Carlos Cavalheiro participa de bate-papo e lança o livro 'O Legado de Pandora' no Sesc Sorocaba

Carlos Carvalho Cavalheiro. Foto: Ian Rodrigues

O evento será realizado no dia 14 de outubro (sexta-feira), das 19h às 21h, e o bate-papo contará com a mediação de Thatiana Rocha, bibliotecária do Sesc Sorocaba

No dia 14 de outubro (sexta-feira), das 19h às 21h, o escritor Carlos Cavalheiro participará de um bate-papo e lançamento do livro ‘O Legado de Pandora‘, na Sala de Oficina do Sesc Sorocaba.

O bate-papo contará com a mediação de Thatiana Rocha, bibliotecária do Sesc Sorocaba.

Último livro lançado por Carlos Cavalheiro, o romance ‘O Legado de Pandora aborda a luta antifascista em Sorocaba na década de 1930. Embora o ambiente seja sustentado por fatos históricos, a trama foi construída a partir de elementos ficcionais. Neste bate-papo, pretende-se abordar os elementos da composição estética e poética da escrita do romance, bem como a pesquisa histórica que se apresenta na trama.

Os ingressos deverão ser retirados com 1 hora de antecedência na Central de Atendimento.

O Sesc Sorocaba fica na R. Barão de Piratininga, 555 – Jardim Faculdade.

O autor

Carlos Carvalho Cavalheiro é natural de São Paulo (SP) e atualmente reside em Sorocaba.

É professor de História da rede pública municipal de Porto Feliz (SP).

Licenciado em História e em Pedagogia, Bacharel em Teologia e Mestre em Educação (UFSCar, campus Sorocaba).

Historiador, escritor, poeta, documentarista e pesquisador de cultura popular paulista.

Autor de mais de duas dezenas de livros, dentre os quais se destacam: ‘Folclore em Sorocaba’, ‘Salvadora!’, ‘Scenas da Escravidão, ‘Memória Operária’, ‘André no Céu’, ‘Entre o Sereno e os Teares’ e ‘Vadios e Imorais’.

Em fevereiro de 2019, recebeu as seguintes honrarias: Título de Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça e Medalha Notório Saber Cultural, outorgados pela FEBACLA – Federação dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes e o Título Defensor Perpétuo do Patrimônio e da Memória de Sorocaba, outorgado pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos.




Pagu é retratada em projeto que reúne lançamento de textos inéditos, bate-papo e curta-metragem

Visualizar todas as imagens em alta resolução

Projeto reúne textos escritos sob diferentes óticas, analisando a trajetória e a contribuição de Patrícia Galvão, a Pagu, nas áreas do Teatro, História da Arte, Política e Psicanálise

A vida e obra de Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como “Pagu”, serviu como inspiração para o novo trabalho conduzido pela jornalista, atriz e gestora cultural Ana Gusmão. Produzido com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, o projeto desenvolveu uma vasta pesquisa, além da criação e produção de textos sobre Pagu. Alguns pensadores foram convidados para discorrer acerca de temas ainda pouco explorados no campo científico, nas biografias lançadas e nas pesquisas disponibilizadas na internet. São ao todo 4 temas e cada articulador foi convidado a produzir um texto estabelecendo uma temática a partir de suas vivências e áreas de atuação, conforme relação a seguir:

  • Pagu na história política do Brasil. Autor: Carlos de Freitas, Professor de História
  • Pagu e a psicanálise. Autora: Juliana Motta, enfermeira e psicanalista
  • Pagu e o teatro. Autor: Luiz Paixão, diretor teatral, dramaturgo e professor
  • Pagu e a história da arte. Autor: Luiz Flávio, Professor de História da Arte;

“A vontade inicial foi provocar esses quatros pesquisadores, que são reconhecidos em seus campos de atuação, para desenvolverem os trabalhos a partir da coleta de dados e do diálogo com outros autores já trabalhados por eles. Dessa forma, temos um conjunto de textos bem distintos, com conexões e abertura de campos para reflexão a partir da obra paguniana”, ressalta a idealizadora do projeto, Ana Gusmão.

Cada um desses autores também foi convidado a participar de um bate papo com a atriz e produtora, Ana Gusmão, gravados no Teatro Feluma, onde tiveram a oportunidade de apresentar detalhes sobre os estudos. O projeto contou ainda com a produção do curta-metragem “Tanto me foi negado, por justa causa, eu diria”, em parceria com o diretor e videomaker Israel Menezes, da Moca Filmes. O filme tem roteiro e atuação de Ana Gusmão e reúne um depoimento escrito à partir do encontro da artista com Pagu.

O contato de Ana Gusmão com a vida e obra de Pagu foi se intensificando nos últimos anos, em função de um espetáculo que ela produziu sobre a referida artista. Durante o processo, ela acabou se encantando pelo universo desta mulher e decidiu continuar seguindo seus estudos.

A base deste projeto está justamente na relação entre a pesquisa e a troca de conhecimentos com a premissa de criar documentos e registros desenvolvidos a partir de uma linguagem simples e direta, sem perder a conexão com a informação, disseminando os conhecimentos e a trajetória de Pagu, além de trazer uma reflexão sobre a contribuição de sua atuação e militância para os tempos atuais e a conexão com as causas políticas e sociais que estamos discutimos hoje. Todo o material estará disponível no site da Caligari Produções a partir do dia 20 de outubro de 2021.

Sobre Pagu

Embora não tenha participado da Semana de Arte Moderna, foi alçada ao título de musa do modernismo com apenas 12 anos de idade. Desde então, teve uma vida bastante agitada. O apelido Pagu foi dado pelo poeta Raul Bopp, ao dedicar a ela o poema “Coco de Pagu”. Bopp inclusive foi quem a apresentou a Oswald de Andrade. Anos mais tarde, Pagu e Oswald chegaram a se casar.

Apesar de ter crescido dentro de uma família de classe média, em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, Pagu já demonstrava desde cedo ser uma mulher avançada para os padrões da época. Aos 15 anos, trabalhava como redatora em um jornal na capital paulista, onde também assinava, sob o pseudônimo de Patsy, críticas contra o governo e injustiças sociais. Aos 18 anos, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, ela se integra ao Movimento Antropofágico.

Militante ativa do comunismo, Pagu foi a primeira mulher presa por motivos políticos no Brasil, totalizando 23 detenções. Além do forte histórico de lutas políticas e causas feministas, sua biografia é preenchida por diversas obras artísticas. Ela escrevia, desenhava, traduzia textos e ainda atuava na direção de peças teatrais. É autora de “Parque Industrial”(1933), considerado o primeiro romance proletário da literatura brasileira. Na época, o livro foi lançado sob o pseudônimo de Mara Lobo.  Por conta de toda essa trajetória, Pagu é uma personagem intrigante e muito inspiradora, se destacando por várias épocas.  Seus ideais continuam atuais, mais atuais do que nunca. Entre as suas bandeiras constavam temas como justiça social e a transformação da pessoa por meio do acesso à cultura.

Este projeto foi viabilizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

 

SERVIÇO

Textos, bate-papo com os autores e curta-metragem “Tanto me foi negado, por justa causa, eu diria” estão disponíveis no site a partir do dia 20 de outubro.

 

 

 

 




Sesc Sorocaba promove bate-papo sobre ecofeminismo com Sabrina Fernandes, criadora do canal Tese Onze

Evento também contará com a presença de Pagu Rodrigues, integrante da Coalizão pelo Clima 

O Sesc Sorocaba realiza dia 26/11, quinta, às 19h, o bate-papo online Ecofeminismo, agroecologia e movimentos sociais. Neste encontro, Sabrina Fernandes, ecosocialista e criadora do canal Tese Onze, e Pagu Rodrigues, indígena, socióloga e integrante da Coalização pelo Clima, debatem sobre o ecofeminismo, vertente do movimento feminista que conecta a luta pela igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, com a defesa do meio ambiente e sua preservação. 
O bate-papo será transmitido ao vivo no canal do Youtube da unidade (youtube.com/sescsorocaba). A classificação é livre para todas as idades. 
Sabrina Fernandes 
Socióloga, professora, ativista e youtuber brasileira, conhecida pelo seu canal chamado Tese Onze. Sabrina Fernandes é doutora em sociologia e mestre em economia política pela Universidade Carleton no Canadá, onde escreveu sua tese premiada pela CALACS (Canadian Association for Latin American and Caribbean Studies) e pela própria Universidade Carleton de Tese Extraordinária de 2018.  Entre as bandeiras que levanta, estão o ecossocialismo, o feminismo e o veganismo. 
Minibio Pagu Rodrigues 
Indígena, socióloga formada pela USP, é integrante da Coalizão pelo Clima, da Frente Ampla Democrática Socioambiental e Comissão de Povos Indígenas da OAB. 
+ informações   
facebook.com/sescsorocaba   
instagram.com/sescsorocaba   
youtube.com/sescsorocaba   
twitter.com/sescsorocaba   
sescsp.org.br/sorocaba 
SERVIÇO:
 
Bate-papo: Ecofeminismo, agroecologia e movimentos sociais  
Dia 26/11, quinta, às 19h. 
Grátis. Livre. 
Transmissão ao vivo: youtube.com/sescsorocaba 
Sesc Sorocaba 
Rua Barão de Piratininga, 555, Jardim Faculdade. 
Telefone: (15) 3332-9933. 
sescsp.org.br/sorocaba

 

 

 

 

 




Sesc Sorocaba promove hoje, às 19h, o bate-papo virtual 'João de Camargo e os Territórios Negros em Sorocaba'

O bate-papo acontece na plataforma Microsoft Teams https://bit.ly/bate-papo_JCamargo

O bate-papo ‘João de Camargo e os Territórios Negros em Sorocaba’ abordará os potenciais de visitação turísticas desses espaços de pesquisa e produção de série de vídeos sobre o patrimônio negro em Sorocaba, que será lançado no Youtube do Sesc Sorocaba.

O bate-papo acontece na plataforma Microsoft Teams https://bit.ly/bate-papo_JCamargo.

Participarão do bate-papo:

  •  Ademir Barros dos Santos – doutorando pelo UFSCar;
  • Leonardo Toledo Piza – músico, pesquisador e produtor musical;
  • Carlos Carvalho Cavalheiro – historiador;
  • Marcelo Rei – ator e músico

 

 

 

 

 




Lançamento de livro e bate-papo com o historiador e colunista do ROL Carlos Carvalho Cavalheiro marca centenário do 'Inquérito sobre o Saci', criado por Monteiro Lobato em 1917

 Para o lançamento de ‘Reabertura do Inquérito sobre o Saci’, o historiador fará uma tarde de bate-papo sobre o mito na Biblioteca Infantil de Sorocaba, no dia 30 de outubro de 2017, a partir das 14 horas

 

Um bate-papo e o lançamento de um livro marcam o centenário do lançamento do Inquérito sobre o Saci, criado por Monteiro Lobato em 1917.
A partir de convite feito pelo jornal “O Estado de São Paulo”, Lobato incentivou as pessoas a encaminharem relatos sobre o mito do Saci-Pererê. O sucesso foi tanto que um ano depois o material foi compilado num livro: “Sacy Pererê – Resultado de um Inquérito”.
Em 2006 o pesquisador, escritor e historiador sorocabano Carlos Carvalho Cavalheiro resolveu “reabrir” o Inquérito e disponibilizou pela internet as histórias, desenhos, poesias e outras criações enviadas de todos os cantos.
Neste ano em que o Inquérito de Lobato completa 100 anos, o historiador sorocabano resolveu publicar em forma de livro todo material disponibilizado na internet. São dezenas de histórias e relatos que dimensionam o quanto o mito ainda sobrevive em nossos tempos. Além disso, o material é rico em informações e permite um estudo comparativo com as histórias recolhidas por Monteiro Lobato.
Em outras palavras, a “Reabertura do Inquérito sobre o Saci“, título dado ao livro, permite comparar e perceber as transformações do mito Saci decorridos 100 anos.
Para o lançamento desse livro o historiador fará uma tarde de bate-papo sobre o mito na Biblioteca Infantil de Sorocaba, no dia 30 de outubro de 2017, a partir das 14 horas.
Carlos Cavalheiro lembra que desde a infância o mito do Saci o atrai, especialmente porque na sua geração a imagem foi fixada pela série de TV “Sítio do Picapau Amarelo”, alimentando a imaginação das crianças daqueles idos dos anos 1970 e 1980.
Com 112 páginas, o livro traz relatos curiosos e de escritores consagrados como Luiz Galdino, os pesquisadores Andriolli Costa, Alexandre Fávero, Chico Nogueira, Mathias Schelp e os sorocabanos Geraldo Bonadio, Élcio Mário Pinto, Sérgio Diniz da Costa, Jorge Facury, Adriana da Rocha Leite, Débora Brenga entre outros. A imagem da capa é de autoria de Luis Magnani, que enviou a imagem para o Inquérito.
De 2006 a 2017 o Inquérito esteve “reaberto” na página da internet da Editora Crearte: http://www.crearte.com.br/saci.htm.
A edição dessa obra é limitada, apenas 100 exemplares, e recebeu apoio cultural da Pousada Refúgio do Saci, de Atibaia. Cada participante que enviou material para o Inquérito terá direito a um exemplar do livro. O restante, cerca de 40 exemplares, poderão ser adquiridos ao preço de R$ 20,00 a unidade no dia do lançamento.
A Biblioteca Infantil de Sorocaba está instalada na rua da Penha, nº 673 – Centro. A entrada é gratuita.