Colunista Carlos da Terra é também um adestrador de animais premiado

Carlos da Terra

Um adestrador que desenvolveu o amor como meio de doma

 

O nosso colunista Carlos da Terra é jornalista e escritor e desenvolve também uma atividade que ele próprio considera polêmica, mas que admite ser inebriante: o trato com animais.

Conta conta que desde os seus primórdios de vida se impressionava-se com a beleza e eficiência da conduta dos animais da nossa fauna, especialmente do cavalo e do cão, que eram e ainda são os animais mais frequentemente encontrados no convívio humano.

A admiração que sentia por essas maravilhosas criaturas levou-o facilmente, sem nenhum esforço excepcional, a formular um método de controle e adestramento absolutamente indolor e aprazível ao animal, baseado no amor e não no castigo. Até os dias de hoje Carlos pratica o método e seu espanto não é menor do que no começo. A cada dia, a cada hora, Carlos da Terra reflete sobre a magnitude desse evento que ele considera, sem titubear, um acontecimento “puramente divino”.

O convívio com esses seres, fazendo as coisas maravilhosas que se vê no seu canal do YouTube, levou-o – como certamente levará o leitor também – a uma reflexão profunda sobre a vida e seu significado, o que desenvolveu nele uma religiosidade acentuada.

A religiosidade associada à criação e flora não o levou exclusivamente a essa religiosidade. Comunidades inteiras, como no caso da conhecida comunidade ‘Amish’, um grupo religioso cristão anabatista baseado nos Estados Unidos e Canadá.  Ele também pratica esse tipo de exercício que pode ser comparado aos retiros espirituais tão conhecidos de todos nós.

“Se você quer saber se Deus existe, pergunte aos animais”; essa frase se encontra em um dos livros do escritor e colunista do Jornal Cultural ROL.

Para o leitor que quiser examinar alguns dos trabalhos do Carlos da Terra, basta visitar o canal do YouTube (abaixo), e escrever lá se concorda ou não com a posição dele.

https://www.youtube.com/channel/UCLhPZ1XedTTviDfKMmTNFDg

 

Helio Rubens
heliorubens3@gmail.com
15/99707-4983

 

Referencias:
https://www.travessa.com.br/o-cao-adestrado/artigo/fd38c2ec-7e44-409e-a338-344b8eb5d518
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_da_Terra




Carlos da Terra: 'Enfim, seremos mesmo uma grande nação?'

Carlos da Terra

Carlos da Terra: ‘Enfim, seremos mesmo uma grande nação?’

É um sonho da população brasileira, e claro que é também o meu sonho.

E ao sermos instados a dizer nossa opinião, esbarramos invariavelmente com a atitude do ouvinte que imagina que aquilo que ele “quer” é o que irá acontecer. Se ele quiser, ou mesmo se o seu interlocutor quiser que ocorra “A”, então vai ocorrer “A” e se ele quiser “B”, ocorrerá “B”.

É óbvio que não é assim, porque esse sonho (de um grande país, para o Brasil) já o temos desde o tempo de D. Pedro I, e até hoje, não somos essa nação comparável às grandes potências.

O povo quer isso, mas o quer apenas por um sentimento íntimo competitivo associado a um conforto material melhor. Ou seja, subentende que temos que estar acima de outros seres humanos, ou, no mínimo, equiparados no topo e que sejamos regiamente pagos pelos nossos serviços.

E nem um pouco se pensa no aprimoramento dos nossos serviços e produtos, aí sim, equiparando-os aos países produtores do primeiro mundo.

Permitam-me dizer-lhes uma coisinha a respeito da posse do novo presidente, dia primeiro próximo. Não é minha intenção levar aqui uma carga de pessimismo, nem mesmo jogar um balde de água fria no sonho meu e do nosso povo, mas permitam-me dizer: “já vi ‘esse filme’ várias vezes”.

O filme rodou na cabeça de todos nós, na posse de, praticamente, todos os presidentes eleitos e empossados e especialmente na posse do Collor de Melo, o extraordinário caçador de marajás.

Se os Srs. me perguntarem se eu “acho” que o governo de Bolsonaro dará certo, e me permitirem responder com sinceridade, eu responderei que “acho que não”.

“Acho que o governo Bolsonaro não atenderá a expectativa da nação e, pelo contrário, nos trará inúmeros problemas de base.

Eu gostaria de adicionar aqui, que o agora presidente Bolsonaro, já está na política a muito tempo e a despeito de sua ojeriza pela corrupção e pelo crime, havemos que perguntar: “o que efetivamente ele já fez sobre isso?”.

Mas não é só por isso que a minha opinião é adversa. Ocorre que não há um governador, ou presidente, que até hoje sonhou, ele próprio, em deixar seu governo sendo criticado por compactuar com o crime e a sujeira. Ao contrário, todos, com absoluta certeza, sonhavam em deixar os respectivos mandatos, com exemplar vitória sobre essa aberração da conduta humana.

Veja-se o esforço descomunal que se fez para resolver o diabólico problema da cracolândia de São Paulo.

Quando o Leonel Brizola foi governador do Rio de Janeiro, almejando resolver o grave problema das favelas, construiu e deu muitas casas aos então favelados. Sabem o que aconteceu? Essas pessoas que foram contempladas com as casas, venderam suas torneiras, janelas e objetos de metal e retornaram às favelas.

Resolver os problemas do Brasil não é uma questão de machismo, afirmação, ou meramente de vontade, ou princípios moralistas ou religiosos. É uma questão de base. Nosso povo, queiramos ou não, precisamos admitir, não tem recursos para produzir um trabalho manual ou intelectual, que tenha qualidades para competir ou andar pareado aos produtos europeus. E também, e essa é pior parte, nosso povo é completamente despreparado para viver em uma sociedade civilizada.

Esse problema que temos, outros países que agora são exemplos de adiantamento, também já tiveram e eles resolveram pelo que se sabe até hoje, da única maneira possível: investindo no ser humano. “Pegaram” crianças na faixa etária de 7 e cuidaram delas com esmero. Investiram muito dinheiro e atenção nelas por mais ou menos uns 15 anos.

Ao final essas então crianças, eram agora jovens na faixa de 22 anos com uma formação esmerada o que lhes proporcionava fabricar bons produtos e principalmente, lhes propiciava a oportunidade de viver condignamente na sociedade, aprimorando o  trato entre os seres humanos e também entre os humanos e outros animais, e ainda reduzindo substancialmente a probabilidade de que esses jovens, agora no mercado de trabalho, se corrompessem.

É um trabalho árduo, mas não tem outro jeito.

Então, eu gostaria de terminar este texto com a seguinte frase: “o meu desejo é que o governo Bolsonaro dê certo e este meu texto vá parar no lixo”, mas “eu acho” que o governo Bolsonaro não dará certo”. Infelizmente desconfio que vou acertar!

 

Carlos da Terra – carlosdaterra@gmail.com

 




Carlos da Terra: 'A Violência Como Remédio'

Carlos da Terra: ‘A Violência Como Remédio’

Resultado de imagem para violenciaQuem viveu sob o regime militar sabe e sentiu na pele as agruras pertinentes ao autoritarismo e à exacerbação da punição.

Há quem diga, e não são poucos, que é preciso um regime duro para conter a violência, e assim propõem combater fogo com fogo.

Todas as pesquisas científicas, psicológicas, sobre o assunto apontam inequivocamente para resultados desastrosos decorrentes dessa posição. A prática corrobora estes resultados científicos.

O Iraque foi governado com mão pesada de Sadam Hussein. Cortava-se a mão de batedores de carteira e, na praça pública, quando se ia aplicar a punição, outros batedores de carteira se aglomeravam para, aproveitando-se da multidão, roubar carteiras.

Dizem também que no Brasil as leis são muito brandas, o que não é verdade. Existem leis que punem até se o cidadão furar a calçada com o guarda-chuva. E que se dirá então da obrigatoriedade de andar com luz acesa em pleno dia? E se houver uma lampadazinha queimada no seu carro você receberá pesada multa. Sem contar também das punições animalescas a que são submetidas muitas crianças em sua própria casa. A mentalidade violenta e punitiva aí está implícita, gerando seres infelizes e proliferando carrascos punidores.

Dizem também que no Brasil o sujeito pode até ser condenado, mas não cumpre a pena. Essas pessoas certamente não verificaram a enorme semelhança desse detalhe com os outros países. Isso não é de se estranhar porque, afinal, copiamos tudo.

Não! Efetivamente violência não constrói e não dá certo.

Evidentemente não se enquadra em violência a liberação de armas que permitam ao cidadão defender sua família e a si próprio.

Qualquer verificação, ainda que superficial, dos repertórios de habilidades humanas ou mesmo de outros animais, vai mostrar, sem sombra de dúvidas, que a punição é um desastre e põe tudo o que há de bom a perder.

Apontem apenas um pianista que ficou bom sob pancadaria; um jogador de futebol? Um pintor de quadros? Um cantor? Etc. Não encontraremos nenhum, seguramente. E por outro lado, verifique-se nos presídios, a quantos daqueles que lá estão, foi dedicado atenção e suavidade no trato diário? Seguramente não acharão nenhum também.

A experiência mostra que o recrudescimento da violência e da punição leva a resultados ainda piores.

Enquanto se argumenta que o regime militar pode ser bom, esquece-se da especialidade dos militares. Eles não são, por definição, especialistas em educação ou qualquer outra coisa senão na guerra ou no combate bélico.

E quando foi oferecido ao povo a oportunidade de votar na monarquia, o povo rechaçou a ideia incompreensivelmente porque o reinado tem o autoritarismo do militarismo associado à liberdade dos poderes do congresso.

A liberdade plena ou quase plena é muito mais construtiva embora conduza também a incríveis bobagens como bolsa presidiário, bolsa racial etc., mas o países totalitários apresentam uma realidade muito mais trágica do que os países onde se observa maior liberdade de expressão e ação.

Este meu texto, embora simples e ingênuo, seria passível de censura e advertência ou qualquer outra punição, nos tempos áureos da ditadura militar. Estaria entre algumas poesias e canções absurdamente censuradas.

O povo é mais produtivo e feliz sob um regime liberal do que coercitivo.

 

Carlos da Terra
jornalista Mtb 0059739-SP




Carlos da Terra: mais um integrante do 'esquadrão' de colaboradores do Jornal Cultural ROL

Carlos da Terra é mais um Correspondente Cultural do ROL

 

Carlos da Terra é um escritor com mais de 15 livros publicados, impressos e digitalizados é também um confesso “amante da natureza e dos animais. Dedicou-se ao estudo da aprendizagem dos animais, escreveu um livro a respeito e tornou-se um adestrador de animais que fez sucesso aplicando a técnica da doma através do amor e não do castigo. Ativista politico dos anos 70, o também jornalista Carlos da Terra mora em Itapetininga/SP e sempre foi um dos mais entusiasmados leitores e colaboradores do nosso jornal e de todas as atividades culturais da cidade. Para nosso orgulho, aceitou ser mais um Correspondente Cultural do nosso jornal, assumindo a missão de sistematicamente enviar noticias sobre eventos culturais gratuitos e também, sempre que possível, textos opinativos.  (Helio Rubens)

Nesta edição pulicamos um texto primoroso de sua autoria, uma espécie de ‘auto-identificação’:

Os ideais da grande luta

Carlos da Terra

Por que brigam os homens?
O que motivam as barbáries, cada vez mais assustadoras?
Questões essas para as quais encontramos sempre muitas respostas, na maioria das vezes, conflitantes.
Sabendo eu, do sentimento e do conhecimento de mim próprio e de meus grandes amigos e companheiros da luta, talvez possa responder em parte, às intrigantes questões acima.

Lutávamos a ferro e fogo, pelos chamados “ideais”!
Nisso empenhávamos esforços e arriscávamos a vida, tanto a nossa própria, quanto a de nossos parentes.
Os chamados ‘idealistas’, quase em sua totalidade, pertenciam a uma divisão conhecida como ‘esquerda’, que, a despeito de não existir mais, ainda é citada por pura
ignorância.
Pode ser mesmo, que essa divisão até, jamais tenha existido; porque no fundo, atrás de filosofias ditas políticas, o que se buscava era a divisão de bens materiais, mais
especificamente, o dinheiro.
Se eu fui, ainda posso dizer que sou um dos idealistas. No entanto, há que se distinguir o ideal da paixão, coisa que, nos dias de hoje, se apresentam furtivas, confusas.
Quando se tem um ideal, baseia-se as ações, de qualquer natureza, em uma filosofia existente, que dispõe sobre a divisão de bens, principalmente.

Já, as paixões, são desarrazoadas; carecem do sentido mínimo de razão e de objetividade e frequentemente só levam à tragédia em casos de emoção muito forte e jamais por qualquer motivo razoável como dissemos.
Eu, se me permitem confessar, fui um desses idealistas e estive lado a lado com pessoas que se revelaram inimigos da humanidade, apoderando-se de recursos financeiros que foram destinados (por homens não mais honestos) para a saúde e alimentos de pessoas carentes de bens materiais e existenciais.
Alguns dos então líderes, traíram covardemente a confiança de seus seguidores, coisas que nos falam à razão, diferentemente das paixões, por exemplo, do futebol, que
não trazem maiores consequências, onde também se discutem e defendem ideias equivalentes.
Não tenho aqui, qualquer pretensão de pedir ‘desculpas’ e nem mesmo me justificar, porque continuo com o meu desejo de ver a humanidade fraterna, e ver nossas crianças nutridas e atendidas do ponto de vista amoroso também.

Era isso o que eu queria e é isso o que quero hoje, apesar de minha profunda descrença na força e na veracidade dos chamados “ideais” humanos.

O que quero dizer é que hoje, como antes, tenho o mesmo desejo de justiça e fraternidade, mas não penso mais, como antes, que uma filosofia política, como o Marxismo ou qualquer outra, possa alicerçar esse sonho.

Na verdade, alguns homens, independentemente de sua filosofia política – ou quer mesmo, que nem a tenham – podem realizar parte do meu sonho, ou seja, o
lado político não define a justiça e a generosidade na divisão de bens materiais.

Assim, não renego e nem aprovo tudo o que se fez, mas analiso em separado todos os assuntos pertinentes.
Eu aprovaria, sem qualquer hesitação, nos dias de hoje a transposição do Rio São Francisco, tivesse ou não alguma alternativa mais barata, como dizem agora.

Mas a verdade é que por justiça ou por generosidade que seja, jamais se pode deixar crianças passando fome e sede, sem que para isso se mova um dedo. Também o polêmico ‘bolsa família’ não deve ser renegado porque quem está em melhor situação, por uma questão humanitária e de sobrevivência de si próprio, tem a obrigação de ajudar aos desafortunados.
A isso estou a favor, mas não apoio e não acho digno de elogios as ações das mesmas pessoas, dos mesmos lados políticos, que propuseram bolsas racistas para cursos superiores e bolsas incentivadoras de crimes para presidiários.
Continuo não sendo da ‘direita’, mas apoio a liberação das armas para o cidadão trabalhador, para que possa defender a si e sua família, visto que o Estado já se mostrou
suficientemente incompetente e corrupto. Hoje, se você for assaltado em sua casa, por um dos milhares de bandidos, mantidos também pelo ‘bolsa presidiário’, você não tem um alfinete sequer para se defender. Não tem nem mesmo um estilingue, o que o torna refém da covardia.

Assim, não importa definirmos se somos da direita ou da extinta esquerda, mas o que continua importando são os nossos princípios de justiça e fraternidade.




Artigo do Carlos da Terra: 'A Dilma não é o PT'

Jornalista e escritor
Jornalista e escritor

Carlos da Terra – A Dilma não é o PT

02/04/2016

A Presidente Dilma tem sido achincalhada, execrada e só ainda não foi excomungada (imagino eu). No entanto, caro amigo, gostaria de refletir um pouco… Onde está o jatinho da Dilma? E as indústrias que ela adquiriu? E onde está o dinheiro do exterior? Podemos desconfiar dessas coisas, mas jamais se apurou qualquer uma delas em detrimento de Dilma Rousseff. Eu vivi, acompanhei e participei de todos os eventos dos anos terríveis da luta armada contra a ditadura militar e posso afirmar, sem qualquer medo de errar, que Dilma Rousseff é uma estranha no ninho do PT.

Ela pouco ou nada tem a ver com o malfadado PT de Lula e outros criminosos, desde o assassinato de Celso Daniel até o mensalão e o petrolão. Dilma foi uma guerrilheira, corajosa, idealista que sonhava por um Brasil mais justo e por uma melhoria nas condições miseráveis do povo do sertão brasileiro e dos subúrbios das capitais. Teve atitudes de verdadeira heroína das películas cinematográficas e, quando submetida ao pau de arara nas prisões, jamais abriu a boca para denunciar ou trair quem quer que fosse. Essa é a Dilma… e quem é o PT.

O PT é um aglomerado de oportunistas. Ele surgiu de uma confusão que se originou quando da queda do regime militar e todos que não eram de nenhuma ideologia, ou que eram de alguma mas sem qualquer conhecimento, aderiram a esse partido. Nesta categoria está o Lula. Quem viveu aquela época sabe que ele (o Lula) jamais teve qualquer ideologia. Ele sequer era um líder político ou operário que seja. Ele era apenas um líder sindicalista que defendia aumentos de salário APENAS PARA OS METALÚRGICOS.

Chegou-se ao absurdo de se dizer nas ruas que esse tal líder, houvera cortado seu próprio dedo para receber o seguro de invalidez. Jamais foi preso porque ele se apresentava com muita facilidade aos militares, dispensando qualquer trabalho destes para encontrá-lo e inquiri-lo. Muitos outros oportunistas e entre eles, capitalistas, empresários e criminosos que nunca tiveram qualquer ligação com movimentos políticos de melhorias para o povo brasileiro, encostaram nele para seus propósitos escusos.

A Dilma foi usada por Lula que esperava por um fracasso dela que lhe asseguraria a volta ao poder. O país está quebrado, foi à bancarrota. Mas é culpa da Dilma? O que foi que ela fez que quebrou o país? Onde apareceu o nome dela no mensalão ou no petrolão ou ainda no caso Celso Daniel? O que levou o país ao estado em que estamos foi a roubalheira, especialmente a da Petrobrás.

Por outro lado, quem é que vai discordar que o programa mais médicos atenuou a crise do sistema de saúde. Digam que não é verdade que a consulta médica é um absurdo de cara e que os médicos, de um modo geral, não querem trabalhar nos subúrbios. Digam… O programa “minha casa minha vida” que ela tem se dedicado tanto, não é importante? Você como cidadão brasileiro, gosta de ver moradores de rua proliferarem com mosquitos? Gosta disso? Das crianças que vivem ao relento? Se nós trabalhamos tanto e muitos desse políticos do PT, descontentes com seu próprio salário, resolveram assaltar os cofres públicos, eu lhe pergunto… pode uma família se regozijar, comer fartamente, comprar roupas e remédios, com os míseros oitenta reais do bolsa família? A educação brasileira sempre foi a maior crítica que todos os partidos e cidadãos brasileiros fizeram.

Todos reclamavam. Eu me lembro perfeitamente das reuniões lá na USP. A voz corrente era que o sistema educacional era elitista, não prestava e que jamais uma pessoa pobre poderia cursar faculdades. Bem… hoje em dia é assim? Acho que não. Nunca tivemos tantos estudantes bolsistas fora do país. Os jovens estão estudando para assumir o país em um futuro próximo.

Há o Pronatec que assegura uma educação elementar para a sobrevivência e há nos cursos médios e superiores também, muitos estudantes de todas as classes sociais. Estou no coro “Fora PT” e concordo que esse partido foi a ruína do Brasil e dos brasileiros, no entanto não entro no coro do “fora Dilma”.

 

Carlos da Terra




Artigo de Carlos da Terra: 'O olhar de Dilma'

O Olhar de Dilma Por Carlos da Terra

Jornalista e escritor
Jornalista e escritor

Muito se fala sobre um provável e iminente impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando o país se encontra à beira de um abismo.

Quando se atinge esse grau de dificuldades, em geral a grande massa infere ao maior mandatário a responsabilidade pela crise e cega-se para os eventuais acertos de seu programa político.

Basta que nos perguntemos sobre a Dilma: “O que foi que ela fez?” Não encontraremos nada que ela tenha feito em detrimento da nação.

Por outro lado o ex presidente Lula e seus asseclas, esses sim levaram o país à bancarrota. Toda a roubalheira da Petrobrás e todo o dinheiro mal investido em programas sociais indevidos e em obras faraônicas supérfluas que poderiam ter sido substituídas por obras de muito melhor resultado e também de muito menor custo, foram, sem dúvida, realizadas pelo PT.

Mas a Dilma não é do PT? Circunstancialmente é, mas olhando-se para seu caráter e para a direção do seu olhar vemos que ela tem pouco ou quase nada desse partido corrupto.

Já o disse Fernando Henrique Cardoso e eu venho dizendo há tempos: “Dilma Rousseff é uma mulher honrada”. É uma mulher que já colocou em risco sua própria vida, por não concordar com injustiças sociais e com a aviltante política dos pelegos.

E quem, como eu, viveu de perto aqueles momentos terríveis sabe o que é sentir o frio na espinha e o medo de morrer à qualquer hora.

Diga-se de passagem, e é necessário frisar muito bem, que o PT nada tem a ver com os movimentos de libertação dos anos 70. Nada mesmo. Os movimentos dos anos 70 eram conduzidos pela Var Palmares, MR 8, Colina e outros.

Em nenhum deles estavam o Lula ou o José Dirceu. O Lula, por exemplo, era um líder sindical. O que ele queria era um aumento de dinheiro para os salários dos trabalhadores. Aqui cabe uma ressalva: “trabalhadores”, para o Lula queria dizer exclusivamente “metalúrgicos”. Ou seja, ele não era um líder do povo e sim um líder dos metalúrgicos, uma parcela da população.

Formou-se então o PT que era por assim dizer o “âmago de Maria Joana”. Entrava quem queria e uns ditos revolucionários que se escondiam sob as camas em momentos de pressão, oportunamente aderiram ao funesto partido e ganharam eleições. O José Dirceu jamais fez qualquer coisa senão liderar a UNE. A UNE é uma instituição estudantil que, muitas vezes, serve aos filhos das classes burguesas que querem praticar um pouco de política para depois, quando se formarem, continuarem no poder que pertence aos seus pais. São, geralmente, membros da classe dominante os que chegam a liderar o UNE. Daí mataram o Celso Daniel que ia denunciar maracutaias e tudo o mais.

Bom… e para onde vai o olhar de Dilma?

Dilma olha para o “mais médicos”, muito criticado porém muito necessário para um país em que o povo paga uma consulta absurdamente cara apenas para fazer uma avaliação física ou apenas para uma avaliação da visão.

Imagine? Pagar para uma avaliação.

E se você não tiver dinheiro vai morrer na porta de uma clínica como já aconteceu várias vezes.

Precisamos de médicos que gostem da profissão e não apenas de dinheiro.

Dilma olha para isso. Dilma olha também para o “Minha Casa Minha Vida”. O Brasileiro quer ter o seu cantinho para morar.

Não se faz necessária maior ponderação. Dilma olha fundamentalmente para a Educação. Quem aí não sabe que a Educação é o cerne de toda a evolução humana. O Brasil é um país que não valoriza a educação e por isso está como está. Dilma olha para a Educação criando muitas faculdades e escolas profissionalizantes além de prover muitos convênios e hoje temos muitos estudantes em diversos países, fazendo cursos, aperfeiçoando-se para assim servirem ao povo.

Acham que essas coisas “afundou” o Brasil?

Não! Nada disso.

Essas coisas são muito baratas comparadas às besteiras praticadas no governo Lula, do PT. O olhar de Dilma é para o Brasil.




Repórter Carlos da Terra conta sobre acidente em Itapetininga

CARRO DESPENCA EM RIBANCEIRA COM MORTE

Carlos da Terra

As equipes de bombeiros e policiais trabalham para identificar o veículo, que aparentemente não tem placas, e o condutor que jaz morto dentro do veículo.

Estima-se que o acidente ocorreu no sábado mas apenas hoje a polícia recebeu informações prestadas por um funcionário da fazenda.

O local, próximo ao trevo da SP 127 que vai para Alambari, tem várias viaturas e muitos policiais.

O veículo está inteiramente destruído, enfiado em meio aos eucaliptos e virado de rodas para cima.

As autoridades suspeitam tratar-se de um Uno preto, cujo proprietário seria de Itapetininga mas que estava em Alambari vindo para Itapetininga, segundo dizem, para comprar cigarro.