Laia do Teatro estreia peça A Morte e a Donzela, de Ariel Dorfman, uma reflexão sobre as ditaduras militares na América Latina

Com direção de Laerte Mello, espetáculo fica em cartaz no Espaço Parlapatões, de 21 de maio a 26 de junho. Elenco traz Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto

Questionamentos sobre as consequências das ditaduras civil-militares na América Latina são levados à cena pela Laia do Teatro em A Morte e a Donzela, do autor argentino-chileno Ariel Dorfman. O espetáculo, dirigido por Laerte Mello e estrelado por Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto, estreia no dia 21 de maio no Espaço Parlapatões, onde segue em cartaz até 26 de junho.

Escrita em 1990, durante o período de transição para a democracia, logo após o fim da ditadura de Augusto Pinochet, a peça de Dorfman já foi traduzida para mais de 40 idiomas e ganhou uma adaptação cinematográfica bem-sucedida do diretor Roman Polanski em 1994. O autor também é conhecido por denunciar os crimes cometidos nos regimes autoritários latino-americanos em outras obras, como no livro “O Longo Adeus a Pinochet”.

A Morte e a Donzela conta a história de um casal que sofreu na própria pele a repressão no Chile e ainda convive com os fantasmas da tortura, das perdas e do medo. Paulina Salas é uma ex-ativista que foi sequestrada e brutalmente torturada durante o regime militar. E Gerardo é um proeminente advogado e militante dos Direitos Humanos.

Por uma sequência de acasos, Paulina se depara com Roberto Miranda, o homem que ela acredita ser o mais cruel de seus torturadores, dormindo em sua sala de estar. As ações e reações violentas do casal levantam questionamentos profundos sobre a elasticidade dos limites éticos em situações extremas.

O texto ainda trata de questões como a preservação da memória e a reparação de crimes cometidos contra a humanidade e os efeitos provocados pelo regime opressivo para o tecido social. “O grito de Paulina é por respeito às famílias que tiveram parentes desaparecidos, é por uma punição exemplar que desencoraje postulantes a ditadores nos tempos atuais”, reflete o diretor Laerte Mello.

“Infelizmente, a peça dialoga profundamente com o Brasil de hoje. É possível ver a olhos nus nuvens totalitárias no horizonte do povo brasileiro. Basta deslizar o feed de notícias e ler sobre o desejo de parcela da sociedade em ver o retorno do AI-5, ou o fechamento do congresso e do STF, o esforço do Executivo e a celeridade do Legislativo na aprovação de leis que facilitem o acesso às armas, o anseio pela militarização do Estado, o desejo do chefe do executivo e seus apoiadores em celebrar o golpe de 64”, acrescenta.

A encenação se passa toda na casa de Paulina e Gerardo, sobretudo no quarto e na sala de estar, onde dorme o ex-torturador. Esses espaços são retratados de forma minimalista, com poucas peças imprescindíveis para a ação, como uma mesa de jantar para duas pessoas, um aparador e duas cadeiras. As paredes que dividem os ambientes são representadas com armações de madeira como se fossem molduras de quadros.

A trilha sonora conta com músicas do compositor austríaco Franz Schubert, sobretudo o quarteto de cordas nº 14 em ré menor, mais conhecido como “Death and the Maiden”, nome escolhido por Ariel Dorfman como o título original da peça.

Sobre a Laia do Teatro

A Laia do Teatro iniciou sua trajetória em 2020. Diante da necessidade de buscar novas formas de expressão artística que pudessem minimizar distâncias, o grupo partiu para a experimentação em “Só os Pássaros São Livres”, propondo um espetáculo provocativo que convidava o público a (re)pensar o alcance das interações humanas nas redes sociais. O trabalho foi escrito e coordenado por Victor Barreto e inspirado na obra de Eduardo Galeano.

Em novembro de 2021, o grupo realizou a pré-temporada de “A Morte e a Donzela”, de Ariel Dorfman, com quatro apresentações no Teatro Pequeno Ato.

Sinopse

Escrita em 1990, “A Morte e a Donzela” ambienta-se no Chile, durante o período de transição para a democracia, logo após o fim da ditadura de Pinochet.  O texto conta a história de Paulina Salas, uma ex-ativista que foi sequestrada e torturada durante o regime militar, e de Gerardo, advogado proeminente e militante dos Direitos Humanos. Eles são um casal que, alguns anos após o fim da ditadura, ainda convive com os fantasmas da tortura, das perdas e do medo. Por uma sucessão de acasos, Paulina se depara com Roberto Miranda, o homem que ela acredita ser o mais cruel de seus torturadores, dormindo em sua sala de estar. A partir deste ponto as ações e reações violentas de Paulina e Gerardo levantam questionamentos profundos sobre a elasticidade dos limites éticos em situações extremas.

Ficha Técnica

Texto: Ariel Dorfman

Tradução: Laia do Teatro

Direção: Laerte Mello

Assistente de direção: Fernanda Versolato

Elenco: Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto

Cenário e iluminação: Laerte Mello

Produção de som: David Bessler

Fotos: Artur Kraimmer

Assistente de produção: Mariana Guerrero e Gabriel Salvino

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Designer/projeto gráfico: Guilherme Cruz




Cia. Provisório Definitivo abre ensaios de (A) DOR (A)

A peça tem como objetivo traçar uma reflexão sobre o momento político brasileiro atual a partir do retratado no espetáculo dentro do período do Regime Militar. Mais precisamente, sobre a participação dos jovens na vida política do país de uma forma ativa e utópica

Livremente inspirado na vida de Maria Auxiliadora Lara Barcellos (Dora), militante da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares) que se suicidou na Alemanha, (A) DOR (A) é um texto que mistura dados biográficos dessa mineira natural de Antônio Dias, com recriações ficcionais baseadas em fatos colhidos por meio de relatos históricos de outros guerrilheiros na literatura e em filmes documentais. Uma atmosfera poética não linear permeia essa colcha de retalhos da vida dessa estudante de medicina que entrou para a clandestinidade, onde três atrizes representando Dora em algumas de suas facetas (a mulher, a guerrilheira e a torturada) dialogam entre si e convivem com os fantasmas da tortura ao mesmo tempo em que se relacionam com a atmosfera política do Brasil e dos países percorridos por ela.

Com texto e direção de Pedro Guilherme, o espetáculo finaliza o projeto “Cia. Provisório-Definitivo 20 anos” contemplado pelo Proac Lab PRÊMIO POR HISTÓRICO DE REALIZAÇÃO EM TEATRO da Lei Aldir Blanc em 2020.

Serão seis ensaios abertos do seu décimo-sexto trabalho de 08 a 17 de dezembro em diversos teatros da cidade de São Paulo. No elenco estão Ana Tardivo, Flavia Couto, Pedro Guilherme, Sofia Botelho e Thiago Andreuccetti.

Um texto de um ato, com duração de 90 minutos. Mesclam-se elementos épicos e dramáticos de forma não-linear. A pesquisa e escrita do texto foi inicialmente encomendada por Henrique Stroeter e também ocorreu no âmbito do Programa de Ação Cultural Proac nº 40, de 2014, e aprovado no Edital do “Concurso para Bolsa de Incentivo à Criação Literária no Estado de São Paulo – Texto de Dramaturgia”.  Texto Vencedor do 2o. Concurso Nacional FETAERJ de dramaturgia –Prêmio João Siqueira em 2015 no Rio de Janeiro. No mês de dezembro, completando o projeto “Cia. Provisório-Definitivo 20 anos” serão realizados seis ensaios abertos em diferentes teatros da cidade, todos gratuitos.

A peça tem como objetivo traçar uma reflexão sobre o momento político brasileiro atual a partir do retratado no espetáculo dentro do período do Regime Militar. Mais precisamente, sobre a participação dos jovens na vida política do país de uma forma ativa e utópica. Em paralelo a isso, também se busca questionar a violência que sofrem aqueles que se opõem francamente à ordem capitalista estabelecida, em especial o grupo de militantes que entraram para a luta armada no momento de linha dura da ditadura e foram vítimas de tortura, e, no caso de Dora, posterior exílio.

Um mergulho não só racional mas também emocional e sentimental nos subterrâneos da história do país.

Segundo Jacob Gorender no livro Combate nas Trevas – A esquerda brasileira: Das Ilusões perdidas à luta armada, “sem o exercício do poder coercitivo não existiria o Estado burguês. O golpe direitista de 1964 arrancou os véus que disfarçavam a violência do Estado burguês no Brasil.” Descobrir assim os limites democráticos da sociedade atual através do olhar voltado pro passado, tudo isso sem necessariamente trazer respostas, mas até perguntar profundamente ao espectador/leitor da obra se é possível a caminhada humana na Terra sem a existência de utopias transformadoras parece ser fundamental numa sociedade cada vez mais normativa e mercadológica.

As “transgressões” da juventude de 68, são, talvez, a primeira busca de resposta mais clara a essas questões dentro da modernidade e da contemporaneidade. Revisitá-las, ressignificando-as, sem um forçoso olhar maniqueísta para os fatos, ainda que esses nos levem às mais altas transgressões aos mais básicos direitos humanos no caso das torturas, poderá nos levar a entender como se dá a interação social da nossa juventude atual. Hoje em dia, tem-se um contingente assustador de pessoas anestesiadas de um lado e de rebeldes sem causa do outro, tornando necessário analisar os processos históricos como mais profundos do que se pensa. Talvez a ditadura tenha deixado heranças políticas e sociais maiores dentro do cenário atual do que pode imaginar nossa vã filosofia.

Assim, o estudo e a colocação da história na dramaturgia analisando todos os pontos de vista dos envolvidos no conflito, aliado à fruição estética da obra em si, pode ser um importante instrumento para pensarmos o sistema político, educacional e cultural do país livre das estruturas que se arraigaram a estes. Em outras palavras, mais do que eleições diretas e liberdade de expressão, a revisão dos fatos nos mostra que a democracia é um processo de atualização e de constante revogação dos modos de funcionamento do passado. Alguns exemplos que sempre devem ser transformados e que possivelmente tem a sua estruturação influenciada pelo período militar: Uma polícia que não oprima e sim proteja o cidadão, alianças políticas não pautadas em governabilidade somente, a busca de sistemas educacionais preocupados em formar cidadãos pensantes e não somente mão de obra para o mercado de trabalho.

Dora, mulher, militante, realmente preocupada em fazer diferença no quadro político e social, ao ter sua vida massacrada pelo exílio e pela tortura, nos faz ver que ter o pensamento voltado para o ser humano no mundo de hoje, pode ser um ato de extrema ingenuidade. Mas talvez seja o único necessário.

FICHA TÉCNICA

Livremente inspirada na vida de Maria Auxiliadora Lara Barcellos

Texto e Direção: Pedro Guilherme

Elenco: Ana Tardivo, Flavia Couto, Pedro Guilherme, Thiago Andreuccetti, Sofia Botelho

Figurino: Maria D’Cajas

Cenário: Pedro Guilherme

Cenotécnico: Mateus Fiorentino Nanci

Trilha Sonora: Barbara Frazão

Iluminação: Vinícius Andrade

Edição de Vídeos: Gabriela Bernd

Operação de Vídeo: Júnior Docini

Fotografia: Bob Sousa

Arte Gráfica: Flavia Couto

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção: Pedro Guilherme

idealização inicial do projeto de Henrique Stroeter

Realização: Cia. Provisório-Definitivo

SERVIÇO

Dia 08 – Centro Cultural da Diversidade – Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi – às 20:00h

Dias 09 e 10 – Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – às 19:00h

Dia 15 – Centro Cultural da Diversidade – Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi – às 20:00

Dia 16 – Espaço Companhia da Revista – Alameda Nothmann, 1135 – Campos Elísios – às 21:00h

Dia 17 – Teatro Alfredo Mesquita – Avenida Santos Dumont, 1770 – Santana – às 21:00h




'Protocolo Volpone', um clássico em tempos pandêmicos faz oito apresentações de forma online e gratuita

Link para download de fotos

Protocolo Volpone, um clássico em tempos pandêmicos faz oito apresentações de forma online e gratuita, com legendas em português, inglês e espanhol, no canal do Youtube/Protocolo Volpone

Comédia criada para comemorar os 20 anos da Cia Bendita Trupe, dirigida por Johana Albuquerque, Protocolo Volpone – Um Clássico em Tempos Pandêmicos foi o 1º espetáculo presencial a estrear na pandemia, na abertura da fase verde, antes da chegada da vacina, em São Paulo. Convertendo todos os protocolos de segurança em procedimentos e linguagem cênica, o espetáculo recebeu um público restrito de 20 pessoas por sessão, abrigadas em cabines plásticas higienizadas e individuais, que garantiram isolamento e proteção à plateia.

Agora, com a segunda onda da pandemia em 2021, o grupo ganhou o Prêmio de Histórico de Grupo do PROAC LAB, para compartilhar apresentações online da filmagem e edição em 04 câmeras do espetáculo, que ocorreu a céu aberto no Estacionamento do Teatro Arthur Azevedo, em novembro de 2020.

Como o formato presencial com protocolos só permitia a entrada de 20 pessoas por sessão, muitos espectadores não conseguiram ver a peça. Por este motivo, a Bendita Trupe prepara esta pequena temporada online com 08 apresentações, de 14 de maio a 05 de junho, sempre as sextas e sábados, as 20h, na qual apresenta a filmagem da peça, com opção de legendas em três línguas (português, inglês e espanhol), no intuito de que espectadores de outros países possam também acompanhar o projeto.

Visando ainda fomentar a discussão sobre as relações entre artes cênicas, cultura e pandemia, como também, estar de forma ao vivo com os espectadores, acontecerão 04 debates através do Zoom, sendo transmitidos ao vivo pelo Youtube/Protocolo Volpone e pelo Facebook da Bendita Trupe. Os debates acontecerão seguidos de roda de perguntas do público via chat, que acompanhará ao vivo a transmissão. Os debates serão realizados as segundas às 18h30, com duas horas de duração, de 17 de maio a 07 de junho, com os seguintes temas e participantes:

Debate 01 – 17/05 – O artista na linha de frente da Pandemia, com a Bendita Trupe – Mediação Ruy Cortez (diretor da Cia. da Memória)

Debate 02 – 24/05 -A gestão cultural na Pandemia, com Pedro Granato (SMCSP / Teatro Pequeno Ato) e Rosana Paulo da Cunha, Gerente de Ação Cultural do Sesc SP – Mediação Johana Albuquerque (idealizadora do projeto)

Debate 03 – 31/05 – Ben Jonson: a comédia da ganância ontem e hoje, com Marcos Daud (tradutor e adaptador Protocolo Volpone) e Ricardo Cardoso (Shakespeare Institute, USP / FAPESP) – Mediação Joca Andreazza (ator do espetáculo)

Debate 04 – 07/06 – Teatro na pandemia: o olhar crítico. Com Valmir Santos (Teatro Jornal) e Kil Abreu (Cena Aberta + curador de teatro CCSP) – Mediação Cacá Toledo (assistente de direção do espetáculo).

Todos os debates ficarão disponíveis no canal do youtube de Protocolo Volpone para quem não puder acompanhar a transmissão ao vivo.

A Bendita Trupe deseja inspirar espectadores e artistas de muitos territórios a ousarem estabelecer novos experimentos cênicos protocolares, assim que houver uma melhora no quadro atual que permita a tão esperada abertura.

A equipe

Essa montagem é a mais famosa comédia de Ben Jonson, na versão de Stefan Zweig, e tem adaptação de Marcos Daud. A idealização do projeto e direção é de Johana Albuquerque e o elenco é composto pelos atores Daniel Alvim, Helena Ranaldi, Joca Andreazza, Luciano Gatti, Marcelo Villas Boas, Mauricio de Barros, Pedro Birenbaum, Vanderlei Bernardino, Sergio Pardal e Vera Bonilha. Na visualidade do espetáculo figuram o cenógrafo Julio Dojcsar, a iluminadora Aline Santini, a figurinista Silvana Marcondes, o diretor musical Pedro Birenbaum e o visagista Leopoldo Pacheco. O projeto conta também com a assistência de direção de Cacá Toledo e produção de Anayan Moretto.

 Sobre o espetáculo

Trata-se de uma adaptação de Volpone, a comédia da ganância, de Ben Jonson, contemporâneo de Shakespeare, um dos textos mais encenados no Reino Unido. O texto ganha uma versão enxugada pelo austríaco Stefan Zweig, nos anos 1920, a partir da qual Marcos Daud fez a versão atualizada para o contemporâneo. Volpone é um homem sem filhos, especialista na arrecadação de riquezas e, para mais acumular, finge estar agonizante e diverte-se com o desfile de bajuladores que, na expectativa de serem contemplados em seu testamento, o enchem de favores e se prestam a todas as humilhações. É uma comédia clássica, com uma embocadura de linguagem aparentemente de época, mas também divertida, cáustica e popular.

O texto foi encenado pelo Teatro Brasileiro de Comédia nos anos 1950, e Décio de Almeida Prado, crítico que ajudou a formar o público do TBC, assim descreve o texto: ‘Voltore’, ‘Corvino’, ‘Corbaccio’ – Ben Jonson   não   teria reunido assim esse bando de aves de rapina, em torno de Volpone, a astuta raposa velha, se não pretendesse escrever a mais estranha e inesperada das comédias: “a comédia da morte”.

A letra da música “Oh, Veneza, Terra dos Sonhos”, escrita especialmente por Bertolt Brecht para uma montagem deste texto pela diretora Elizabeth Hauptmann, em 1952, serviu de inspiração para a abertura deste espetáculo.

História da montagem

Com protocolos criados para que todos estejam protegidos, a elaboração da obra partiu do desejo do resgate do encontro primordial do teatro, a experiência presencial e efêmera entre o público e a cena (mesmo que de forma restrita). Chegaram, então, ao dispositivo cênico ao ar livre que abriga 20 espectadores em cabines individuais, assim como a atuação e movimentação dos atores no espaço com distanciamento físico entre eles, além do compartilhamento de objetos cênicos através de medidas de proteção, procedimentos que se transformaram em linguagem e criação cênica. A peça estreou no dia 16 de outubro de 2020 e ficou em cartaz neste formato até 08 de novembro, no Estacionamento do Teatro Arthur Azevedo.

Uma particularidade deste projeto é o fato de que a equipe criadora e de produção participaram do espetáculo no papel de “anjos de proteção”. Responsáveis por estabelecer os protocolos dentro da própria cena, direção, figurinista, iluminadora, cenógrafo, diretor musical e produção circulam por dentro do espaço cênico para garantir a troca segura de objetos entre os atores, o traslado de grandes mobiliários, o cuidado com o som e a luz, além de serem os guias da plateia na circulação pelo estacionamento.

Sobre a Bendita Trupe

A Bendita Trupe é um premiado conjunto paulistano, que tem como linha de pesquisa a criação de espetáculos para o público adulto e infantojuvenil, com linguagem crítica e poética voltada ao Brasil contemporâneo. Tem como princípio fundamental estimular a inteligência e o humor de todas as idades, perseguindo o ideal de um teatro “sério” e paradoxalmente, divertido. Em 2019, realiza a leitura encenada de Volpone, de Ben Jonson, em homenagem ao Teatro Brasileiro de Comédia, na Biblioteca Mario de Andrade,  no  465º  aniversário  da  cidade  de São  Paulo, que resultou na 1ª temporada presencial de Protocolo Volpone, um Clássico em Tempos Pandêmicos, em 2020. Em 2017, produz Hospedeira & Paquiderme: Díptico de Estranhas e Esquizos Dramaturgias, dois monólogos que conversam sobre os colapsos mentais, que estreou no SESC Consolação. Em 2015, encena dois espetáculos de jovens dramaturgos do SESI – British Council, Solilóquios e Em Abrigo, que esteve em cartaz no Mezanino do SESI Paulista.

Sobre Johana Albuquerque

É diretora, atriz, produtora e pesquisadora teatral. É pós doutora pela ECA/USP e dirige a Bendita Trupe. Tem 20 espetáculos encenados na cidade de São Paulo. Johana também é professora universitária. Além das montagens com a Bendita Trupe, em 2018 dirige a pesquisa cênica Quadro em Branco, numa parceria com o PPGEAC da UNIRIO, com as professoras atrizes Rosyane Trotta e Jacyan Castilho, uma revisitação ao Auto dos 99%, do Centro Popular da Cultura, CPC, tomando a história da universidade pública brasileira como metáfora da exclusão social no país. Em 2015, Johana dirige o Coletivo Quizumba, um coletivo negro com a pesquisa Santas de Casa Também Fazem Milagres, pela Lei de Fomento ao Teatro, que resultou no espetáculo Oju Orum, na Sala Adoniran Barbosa, no CCSP.

FICHA TÉCNICA 

Texto: Ben Jonson, na versão de Stefan Zweig

Adaptação: Marcos Daud

Idealização e direção: Johana Albuquerque

Assistência de direção: Cacá Toledo

Atores: 

Daniel Alvim (Volpone),

Helena Ranaldi (Canina),

Joca Andreazza (Corvino),

Luciano Gatti (Leone),

Marcelo Villas Boas (Juiz),

Maurício de Barros (Mosca),

Pedro Birenbaum (Inspetor e Músico em cena),

Vanderlei Bernardino (Voltore),

Sérgio Pardal (Corbaccio),

Vera Bonilha (Colomba).

Cenografia e Adereços: Julio Dojcsar

Desenho de Luz: Aline Santini

Figurino: Silvana Marcondes

Direção Musical, Músicas Originais, Produção de som e Teclados: Pedro Birenbaum

Visagismo: Leopoldo Pacheco

Colaboração nos desenhos de cena: Kenia Dias

Preparação corporal de Kempô: Ciro Godoy

Maquiadora: Jess Inamura

Sonorização: Kako Guirado

Operação de Som: Anderson Moura

Assistente de Luz e Operação: Pajeú Oliveira

Microfonista: Matheus Santos

Design gráfico: Murilo Thaveira

Mídias sociais: JustWebSites

Fotos Ensaio e Teasers: Marcelo Villas Boas

Fotos Divulgação: Maria Clara Diniz

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Filmagem em 04 câmeras e Edição do Espetáculo: Kim Leekyung e Marcelo Villas Boas

Áudio Studio – Felipe Santana

Legendas – Miguel Aceves Ramos Junior

Tradução Legendas Inglês – Jorge Minicelli

Tradução Legendas Espanhol – Iralys Escalona

Transmissão – Daniel Lopes

CICLO DE DEBATES:

Mediadores: Ruy Cortez; Johana Albuquerque; Joca Andreazza; Cacá Toledo.

Debatedores: Bendita Trupe; Pedro Granato; Marcos Daud; Ricardo Cardoso; Kil Abreu e Valmir Santos.

Produção Executiva: Marcelo Leão

Produção: Anayan Moretto

COORDENAÇÃO GERAL: JOHANA ALBUQUERQUE

REALIZAÇÃO: BENDITA TRUPE

 

SERVIÇO

Protocolo Volpone, Um Clássico em Tempos Pandêmicos

De 14 de maio a 05 de junho, sextas e sábados às 20h.

Duração do espetáculo: 120 min

Ingresso: Gratuito

Local: Canal do Youtube/Protocolo Volpone

Debates: Dias 17/05, 24/05, 31/05 e 07/06, segundas-feiras das 18h30 às 20h30.

Ingresso: Gratuito

Onde: Canal do Youtube/Protocolo Volpone e Facebook Bendita Trupe




Peça online ao vivo Terra Medeia, da sueca Sara Stridsberg, estreia dia 22 de maio pela Plataforma Teatro

Espetáculo é uma continuação de parceria artística entre artistas brasileiros e suecos que começou no bem sucedido Dissecar uma Nevasca

“Até onde podemos segurar a mão de Medeia?”

Bim de Verdier

Com direção da sueca Bim de Verdier (que assina a tradução ao lado de Nestor Correia), o texto Terra Medeia, da também sueca Sara Stridsberg, ganha montagem online a partir de 22 de maio. A atriz Nicole Cordery vive a personagem-título e é acompanhada pelos atores André Guerreiro Lopes, Bim de Verdier, Daniel Ortega, Renato Caldas e Rita Grillo.

O espetáculo acontece ao vivo e os atores se dividem entre, Brasilança e Suécia. Nicole Cordery e Renato Caldas estão em cena no estúdio de João Caldas, renomado fotógrafo de teatro, localizado no bairro de Perdizes, em São Paulo, que neste momento também assina a direção de arte e as filmagens. Bim de Verdier faz o espetáculo da Suécia, Rita Grillo da França e André Guerreiro Lopes e Daniel Ortega e de suas casas no Brasil. 

Sinopse

Em Terra Medeia, a autora Sara Stridsberg acompanha de perto a tragédia clássica escrita por Eurípedes há quase 2500 anos. No entanto, o mito antigo é situado no mundo contemporâneo e, ainda assim, fora de tempo e espaço. Nesse enredo, onde a realidade se mistura com o sonho, Medeia é uma imigrante que, abandonada por seu marido, também perde o direito de viver no país dele.

A ideia do projeto surgiu do bem sucedido espetáculo da mesma autora que aconteceu em 2015: Dissecar uma Nevasca. Com o bom recebimento do público e crítica, as idealizadoras Bim de Verdier e Nicole Cordery decidiram fazer mais um trabalho juntas, da mesma dramaturga e com a mesma equipe. “Tivemos um desejo de entrar de novo num mundo criado por Sara Stridsberg, de trabalhar outra vez com as palavras, imagens e personagens dela”, conta Bim.

Sara Stridsberg é uma escritora e dramaturga sueca multipremiada, que alcançou repercussão internacional. Seus textos são traduzidos em mais de 25 idiomas. Em seus romances e peças teatrais, Sara trata de mulheres em luta por sua liberdade e contra as condições que a sociedade impõe. Suas histórias abraçam questões existenciais, psicológicas e políticas, convidando o leitor/espectador a examinar os temas de múltiplas perspectivas.

Terra Medeia foi escrita originalmente para o Teatro Nacional da Suécia, onde estreou em 2009. “Estudamos vários textos e já há alguns anos havíamos considerado uma encenação de Terra Medeia, quando nos foi pedida uma proposta de peça sueca para montar em São Paulo. Naquela época escolhi Dissecar uma Nevasca, porque tive a maior resistência em mergulhar no mundo cruel de Medeia. Mas os tempos mudam e a escolha do espetáculo é algo que fazemos em diálogo com o que se passa no mundo em volta: Quem conta o quê e como para quem? Da necessidade de levar questões candentes para o palco surgiu a coragem de acompanhar a viagem da Medeia”, conta Bim, que avança:

“Fiz a proposta para Nicole que não tardou em aceitar. Já estávamos com ensaios presenciais agendados, quando chegou a pandemia. Eu tive outro período de resistência, os obstáculos pareciam intransponíveis, mas Nicole aplicou o projeto para a Lei Aldir Blanc, no eixo Premiação (47/2020) e recebeu a verba que possibilita o privilégio de estarmos juntos novamente. Todas as etapas desse projeto foram discutidas e contempladas por mim e Nicole juntas e é graças à premiação, estamos conseguindo realizar a encenação dessa história.

Medeia é sempre Medeia. Alguém tem que ser Medeia

A peça ilustra como alguém rejeitado no amor e na sociedade pode perder o chão e se tornar perigoso. “Medeia faz de tudo para encontrar alguma solução. Ela se revolta, quer justiça, chora e esperneia, exige sua vida de volta. Ela quer fugir do destino, mas alguém tem que ser Medeia. Medeia é sempre Medeia”, diz Bim.

A autora não escreve sobre pessoas extremas, mas sobre pessoas sensíveis em situações extremas. Medeia é uma entre nós. Nessa condição podemos nos encontrar. “Eu quero criar personagens rodeados de mundos inteiros. Somos soberanos e presos, intelectuais e perdidos, tudo ao mesmo tempo”, conta a dramaturga Sara Stridsberg.

A atriz Nicole Cordery fala sobre a urgência de colocar a personagem nos dias de hoje. “Estamos vivendo tempos trágicos. Não é por acaso que muitos artistas no mundo todo estão se voltando para as tragédias gregas. Aprendemos com elas. As pessoas precisam se reunir, mesmo que de forma virtual, para chorar seus mortos, para lamentar seus destinos. Tem uma fala da peça que diz: “Você vai ser lembrada no futuro. Vão lembrar de Medeia. Você continuará sendo o fogo e a ferida.” E é impressionante como Medeia virou um símbolo da mulher no limite de sua humanidade. É uma personagem complexa. Mas pela ótica de Sara, extremamente humana.”

Bim complementa:  “A base da história é mítica, mas o mundo atual traz questões candentes que tornam urgente colocar Medeia no aqui e agora. Terra Medeia pode ser vista como um pesadelo, não só de uma mulher, mas da Terra inteira. É uma tragédia que conta sobre a própria Terra e sobre a sociedade, que não oferece proteção para quem está em perigo e busca refúgio. Um mundo onde o mais frágil e o mais valioso pode ser sacrificado e descartado”, conclui.

Sobre a direção, por Bim de Verdier

“Teatro é encontro e investigação. Sua linguagem é universal. Essas duas frases são a base do meu dirigir. Quando falo em encontro, incluo o público e a equipe como um todo. Incluo também o texto, o mundo fictício da história e o mundo real à nossa volta. Juntos saímos numa viagem. A vida na Terra que investigamos é, ao mesmo tempo, algo muito grande e muito sensível. Em ”Terra Medeia” somos guiadas por perguntas como ”É possível salvar uma outra pessoa?”, ”Até onde podemos segurar a mão de Medeia?”. No começo dessa viagem não sei onde vamos chegar, mas acredito que com confiança e sensibilidade vamos chegar longe.

Sempre trabalho muito próxima aos atores e equipe. Criamos juntos. Aponto direção e garimpo diamantes. Os atores constroem com muita pesquisa e paixão as personagens, eu e a equipe criamos situações e me coloco sempre em jogo. Acredito em Nina Simone quando fala ”Freedom is no fear”. Confio que sem medo alcançamos impulsos mais interessantes, autênticos e/ou honestos. Estou acostumada a ver os impulsos que vem direto dos corpos em movimento. A falta que sinto disso agora, me desafia. Tenho que procurar novos caminhos, tenho que andar na corda bamba e em momentos desse processo cheguei até a esquecer que estamos em lados diferentes do Atlântico.

Tenho em ”Terra Medeia” um texto teatral muito rico na mão, estou a serviço dele para lhe fazer justiça. Para através dele e dos corpos dos atores, junto com a equipe, criar imagens que dialoguem com o público. Que são reconhecíveis e relevantes. Convido o público e o elenco para se encontrar num mundo de várias camadas, onde existem personagens complexas, onde o pensamento dicotômico é ultrapassado. Quero que cada pessoa no público sinta a sua importância para que esse acontecimento possa acontecer.  Que o público entre no espaço do espetáculo e divida um olhar com a gente.

Tornar invisível é uma eficiente técnica de dominação, visibilizar é o seu oposto. Em Terra Medeia vamos ver a história de uma mulher sensível e forte, amando e odiando, desistindo e resistindo, multifacetada. ”Aqui está ela, Medeia!”, fala a Deusa no espetáculo porque a arte tem o poder de manter os mortos vivos por mais um tempo.

Estamos vivendo numa era complicada. Equilibramos na beira de um abismo, muitas vezes com a sensação de que cairemos sós, sem ninguém presente para nos amparar. Nunca precisamos tanto da arte como numa época de crise. É assim em tempos como esse que sopramos vida numa tragédia clássica simplesmente para ficar juntos diante disso, chorar juntos pode ser melhor do que chorar só. Encontrar-se no espaço teatral, físico ou virtual, traz esperança. Juntos paramos o tempo para sentir, valorizar e refletir sobre a condição humana”.

Ficha técnica 

Texto: Sara Stridsberg

Tradução: Bim de Verdier e Nestor Correia

Direção: Bim de Verdier

Elenco:

André Guerreiro Lopes…………….Jasão

Bim de Verdier………………………..Mãe e Deusa

Daniel Ortega………………………….Médico

Nicole Cordery………………………..Medeia

Renato Caldas………………………….Creonte

Rita Grillo……………………………….Babá

Direção de Arte, Fotografias e Filmagens: João Caldas

Equipe de Captação de imagens, edições e Transmissão: Marcela Horta, João Caldas e Andréia Machado

Operação de Vídeos ao Vivo: Marcela Horta

Contrarregra: Madu Arakaki

Composição Original de Trilha sonora: Leo Correia de Verdier

Direção de produção: Selene Marinho

Produção executiva: Marcela Horta

Designer Gráfico: Leonardo Miranda

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção: SM Arte Cultura / Cordery e Viana Produções Artísticas

Consultoria de Figurino: Julia Correia de Verdier

Execução vestidos Medeia: Flávio Mothé

Participação especial (Voz da Princesa): Anna Zepa

Consultoria em Áudio: Alexandre Martins

SERVIÇO

Estreia 22 de maio, 17h.

Temporada 22 de maio a 13 de junho, sábados e domingos, às 17h.

Retirada de ingressos e transmissão pelo site Pataforma Teatro www.plataformateatro.com

Ingressos gratuitos.

Duração: 80 minutos.
Classificação indicativa:14 anos.

 
 
 
 




Cine SESI-SP exibe dia 11 o filme 'Lemarit Ain (As aparências enganam)'

Cine SESI-SP exibe o filme ‘Lemarit Ain (As aparências enganam)’

O projeto Cine SESI-SP no mundo visita o Oriente Médio para trazer ao público paulista novas reflexões, por meio da mostra ‘A vida em Israel’

O projeto Cine SESI-SP no Mundo visita o Oriente Médio para trazer ao público paulista novas reflexões. Realizada pelo SESI-SP, em parceria com o Consulado Geral de Israel em São Paulo, a mostra A Vida em Israel traz oito filmes, assinados por nove diretores diferentes, que mostram o cotidiano no único país de maioria judaica no mundo. As produções, algumas com participação de outros países, datam da primeira década do século XXI – período de grande valorização do cinema Israelense, reconhecido com prêmios e indicações internacionais.

Programação:
11/05 – 19h30
“Lemarit Ain (As Aparências Enganam)” (suspense)
Yara é uma jovem cega que deixou a família em Israel para perseguir carreira científica em uma conceituada universidade americana. Quando fica sabendo que sua prima, Talia, se matou, corre de volta para casa – as duas eram grandes amigas. Porém, ao hospedar-se com seus tios para o Shivá – o período de sete dias de luto – Yara começa a desvendar segredos de sua prima, embarcando numa investigação sobre as reais razões de seu suicídio. Mentiras e segredos revelados abalam a família.

O filme não é permitido ou recomendado para menores de 14 anos

Reservas antecipadas pelo Meu SESI

QuandoQuinta, 11/05, às 19h30

Fique AtentoOs ingressos serão distribuídos na hora na bilheteria do início do cinema

PreçoGratuito

LocalSESI Sorocaba – Rua Duque de Caxias, 494 – Mangal

Telefone(15) 3388 0444

Sitewww.sesisp.org.br/sorocaba




Com obra de Nelson Rodrigues em alta, Teatro Nósmesmos volta a apresentar peça do dramaturgo no mês de maio

Com a obra de Nelson Rodrigues em alta, Teatro Nósmesmos volta a apresentar peça do dramaturgo no mês de maio

Comédia irônica “A Falecida” será apresentada todos os sábados e domingos do mês

Durante o mês de maio, a comédia “A Falecida”, escrita por um dos maiores nomes do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues, será apresentada no Teatro Nósmesmos. As apresentações ocorrem aos sábados e domingos, sempre às 20h, e coincidem com o retorno da obra de Nelson Rodrigues aos holofotes. O autor, sempre revisitado por companhias teatrais de todo o país, voltou a ter destaque após ter sua obra lida por Fernanda Montenegro no Festival de Curitiba, dia 28 de março.

Classificada como uma tragédia de humor negro, “A Falecida” conta a história de um casal sem filhos formado por Zulmira, dona de casa suburbana, e seu marido Tuninho, típico carioca de profissão curiosa: desempregado. Tuninho possui uma paixão: o Vasco da Gama, time do qual é torcedor fanático. A história se passa durante a semana da decisão do campeonato, quando o Vasco disputa a final contra o Fluminense. Após consultar uma cartomante, Zulmira fica obcecada com a ideia de que uma mulher loira irá destruir sua vida. A partir disso, procura uma funerária e encomenda para si própria o caixão mais caro, para em seguida pedir que o marido vá à funerária encomendar o enterro.

A obra teatral de Nelson Rodrigues exibe um olhar irônico sobre o Brasil e sua sociedade. A peça foi montada pelo grupo Nósmesmos após a realização de estudos com a linguagem do Grupo TAPA, sobre as obras de Nelson Rodrigues, cuja obra fomenta a paixão pelo teatro. A peça conta com direção de Adriano Bedin e os atores Juliano Mazurchi, Christian Hilário, Débora Nunes, Chicó Ferreira, Alessandro Franco, Regina Rebello, Yara de Napoli e Fernando Henrique.

 

Os ingressos do espetáculo A Falecida custam R$40 (R$20 a meia entrada), e podem ser comprados na bilheteria do teatro.

Serviço:

A Falecida

Datas: 6 e 7; 13 e 14; 20 e 21; 27 e 28 de maio

Horário: 20h00

Ingresso: R$40,00 (meia entrada: R$20)

Pontos de Vendas de Ingressos:

– Teatro Nósmesmos (Unicenter)

Teatro Nósmesmos

Endereço: Avenida Prudente de Moraes, nº 210 – Sala 304 – Vila Nova – Itu-SP

Contato: (11) 4024-0852