Crônicas de um eu crônico

Resenha do livro “Crônicas de um eu crônico”, de Luiz Fernando Lobo, pela Editora Uiclap.

Capa do livro "Crônicas de um eu crônico" de Luiz Fernando Lobo, pela Editora Uiclap.

RESENHA

Um livro de crônicas, onde o autor desnuda a alma, nos mostrando o que de mais profundo se passava em seu interior nos anos de 1992 e 1993.

O livro está dividido em três partes: crônicas, poesias e pensamentos.

Assuntos importantes e interessantes vistos com muita profundidade e inteligência.

Leiam!!!

Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube

SINOPSE

Em primeiro lugar, antes de dar início ao meu relato, peço a você leitor, que procure manter a mente aberta, pois o que vou narrar aqui é absolutamente verdadeiro, pelo menos sob o meu ponto de vista (o que a mim me basta).

Em segundo lugar, quero dizer que se você permanece a ler o que estou expondo, certamente alguma razão deve existir ( já leu a Profecia Celestina? ).

Se essa causa existe, é interessante procurar descobri-la, seja intuitiva ou racionalmente, não interessa a forma pela qual você o faça.

E, em último lugar, mas não menos importante, se por acaso o leitor for algum psicanalista ou psicoterapeuta, por favor escolha: ou avalie o meu trabalho sob um ponto de vista sistêmico, tentando desvendar as mensagens subliminares, ou então não se dê o trabalho de traçar meu perfil psicológico, pois o meu relato certamente deverá sugerir alguém com tendências a Bipolaridade e a surtos psicóticos, alguém em busca de pseudocontato através da escrita e da verbalização, evitando o contato real consigo mesmo e com o outro, e procurando delinear uma espécie de alter ego projetado através de sofismas sarcásticos.

Em outras palavras, doutor, faça-me um favor (com todo o carinho e respeito que tenho pela sua profissão) : não seja doutor, seja apenas um leitor desprendido, livre de teorias absolutistas, conclusivas e encerradas em si mesmas.

Bem, depois de tanto desviar a atenção do tema principal, é hora de voltar para ele, e para isso, nada melhor que descrever um pouco esse processo através de crônicas, onde consigo me expressar melhor.

SOBRE A OBRA

Este livro começou a se escrito no início da década de 90.

Eram apenas um conglomerado de textos, pensamentos e poesias, sem pretenções algumas.

Para Luiz Fernando, eram apenas respostas a sua ansiedade existencial.

E em 2022 nasce definitivamente o livro “Crônicas de um eu crônico”.

SOBRE O AUTOR

Foto do escritor, Luiz Fernando Lobo, autor do livro "Crônicas de um eu crônico" , pela Editora Uiclap

Luiz Fernando Lobo, tem 57 anos, natural do Rio de Janeiro.

Graduado com Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, trabalha como funcionário público desde 1994, na rede de Ensino Municipal do Rio de Janeiro.

Dentre os cargos que ocupou, o de Educador Físico, foi a principal, passando por Coordenação Pedagógica, Diretor Adjunto, membro da equipe da Gerência de Ensino, nas 10a e 2a CREs ( Coordenadoria Regional de Ensino entre 98 e 2001), exercendo mais uma coordenação de turno em uma das escolas por 11 anos, e readaptado, por fim.

Se autodenomina uma alma inquieta, morta psicologicamente por um sistema desenhado para não dar certo.

OBRA DO AUTOR

Capa do livro, cronicas de um eu crônico de Luiz Fernando Lobo, pela Editora Uiclap.

ONDE COMPRAR


Resenhas da colunista Lee Oliveira




Adriane e Thor

Sergio Diniz da Costa: Crônica ‘Adriane e Thor’

Sergio Diniz
Adriane e Thor – Crédito da foto: Sergio Diniz da Costa

Adriane é uma moradora de rua de Sorocaba (SP). ‘Moradora de rua’, em termos, porquanto sua ‘casa’ é um imóvel abandonado, perto do Fórum Velho.

Nascida em Santos (SP), perdeu a mãe quando era criança. E seu pai, perdeu-o para a vida errante.

Os Ventos da Vida a trouxeram para a ‘Terra Rasgada’, na esperança de dias melhores. Entretanto, decorrente da falta de escolaridade, não consegue emprego formal. E, por causa da aparência, sequer como empregada doméstica ou faxineira (porque, afinal de contas, quem em ‘sã consciência’ a colocaria para dentro de casa para trabalhar, não é mesmo?).

Aqui, não tem familiares, parentes ou amigos. Ou, melhor dizendo, ela tem um amigo, sim! E foi ele quem me chamou a atenção, quando passei por ela. Dele, a princípio, pude ver tão somente a carinha, porque o corpo estava envolto por uma manta velha, mas aconchegante. Ele se chama Thor e tem 2 anos de idade.

Thor não fala, pois, a Mãe Natureza não o dotou de tal habilidade. E, aparentemente, também não pensa, pela mesma razão. Porém, em sua mudez de palavras e em sua aparente falta de pensar, Thor compensa tais dons com outro predicado: o dom da amizade; da amizade pura, da amizade incondicional.

Adriane, quando nada ganha, a título de esmola, às vezes passa fome, às vezes, frio. Solidão, solidão pela falta de pessoas próximas, sempre! Thor, no entanto, desde que está com ela (a antiga dona não o quis mais), não passa fome e nem frio. E nunca está só. E nem só deixa Adriane.

Passo por Adriane e por Thor na rua e registro esta breve história, com palavras e imagem.

Deixo-lhe algum dinheiro para um café da manhã, afago a cabeça de Thor (que, em retribuição, lambe minha mão e finge mordê-la) e sigo meu caminho.

Sigo meu caminho, alheio às coisas e pessoas à minha volta. Apenas pensando, refletindo sobre o momento em que, vendo aquele cãozinho aquecido dentro da manta, parei para conversar com sua dona, a moradora de rua Adriane.

Adriane, materialmente, é miserável. Pária da sociedade. Para nós, os humanos, certamente nada tendo para oferecer. E, assim sendo, muitos que passam por ela não a veem. Não obstante, algo nela atraiu o pequeno Thor, por laços que os olhos comuns não veem.

Adriane e Thor estão ali, em algum canto da rua, semelhantes a uma vitrine. Uma vitrine sem brilho e sem enfeites. Uma vitrine para ser apreciada somente por aqueles que têm olhos de ver e coração de sentir!

Sergio Diniz da Costa

Contatos com o autor

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




Contos para aqueles que estão exaustos com o imediatismo do cotidiano

O livro “Um Olhar Para Além do Cotidiano” atravessa assuntos como o medo do envelhecimento, a relação dos idosos com a tecnologia e a busca pela reconexão com a essência do ser

Divulgação

Em Um Olhar Para Além do Cotidiano: Contos Urbanos & Outros Que Tais, a escritora e poeta Irene Genecco utiliza situações aparentemente banais para refletir sobre os efeitos do tempo, o medo do envelhecimento, as relações familiares e as dificuldades de acompanhar todas as mudanças tecnológicas e sociais. Com 20 histórias e com sugestões de músicas que agregam às emoções da leitura, ela conversa com os leitores em busca de se distanciarem de uma realidade exaustiva, competitiva e acelerada.

A obra mistura contos e crônicas ao percorrer enredos reais e também de pura ficção. Em “Me adiciona no MSN (de novo!)”, uma mulher mais velha inicia diálogos com um homem em um aplicativo, mas faltam nela vários conhecimentos sobre os relacionamentos virtuais. Já “Relativizando” aborda os preconceitos com a idade, principalmente, da mulher e levanta reflexões sobre como essa situação está relacionada ao capitalismo.

Vê-se, no presente, mulheres que se apavoram ao chegarem aos 30 anos, sem terem suas vidas direcionadas ainda. É aí que se manifestam também os primeiros sinais de decadência do viço físico. Envelhecer torna-se sinônimo de decrepitude, e todos seus sinônimos lembram falência. Sabedoria e maturidade não despertam cobiça em ninguém. Onde a sabedoria alimentaria o viço do imediatismo ou da competição? (Um olhar para além do cotidiano, pg. 56)

Entre as narrativas fantásticas, Irene Genecco utiliza elementos oníricos, espirituais e metafísicos para tratar sobre assuntos que se relacionam com os conflitos da existência humana. “Concepção” apresenta aos leitores a fecundação de uma mulher através da poeira cósmica. “O Pesadelo de Lolita”, por outro lado, adentra nos pesadelos de uma adolescente adotada, que já não sabe mais diferenciar o mundo real do imaginário.

Os textos atravessam temas distintos, mas se conectam por meio de protagonistas que tentam encontrar a si mesmos em meio a um contexto de rápidas mudanças. Os personagens aparecem quase em descompasso com a sociedade: procuram a conexão profunda com a própria essência e com a liberdade mesmo que o mundo exija pressa e superficialidade.

FICHA TÉCNICA

Título: Um Olhar Para Além do Cotidiano: Contos Urbanos & Outros Que Tais
Autora: Irene Genecco
Editora: Appris
ISBN: 9786525042015
Páginas: 105
Preço: R$ 37,80 (físico) e R$ 42 (e-book)
Onde comprar: Amazon | Appris

Irene Genecco

Sobre a autora: Graduada em Pedagogia e pós-graduada em Educação e Formação na Universidade de Alveiro, em Portugal, Irene Genecco é aposentada e dedica-se integralmente à literatura. Nascida no Rio Grande do Sul, ela tem três livros publicados: “Inquietude” (2008), “No mundo da Ficção, só que não” (2022) e “Um Olhar Para Além do Cotidiano: Contos Urbanos & Outros Que Tais” (2023).

Também teve contos e poemas selecionados para várias coletâneas. Na internet, mantém o blog “Além da Margem do Mundo”, em que escreve textos sobre educação, filosofia, metafísica, paixões e outras questões inerentes à vida humana.

Redes sociais: Instagram | Site da autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




Escritor caratinguense Eugênio Maria Gomes lança o livro de crônicas 'Sem Data de Validade'

‘SEM DATA DE VALIDADE trata-se de um compilado de crônicas – muitas delas inéditas -, construídas a partir da percepção do autor sobre fatos do cotidiano

Eugênio Maria Gomes é presidente emérito da Academia Caratinguense de Letras e colunista, Diretor do Unec TV e apresentador do programa COMEÇO DE CONVERSA e lança no mês de março, mais um livro: o 9º volume da série de crônicas, ‘SEM DATA DE VALIDADE’. Trata-se de um compilado de crônicas – muitas delas inéditas -, construídas a partir da percepção do autor sobre fatos do cotidiano.

A série substituiu outra série literária, exclusivamente de crônicas, denominada ‘Radiografias do Cotidiano’ e que foi encerrada no 10º volume.

O livro será lançado em dois eventos: no NUDOC – Núcleo de Documentação Histórica, do Centro Universitário de Caratinga, e na Biblioteca ‘Prof. Eugênio Maria Gomes’, na Escola Estadual José Augusto Ferreira, escola onde estudou o autor e que o homenageou, dando o seu nome ao espaço.

O título também pode ser encontrado no formato e-book em alguns sites, como por exemplo, o Amazon.com.

O lançamento desta edição, no formato impresso, terá a sua renda destinada ao projeto de assistência social da ONG ‘Anônimos do Bem’, composto por um grupo de representantes da comunidade que desde o início da pandemia se reuniu para ajudar pessoas em diversas dificuldades, mas que tem como objetivo primeiro a busca de solução mais consistente e, ou definitiva dos problemas apresentados. Sem qualquer tipo de divulgação, essas pessoas trabalham no anonimato, mas a partir da rede de atendimentos, percebe-se que elas têm feito a diferença na comunidade de Caratinga e região.

Interessados em adquirir o livro podem fazer contato através do número (033) 3322 7900, Ramal 7921 e falar com Silvia.

Link das reportagens:

https://www.youtube.com/watch?v=KvTZ6G4I478

https://www.facebook.com/100000069001982/videos/614896696674898/

Sobre o autor: Eugênio Maria Gomes nasceu em Matipó (MG) e é Cidadão honorário de Caratinga (MG), membro da Academia de Letras do Brasil, da Academia de Letras de Teófilo Otoni, da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, do Núcleo de Escritores de Buenos Aires, da Federação dos Escritores Brasileiros e presidente emérito da Academia Maçônica de Letras do Leste de Minas e da Academia Caratinguense de Letras. Autor de dezenas de obras literárias – Crônicas, livros técnicos, biografias, cartilhas e literatura infantil -, com publicações em diversas editoras, ele é graduado em Engenharia Industrial Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Especialista em Marketing pela Fundação Machado Sobrinho e em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Mestre em Administração pela Fundação Pedro Leopoldo e Doutor em Administração pela UDE, do Uruguai. Escritor, professor, consultor, palestrante, colunista, apresentador, entrevistador, é diretor da UNEC TV e Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão do UNEC. Membro do MAC – Movimento Amigos de Caratinga -, do Lions Clube Caratinga Itaúna e da Loja Maçônica Obreiros de Caratinga.




Paulo Siuves: 'Renove-se'

Paulo Siuves

Renove-se

Hoje pode ser o melhor dia da sua vida, mas pode ser que você só se dê conta disso amanhã, e perca a oportunidade de ser feliz. Olhe a sua volta e aproveite tudo para crescer e ser feliz agora.

Talvez seja preciso destruir o lindo jardim para levar oxigênio às raízes das flores e não deixar que se sufoquem com excessos que não percebemos; após retirar o lixo encoberto, as cores explodirão num jardim renovado. Não tenha medo, renove-se.

Rir é o melhor remédio; mas rir de tudo, o tempo todo, é sintoma de vida ruim. Reserve um tempo para observar, respire pausadamente ouvindo o som do ar te invadindo, renovando, e trocando o cinza cotidiano pelo azul e o amarelo vibrantes do dia generoso em sensações. E deixe a música te emocionar…

 

Paulo Siuves

paulosiuves@yahoo.com.br

 




Escritor e colunista do ROL João Francisco Brotas, o Capitão Brotas, lança seu terceiro livro: 'Simplesmente crônicas'

 Prefaciado pelo  prof. Aldo Vannucchi, a nova publicação, apoiada pelo Gabinete de Leitura Sorocabano, por meio do NUPEP – Núcleo de Pesquisas Psíquicas de Sorocaba e pela ASL – Academia Sorocabana de Letras, será lançada no dia 25 de novembro (sábado), às 20 horas, na sede do Gabinete de Leitura, na Praça Fernando Prestes, centro de Sorocaba

 

O escritor João Brotas mostra a capa de seu terceiro trabalho literário, o livro ‘Simplesmente Crônicas’

“A crônica busca sempre relatar a realidade social, política ou cultural, avaliada pelo autor quase sempre com um tom de protesto, de ironia, de argumentação, entre outros.

As formas mais utilizadas de crônicas são a narrativa, que relata fatos do cotidiano, com personagens, enredo, etc.; e a jornalística (argumentativa) que é uma forma mais moderna, que expressa um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga, sobre a problemática da sociedade.”

Com essa explanação, o colunista João Francisco Brotas, vice-presidente do Gabinete de Leitura Sorocabano, responde à reportagem, que pede detalhes da nova publicação dele.

“Como é minha terceira obra editada, posso garantir que, como bem abordou o ilustre professor Geraldo Bonadio, presidente da Academia Sorocabana de Letras  no prefácio do meu livro ‘Crônicas do Capitão’, habituei-me a compartilhar com meus concidadãos, as ideias e propostas que defendo, divulgando-as através da imprensa”.

 




Jorge Facury: 'O Canto da Misericórdia'

JORGE FACURY: O CANTO DA MISERICÓRDIA

Eis uma história real: um homem que tinha bons conhecimentos de trabalho no campo foi convidado a cuidar de uma propriedade em Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo.

Lá, conheceu muitas pessoas e junto da mulher habitou uma casinha. Sua nova função era ser o caseiro de uma chácara. Com o tempo, ele, que gostava de animais, juntou uns gatinhos. Um deles chamava-se Jorge. Também uns cachorrinhos.

Infelizmente, trazia consigo o vício da pinga. Não tinha forças para sair dessa por efeito de sofridas memórias de infância (o pai o amarrava com correntes)…

Um dia, comprou um galo caipira na feira e resolveu fazer um ensopado do bicho. Botou água pra ferver e enquanto isso, uma foto de calendário na parede roubou-lhe a atenção por alguns instantes. Ficou admirando a imagem de sua terra-natal, São Lourenço, Sul de Minas Gerais, cidade de muitas fontes de águas curativas. Por falar em águas, enquanto a água fervia, o galo pôs-se a cantar… E o fez tão bonito que o mineiro considerou uma pena sacrificar aquele bicho tão bom de canto.

Pensou um pouco. Mais um pouco… Desligou o fogo, pensando com seus botões: “Coitado, não vou mais matar ele; que morra de velho…” E assim foi.

O galo ficou.

Um dia o homem arrumou as malas para mudar-se para perto da família, em Angatuba. O galo foi junto, salvo e garantido.

Se o penoso soubesse que seu cantar tocou um coração e o poupou de triste destino!

O canto salvífico, destinado pela própria natureza…

 

Jorge Facury