Cadê o toucinho que estava aqui?

Finalista do Jabuti 2023, Cléo Busatto publica releitura de antiga parlenda para transmitir a sabedoria popular às novas gerações

Capa do livro 'Cadê o Toucinho que Estava Aqui?
Capa do livro ‘Cadê o Toucinho que Estava Aqui?’,
de Cléo Busatto
Divulgação / CLB Produções

Na contramão de um mundo cercado por telas e veloz, que glorifica as inovações em detrimento do passado, a premiada escritora infantil Cléo Busatto revisita uma parlenda* famosa das antigas gerações para promover o contato de crianças com a sabedoria popular. Na releitura de Cadê o toucinho que estava aqui?, as protagonistas são Dona Antônia, uma idosa simpática e amante dos animais, e Chica, uma gata gulosa que sempre devora a comida deixada na mesa.

N.E. Parlenda: falatório, palavreado, discussão acalorada.

Acompanhados pelas ilustrações de Fereshteh Najafi, feitas em acrílico, com aquarela e lápis de cor, os pequenos leitores passeiam por todos os cômodos da casa das personagens depois que a gatinha pega o pedaço de toucinho da tutora. Por causa disso, Dona Antônia corre atrás de Chica, enquanto ambas entoam os versos conhecidos por muitos brasileiros.

Para aprofundar a rima, a autora apresenta um desfecho diferente, introduz a figura da idosa e foca nos sentimentos que envolvem a breve perseguição. Nesta corrida para salvar a fatia de carne, a mulher decide olhar embaixo da cama, porém fica presa ali. Com medo e sem saber como reagir, o bicho de estimação vai encontrar uma forma de salvá-la daquela situação e fazer as pazes com ela após ter pegado o precioso alimento.

Dona Antônia abaixou-se e olhou embaixo da cama. Lá estava a danada!
– É agora que nós vamos conversar, sua gata gulosa, gata comedora de toucinho, gata comedora de bolinho!
– Pelo amor que você tem aos bichinhos, Dona Antônia! Você não pode me querer mal por causa de um pedacinho de toucinho sem graça, sem gosto. (Cadê o toucinho que estava aqui?, pg. 26)

A partir desta proposta, Cléo Busatto mostra os impactos de diversos tipos de emoções no cotidiano, como irritação, medo, compaixão, alegria e diversão, ao passo que defende a relação de companheirismo existente entre seres humanos e animais. Além de ser uma forma de se reconectar com o conhecimento popular, Cadê o toucinho que estava aqui? amplia o vocabulário emocional, proporciona compreensão de mundo e remete às brincadeiras do passado que desenvolvem as potencialidades criativas do público infantil.

O novo livro da escritora finalista do Prêmio Jabuti em 2023 faz parte da quarta edição da intervenção artística-literária “Histórias da Cléo PR3”, que doará um exemplar para todas as 450 bibliotecas públicas do Paraná e percorrerá municípios com menos de 20 mil habitantes do estado para incentivar o contato das crianças com a leitura. Projeto foi aprovado pela Lei Rouanet e tem apoio da Secretaria de Cultura do Paraná, com patrocínio do Banco Regional do Extremo Sul (BRDE) e da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

FICHA TÉCNICA
Título: Cadê o toucinho que estava aqui?
Autora: Cléo Busatto
Editora: CLB Produções
ISBN: 978-65-87181-27-1
Páginas: 48
Preço: R$ 65 (físico) | R$ 24,90 (e-book)
Onde encontrar: Amazon

Sobre a autora

Cléo Busatto 
Divulgação / Cadi Busatto
Divulgação / Cadi Busatto

Finalista do Prêmio Jabuti em 2023, com o livro infantil “Um lago, um menino e a lua”, e em 2016, com “A fofa do terceiro andar”, Cléo Busatto tem 41 obras publicadas e mais de 450 mil exemplares vendidos. Dedicada principalmente à literatura infantil e infantojuvenil, teve sete publicações aprovadas no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), entre elas, “A última livraria da minha rua” (2024), “Os minúsculos” (2023) e “O tempo das coisas” (2022). Também mestre em Teoria Literária, forma mediadores de leitura pelo país e promove o projeto “Histórias da Cléo”, intervenção artística-literária que já atravessou 29 cidades com menos de 20 mil habitantes no Paraná. Agora, publica Cadê o toucinho que estava aqui?, releitura da popular parlenda brasileira.

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Quatro histórias de amor sobre as mais diversas formas de amar

Lançamento da escritora e mediadora de leitura Cléo Busatto surpreende público infantojuvenil com narrativas aparentemente independentes, mas que se revelam interligadas ao fim da história

Apesar do título sugerir uma restrição ao falar apenas de amor, Quatro histórias de amor para pequenos leitores não se limita quando o assunto é sentimento e emoção. Por meio das palavras e das relações entre os personagens, a escritora e mediadora de leitura Cléo Busatto manifesta as mais diversas sensações no coração dos jovens leitores.

Autora de outras 33 produções, Cléo inova na estrutura literária com quatro narrativas aparentemente independentes em formato de prosa poética, mas que se revelam interligadas durante o percurso da história. A falta de nominação dos personagens, definidos apenas como Menino, Menina, Velho, o cachorro, etc, permite que o leitor abra a imaginação e associe cada um deles com o que a realidade permitir.

O menino que não tinha pai nem mãe viu a lua, sua madrinha.
Ela reconheceu o afilhado.
Deu-lhe uma capa feita com gotas de sereno.
– É para proteger você, disse ela.
(Quatro histórias de amor para pequenos leitores, p. 30)

Durante as histórias, Cléo dá voz para crianças sem família, sem uma casa para chamar de lar e que mesmo assim não perdem o olhar de surpresa para si e o mundo. A autora reflete em seu texto a ternura, delicadeza e a força dos relacionamentos, seja de humanos ou animais. São relações de afeto que nascem generosamente no coração das crianças.

Quem deu forma e cor à produção de Cléo é o premiado ilustrador carioca Mateus Rios, que, enquanto refletia sobre a realidade de tantas crianças, lembrou da força que é criar beleza onde quase nada é belo. O projeto, realizado através do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da FCC e Prefeitura Municipal de Curitiba, da Celepar e da empresa Serra Verde, encontrará os jovens leitores em mais de 50 intervenções artístico-literárias virtuais em escolas públicas de Curitiba. As ações lúdicas envolvem a crianças através da literatura, da narrativa, do canto e do jogo para criar um momento de sensibilidade e prazer por meio dos livros.

Ficha Técnica:
Título
: Quatro histórias de amor para pequenos leitores
Autora: Cléo Busatto
Ilustrador: Mateus Rios
ISBN:  
 978-65-87181-05-9
Editora:  CLB Produções
Páginas: 48
Formato: 27,5 x 20,5 cm
Preço: R$50,00
Link de venda: 
https://amzn.to/3hlb5Ll

SINOPSE: A obra contém quatro narrativas aparentemente independentes que se imbricam em uma novela única de que serão parte e formarão um texto que é maior que a soma das partes. As histórias falam das muitas oportunidades de unir pessoas, bichos e a natureza. Ao ler suas páginas o leitor irá conviver com a ternura, a delicadeza e a força dos afetos, seja dos humanos como dos animais. O título proposto inclui uma aparente restrição: as histórias são de amor. Na verdade, o que se narra é a diversidade das formas de amar: as pessoas, a natureza, a vida.

SOBRE A AUTORA: Cléo Busatto é uma artista da palavra. Autora de 33 obras entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre oralidade e mídias, que venderam mais de 340 mil exemplares. Elas fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Itália. Pedro e o Cruzeiro do Sul foi finalista do 1º Prêmio Barco a Vapor. Em 2016, A fofa do terceiro andar foi finalista do Prêmio Jabuti, na categoria juvenil e selecionado ao PNLD 2020 Literatura. Contou histórias para mais de 150 mil pessoas em 263 municípios do Brasil e exterior.

 

 




A arte tem o poder de afugentar o medo e nos acalmar diante de um mundo sombrio

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 Em entrevista inédita, escritora e mediadora de leitura Cléo Busatto aprofunda o enredo do seu novo livro e comenta o desafio de relacionar literatura infantil e questões sociais

Quatro histórias de amor para pequenos leitores chega com lições significativas sobre pobreza, fome, abandono e nomadismo para o público infantojuvenil. O lançamento da escritora e mediadora de leitura Cléo Busatto inova também na estrutura literária, com quatro narrativas aparentemente independentes em formato de prosa poética, que se interligam no decorrer da narrativa.

Nas belas páginas da obra, ilustradas pelo premiado ilustrador carioca Mateus Rios, o jovem leitor irá conviver com a ternura, a delicadeza, e a força dos afetos, de humanos e também de animais. Em uma entrevista inédita, a autora Cléo Busatto revela, entre outros detalhes, que o livro ficou adormecido por 15 anos.

A publicação foi viabilizada por meio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural e Prefeitura Municipal de Curitiba, da Celepar e da empresa Serra Verde. E contempla 50 intervenções artístico-literárias virtuais em escolas públicas da capital paraense. Ações lúdicas que visam proporcionar momentos de sensibilidade e prazer com a leitura, canto e jogos.

Cléo, no lançamento você toca em situações como a fome, pobreza e abandono. Como o livro se aproxima destes temas?

Cléo Busatto: Essas situações são temas universais presentes na literatura de todos os tempos e, infelizmente, mais atuais do que nunca. As pessoas continuam pobres e abandonadas, porém o abandono de hoje difere do abandono de 2006, quando o livro foi escrito.

Naquela época existiam grupos que se deslocavam para outros lugares em busca de uma vida melhor, mas não na perspectiva que vemos hoje, como os refugiados, que abandonam suas casas por conta de guerras ou pelas condições econômicas de onde vivem.

Apesar de ter sido escrito há 15 anos, o livro apresenta o espírito do nosso tempo, pois nunca houve tantas crianças abandonadas no mundo, seja porque os pais morreram durante a viagem ou por serem deixadas nas fronteiras na esperança ,que alguém olhe por elas e lhes dê uma vida mais digna.

Crianças sem uma casa, um lar, é uma situação cada vez mais real e comum em um país como o Brasil. O livro tem o papel de retratar uma realidade?

Cléo Busatto: O livro foi escrito para encantar e sensibilizar o leitor, como é o papel da literatura. Quando eu escrevo não tenho a intenção de fazer uma denúncia. Este papel é do jornalismo. A minha intenção é que o leitor se envolva com a minha escrita, que ela seja uma música para seu ouvido e um bálsamo para o seu coração. Porém, é inevitável que apareçam temáticas fortes, como abandono, morte e fome, porque elas fazem parte da vida e meus livros falam da vida, da complexidade da alma humana e de temas que são universais.

Você apresenta ludicamente a música como uma das formas de afugentar essa fome, frio… é uma maneira de apresentar a cultura (seja a literatura, música, arte) como um acalento para as dores externas e internas?

Cléo Busatto: De uma certa forma, sim. A arte tem o poder de nos acolher, de promover encontros, de afugentar o medo e nos acalmar diante de um mundo sombrio. A arte nos prepara para a vida e se apresenta como um caminho para um dia-a-dia sob um ponto de vista mais colorido e otimista.

Não é uma fuga da realidade, mas uma nova perspectiva. Através da arte literária, por exemplo, podemos descobrir novas formas de ver o mundo e, talvez, até de experimentar algumas delas e decidir qual é a melhor para nós.  No livro, os personagens, apesar da sua condição, são felizes e compartilham o pouco que tem.

Como surgiu a inspiração para criar este livro?

Cléo Busatto: Não sei ao certo o que me inspirou a escrevê-lo. Recentemente eu disse que deve ter sido uma fantasia que me acompanhou por um tempo durante a minha adolescência: a de ser uma andarilha algum sem ou talvez algum sentimento de abandono que carreguei.

O nomadismo é um tema recorrente na minha obra e a falta de casa, mais especificamente de um lar – porque muitas vezes existe uma casa, mas ela não representa um lar – me sensibiliza.

Em “Quatro histórias de amor para pequenos leitores”, apesar de os personagens não terem casa, eles conseguem se encontrar, criam uma confraria com laços de profunda fraternidade e amizade. O livro apresenta a diversidade das formas de amar: as pessoas, a natureza, a vida.

Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?

Cléo Busatto: Talvez seja que a amizade, a compaixão e a empatia são sentimentos imprescindíveis para viver. De que o amor, na sua forma mais elevada, é o que salva o mundo.

Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência?

Cléo Busatto: Não. Eu acredito que a obra ficcional sempre tem um fragmento da vida real, mas nunca é a vida real e, sim, a vida recriada poeticamente.

Quais são os desafios de ser escritor (a) no Brasil?

Cléo Busatto: Todos. O Brasil é um país onde não se dá valor à literatura, talvez porque se desconheça os efeitos dela na nossa vida. Ela amplia a nossa consciência ética e estética e isso não é pouca coisa nos dias atuais, onde vivemos um retrocesso cultural e ético. A literatura nos torna mais humanos, amorosos, criativos, nos transforma em gente do bem.

Logo, se vivemos em um país que não consome literatura, fica difícil viver desta profissão. O escritor é um ideólogo. Ele crê nos poderes ocultos entre as linhas de um texto literário.

Os desafios são muitos, mas se um leitor me disser que um livro meu o fez parar e pensar na sua vida, se o levou a questionar alguma coisa que possa tê-lo transformado num ser melhor, já posso dizer que valeu a pena.

 

 




Ler para crianças: benefícios além das questões cognitivas

11 passos para encantar crianças ao contar histórias

Aguçar a curiosidade, estimular a imaginação, desenvolver a linguagem, promover o crescimento saudável. O hábito de ler para as crianças promove benefícios que vão além das experiências cognitivas. As histórias também minimizam aspectos da solidão, despertam hormônios do prazer e do relaxamento, e estreitam a relação familiar.

Mas como criar um ambiente propício para a leitura e encantar as crianças por meio dos livros?

A escritora e mediadora de leitura, Cléo Busattotem as dicas!  Autora de 25 obras, entre as quais Como vender bem – a arte de se comunicar contando histórias, Cléo criou um roteiro, com o passo a passo para pais, avós e outros cuidadores se tornarem verdadeiros contadores de histórias e, assim, despertarem nas crianças o gosto e o hábito da leitura. Confira!

1. Crie um ambiente leitor (se é que você ainda não tem um!). Sabe como é uma casa-leitora? Ela tem livros espalhados pelos ambientes, têm revistas, gibis, enfim, suportes que carregam o texto.

2. Ok. Tablet, celulares, leitores de e-book, computadores também são suportes para o texto. Mas lembre-se, o livro é o único deles que não precisa de tomada para funcionar e não descarrega.  Dá até para levá-lo à cabana de lençóis e se divertir.

3.Para as tarefas escolares, a sugestão é criar uma rotina. Estabeleça um horário para elas, assim a criança vai saber que tem um compromisso com o estudo. Agora, ao se falar de leitura literária, relaxa, vale qualquer horário: ao acordar, no meio da manhã, como sobremesa depois do almoço, no meio da tarde, antes de dormir. O tempo da literatura é elástico e constante.

Até aqui preparamos o ambiente com dicas pragmáticas relacionadas ao espaço. Agora vamos à prática. Você vai soltar a sua contadora de histórias e encantar as crianças. Quer ver?

4. Antes de iniciar, esqueça sua profissão. Pense apenas no personagem que você busca – o contador de histórias e seu bornal de encantos! Visualize-se como este sujeito que detém o poder de lançar imagens no ar e provocar encantamentos sobre o ouvinte.

5. Leia muito. Se você não for um bom leitor, tampouco irá conseguir contar uma boa história, daquelas com ponto, vírgula, interrogação, exclamação, suspense, encantamento e convencimento. 

6. Escolha literatura de qualidade. Leia em voz alta. Ouça a sua leitura. Perceba o que deve e pode ser alterado, para que ela se torne mais fluida e envolvente. Lembre-se, a linguagem é um arranjo de sons, não de letras.

7. Leia para você e para o outro. Faça da leitura para a sua criança um ato de amor. Leia, nem que seja algumas páginas por dia.

8. Leia uma história com alma, daquelas que trazem valores humano. Eles sempre são atuais. Com isto, você colabora para que a criança amadureça emocionalmente. Leia livros que andam de mãos dadas com a fantasia. Ela nutre a criança e a prepara para se tornar um adulto mais íntegro e, consequentemente, feliz.

9. Descubra a hora certa para contar história. Perceba se há disponibilidade da criança em lhe ouvir. A comunicação só ocorre quando duas ou mais pessoas estão predispostas a ela. E se você for um bom contador de histórias, ela vai pedir mais.

10. A fala que convence tem suas especificidades, como o domínio do ritmo, a exatidão das intenções e a visualização interna das imagens apresentadas pelo texto.

11. A última dica, mas não a menos importante, é esta: conte o coração. Isto significa doar o que você tem de melhor. Compartilhe com a criança suas experiências de vida e seus afetos através do texto que você lê ou narra. Doe ao personagem a sua alegria, sua tristeza, sua coragem, seu temor, sua esperança. Humanize os personagens.

A leitura tem o poder de educar as crianças para a vida, e ensinar valores para torná-las mais empáticas, amorosas e solidárias.

 

Ficha Técnica:
Título: Como vender bem – a arte de se comunicar contando histórias
Autora: Cléo Busatto
Editora: Vozes
ISBN: 978-8532653628
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 80
Link de compra do livro: https://amzn.to/2UAXrra

Sobre a autora: Cléo Busatto é uma artista da palavra. Publicou seu primeiro livro Dorminhoco, em 2001. Tem 25 obras editadas, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre narração oral, oralidade e mídias digitais, que venderam aproximadamente 300 mil exemplares. Eles fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Itália. Em 2016, A fofa do terceiro andar foi finalista ao Prêmio Jabuti, na categoria juvenil.

Contou histórias para mais de 150 mil pessoas, no Brasil e exterior. Produziu e narrou histórias no meio digital, resultado de uma pesquisa que originou 5 mídias e 3 livros e foi tema da sua dissertação de mestrado na UFSC.

Formou em torno de 80 mil pessoas, em oficinas e palestras, com os temas literatura, leitura e oralidade. Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Pesquisadora transdisciplinar formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar – CETRANS | SP. Realizou centenas de ações educativas-culturais em Secretarias de Educação, de Cultura, unidades do SESC e outras instituições públicas e privadas, em mais de 150 municípios do Brasil e do exterior.

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Narrativas populares: histórias multiculturais para jamais esquecer

Histórias que eu gosto de contar’, de Cléo Busatto, apresenta sete contos que valorizam o herói e a complexidade da alma humana

A valorização do herói e a complexidade da alma humana, como assuntos presentes no imaginário das crianças e adolescentes, norteiam os contos do Livro Histórias que eu gosto de contar, da escritora Cléo Busatto. A coletânea apresenta sete narrativas originárias da literatura oral de diferentes povos e origens.

“Este projeto permite a consciência e aceitação do acervo mito-poético de um povo, do olhar transcultural que perpassa suas criações, e promove uma cultura de paz. A escolha por contos populares reforça a ideia da literatura como um espaço de prazer e crescimento pessoal”, explica a autora.

Segundo Cléo, a proposta é também agregar forças aos movimentos que estimulam a produção e promoção do texto literário. “A escolha dos contos sensibiliza o sujeito para a leitura de si e do mundo e promove a ampliação da consciência pessoal pelos conceitos de multiplicidade cultural e alteridade”, avalia.

Como contadora de histórias, Cléo privilegiou contos desconhecidos das crianças para colaborar com a construção de conhecimento sobre a literatura universal. As oito fadas (Coréia do Norte), Flor da Lua (Japão), Elal, o criador dos Tehuelches (Argentina),  Kintu e Nambi (Uganda), O gigante que não podia morrer (Brasil), Paulino, o destemido (Itália) e Os sete corvos (Alemanha) integram a seleção.

As narrativas contemplam temas como bullying, adoção, relações familiares e relacionamentos sociais e, assim, promovem a compreensão de valores como a lealdade, a confiança e a solidariedade. À medida que apresentamos à criança argumentos poéticos que desestabilizam a crença de um único olhar do homem para si, para o outro e para o mundo, contribuímos também para uma educação pela paz”, finaliza.

 

Ficha Técnica
Título: Histórias que eu gosto de contar
Autora: Cléo Busatto
Editora: CLB Produções
ISBN: 978-8564676046
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 95 páginas
Link de compra: https://amzn.to/2yEKc0J

Sinopse:
O livro é uma coletânea de recontos de narrativas de tradição oral. Ele cumpre uma função multidirecionada: falar a leitores, a contadores, a professores, a mediadores e agentes de leitura, a pais e a todos que se interessem por contos de culturas diversas, porque nelas convivem vozes e sentidos a enriquecer repertórios e imaginação.

Sobre a autora:
Cléo Busatto é uma artista da palavra. Publicou seu primeiro livro Dorminhoco, em 2001. Tem 25 obras editadas, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre narração oral, oralidade e mídias digitais, que venderam aproximadamente 300 mil exemplares. Eles fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Itália. Em 2016, A fofa do terceiro andar foi finalista ao Prêmio Jabuti, na categoria juvenil.

Contou histórias para mais de 150 mil pessoas, no Brasil e exterior. Produziu e narrou histórias no meio digital, resultado de uma pesquisa que originou 5 mídias e 3 livros e foi tema da sua dissertação de mestrado na UFSC. Por conta da pandemia, a escritora também passou a divulgar em suas redes sociais vídeos em que narra contos de fadas, lendas, mitos e contos da sua autoria para as crianças do Brasil e do mundo que estão em casa.

Formou em torno de 80 mil pessoas, em oficinas e palestras, com os temas literatura, leitura e oralidade. Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Pesquisadora transdisciplinar formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar – CETRANS/SP. Realizou centenas de ações educativas-culturais em Secretarias de Educação, de Cultura, unidades do SESC e outras instituições públicas e privadas, em mais de 150 municípios do Brasil e do exterior.

 

Redes sociais
Site: www.cleobusatto.com.br
Instagram: @cleo_busatto
Facebook: cleo busatto

 

 

 

 

 

 




Escritora narra histórias para divertir e acalmar as crianças na quarentena

Os vídeos são publicados semanalmente no perfil da escritora no Instagram, na página do Facebook e no canal dela no Youtube

A escritora de literatura infantil e juvenil, Cléo Busatto, começou a divulgar em suas redes sociais vídeos em que narra contos de fadas, lendas, mitos e contos da sua autoria para as crianças do Brasil e do mundo. Nesses dias em que as horas custam a passar, especialmente para os pequenos, o momento lúdico da contação de histórias diverte e acalma.

Os vídeos são publicados semanalmente no perfil da escritora no Instagram, na página do Facebook e no canal dela no Youtube. Entre as histórias já disponíveis, você vai encontrar “As oito fadas”, “A vida escondida no ovo” e “Cadê o toicinho que estava aqui?” (autoral), contadas pela escritora de um jeito todo especial, em narrações de 10 a 15 minutos.

Algumas delas são histórias da tradição oral, passadas de geração em geração, que Cléo reescreveu e as reuniu no Livro “Histórias que eu gosto de contar”, uma das 25 obras assinadas pela autora.

Além das crianças que moram no Brasil, os vídeos são destinados aos pequenos que vivem fora do país e também estão dentro de casa por conta do Coronavírus. Nas divulgações, Cléo até fez dedicatória. Já citou crianças da Itália, do Reino Unido e da Espanha.

Não é de hoje que Cléo Busatto direciona seus olhares para os brasileiros no exterior. Há três anos, a escritora circula por cidades europeias para promover o português como língua de herança. Projeto que iria retomar este ano, em Barcelona e Praga, mas teve de suspender devido à pandemia.