Há séculos, mulheres sábias ousaram deixar sua terra natal em busca de vida nova. Atravessaram o Atlântico acusadas de feitiçaria por cuidarem do próprio corpo com ervas. Nas aventureiras fugas portavam consigo a rica cultura milenar de um povo sofrido por intermináveis guerras e perseguições.
A viagem inusitada realizada em noites enluaradas seguia um ritual para não serem reconhecidas, pois segundo a tradição, todas as mulheres autônomas eram consideradas bruxas. Assim sendo, a comitiva deslocava-se de um lugar para outro durante as madrugadas, utilizando meios de locomoção rústicos: canoas, cavalos ou vassouras voadoras. Suas habilidades artísticas e intelectuais mantidas em segredo, somente reveladas em requintadas telas paisagísticas onde a vasta beleza natural e cenas cotidianas do litoral brasileiro exibiam-se em cores exuberantes.
Essas mulheres, pouco valorizadas utilizam o próprio poder místico para conquistar liberdade e evoluir na igualdade de direitos na sociedade. Participam da vida comunitária, estudam, ocupam espaços no mercado de trabalho, escrevem e exercem múltiplas funções. O saber transmitido por sucessivas gerações compõe o caldo cultural brasileiro onde seus costumes originários, entrelaçados aos dos indígenas, estão presentes no cotidiano, nas celebrações, ritos, manifestações culturais e artesanais. Em algumas regiões do litoral sul-brasileiro destacam-se: Renda de bilro, cerâmica, balaios, esteiras, cantos, rezas, benzeduras, cantoria do Divino, boi-de-mamão, terno de reis, etc.
A evolução tecnológica permite acessar acervos culturais e as variadas conquistas dessas guerreiras, donas de talento sobrenatural e resiliência; as mesmas que um dia foram consideradas viajantes fugitivas em suas vassouras bruxólicas. Apesar de muitos direitos serem adquiridos ao longo de séculos, cabe à sociedade a função de respeitar e ajudá-las para que possam avançar mais em igualdade e liberdade num mundo sem fronteiras.
Triunfo na perseverança
Sou mulher de combate altivo
Com estrelas a me guiar
Transmuto névoas do destino
Para proezas granjear.
Tenho fé e esperança
De meus sonhos acalantar
Triunfo na perseverança:
De colher o que eu plantar.
Em cada vitória que alcanço
Sigo na mesma conduta
Não me entrego ao cansaço
Nem ao peso da labuta.
By Neusa Bernado Coelho
Poetisa- Historiadora – Jornal Cultural Rol
Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Moreira e Coelho
Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias MOREIRA e COELHO
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.326 e 1.327
Prezada Verônica, boa noite.
Atendendo sua solicitação encaminho os arquivos com os sobrenomes de sua família.
Nesta mensagem tem um resumo dos arquivos para os leitores do Jornal ROL e no seu
Endereço os arquivos completos.
MOREIRA……………………. 12 páginas e 1 brasão e o do arquivo em separado.
COELHO……………………… 14 páginas e 1 brasão e mais 2 em separado.
Você está com um material com muitas informações e, acredito eu, poderá encontrar muitos
dos seus parentes.
Espero que goste.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afrânio@tintaspig.com.br
“ Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas no Jornal Cultural ROL-(www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada Imediatamente.
Gratos”
R E S U M O S
Coelho, rodeia as origens desta família toda uma série de lendas que a credulidade de inúmeros genealogistas e a passagem dos séculos tonaram difíceis de desfazer.
A verdade, porém, é que elas nasceram da fértil imaginação de João Soares Coelho, trovador e vassalo de Dom Afonso III, tendo por base o desejo de aquele modesto fidalgo se engrandecer, a si e à sua ascendência, através da adaptação a um antepassado de uma fábula que, originariamente, lhe era estranha.
João Coelho era, com efeito, descendente por via bastardia de um dos filhos bastardos de Dom Egas Moniz «de Riba-Douro», e terá decidido transformar-se e aos seus representantes daquela linhagem, apesar de não terem herdado nem sequer um dos seus únicos bens patrimoniais.
Para tanto, chegou a maquilhar o momento funerário de Dom Egas Moniz, para o decorar com cenas da aventura que lhe atribuíra. Heraldicamente, no entanto, aquele trovador deixou marcada a sua diferença em relação aos verdadeiros ramos da descendência legitima de Dom Egas Moniz.
Ramos Familiares
Coelho do Amaral
Pinto Coelho
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Amambaí Barões de Arede Coelho
Barões de Itanhaém Barões de Paçô Vieira
Condes de Arganil Condes de Bovieiro
Condes de Cedofeita Condes de Paçô Vieira
Condes de Paçô Vieira Senhores da Ilha de Maio
Senhores de Felgueiras Senhores de Montalvo
Senhores de Pernambuco Senhores de Vieira
Viscondes da Rebordosa Viscondes de Alverca
Viscondes de Bivar Viscondes de Bovieiro
Viscondes de Canelas Viscondes de Cedofeita
Viscondes de Guilhomil Viscondes de Lousada
Viscondes de Mogofores Viscondes de Pedralva
Viscondes de Porto Martim Viscondes de Sousela
Cargos e Profissões no Reino de Portugal
Médicos
Professores
Ramos Familiares
Coelho do Amaral
Pinto Coelho
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Amambaí Barões de Arede Coelho
Barões de Itanhaém Barões de Paçô Vieira
Condes de Arganil Condes de Bovieiro
Condes de Cedofeita Condes de Paçô Vieira
Condes de Paçô Vieira Senhores da Ilha de Maio
Senhores de Felgueiras Senhores de Montalvo
Senhores de Pernambuco Senhores de Vieira
Viscondes da Rebordosa Viscondes de Alverca
Viscondes de Bivar Viscondes de Bovieiro
Viscondes de Canelas Viscondes de Cedofeita
Viscondes de Guilhomil Viscondes de Lousada
Viscondes de Mogofores Viscondes de Pedralva
Viscondes de Porto Martim Viscondes de Sousela
Cargos e Profissões no Reino de Portugal
Médicos
Professores
Ramos Familiares
Coelho do Amaral
Pinto Coelho
Cargos e Profissões no Reino de Portugal
Médicos
Professores
A Nobreza Medieval Portuguesa.
Surgimento de ramos de alguns sobrenomes: Guterres, Gonçalves, Mendes,
Os Coelho judeus-portugueses Condenados pela Inquisição Católica do século XVII
Tribunal do “ Santo Ofício “ de Lisboa- Portugal
Os primeiros Coelho que chegaram no Rio de Janeiro no século XVI
O primeiro com sobrenome Coelho
A origem do sobrenome Coelho teria sido em função da habilidade guerreira de D. Soeiro Viegas, que, por essa razão, teve seu apelido transformado também em sobrenome: Coelho. Saiba mais.
Pesquisando na internet, descobri que há dúvida se o primeiro com apelido Coelho é Soeiro Viegas Coelho. Há quem ache que o primeiro é seu pai, Egas Lourenço Coelho
Observe que Soeiro é o único filho com o nome Coelho e a lenda sobre as proezas de Soeiro o leva a disputar com seu pai a primazia de ser o primeiro com o apelido Coelho
E tem muito mais no arquivo.
Moreira, sobrenome de origem portuguesa derivado de amoreira ( árvore da amora ). Trata-se de um sobrenome de típicas raízes toponímicas, tirado da designação da freguesia de Santa Maria de Moreira, na comarca de Celorico de Basto, que Pedro Pires Moreira, cavaleiro, contemporâneo dos Reis portugueses Dom Sancho I e Dom Afonso II, trazia por honra.
Armas
As armas: de vermelho, nove escudetes de prata, cada um carregado de uma cruz florenciada de verde, postos em três palas.
António Pais Champalimaud de Matos Moreira Falcão, 2º conde de Bracial
Nascido em 1845 e falecido em 1900
Os primeiros Moreira a chegar no Rio de Janeiro
Judeus Portugueses
Miguel Moreira, 18 anos, filho de Manoel Lopes, moscatel, 58 anos, negociante. Ambos condenados a cárcere e hábito perpétuo em 04.04.1666, com sua mãe Gracia de Mattos, 53 anos, degredada para o Brasil.
Antônio Moreira, lavrador do Rio de Janeiro, sua mulher Margarida Rodrigues, 40 anos, condenada a cárcere e hábito perpétuo em 17.10.1714.
Brites Maria Moreira, 23 anos, filha de Antônio Pires, fazendeiro do Rio de Janeiro, condenada a cárcere e hábito perpétuo em 06.05.1725. Seus irmão Diogo Lopes Simões, 26 anos e Maria de Jesus de 23 anos, condenados em 10.10.1723 a cárcere e hábito perpétuo.