Alunos de Botucatu (SP) conhecem o assentamento Bela Vista, em Iperó (SP)

 Entre os dias 2 e 6 de outubro, cerca de 20 alunos da Aitiara – Escola Waldorf, de Botucatu, conheceram as atividades dos produtores do assentamento Bela Vista, em Iperó

 

Entre os dias 2 e 6 de outubro, cerca de 20 alunos da Aitiara – Escola Waldorf, de Botucatu, conheceram as atividades dos produtores do assentamento Bela Vista, em Iperó. A experiência foi possível por meio de uma parceria entre a UFSCar – campus Sorocaba, a Associação Biodinâmica de Botucatu e o Sítio Mãe Terra, do assentamento Bela Vista. A Prefeitura de Iperó, por meio da Secretaria do Meio Rural, Ambiente e Turismo (SERAT), também apoiou a iniciativa realizada no município.

O foco da visita foi o trabalho com a terra. O professor Fernando Silveira Franco, da disciplina de Agrofloresta, do curso de Engenharia Florestal, da UFSCar, explica que durante os anos de estudos, os alunos desenvolvem diversas atividades práticas, como cuidar de árvores, florestas, plantios e recuperação de áreas degradadas. “Trouxemos os estudantes ao assentamento para que, além dessas atividades, eles conhecessem de perto a realidade do local, com pessoas que trabalham bastante no dia-a-dia em suas propriedades. Essa vivência é muito importante e o aprendizado foi muito rico”, comentou.

Marinau Nunes de Araújo, que recebeu os alunos em sua propriedade, falou sobre a experiência. “A gente depende desse tipo de ajuda. Somos produtores orgânicos e os procedimentos no dia-a-dia são diferentes da produção tradicional. A UFSCar e a Escola Aitiara nos auxiliaram trazendo conhecimento e orientação. Foi muito positivo o resultado dessas atividades”, contou.

De acordo com a professora Érica Delgado, tutora dos alunos, desde pequenos eles são incentivados a terem essa relação próxima com a terra. “No décimo ano, equivalente ao primeiro ano do Ensino Médio, eles começam a ver isso de forma mais consciente. Esse trabalho é curricular em nossa escola e faz parte da disciplina de Agrossilvicultura. Foi a primeira vez que viemos a Iperó e fomos muito bem acolhidos no município. Agradecemos por todo o apoio”, disse.

O grupo deve retornar a Iperó para conhecer a Floresta Nacional de Ipanema.

Prefeitura Municipal de Iperó

Departamento de Comunicação e Relações Públicas

Acesso Rodovia Castello Branco, km 116

CNPJ 46.634.085/0001-60

Avenida Santa Cruz, 355 – Fone 15 3459-9999/3266-1321

CEP 18560-000 – IPERÓ – São Paulo




Escritor de Botucatu lança livro em São Paulo

A LETRASELVAGEM E A UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES/SP convidam para o lançamento do livro ‘REFÚGIOS DO TEMPO’, de Francisco Moura Campos

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Local: União Brasileira de Escritores: Rua Rego Freitas, 454,

6º andar, Conj. 61, São Paulo/SP. 

Data: 24 de novembro (quinta-feira), às 19h00. Entrada Franca.

SOBRE O AUTOR

Francisco Moura Campos nasceu em 1942 em Bo­tucatu (SP), onde transcorre a telúrica infância presente em muitos de seus poemas. Do seu tempo de estudante de engenharia na cidade de São Carlos (SP) extrai as reminiscências mais vívidas. Como um “menino antigo” (expressão criada por seu amigo Carlos Drummond de Andrade, com quem du­rante anos compartilhou experiências literárias), “Chico Moura”, como também é conhecido o poeta, apresenta-se neste Refúgios do tempo completamente liberto de temas e formas que impeçam a arte de alcançar alturas e profun­didades que lhe são inerentes. Amplo, suave e sublime é o voo que o poeta empreende através de campos e planí­cies do devir humano.

Poeta fecundo, sua estreia literária se deu em 1980, com O sorriso do drama (Massao Ohno/Hoswitha Kem­pf). Ponteios da madrugada (Limiar, 2010) recebeu o prê­mio PROAC-Secredtaria da Cultura de São Paulo.

Paralelamente à atividade como engenheiro, foi edi­tor de poesia e lançou vários poetas pela Editora Metró­poles, da qual foi sócio diretor em 1986.

SOBRE A OBRA

A arte literária de Francisco Moura Campos é marcadamente essencial, elíptica e personalíssima. Resgata as reminiscências aproximando-se do conto, da crônica, e volteia, enfim, magicamente, entre diversos meios literários, sem fuga possível da pulsação poética, que vem imediatamente ao vivo em quaisquer destas criações, valendo-se da sua arma poderosa: simples sem ser fácil.

Artista do como dizer, nascido do seu impulso criador, fugindo de qualquer desvio artificial, o autor transmuda todos estes curtos textos, surpreendentes, em levitações vividas e emocionais, numa curiosa dualidade poética e impressionista. Suas imagens vêm imediatamente a relevo, palpáveis e tangíveis.

Pouco vimos, na arte literária, criações deste nível e qualidade. O descritivo une-se surpreendentemente ao narrativo e caminham imediatamente à essencialidade poética.

A alma da sua terra, da sua cidade e do seu tempo vivido está por inteiro aqui. Tudo em amostragens límpidas e essenciais. Tudo resgata e entrega ao coração do leitor.

Não há como destacar os melhores momentos deste livro. Todos os textos dimensionam muito mais do que está escrito. Muitos deles – vê-se bem – tomados de cenas em visualizações cinematográficas. É o poliédrico em unidade poética surpreendente.

Apenas uma citação – “Finados” – uma apenas, de poucos versos. Este poemeto, ou prosa poética, diz para além dele, em palavras mudas, dos Finados em família, e vai à dimensão cósmica.

Comentário para obra como esta se traduz numa frase apenas: é lê-lo, senti-lo, e descobrir surpresas nos caminhos literários. Como aqui. É o refrão de sempre: ler e comprovar. (Texto de orelhas de Caio Porfírio Carneiro)

Título: “REFÚGIOS DO TEMPO” (poemas

Autor: Francisco Moura Campos

Editora: LETRASELVAGEM

Idioma: Português

ISBN 978-85-61123-22-2

88 pág.

14 x 21 (Brochura)

1ª Edição / 2016

Preço: R$20,00