Esses difíceis amores

Carla Pimenta: Prefácio do livro ‘Esses difíceis amores’, de  Miguel Ângelo Teixeira

Carla Pimenta
Carla Pimenta
Capa do livro ‘Esses Tempos Difíceis’,
de Miguel Teixeira

Não serão todos os amores difíceis? Na simplicidade de amar, não terão todos os amores momentos de dificuldade?

Em ‘ESSES DIFÍCEIS AMORES’ Miguel Teixeira leva-nos a viajar por seis estados de alma onde a contemplação à musa amada, a realidade que o circunda, sonhos por concretizar, preces a um Deus distante ou até mesmo desabafos de inquietações nos são apresentados numa simbiose de Prosa Poética e Poesia.

Ao avançar com a leitura deparamo-nos com verdadeiras Odes de um amor infinito, belo, no entanto imperfeito. Podemos encontrar como que uma saudade latente por detalhes, hábitos que o autor por vicissitudes do quotidiano deixou de realizar com o mesmo ênfase que outrora o fizera.

Difíceis os amores como que provas contínuas de uma superação de um caminhar lado a lado com a mulher amada em busca da harmonia, da serenidade, da euforia de se saber amado e de amar.

O autor assume a sua vida, a sua obra como um poema inacabado, o que nos remete para uma eternização da sua essência, o transcendente de uma vida para além do espaço físico que diariamente ocupa.

Numa súplica sem medo, pede que não o chamem de Poeta, de Anjo, como se tal pedido fosse realizável no patamar em que a sua escrita se insere. Poeta de sentidos, de palavras duplamente côncavas e convexas que nos remetem para o mais íntimo do seu lado humano, onde amores e desamores desaguam na foz da sua escrita.

Será Miguel Teixeira O Último dos Românticos? Será ele tão somente Um Homem de Letras? – Em introspectivas dissertações o autor proporciona-nos vários Orgasmos Literários onde a nossa mente e os nossos olhos se fundem numa viagem alucinante em busca de um amor menos difícil que o descrito pelo autor.

Sugiro que a leitura desta obra seja efectuada pela Noite Escura ou num Jardim Sem Flores de mente totalmente aberta, sem preconceitos ou paradigmas apenas com a certeza de que A Vida é Aqui num imenso Caos de árduas escolhas entre sentimentos, dúvidas, quereres e aceitação de que cada um de nós  tem Medo de Acabar Sozinho…

Mais que Um Aglomerado de Palavras, ESSES DIFÍCEIS AMORES é o regresso a um passado actual visto pela sensibilidade de um homem que ama sem medo de o afirmar!

Carla Pimenta

(31-8-2021)

Nascido a 29 de novembro de 1968, na cidade de Almada, Miguel  Ângelo Varela Teixeira cedo começou a escrever na forma de pequenos e inocentes contos, muito por influência do pai prematuramente falecido e que lhe incutira o gosto pela escrita. Só dois anos mais tarde, em 1985, arrisca os primeiros passos na poesia. 

Com a escrita a deixar de ser um gosto e a tornar-se uma necessidade sem a qual não consegue passar, a sua forma de escrever alterou-se passando a ser mais ousada e provocante, avessa a regras e formas pré-estabelecidas como algo que não consegue – nem quer – controlar. Cria o seu primeiro blogue em 2005, “O Lado B da Vida”, e mais tarde “No Silêncio de Palavras Mudas” (2009), “O Lado B da Vida 2” (2016) e mais recentemente “Diárias de um Condenado à Vida” (2019).

Em 2010 foi um dos fundadores de “A Voz das Palavras”, blogue colectivo em conjunto com diversos autores que partilhavam o mesmo gosto pela escrita, Nos últimos anos, além de uma página no Facebook com o nome de “Diárias de um Condenado à Vida”, colabora com os grupos literários Wise Winds – Ventos Sábios (2020) e Poem’Art – Academia Portuguesa da Escrita e Arte Lusófona (2021).

Contatos com a autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/JCulturalRol/




Milagre do Coração

Carla Pimenta: Prefácio do livro ‘Milagre do Coração’

Carla Pimenta
Carla Pimenta
Capa do livro 'Milagre do Coração', de autoria de Vítor Sérgio Agostinho
Capa do livro ‘Milagre do Coração’, de autoria de Vítor Sérgio Agostinho

Vitor Sérgio Agostinho, natural de Silveira – Torres Vedras, nascido a 13 de abril, pai de uma jovem menina, vive actualmente em Bulle – Friburg. Possuidor de uma capacidade maravilhosa de se conectar com o lado bom da vida é impelido a escrever Milagre do Coração como uma forma de partilhar valores morais importantes na sua vida.

PREFÁCIO

Milagres acontecem!…

É comum relacionarmos milagres com fé, com religião, com algo que está para além da nossa vontade, da nossa compreensão humana, mas nem sempre assim é.

Milagre do Coração é uma obra onde somos presenteados pelo autor com três deliciosas pequenas fábulas repletas de ensinamentos. Valores como confiança, amizade, amor ao próximo, perdão, entre outros, estão patentes em cada frase que encontramos. A família como base da vida é-nos apresentada na primeira história; Na segunda um acto de amor é praticado quando uma singela roseira ajuda uma pereira fazendo nascer uma amizade verdadeira entre ambas. Na terceira e última história, o autor remete-nos para uma situação que, infelizmente, vemos acontecer grandemente nas gerações mais novas – Bullying.

Uma sinfonia de lições é-nos colocada em cada história, acreditar e confiar; ajudar sem preconceito; perdoar quem voluntariamente nos magoa!

Em todas elas está presente o lado mais humano do autor, nascido em berço humilde, mas repleto de amor, tendo tido a família como base para os voos que foi efectuando ao longo da sua vida e que o trouxeram até esta aventura de colocar em palavras escritas o mais profundo da sua alma, da sua essência. O autor desnuda-se da sua pele de adulto e procura chegar junto das gerações futuras através da sua escrita.

Milagre do Coração, um exemplo de que a persistência em lutarmos pelos nossos sonhos, em confiarmos em nós, nos nossos instintos são fundamenais para alcançarmos os nossos sonhos, por colocarmos um sorriso no rosto dos que amamos.

Milagre do Coração uma obra a ler com os olhos da alma, do coração!!!

Histórias a serem lidas por todas as faixas etárias.

Porque Milagres acontecem !!!

Carla Pimenta

Contatos com a autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




O valor de um sorriso

Carla Pimenta: Crônica ‘O valor de um sorriso’

 Carla Pimenta
Carla Pimenta
Carla Pimenta - Crédito da própria autora
Carla Pimenta – Crédito da própria autora

Vivemos numa sociedade taciturna, fechada no seu próprio umbigo. Uma sociedade desumanizada perante necessidades básicas de algumas pessoas.

Gestos simples ganharam um preço inusitado, altíssimo como se pedras preciosas fossem…

Numa sociedade onde muitas vezes a arrogância predomina, um sorriso ainda que tímido é gratificante, eleva o ânimo, aquece um coração triste, aconchega uma alma em desalento!

Durante algum tempo aprendemos a sorrir com o olhar… Rosto parcialmente tapado, escondendo os lábios que tantas vezes usamos para sorrir, adaptamo-nos a novas formas de demonstrar a nossa essência…

Se os olhos são o espelho da alma, são agora também o modo de sorrir…

Sorrir é um modo de agradecer, de cumprimentar, de saudar…

Sorrir é uma demonstração de carinho, de gratidão…

Sorrir não tem preço, não se adquire nas grandes superfícies comerciais, nas tradicionais lojas de aldeia nem se compra on-line…

Sorrir é inato das pessoas bem resolvidas, das pessoas que, ainda que passando por dificuldades, não perdem a esperança, a fé inabalável no ser humano!

Sorrir… apenas sorrir e o dia, ainda que nublado, ganha uma nova tonalidade.

Numa sociedade onde tudo tem um preço, onde gestos simples são muitas vezes rotulados pejorativamente, é imprescindível que sorrisos sejam distribuídos por onde se passe, com quem nos cruzamos…

Sorrir com o olhar… efusivamente… timidamente…

Sorrir… apenas sorrir e deixar que os dias ganhem cor…

Não há bolsa de valores onde um sorriso tenha cotação, mas sim corações que sorriem com um singelo olhar!

Sorrir!!!… Apenas Sorrir!!!

Carla Pimenta 

Contatos com a autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




Mulher é… Pintura de afectos, por César Salgado

Carla Pimenta: Artigo ‘Mulher é… Pintura de afectos, por César Salgado

Foto da colunista Carla Pimenta
Carla Pimenta
Mulher é... Exposição de César Salgado
Mulher é… Exposição de César Salgado

A 8 de Julho de 2023, pelas 18 horas, o Salão Nobre INCLUIR + da Associação Incluir + em Torres Vedras abriu as portas à exposição de pintura ‘Mulher é…’ de César Salgado.

Foi no seguimento de um trabalho realizado pelas utentes da Associação Incluir + intitulado ‘A Mulher é…’ que César escolhe os trabalhos a apresentar, trabalhos esses que representam algumas das facetas da mulher.

Mulher é... Exposição de César Salgado
Mulher é… Exposição de César Salgado

Apaixonado pela pintura Carlos César Salgado, nasceu há 56 anos em Lisboa, formado em Design de Equipamento e Interiores na Escola António Arroio; Design da Comunicação no IADE e Desenho e Pintura n AR.CO.

Inicia a carreira de pintor na década de 90, expondo as suas obras. Trabalhou na área do design tendo abraçado definitivamente a carreira de pintor em 2010 assim como o ensino das artes plásticas dando aulas a crianças e adultos.

Para o artista o ensino e a pintura completam-se no sentido em que o que trabalha com os alunos, o que ensina e o que aprende influência inevitavelmente o seu trabalho como pintor, especialmente com as crianças pois elas não têm receios e entregam-se à criação de uma maneira muito mais intensa e espontânea enquanto os adultos são mais contidos, mais reservados.

Mulher é... Exposição de César Salgado
Mulher é… Exposição de César Salgado

No seu percurso profissional, César trabalhou com o pintor António Viana, foi aluno da pintora Susana Chasse e da escultora Rosa Fazenda, efetuou residências artísticas nas galerias DotStar, Micro, Wagner e Square Waves.

Tem participações em projetos coletivos na área da Expressão Plástica, como exemplo, com associações como a M.I.C.O (Movimento de Intervenção Cultural Organizada), o G.E.I.C (Grupo Experimental de Intervenção Cultural).

Estagiou em cenografia com os La Fura Dels Baus em Barcelona, colaborou com os projetos Pintar o Chiado, MoitaMostra e 100×100, colabora com o Atelier de Artes da Câmara Municipal de Mafra e com o Centro Intergeracional da Carvoeira.

Mulher é... Exposição de César Salgado
Mulher é… Exposição de César Salgado

Participa em exposições individuais e coletivas desde 1990, estando representado em coleções particulares e institucionais, nomeadamente na Coleção de Arte da Câmara Municipal de Mafra e da Junta de Freguesia da Ericeira. É membro fundador do Projeto PopulArte.

Pintor de afectos, César apresenta-nos seis telas dedicadas à mulher, à sua essência, ao seu lado maternal, amante, à mulher apaixonada, a mulher como musa inspiradora do artista que sempre pintou rostos femininos

Na pintura de César podemos encontrar movimento quer pela posição em que as personagens se encontram quer pelo uso de círculos interligados, cores fortes e apelativas ao olhar, remetem-nos para o mar, a praia ambiente onde o artista habita, a bonita praia da Ericeira – Portugal.

Mulher é... Exposição de César Salgado
Mulher é… Exposição de César Salgado

Para além das telas, César trás também para esta exposição algumas peças de cerâmica padronizadas de forma digital pelo artista, ou seja, usa o seu digito para criar os padrões das suas obras; O reaproveitamento de vários veda luzes é também ponto de atenção no trabalho do artista.

Na pintura de César os padrões estão muito presentes, refere que é uma forma de ver até onde os padrões vão e até onde o podem levar em termos de trabalho.

Pintor de padrões, o uso dos círculos de forma mais ou menos aleatória tem também como objectivo tentar fazer sair desse caos aparente de círculos as figuras pretendidas – “primeiro o caos depois as formas”.

Mulher é… Exposição de César Salgado

De todas as obras expostas, César salienta a tela onde representa a esposa e o filho, tela oferecida à esposa, e ao pé da qual nos recebeu com o pequeno Santiago que nos confessou que “O pai é lindo!”.

Não restam dúvidas que a exposição “A Mulher é…” é toda ela uma Ode à mulher, onde os afectos do artista pela sua musa são demonstrados de forma apaixonada!

Para conhecer mais do artista  sugerimos a página de facebook: Estou-me nas tintas.

Carla Pimenta

Agosto 2023

Artigo escrito sem Acordo Ortográfico

Contatos com a autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




No Quadro de Colunistas do ROL, as letras lusitanas de Carla Pimenta!

Carla Pimenta traz de Silveira, freguesia do município de Torres Vedras, o sabor das letras de Portugal

Foto da colunista Carla Pimenta
Carla Pimenta

CARLA PIMENTA, natural de Silveira – Torres Vedras – Portugal, é administradora da APEAL – Academia Portuguesa de Escrita e Arte Lusófona, do grupo Poem’Art, Pieces of My Soul e da página de autora De Volta Com o Salto Alto.

Autora do livro de poesia ‘Príncipe de Gelo’ e prefaciadora dos livros: ‘AFRICANAMENTE’ do escritor angolano Ramiro Gomes, publicado em Angola; ‘Esses Difíceis Amores’, de Miguel Ângelo Teixeira e ‘Milagre do Coração’, de Vitor Sérgio Agostinho, publicados em Portugal.

Coordenadora das colectâneas: ‘Por Caminhos Lusófonos’; ‘Entre Fronteiras – Vidas em Dois Mundos, da APEAL e ‘Dos Sonhos à Realidade’, das Edições o Declamador. E coautora de mais de 50 colectâneas.

Coordenadora dos eventos solidários ‘Quatro Corações Por Caminhos Lusófonos’, com o lançamento das colectâneas ‘Por Caminhos Lusófonos’ e ‘Entre Fronteiras – Vidas em Dois Mundos’, na cidade de Torres Vedras, Portugal.

Participa regularmente de programas de rádio em Portugal, Angola, México, Venezuela e Colômbia e é colaboradora da Helicayenne Magazine Portugal.

Em 2021, participou no Brasil dos projetos literários ‘Olho de Belize’, de Mariana Belize e ‘ComPar Poesia’, de Mário Belolli.

Inaugurando sua participação no ROL, Carla apresenta o texto reflexivo ‘Pesca à cana – Desporto solitário ou momento de introspecção?’

Pesca à cana – Desporto solitário ou momento de introspecção?

A pesca é definida como sendo “… um desporto que consiste em apanhar peixe, de água doce ou salgada, com uma cana, linha e anzol.” (Infopédia), mas será assim tão simples e linear? Para conseguir entender um pouco mais sobre este desporto que me transmite uma sensação de solidão ou de introspecção ouvi atentamente Vítor Fernandes sobre uma jornada de pesca.

Na sua opinião o “ir à pesca” começa pelo estudo das luas e marés, condições atmosféricas, temperatura das águas afim de determinar qual o melhor dia e hora, pela escolha do “quintal” onde pescar, a preparação de todo o equipamento de pesca, nomeadamente as canas com todos os seus utensílios e o isco a usar, tudo de acordo com o peixe que se pretende apanhar.

Vítor Fernandes diz que não é tarefa fácil passar uma noite junto ao mar nesta demanda que tantas vezes faz e que lhe dá um especial gosto quando a faina é farta, ainda assim, quando o peixe é escasso e o seu retorno a casa é feito apenas com alguns peixes no balde não desiste de voltar outra noite quando as condições necessárias se reunirem, o gosto pelo mar é algo que não o deixa desistir.

Entre douradas, robalos, linguados, corvinas ou raias, Vítor já pescou um pouco de tudo. O sabor único que encontra naquele pescado quando em família o degustam é algo que o impele a voltar para junto do mar em novas demandas.

Vítor salienta que para além de todo o trabalho de rectaguarda feito, é necessário ter capacidade de resistência tendo em conta que uma noite é passada acordado junto ao mar andando de um lado para ao outro quer na procura de acompanhar o seguimento da maré, quer nos cuidados com as canas quando mais que uma é colocada nas areias, assim como paciência para a espera da mordida do peixe no isco colocado no anzol algo que pode demorar algum tempo a acontecer.

A qualidade quer do isco quer das canas pode influenciar todo este acto de capturar peixe, pelo que Vítor procura sempre um bom isco assim como canas que reúnam características como “…um misto de potência, leveza e também alguma sensibilidade (o que as distingue de outras topo de gama) embora tenham sensibilidade são canas muito potentes, o que permite que sejam canas extremamente polivalentes…”.

A pesca noctura, para Vítor, deve-se ao facto de ser mais fácil capturar exemplares de maior porte, haver uma maior possibilidade de escolha do local onde coloca as suas canas, durante o dia torna-se difícil devido aos surfistas, ao número de pessoas que estão na praia a usufruir da mesma, uma vez que é durante os meses de verão que efectua a sua actividade piscatória.

O acto de pescar pode ser visto como comercial, neste caso específico de pesca à cana/linha o pescado poderá ser para um comércio pessoal e local entre amigos, nunca será de grande amplitude; Competitivo onde os intervenientes competem entre si pelo melhor pescado que será avaliado por um júri; ou meramente de lazer devido aos momentos de relaxe, de introspeccção que o acto de pescar pode proporcionar estando junto ao mar.

Pesca, uma das actividades ancestrais iniciadas para a subsistência do ser humano é hoje, para pescadores como Vítor Fernandes um acto de puro lazer, um contacto com o mar, momentos de contemplação a um mundo que merece todo o nosso respeito.

Se ao iniciar este artigo mencionei que esta actividade “me transmite uma sensação de solidão ou de introspecção”, afirmo agora que contemplação, admiração e gratidão são as palavras chave retidas na conversa com Vítor Fernandes.

Fica a sugestão de uma noite dessas embarcar numa aventura de pesca à cana.  

Carla Pimenta

Fontes de pesquisa:

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$pesca

https://www.pesca-pt.com/linhas-pesca

Opinião de Vítor Fernandes

Fotos de autoria e cedidas por Vítor Fernandes e Maria Júlia Magalhães

Contatos com a autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br