Noel Rosa e de todas as flores
Patrícia Alvarenga: Poema ‘Noel Rosa e de todas as flores’
Saudades ainda sentem Lapa e Vila Isabel
De seu bandolim e de seu violão,
A seduzir a boemia que lhe tirava o chapéu,
Consagrando-lhe com extrema admiração.
Poeta das damas, do cotidiano e da Vila,
Que só buscava ouvir samba cativante,
Até o romper da madrugada aflita,
Como último desejo errante.
Noel Rosa e de todas as flores,
Músico companheiro do sereno,
Viveu a graça e a desgraça dos amores,
Nunca dando ao coração abrigo ameno.
Para quem sambar era chorar de alegria,
Viveu pouco para tanto feitiço e paixão.
Retratando os bares e as bossas com melodia,
Deixou legado que não tem tradução.
Patrícia Alvarenga
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