Pietro Costa: 'Caça ao Tesouro'

Pietro Costa

Caça ao Tesouro

 

Baús de infindas riquezas,

situadas no recôndito mar das emoções

Indômitas preciosidades avariadas,

na avareza das próprias razões

 

 

Na caça ao tesouro imperecível,

a presunção culmina na desventura

Se incorruptível na paciência e obstinação,

conquista e desenvoltura

 

Como a minúscula semente de trigo,

quando germina

O trabalho íntimo não deve cessar,

se no bem predomina

 

 

Apesar da pressão e impurezas do solo arenoso

Sigo a marcha infatigável e libertante do Amor

Estiagens e furacões não detêm o meu arroubo

Irrenunciável a herança guardada pelo Salvador

 

 

Tempestades e intempéries renovadoras

Provas em série para a disposição de servir

No gesto bondoso das mãos operosas

A safra frutuosa do autêntico sorrir.

 

Pietro Costa

pietro_costa22@hotmail.com