol algo que pode demorar algum tempo a acontecer.

A qualidade quer do isco quer das canas pode influenciar todo este acto de capturar peixe, pelo que Vítor procura sempre um bom isco assim como canas que reúnam características como “…um misto de potência, leveza e também alguma sensibilidade (o que as distingue de outras topo de gama) embora tenham sensibilidade são canas muito potentes, o que permite que sejam canas extremamente polivalentes…”.

A pesca noctura, para Vítor, deve-se ao facto de ser mais fácil capturar exemplares de maior porte, haver uma maior possibilidade de escolha do local onde coloca as suas canas, durante o dia torna-se difícil devido aos surfistas, ao número de pessoas que estão na praia a usufruir da mesma, uma vez que é durante os meses de verão que efectua a sua actividade piscatória.

O acto de pescar pode ser visto como comercial, neste caso específico de pesca à cana/linha o pescado poderá ser para um comércio pessoal e local entre amigos, nunca será de grande amplitude; Competitivo onde os intervenientes competem entre si pelo melhor pescado que será avaliado por um júri; ou meramente de lazer devido aos momentos de relaxe, de introspeccção que o acto de pescar pode proporcionar estando junto ao mar.

Pesca, uma das actividades ancestrais iniciadas para a subsistência do ser humano é hoje, para pescadores como Vítor Fernandes um acto de puro lazer, um contacto com o mar, momentos de contemplação a um mundo que merece todo o nosso respeito.

Se ao iniciar este artigo mencionei que esta actividade “me transmite uma sensação de solidão ou de introspecção”, afirmo agora que contemplação, admiração e gratidão são as palavras chave retidas na conversa com Vítor Fernandes.

Fica a sugestão de uma noite dessas embarcar numa aventura de pesca à cana.  

Carla Pimenta

Fontes de pesquisa:

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$pesca

https://www.pesca-pt.com/linhas-pesca

Opinião de Vítor Fernandes

Fotos de autoria e cedidas por Vítor Fernandes e Maria Júlia Magalhães

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No Quadro de colunistas do Jornal Cultural ROL as tintas literárias de Eliéser Lucena!

Eliéser Lucena navega na área lítero-cultural na gestão de Projetos Culturais

Eliéser Lucena
Eliéser Lucena
Foto por Carol Lucena

Eliéser Affonso Lucena é natural da cidade de Cruz Alta/RS e radicado em Brasília/DF.

Na área profissional é Gestor de Projetos, CEO da Matriz Cultural – Escritório de Gestão de Projetos Culturais.

Na área educacional, professor com quatro licenciaturas (Pedagogia, Música, Educação Física e História).

Na área Lítero-cultural, mais conhecido como Eliéser Lucena, é músico, compositor, poeta, escritor e jornalista.

Fundador da banda autoral Trupe Lendas e Canções. Concebeu, escreveu, dirige e toca em espetáculos como Seis Faces – A Trilha dos Sentimentos, A Bola Azul, Arte Louca e Arrancada, Caminhos – Viajantes de Nós e, atualmente, o musical Cássia Rejane – Muito mais que Eller, e é Acadêmico Internacional da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das ciências Letras e Artes.

É este múltiplo artista que o Jornal Cultural ROL tem o prazer de apresentar aos leitores, e que inaugura sua participação como colunista com o poema ‘Arte: Ar que se respira’.

Arte – Ar que se respira

Um desejo, em frente
Simplesmente voar
Sem chegadas… partidas… despedidas
Sou aquilo que posso sonhar

O coração é o limiar da nova era
Alma leve, em frente
Meu Universo é de paz
Simplesmente viver

O desejo se transforma
Agora somos sonhos!
A arte nos renova
Ela contém a verdade

E a vida passa diferente
Nada escapa aos olhos da Criação
O artista é o condutor
De todas as transformações

Eliéser Lucena

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