Jose Coutinho de Oliveira: 'Novas metodologias I'

 Jose Coutinho de Oliveira: ‘Novas metodologias I’

 

O MRC ( Movimento Cristão Renovador) traz duas grandes novidades: uma no âmbito da eclesiologia e do direito constitucional e outra no da Pedagogia. Vamos falar  nesse artigo portanto dos três novos métodos recentemente descobertos: o ultradinâmico semiaberto e os audio-orais pictográfico e o ágrafo. Não sabemos o momento exato que percebemos o que melhor caracterizava o método ultradinâmico mas podemos dizer que alguns passos antecederam essa descoberta.

    O primeiro foi termos parado para contemplar um livro didático que se dizia dinâmico; a partir dali comecei a pensar que se há um método dinâmico poderia existir um ultradinâmico; o próximo passo seria então descobrir o que caracterizava o ultradinâmico. Descobrimos então que para que um método seja ultradinâmico é imprescindível que inexista a perda de tempo. Então descobrimos portanto que para que num método não haja perda de tempo é necessário que haja a autopromoção. Neste novo método portanto é o próprio aluno que se baseando numa autoavaliação se autopromove ou se autorreprova na passagem de uma série para a outra. As provas aplicadas são todas avaliatórias, não reprovatórias. O aluno antes de se decidir pode todavia reconcorrer ao reforço paralelo. Esse novo método também recebe o nome de semiaberto porque o aluno que permanece até o final do curso e quer um certificado de conclusão deverá então solicitar e se submeter a uma prova reprovatória. Nesse método os alunos estão sempre super motivados e o ambiente é de constante cooperação. Sobre a novidade no campo da eclesiologia e do direito constitucional chegamos na então Confederação Monárquica Teocrática Clerical Universal Facultativa Romana Neopresidencialista absolutamente absoluta onde não mais existiria eleições majoritárias para prefeito, governador ou presidente.
José Coutinho de Oliveira



Jose Coutinho de Oliveira: 'Tessalônica'

Jose Coutinho de Oliveira: ‘Tessalônica’

     Importante porto marítimo da Macedônia grega, conhecida hoje por Salonik. Assim se refere a ela o Curso Bíblico da escola “Mater Ecclesiae” do mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, pg. 49: “Conforme o seu costume, Paulo, ao chegar em Tessalônica, foi primeiramente procurar os judeus na sinagoga, anunciando-lhes o Evangelho por três sábados consecutivos. Diante do pouco êxito obtido, Paulo voltou-se para os gentios da cidade, que aderiram fervorosamente ao Evangelho.”

Pois bem, o que me estimulou a escrever o presente artigo foi um princípio encontrado na 1ª carta aos tessalonicenses 5,21 onde Paulo exortava-os que julgassem ” todas as coisas e que retivessem o que fosse de bom.” Eis aí a nosso ver o conhecimento que Paulo tinha de filosofia, ou seja, o ecletismo. Pois bem, hoje vejo que podemos aplicar esse mesmo princípio ao confrontar Platão com Aristóteles, ou seja, nem só o primeiro, nem só o segundo.

Hoje vivemos com muitas ideias que foram lançadas por Aristóteles, não podemos nos enganar todavia que tudo o que Platão defendia foi revogado. Podemos e devemos nos valer de Platão para relançarmos novos modelos civilizatórios. Não sabemos se ele falou em criminalidade quase zero mas o fato é que Will Durant no livro ” A filosofia de Platão” da Ediouro, pg 79 diz que  na república platônica ninguém ” teria uma casa particular com trancas e cadeados que barrem o ingresso de alguém que deseje entrar.”

Hoje vemos ao confrontar as duas filosofias que não devemos ser nem tão idealistas nem tão realistas, não sem motivo que Alberto Magno e Sto. Tomás de Aquino lançaram o realismo moderado.

Segundo o livro Filosofia da Educação, editora ática, 1994, pg 134, Aristóteles achava que ” as ideias não existem fora das coisas.” Para Platão quando enxergamos algo o que enxergamos na realidade não é o real mas uma projeção, uma projeção do arquétipo que está no mundo das ideias, tópos noetós em grego, na mente divina. Baseando-nos em Aristóteles enfim podemos dizer que não podemos querer que as coisas aqui na terra sejam tão perfeitas quanto são no céu; que não devemos esperar todavia que um anjo venha do céu tratar de um doente quando o remédio está ao nosso alcance. Não podemos nos iludir todavia também que todos venham colaborar conosco. Precavenhamo-nos das armadilhas. E ao encerrarmos anotemos o que nos diz o papa Pio XI na encíclica “Divini illius magistri”, seção VI, c, de 31/12/1929 sobre a sã filosofia: “talvez tivessem encontrado o necessário, se não houvessem buscado o supérfluo”, de Sêneca, epístola 45.

José Coutinho de Oliveira

Graduado em Letras e Pedagogia




Jose Coutinho de Oliveira: 'Neoaristotelismo'

Jose Coutinho de Oliveira: ‘Neoaristotelismo’

     Depois de termos nos acostumados com o neoplatonismo, de Plotino principalmente eis que surge no cenário mais essa nova palavra. Achamo-la ao buscar conhecimentos sobre a pedagogia de Aristóteles. Pois bem, ele, provavelmente em sua “Política” diz que “existe a necessidade do ócio para se desenvolver a virtude (aretê) e as atividades políticas.”
     Já vimos em artigos anteriores que para ele existe uma diferença entre virtudes éticas e as dianoéticas (intelectuais). Para ele ainda as primeiras são adquiridas pelo hábito, as segundas, pelo ensino. O tal ócio necessário segundo Aristóteles também talvez recebia o nome de “ócio digno”. Portanto para ele o bom político era aquele que se preparava e que para isso tinha recursos para arcar com os estudos sem ter que trabalhar; assim, não podemos confundir o ócio ateniense com desperdício de tempo. Hoje sabemos então que ginásio era o local da ginástica e escola (scholé) era o “lugar do ócio”.
     Se formos então conciliar Platão com Aristóteles diríamos que se alguém pretendesse ocupar postos de mando na sociedade deveria permanecer no ócio (nos estudos) até os 50 anos. Como já vimos Platão era a favor da sofocracia (governo dos sábios), já Campanella (1568-1639) foi o 1º a propor uma teocracia em sua obra “Cidade do Sol”, Città del Sole em italiano e Civitas Solis em latim.
José Coutinho de Oliveira
Graduado em Letras e Pedagogia



Jose Coutinho de Oliveira – 'Erraram na dose II'

 

Jose Coutinho de Oliveira – ‘Erraram na dose II’

Pretendo dar início neste artigo uma série que se iniciou com o título “Erraram na dose”, publicado no jornal “Expresso” de Apiaí no dia 17/12/16. Mas afinal de contas quem errou na dose ?: os constituintes de 1891 que no afã de desmerecer a monarquia endeusaram a república presidencialista neutra, dita também laica. Podemos dizer então que os nobres constituintes erraram não só na dose mas também no remédio, ou seja, no laicismo, na separação Igreja Estado. Além desse erro cometeram um outro erro não menos grave, ou seja, substituíram o parlamentarismo pelo presidencialismo. Ele têm contudo a favor deles o fato de que ainda não tínhamos muito corrente a prática do parlamentarismo nas repúblicas. O mesmo não podemos dizer do laicismo, laicismo inaugurado na revolução francesa que se instalou lá sob a influência do iluminismo. O iluminismo pregava a substituição da fé pela inteligência que na teologia chegará ao exagero então de negar o pecado original, ou seja, de que não precisamos de Deus, da Igreja. Quem talvez por primeiro falou desta autossuficiência foi Pelágio.

Precisamos então voltar aos trilhos e reinstalarmos o parlamentarismo misto entre nós e alterarmos o artº 19/I da Constituição Federal para se permitir ao Estado investir na evangelização.

Hoje sabemos que a grande novidade é o mistério e de que na palavra paz encontramos junto o a e o z, ou seja, símbolo de plenitude, plenitude profissional. No parlamentarismo ainda é bom que se diga é o regime onde reina o “recall”, ou seja, a possibilidade de se interromper o mandato dos mandantes ineptos.

José Coutinho de Oliveira
Pós graduando em Ed. Especial
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