Desenhos diferentes
Cleidy BPM: Crônica ‘Desenhos diferentes’
Olhei para aquela mulher de trinta e poucos anos, casada, com dois filhos, um menino e uma menina. Ela casou jovem e junto do marido, construiu uma bela casa, planejou o primeiro filho, a segunda foi um presente.
A amiga dessa mulher, mesma faixa etária, solteira, sem filhos. Essa viajou por muitos países, conhecendo e levando consigo muitas culturas, comidas e pessoas de cada lugar.
A alegria pode vir de uma porta pintada com a certeza, fechada com um bom cadeado, que dá para um piso firme e bem colocado de uma sala cuidadosamente decorada.
Ela também pode estar em uma porta colorida pela busca, sem chave, você só empurra e percebe que ela não leva para um lugar fechado, ela abre um mundo novo onde nada é definido.
Pode ser que o conhecimento que você encontrou internamente, lhe faça se ver em pequenos olhinhos, em pezinhos que começam a traçar seu próprio caminho ao segurar a sua mão.
Ou ainda pode ser que você só vá se entender se vendo de fora, experimentando o novo, reconhecendo seu eu no desconhecido, criando a possibilidade que não lhe foi dada.
O mais bonito das diferenças é que elas são nítidas expressões de que não há fórmulas prontas, a felicidade é um desenho feito de próprio punho.
Cleidy BPM
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