Banda destaque da cena curitibana revela suas principais influências

Túnel do tempo: O repertório da ForYou levanta o público por onde passa, com interpretações de Eric Clapton a Tim Maia

O repertório da ForYou levanta o público por onde passa, com interpretações de Eric Clapton a Tim Maia
O repertório da ForYou levanta o público por onde passa, com interpretações de Eric Clapton a
Tim Maia – Marcelo Andrade

A banda curitibana For You, que recentemente lançou o seu primeiro DVD, é conhecida por realizar uma verdadeira viagem pelo túnel do tempo da música nacional e internacional. Seu repertório, cuidadosamente escolhido, celebra clássicos atemporais e influências que moldaram gerações de músicos.

Entre eles, nunca faltam canções como Use Somebody Mind Trick Save Tonight. “A escolha das músicas executadas é muito mais do que uma simples coleção. É uma celebração da riqueza artística de cada obra e seu poder de transcender o tempo”, comenta Renato Martins, baterista e produtor da banda.

Ao revisitar clássicos e abraçar influências contemporâneas, a banda leva os ouvintes a uma jornada musical nostálgica, como mostra a linha do tempo abaixo.

Set list: Uma jornada musical

1964: A viagem no tempo começa neste ano, quando a canção My Girl, do grupo americano The Temptations – que já foi definido como tão influente ao soul quanto os Beatles -, conquistou o pop rock.

1973: No Brasil, Tim Maia lotava shows com a música Gostava Tanto de Você, clássico que não fica de fora do radar do trio curitibano e foi escolhido como um tributo ao eterno rei do soul brasileiro. 

1981: Men at Work, banda australiana de pop rock com influências de reggae (assim como a For You), brilha com Down Under. A década de 80 também é homenageada com grandes sucessos, como Everybody Wants to Rule The World, da banda britânica Tears For Fears (1985), e The Way You Make Me Feel, do rei do pop, Michael Jackson (1987).

1994: Partindo para os anos 90, o trio escolhe Change the World, do guitarrista, cantor e compositor de rock e blues britânico, Eric Clapton (1996). Para abrasileirar a set list, Cidade Negra, com Onde Você Mora (1994) e Skank, Te Ver (1996).

2002: Os clássicos dos anos 2000 também não ficam de fora. Para fazer o público cantar junto, a banda aposta em Maroon 5, com Sunday Morning, de 2002. 

2020: Entre as músicas mais atuais, estão Flowers, da cantora  Miley Cyrus, e As It Was do Harry Styles, ambas de 2020

“Todas essas canções estão executadas, ao nosso estilo, no DVD acústico da For You. Foi muito emocionante, para nós, gravar tantos clássicos”, explica Guilherme Vianna, voz e guitarra da banda. 

Para o baixista, Bruno Gomes, reviver o passado através das músicas, faz com que o público se conecte com o momento do show e cante com ainda mais emoção. Para conferir o resultado, basta acessar o canal da banda pelo https://www.youtube.com/@foryoupoprock

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Capital Inicial divulga finalistas do concurso de bandas 4.0 e abre votação popular

As bandas vencedoras vão abrir os shows de três datas da turnê comemorativa Capital Inicial 4.0

Banda Capital Inicial. Créditos: Alcides Netto
Banda Capital Inicial. Créditos: Alcides Netto

São 40 anos de estrada e incontáveis shows. Nesses milhares de quilômetros percorridos, várias foram as vezes em que o Capital Inicial aproveitou seu tamanho e  longevidade para dar espaço a outros artistas independentes e, agora, chegou a vez de repetir tal ação com a Capital  Inicial 4.0, turnê que está movimentando as casas de shows pelo Brasil.

O quarteto formado por Dinho Ouro Preto, Yves Passarell, Fê e Flávio Lemos vai receber nas apresentações de Recife (Classic Hall, no dia 6 de outubro); Rio de Janeiro (Qualistage, no dia 11 de novembro); e em Belo Horizonte (Expominas, no dia 18 de novembro) três grupos convidados, escolhidos por meio do Concurso de Bandas 4.0.

Após passarem por algumas etapas, como a triagem feita pela página Todo Dia um Rock e o júri técnico, seis bandas foram escolhidas pelo Capital Inicial para seguirem para a última fase: a votação popular. Os grupos selecionados são: Gambia Rock; Lenhadores da Antártida; Banda Bob SimonO Que Sobrou Do CaosSulamericana e Venere Vai Venus. A votação acontece pelo site oficial (acesse aqui) e o resultado sai no dia 26 de setembro nas redes sociais do Capital Inicial.

“Foram mais de 8 mil bandas inscritas e 2 mil demos enviadas. É surreal e muito animador ver a qualidade dos trabalhos autorais que temos no Brasil”, comenta Dinho, que completa: “é emocionante enxergar que o rock ainda vive em muitos jovens por aí. Há muito talento pelo país afora e sabemos o quanto o caminho pode ser difícil para quem tá começando”.

Dividido em quatro momentos, o concurso teve como primeira etapa a curadoria realizada por uma das maiores páginas de rock do Brasil, Todo Dia Um Rock. Na sequência, um júri técnico composto pelo produtor musical Dudu Marote, a cantora, compositora e produtora musical Cris Botarelli (Far From Alaska) e o radialista Marcos Vicca fizeram a seleção dos nove nomes que passaram pelo crivo final do Capital Inicial para chegar aos seis finalistas para a votação popular.

Definida pelo vocalista como uma das turnês mais ambiciosas que já realizaram, o Capital Inicial 4.0 não só promove o encontro catártico com os fãs, como os inclui como peça fundamental nessa celebração de quatro décadas.

O espetáculo conta com direção musical de Dudu Marote, produção executiva de Fernando Tidi, direção geral de Luiz Oscar Niemeyer e direção executiva de Luiz Guilherme Niemeyer. Batman Zavareze assina a direção de arte, Cesio Lima o projeto de iluminação, Eduardo Souza a direção de animação e Márcio Zavareze a direção de fotografia. Já os arranjos são da própria banda com Dudu Marote.

Acesse o link da votação

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MOOV – Banda de rock brasileira lança ‘Rock And Roll Never Dies’, single de estreia do seu primeiro EP

A alma da banda é cativar o público, deixando por onde passa o máximo de sua entrega. Talento e competência são palavras que definem a MOOV

A MOOV é uma banda de rock formada na cidade de Teófilo Otoni, Minas Gerais, em abril de 2018. Seu nome é uma referência a movimento, mudança e transformação que pulsa nos corações do Rafael Rocha (vocal), Léo Machaka (guitarra), Douglas Máximo (baixo) e Thó Guimarães (bateria).

A banda conta com trabalhos autorais, além de ter um repertório cover diversificado que abraça várias áreas do rock, dentre elas, clássicos do Led Zepellin, Queen, Rolling Stones, e das mais recentes Royal Blood, Foo Fighters, Rival Sons, entre outros. A alma da banda é cativar o público, deixando por onde passa o máximo de sua entrega. Talento e competência são palavras que definem a MOOV.

Há poucos dias lançaram ‘Rock And Roll Never Dies’, single que é fruto de uma parceria  com o compositor Max Soares. Essa música é um divisor de águas, pois marca a inserção  da banda no universo dos trabalhos autorais. E nada melhor do que inaugurar um trabalho  com uma música forte, e que marca território expressando em sua letra que o rock não morreu, muito pelo contrário, ele está mais vivo do que nunca. Conforme o trecho da letra, onde diz: “minha guitarra nunca esteve tão viva”. Nessa energia, os jovens talentos  seguem disseminando arte, cultura e muitoRock and Roll.

Um pouco mais sobre seus integrantes:

Rafael Rocha

Trabalha há mais de 14 anos como músico profissional. Estudou canto com Grayce Cordeiro, professora e regente do nacionalmente conhecido Coral Paulo VI. Aprovado por 3 vezes em seletiva do programa de TV The Voice Brasil. Vencedor de 2° festivais regionais de música, como intérprete.

Léo Machaka

Músico profissional há mais de 25 anos. Esteve por 20 anos atuando em projetos profissionais na Europa, acompanhado de diversos artistas do Blues, Rock, Pope outros estilos. Nomes como Paul Orta, Tonkey De La Peña, Boney Fields, Nya De La Rubia, Bastamante, e muitos outros. Participou de diversos festivais de Blues na Europa, no Brasil e na Argentina. No Brasil desenvolveu projetos de Blues e Rock, como o Machaka e Beezoro, ambas em Belo Horizonte-MG.

Douglas Maximo

Atua como músico profissional há 10 anos. Aos 21 anos começou a trabalhar com a dupla sertaneja Relber e Alan, ganhadora do primeiro ‘Garagem do Faustão’, onde tocou em vários festivais pelo Brasil, inclusive na maior festa da música sertaneja, em Barretos. Também, trabalhou com o cantor Erick Monteiro, artista do escritório Talisman. Em 2001 conheceu o renomado baterista Aquiles Priester, com quem fez amizade e foi convidado pelo próprio para participar do maior festival de bateria do Brasil, o primeiro ‘Aquiles Priester Drum Festival’.

Thó Guimarães

Atua como músico profissional há 28 anos. Estudou bateria com Lincon Cheib, baterista do Milton Nascimento. Foi professor do conservatório de música de Teófilo Otoni-MG por 8 (oito) anos. Trabalhou com vários artistas profissionais de renome, como o tecladista Marcus Abjaud, as duplas Antônio Carlos e Renato, Nonato e Noel, Gláucio Barbosa, e por 7anos com o cantor e imitador Fernando Angelo, viajando por todo o país, e participando de programas de TV como o Programa do Jô Soares, Programa do Gugu, Domingão do Faustão e Programa Livre do Serginho Groisman.

Link do clipe de ‘Rock And Roll Never Dies” no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=_3ri5g7t_Y0

Instagram da MOOV: https://www.instagram.com/moovoficial/

Spotify da MOOV:

https://open.spotify.com/artist/63lArgcLvaejyjoqTPpCvJ?si=Sc2zYy61T7-bje9CnDj3qw&nd=1

Contatos: e-mail: bandamoov@gmail / Whatsapp: (33) 9 9142-2301

Matéria por Gabriela Lopes

 

 

 

 

 

 




Marcelo Jamal funda a Banda Karminda

“O que fazemos é musica com o máximo de brasilidade nelas.” (Marcelo Jamal)

Para quem é filósofo, escritor, poeta, diretor teatral, dramaturgo, compositor e músico, somente faltava apenas juntar tudo isso, num mix de talento, de criatividade e criar uma banda.

E foi justamente isso que Marcelo Jamal fez!

Segundo Jamal, a ideia de formar uma banda é um sonho antigo que o persegue desde a adolescência e cujo ‘gatilho’ motivador foi a apresentação da banda ‘Eugênio’. Nesse momento,  percebeu que a música no Brasil estava em constante processo de se recriação, de reelaboração.

Entusiasmado com essa impressão, resolveu formar uma banda que tivesse uma boa dose teatral, sua atividade artística mais efervescente. E, para tanto,   buscou inspiração nas casas de “Burlesco” europeias. Burlesco é uma palavra de origem italiana, derivado de ‘burla’, que significa ‘piada’, ‘ridículo’ ou ‘zombaria’ e se expressa tanto literariamente, quanto de forma dramática ou musical. O intuito desse gênero artístico é justamente causar riso em relação a trabalhos tidos como sérios.

Com essa base, Jamal quis criar uma identidade própria para a banda e começou a compor em cima dessa ideia musical.

Karminda

Jamal conta que o nome Karminda surgiu depois de várias artes feitas com outros nomes. E, num lampejo de criatividade, surgiu o nome Karminda, cuja origem  vem de Carmem, diminutivo de Carmel, em italiano e espanhol ‘canção’, ‘melodia’ ou ‘poema’. E o intuito, desde o início, sempre foi de a banda ter uma mulher como vocal.

O projeto inicial ganhou contornos e Karminda foi juntando as peças e logo se formou, tornando-se real e de extrema sonoridade musical, com influências nacionais em sua base como, a exemplo dos conjuntos Secos & Molhados, Mutantes, Tutti Frutti, Metrô e Legião Urbana, Pato Fu.

Jamal diz que afirma que a banda Karminda não tem bem um estilo musical definido, sendo considerada como uma banda Indie Rock e, sob sua ótica, lança-se no cenário musical brasileiro com a intenção de inovar a rica música brasileira.

Os integrantes da banda

Jamal descreve a banda KARMINDA como “formada pelos músicos e amigos, Marcelo Jamal, à frente das guitarras, Carlos Passos, no contrabaixo (com seu groove frenético, Daniel Ferreira, em suas levadas rítmicas de sua bateria e Vanessa Souza, no vocal com a delicadeza de sua doce voz”.

https://www.youtube.com/watch?v=jg08PI7bON8&t=12s

https://www.youtube.com/watch?v=9EP7Cq_OUB4&t=2s

https://www.youtube.com/watch?v=RTezY9l-9RY&t=20s

 

 

 

 




De Rio Claro a Sorocaba, a viagem de Giovani Miranda para realizar o sonho de ter uma banda!

Há pessoas que levam a vida na flauta; há outras, porém, a flauta à vida! Esse é Giovani Miranda!

 

 

O Centro da cidade de Sorocaba sempre me inspira histórias. Basta, para tanto, ter olhos de ver, ouvidos de ouvir… e coração e alma de sentir!

Hoje, depois de ter terminado de comprar o costumeiro passatempo Palavras-Cruzadas, na Banca do Miguel, estava voltando ao local onde deixara o carro.

No meio do caminho, ao passar pela frente de um Banco, eis que, encostado à parede, me chamou a atenção um rapaz negro, magro, com  cabelos do antigo estilo ‘Black Power’, de óculos escuros e… tocando flauta!

No chão, uma pequena maleta aberta, onde se podia ver algumas moedas.

A pressa, a princípio, me fez tão somente colocar ali as poucas moedas que me sobraram e, mais por um gosto pela fotografia e pessoas interessantes, perguntei se poderia tirar uma foto dele.

Ele abriu um sorriso simpático e disse que sim.

Fotografado o instante, me despedi dele e me dirigi, novamente, ao carro.

Lá chegando, porém, imaginei se não poderia divulgar aquele rapaz e seu talento no Facebook. E assim o fiz!

Algo dentro de mim, no entanto, brotou, em forma de um pensamento: “Há pessoas que levam a vida na flauta; outras, porém, a flauta à vida!”

E esse pensamento me fez voltar àquele local e conversar com aquele estranho músico.

Seu nome: Giovani Miranda, um jovem de Rio Claro (SP), solteiro, com estudo apenas até o 8.º ano do ensino fundamental, que veio para Sorocaba para tentar se juntar a alguma banda.

Além do ensino fundamental, estudou flauta durante 5 anos, no Conservatório Musical de Tatuí.

Em meio à conversa, passei a observar mais atentamente a flauta. Visivelmente usada, pelo tom amarelado e já com pontos descascados.

Ele me disse que comprara de um senhor de Piracicaba, por um preço bem módico.

Pedi, então, que tocasse mais alguma coisa. E, conforme tocava, fiquei pensativo sobre como é possível um instrumento tão velho, tão usado, emitir notas tão nítidas, tão frescas; um som tão docemente pungente!

Comovido, perguntei a ele se dá pra sobreviver de música. ele me sorriu, novamente, e disse que a palavra certa é exatamente essa: ‘sobreviver’. E acrescentou: “Mas, com dignidade!”

A resposta me surpreendeu! Sobreviver, mas, com dignidade!

Nesse momento, lembrei-me das notícias diárias sobre todo tipo de violência, em especial, a corrupção!

Enquanto refletia, olhei bem dentro de seus olhos. E a frase dita, ainda repercutindo em minha alma, me fez acreditar que, finalmente, já estamos vivendo num verdadeiro e admirável Mundo Novo!