André Luís Soares nasceu em Brasília em outubro de 1964, mas criou-se no Rio de Janeiro, sob a influência cultural da bela Copacabana das décadas de 70 e 80. De volta à Capital Federal na adolescência, estudou Economia pela Universidade Católica de Brasília. Quanto à arte, envolveu-se com o teatro local e, em 2004, sua peça ‘Livre Negociação’ ficou em quarto lugar no concurso do SESC/DF, sendo encenada mais de cinquenta vezes.
Em 2005 mudou-se para Guarapari (ES), onde sua produção literária ganhou intensidade. Em 2006, dois de seus poemas viraram notícia nos cadernos de cultura dos jornais paulistanos, ao serem inseridos na peça ‘Ritual dos Sete’, do ‘Grupo Sensus’. No ano de 2007, venceu o concurso da entidade cultural paulista ‘Navegante nas Estrelas’; venceu o concurso da campanha primavera-verão 2008, da grife ‘Branca Maria’, de Petrópolis (RJ).
Em 2011 lançou o livro ‘Gritos Verticais’, pelo Clube dos Autores, que lhe valeu o ‘Prêmio Cláudio de Sousa’, na categoria ‘Melhores Livros de Poesia 2012’, da LITERARTE (RJ).
Em 2012, conquistou segundo lugar no III Prêmio Literário Legislativo de Caçapava do Sul (RS); venceu o Concurso Nacional Alípio Mendes, do Ateneu Angrense de Letras (RJ); venceu o II Desafio Escrita Criativa, promovido pelo blog ‘Concursos Literários’; venceu o Concurso Literário Nacional do Instituto Hahnemanniano do Brasil (RJ); venceu o XVIII Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS), categoria ‘crônica’; e, no mesmo ano, venceu, nas categorias ‘crônica’ e ‘miniconto’, o Concurso Literário Nacional da Academia Caxiense de Letras (RS).
Em 2013, venceu o concurso nacional ‘Poesia – Lâmpada Para o Coração’, da Editora Litteris (RJ); conquistou segundo lugar no XXII Concurso Nacional Augusto dos Anjos, promovido pela Academia de Letras de Leopoldina (MG); venceu o IV Concurso Nacional ‘Mãos Que Falam’, promovido pela entidade ‘Alma Brasileira’, de Salvador (BA); vencendo também o XIX Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS). Nesse mesmo ano, o autor recebeu o ‘Prêmio Carlos Drummond de Andrade – Destaques do Ano’, na categoria ‘Literatura’ e recebeu o ‘Prêmio Luso-Brasileiro’, conferido pela LITERARTE (RJ). Venceu o I Concurso Literário de Nova Friburgo (RJ); ficando em segundo lugar no XI Prêmio Nacional Paulo Setúbal, promovido pela prefeitura de Tatuí (SP). Conquistou segundo lugar no XXII Concurso Internacional ‘Sebastião Benfica Milagre’, da Academia Divinopolitana de Letras (MG); e venceu o IV Concurso Nacional ‘Pérolas da Literatura’, promovido pela Secretaria de Cultura do Guarujá (SP). Nas categorias ‘conto’ e ‘crônica’, venceu o XX Concurso Literário Internacional, promovido pela Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (MG), mesmo certame em que conquistou segundo lugar em ‘poesia’. Fechando o ano, seu livro ‘Os Irmãos Malês’ venceu o ‘Prêmio Nacional Novelas Históricas da Bahia’, promovido pela Fundação Pedro Calmon/Universidade Federal da Bahia.
Em 2014, venceu o XI Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus; venceu o concurso ‘Mil Poesias de Natal’, promovido pela Academia Mateense de Letras, de São Mateus (ES); venceu o I Concurso Nacional ‘Pé de Poesia’, promovido pela prefeitura de Nova Odessa (SP); venceu o IV Concurso Nacional de Poesias Prof. Aparecido Roberto Tonellotti, promovido pela prefeitura de Franco da Rocha (SP); venceu o IX Concurso Literário Professor Mário Clímaco, promovido pela prefeitura de Ponte Nova (MG); conquistando segundo lugar no XIV Concurso Literário Nacional JI/AEPTI, promovido pela prefeitura de Itatiba (SP). Na categoria ‘conto’, venceu o XXI Concurso Literário Internacional da Academia de Letras de Conelheiro Lafaiete (MG); bem como o XXI Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21; ficando em segundo lugar em ‘crônicas’. Conquistou segundo lugar no Concurso Centenário Lacyr Schettino, promovido pela Academia Feminina Mineira de Letras (AFEMIL); vencendo o VII Festival Literário, promovido pela prefeitura de Avaré (SP), mesmo certame em que conquistou segundo lugar em ‘poesia’. Conquistou segundo lugar no IV Prêmio Cultural Ronald Golias; e também segundo lugar na FLIZO – Festa Literária da Zona Oeste, promovida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Conquistou duplo segundo lugar, nas categorias ‘conto’ e ‘poema’ no já mencionado certame da Academia de Letras de Conselheiro Lafaiete (MG). Por fim, venceu o III Abraço Literário Nacional, promovido pela prefeitura de Gramado (RS).
Em 2015, recebeu a Comenda e o Mérito Rubem Braga, da Academia de Arte, Cultura e Letras de Marataízes (ES), pelos relevantes serviços prestados à cultura do Estado do Espírito Santo. Venceu o VI Concurso Literário Prof.ª Edith Braga, promovido pela Associação de Jornalistas do Brasil (Fortaleza-CE); conquistando segundo lugar no I Concurso Literário Nacional ‘Fotoverbe-se’ (Curitiba-PR). Conquistou segundo lugar no Concurso Literário Nacional da Academia Divinopolitana de Letras (Divinópolis-MG), mesmo evento em que venceu na categoria ‘trovas’. Conquistou segundo lugar no Concurso Literário Rio de Palavras, da Litters Editora (RJ). Venceu o V Concurso Literário Nacional, promovido pela Academia de Letras do Taquari (Lajeado-RS). Venceu o VII Prêmio Iepê de Poesia (Iepê-SP). Encerrando o ano, seu mais novo romance, intitulado ‘Sobre as Vitórias Que a História Não Conta’, foi um dos vencedores do Prêmio Oliveira Silveira, promovido pela Fundação Cultural Palmares e pelo Ministério da Cultura (Brasília-DF).
Em 2016, conquistou segundo lugar no XXIV Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS). Conquistou segundo lugar no XXIV Concurso de Poesias da BauernFest (Petrópolis-RJ). Conquistou segundo lugar no XIV Prêmio Nacional Paulo Setúbal, promovido pela prefeitura de Tatuí (SP). Conquistou segundo lugar no IV Prêmio Vinícius de Moraes de Poesia, promovido pela prefeitura de Presidente Vesneslau (SP). Em agosto, iniciou-se o lançamento, em nível nacional, de seu mais novo romance, um dos vencedores do concurso nacional promovido pela Fundação Cultural Palmares e pelo Ministério da Cultura (MinC), em eventos subsequentes, nas principais capitais brasileiras. Venceu, na categoria ‘poesia’, o XVI Concurso Literário Nacional JI/AEPTI, promovido pela prefeitura de Itatiba (SP). Venceu o XI Concurso Sueli Bittencourt de Poesias, promovido pela entidade catarinense ‘Poetas Livres’. Venceu o V Concurso Literário Nacional da Academia Madureirense de Letras, categoria ‘poesia’. Venceu, na categoria ‘conto’, o XXV Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS). Conquistou segundo lugar no Concurso Nacional de Poesia da Academia Boituvense de Letras (ABLA-SP). Venceu o concurso de poesia da Companhia de Arte e Teatro Popular (CATP-RJ). Conquistou segundo lugar no VI Concurso Literário de Itaporanga (PB). Finalizando o ano, foi triplamente premiado, ao conquistar primeiro lugar na categoria ‘charge’; segundo na categoria ‘poesia’ e, ainda, segundo lugar na categoria ‘cordel’, no IV Concurso Literário Icoense (Icó-CE).
Em abril de 2017, a convite da UNILAB, participou da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará. Em maio, participou da Feira Literária Capixaba, onde integrou mesa com outros autores locais para debater cultura brasileira contemporânea. Em agosto do mesmo ano participou da Feira Literária Internacional de Paraty (FLIP), a convite da Editora Malê e da Fundação Cultural Palmares/MinC, para, em parceria com os demais vencedores do Prêmio Oliveira Silveira, compor uma mesa de entrevistas sobre literatura afro-brasileira. Conquistou o segundo lugar, na categoria crônica, no XXVII Concurso Literário Internacional Gaya Rasia Alpas 21 (RS). Conquistou o segundo lugar, na categoria ‘crônica’, no XIII Concurso Literário Nacional Mário Quintana, promovido pelo Sintrajufe (RS). Venceu, na categoria ‘crônica’, o IV Concurso Literário Pérolas da Literatura (Guarujá-SP). Venceu o IV Prêmio Radiotelegrafista Amaro Pereira, de crônica (Cabo Frio-RJ). Venceu, na categoria ‘poesia’, o XII Concurso Literário Nacional Professor Mário Clímaco, promovido pela Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova (MG).
Amante de todas as artes, o autor concentra seu trabalho na poesia, no conto e na crônica, havendo se aventurado também na prosa e em roteiros para teatro. Sua obra soma mais de dois mil textos registrados na Fundação Biblioteca Nacional/EAD (RJ), em vasto conjunto que vai do romântico e erótico ao social e político, passando pelo filosófico e pela poesia infanto-juvenil; o que contribuiu para fazer do ‘Gritos Verticais‘ um dos blogs mais conhecidos e bem comentados da web nacional.
É membro efetivo da Academia de Artes, Cultura e Letras de Marataízes (AACLM-ES). É membro correspondente da Academia de Letras e Artes da Serra (ALEAS-ES); da Academia Mateense de Letras (AMALETRAS-ES); da Academia de Artes de Cabo Frio (AACF-RJ); da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo (ACLAC-RJ); da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF-CE) e, também, da Academia de Artes de Cruz Alta (ALPAS-RS).
Incentivador da comunicação e da arte, esse autor motiva pessoas a experimentarem o prazer da expressão literária, além de difundir o respeito aos direitos autorais. Atualmente, está escrevendo dois livros: um de poemas, outro de contos.
Assíduo em certames literários, as premiações conquistadas garantiram sua participação em mais de cinquenta antologias, ao lado de grandes nomes da literatura brasileira contemporânea, levando o autor a se tornar colaborador do blog ‘Concursos Literários’, vencedor do ‘Prêmio TopBlog 2012’, categoria: ‘Literatura – Blog Profissional’.
O Concurso Literário da A.E.P.T.I é dividido em Categoria Especial, com os gêneros conto/crônica e poema e Categoria Nacional, com os mesmos gêneros. No concurso de 2018, André Luís venceu na Categoria Nacional, no gênero ‘Poema’, com a poesia ‘O amor vencerá esses tempos difíceis’.
O amor vencerá esses tempos difíceis
Nesses tempos secos, tal Saara
em que a vida é negra quimera
vê-se o homem bom entregue à pira
posto que a justiça se demora
garantindo a morte da lisura.
Sabe-se que a paz é imatura
quando tudo mais vai à penhora
tendo por aval só a mentira
que pega o futuro e o lança às feras
já que a lucidez é coisa rara.
E se todo mal é feito às claras
sob a lei torpe das megeras
que promove a dor e a inspira
tem-se a estupidez que nos devora,
voraz, tal um demônio de candura.
Resta, por fim, cuspir na razão pura
e a dita coerência jogar fora
negando essa certeza vampira
que suga, rasga, fere, vocifera
um saber que nos oprime e separa.
Quero de volta, então, o canto das iaras
ecoando em pura atmosfera,
curumins rindo ao som das liras
pelo renovar da fauna e flora
e o revoar de colibris e tanajuras.
Assim, sendo a perfeição… fartura
na beleza comovente das auroras
isentos de orgulho, inveja ou ira
gozaremos a eterna primavera
unidos no amor que a tudo ampara.