Professoras de São Paulo usam fantoches para ensinar letras cursivas para crianças

Aulas do Colégio Marista Arquidiocesano usam fantoches em vídeos para alfabetizar à distância

As docentes Regina Fátima Balderrama dos Reis e Luciana Facincani Espinosa, do 2º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), desenvolveram um teatro de bonecos para manter a concentração das crianças durante as aulas on-line e assíncronas, que estão ocorrendo no período de isolamento social. Chamados carinhosamente de “Reginita” e “Lucito”, os personagens apresentam os episódios e interagem de forma a chamar a atenção para cada grupo de letras a serem traçadas.

O treinamento da escrita a partir da técnica cursiva auxilia bastante na formação da coordenação motora fina e é necessária atenção para realizar os contornos que formarão as letras, sendo considerado um marco deste período de aprendizado.

Mas como ensiná-los à distância, já que a prática pedagógica requer uma aproximação física entre alunos e professores para que compreendam os movimentos?

As professoras então tiveram a ideia de, em cinco vídeos, divididos em episódios, apresentar as letras separadas por grupos, de acordo com os movimentos similares, para que as crianças se apropriem de forma a facilitar a memória motora. Os fantoches servem como uma espécie de apresentadores de cada atividade, visando mexer com o imaginário das crianças.

“Para nós é uma espécie de mágica. Buscamos facilitar a memória motora dos pequenos, dividindo as letras por grupos, de acordo com a similaridade ao iniciar o traçado. Esta é uma forma de manter a concentração e usar a tecnologia a favor do ensino-aprendizagem”, explica Regina Fátima Balderrama dos Reis.

A forma de escrever possibilita entender onde começa e termina cada letra. Por esse motivo, as crianças apresentam mais facilidade para ler e escrever, fazendo uso da letra de forma maiúscula, durante a fase da alfabetização.

“Apesar de estarmos cada vez mais em contato com as tecnologias digitais, a letra cursiva faz parte da apropriação do traçado que possibilita maior fluência durante os registros a serem desenvolvidos na escola e fora dela. O uso dos bonecos é uma maneira lúdica para que os alunos tenham melhor compreensão do funcionamento do sistema de escrita”, explica Luciana Facincani Espinosa.

Sobre a Rede Marista de Colégios: A Rede Marista de Colégios (RMC) está presente no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

 

   Eduardo Ruiz Vella

(+55 11) 9 8718 0036
eduardo@pg1com.com

 

 

 

 

 

 




Com aulas on-line de teatro infantis e juvenis, Mutatis ajuda crianças e adolescentes a controlarem ansiedade na pandemia

Curso livre propõe momentos de descontração e estímulo da capacidade criativa dos pequenos, para que consigam lidar com o ócio, medos, e frustrações em meio ao isolamento social

Neste momento de pandemia da covid-19, as aulas de teatro on-line podem ser uma boa opção, principalmente na diminuição da ansiedade e estímulo da capacidade de concentração das crianças e adolescente que estão “confinadas” em casa. Com uma proposta de Curso Livre de teatro, a Mutatis, instituição com três anos de mercado, reúne seus alunos, em grupos de diferentes faixas etárias e conteúdos adequados para cada uma delas, em busca de, proporcionar desde cedo a ampliação do repertório cultural,  capacidade intelectual, além da melhora na comunicação e dos incentivos ao o autoconhecimento, a autoconfiança e a autonomia.

“O teatro traz diversos benefícios para todos que o experimentam, principalmente para estes jovens. Se colocar no lugar do outro e experimentar o mundo sem correr riscos são exemplos disso, e o maior ganho, principalmente para os mais novos, é poder desenvolver e aprimorar estás habilidades desde pequenos para tornarem-se, possivelmente, adultos mais criativos, confiantes, seguros e com pensamento crítico mais apurado”, conta Renata Pina, diretora da Escola.

Conduzidas por uma equipe multidisciplinar, de professores artistas e atuantes em seus segmentos, as aulas são baseadas em um infinito processo de investigações e descobertas, que estimulam a construção do senso crítico, o olhar à relação de si próprio com o mundo, o potencial artístico de cada indivíduo e que coloca o aluno como o responsável por suas próprias questões e desafios, incentivando a confiança, e a autonomia. O contato com a linguagem teatral também ajuda crianças e adolescentes a enfrentarem continuamente a timidez, a desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo, a se sair bem de situações onde é exigido o improviso.

Para as crianças, as aulas on-line funcionam como momentos de descontração em grupo. São trabalhados exercícios teatrais a partir de histórias e brincadeiras dinâmicas, pela sua fundamental relação com o imaginário. Mesmo pelo computador, celulares ou tablets, elas também exploram os movimentos e a criação de personagens. Por serem artistas e criativas de natureza, o curso as incentiva para que isto não se perca ao longo do tempo. Estudos indicam que, se não incentivado, o ser humano tende a perder grande parte da sua capacidade criativa em pouquíssimos anos de desenvolvimento, por isso a preocupação em manter o curso, mesmo neste momento de reclusão.

Para os adolescentes, as atividades se tornam um pouco mais complexas, propondo também pesquisas e aprofundamento no contexto histórico de personagens e situações usadas como base para os exercícios teatrais, exploram com mais profundidade o desenvolvimento de ideias e sua expressão cênica, de forma crítica e criativa, sempre de uma forma muito descontraída, que permite aos jovens se expressar livremente e socializar mesmo virtualmente, em tempos de pandemia.

Independente do cenário atual do País, com o COVID -19, anualmente, o programa teatral da Mutatis é alterado com novos conteúdos e desafios, porém, com a mesma metodologia, garantindo uma renovação permanente no curso e possibilitando uma mutação continuada na vida dos alunos. A grade horária do curso contempla aulas, de março a dezembro, por, em média, duas horas, uma vez por semana, totalizando cerca de 80 horas. Por ser um curso livre, as inscrições podem ser feitas em qualquer época do ano. A Mutatis oferece também, uma aula experimental totalmente gratuita.

MAIS SOBRE O CONCEITO DE APRENDIZAGEM CRIATIVA

O conceito de aprendizagem criativa vem, cada vez mais, sendo aplicado em escolas do mundo todo. No Fórum Econômico de Davos de 2018, discutiu-se, por exemplo, que as artes se tornaram hoje parte fundamental da chamada quarta revolução industrial. A criatividade foi indicada como uma das três principais habilidades necessárias para o profissional do futuro, ao lado da capacidade de resolver problemas complexos e do pensamento crítico, também estimulados pelo teatro.

Na Nova Zelândia, por exemplo, a primeira ministra  Jacinda Ardern, que teve sucesso com seu plano para contornar a atual pandemia, anunciou que o seu governo está investindo quatro milhões de dólares extras para incrementar e potencializar o programa de aprendizagem criativa nas escolas do país em busca do desenvolvimento de habilidades como a comunicação, colaboração e pensamento criativo.

SOBRE A MUTATIS

A MUTATIS nasceu em 2017, a partir de uma parceria com a Livraria Cultura para a prática de aulas livres de teatro. O objetivo era ocupar os auditórios da livraria em horários ociosos. A partir do ano de 2018, o curso foi estendido para outros espaços para proporcionar, sempre que possível, a oportunidade de aulas no palco. Nesse processo, foi identificado que havia um público iniciante ávido por experienciar o teatro e sem o compromisso de ter que se tornar um profissional da área. Foi aí que a Mutatis passou a focar, então, especialmente a partir de 2019, em se tornar, cada vez mais, um espaço que permita a transformação dos seus alunos, sua mutação (origem do nome), por meio das artes cênicas, levando esta experiência consigo para toda a vida.

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

RS Press

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Tel.: (11) 3875-6296

 

 

 

 

 




Escola premiada pelo MEC e por Cambridge libera gratuitamente seu ambiente virtual

Alunos de escolas públicas podem realizar as atividades sem nenhum custo, uma simples boa ação

Premiada pelo próprio MEC e mencionada como referência mundial em interdisciplinaridade por estudo realizado em Cambridge (Edumission), escola inovadora brasileira dispõe de aulas grátis para crianças e adolescentes que estudam em escolas públicas de todo país.

Com a permanência da quarentena, a Teia Multicultural, escola paulistana reconhecida por priorizar a Arte e ao Autoconhecimento em sua prática pedagógica opta por disponibilizar suas aulas online gratuitamente em sua plataforma de ensino híbrido, denominada Teia We.

“Sempre quisemos auxiliar crianças e adolescentes para além de nossos muros, com a transição para o plano de aulas em ambiente digital percebemos que isso é possível!” – Lucas Piacentini, Diretor Adm.

A escola coleciona fãs e admiradores no mundo físico e no digital, em seu instagram onde contam com quase 10.000 seguidores: “Recebemos mensagens de pessoas de diversos lugares do país, e até mesmo estrangeiros já entraram em contato, dizendo que gostariam de ter uma Teia em seus países”, conta Lucas.

Além do ambiente de aulas gratuitas a escola tem apoiado outras instituições de diversas maneiras, Lucas diz que recentemente fez uma palestra para mais de 80 gestores escolares, em parceria com a Cristiane, diretora da Escola Guaiauna, que também foi apontada pelo MEC como referência em inovação e criatividade, assim como a Teia Multicultural.

“Eu recebo muitos diretores e coordenadores de escolas que buscam algum tipo de apoio… por sermos uma escola inovadora com quinze anos de idade acabamos nos tornando referência para outras escolas que estão começando a pensar em inovar”.

A plataforma Teia We, denominada por Lucas uma Spinoff da Teia Multicultural já recebeu alunos dos quatro cantos do país, tendo alunos de praticamente todos os estados.

“Tudo começou com um texto escrito por mim, no whatsapp mesmo, com um link de acesso às aulas gratuitas… enviei para os meus contatos e para alguns grupos, em menos de uma semana recebemos mais de 500 inscrições”.

Quais serão os próximos passos da nossa educação pós pandemia? Será que o ser humano começará a colaborar? Será que algumas barreiras físicas estão sendo substituídas por pontes digitais? O que podemos aguardar do “novo normal”? Não temos todas as respostas, mas a matéria de hoje nos trouxe um pouco de esperança e fé na humanidade.

A Teia Multicultural é situada em Perdizes, bairro nobre residencial da zona oeste de São Paulo.

Lucas Piacentini – Dir. Adm e RP da Teia Multicultural / CEO Teia We.