Exposição online celebra a cultura afro-brasileira durante o mês da Consciência Negra

Cultura, culinária e moda serão abordados por criadores do app e artistas referência na música como Péricles e Olodum, com ilustrações exclusivas dos Irmãos Credo

Banner da exposição que celebra a cultura afro-brasileira
Banner da exposição que celebra a cultura afro-brasileira

Celebrado em novembro, o mês da Consciência Negra é um relevante e importante momento para refletir sobre a história, cultura e contribuições da comunidade e um convite para confrontar estereótipos e preconceitos arraigados no combate ao racismo em todas as suas formas. É também uma oportunidade de valorizar e preservar a rica herança cultural afro-brasileira, como música, moda e culinária.

Por isso, em celebração, o Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, criou a página especial “Parada Preta no Kwai”, uma exposição online da cultura negra que mostra a riqueza, a pluralidade e a importância da representatividade no Brasil.

Ao longo do mês de novembro, os usuários do Kwai poderão conferir conteúdos exclusivos e informativos, preparados por criadores da plataforma e por artistas referência na música brasileira, com ilustrações produzidas especialmente para o projeto pelos artistas visuais Jesus Credo e Izzy Credo.

Conhecidos como Irmãos Credo, os dois artistas negros do interior de Goiás, possuem em seus trabalhos, elementos de festas e ritos populares que interagem com a estética das ruas, a negritude, a sexualidade e o afrofuturismo brasileiro. 

“No projeto Parada Preta com o Kwai, procuramos retratar a diversidade dentro da própria comunidade negra. Acreditamos ser importante pensar que somos indivíduos plurais, por isso, tentamos fechar as categorias voz, música, moda e gastronomia com pessoas muito diferentes, celebrando e fazendo o que gostam”, comentam os irmãos.

página é dividida em quatro grandes temas que abordam a luta contra o racismo, a música, a gastronomia e o mundo da moda a partir do olhar e representatividade da comunidade negra. A cada semana, será liberado um tema diferente, e, ao visitar cada um deles, o usuário desbloqueia um item especial no Kwai, que no fim vai revelar uma arte exclusiva dos Irmãos Credo.

Banner da exposição que celebra a cultura afro-brasileira
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A voz da luta
O primeiro tema do projeto, liberado em 01/11, nos leva a refletir sobre a importância de dar voz à luta e a fazer uma retomada histórica da data. Por isso, o aplicativo convidou pessoas importantes no combate ao racismo no Brasil e que fazem a diferença na comunidade ao seu redor, como os criadores de conteúdo Aline GabrielÁfrica do jeito que nunca viuBabu LimaFernanda FerreliPensando AltoGame AssadoViviane Ferreira e Alvim Black.

Esses criadores também vão abordar sobre a importância da representatividade e as personalidades que os influenciaram.

O poder da batida 
O Brasil possui uma diversidade musical extensa e a cultura preta no país tem suas raízes bem fortes quando o assunto é expressão cultural. Por isso, o segundo tema, que entra no ar em 08/11, vai representar a música, dança e alguns ritmos e gêneros, como o samba, pagode a capoeira, o maracatu, o rap, o hip hop & trap, o funk, o choro e o carimbó que têm origem e representação muito forte de artistas pretos. 

Artistas como o cantor Péricles, o grupo Olodum, FitdanceBela MariaKamisa 10, entre outros, participam da Parada Preta trazendo conteúdos exclusivos sobre as origens da musicalidade brasileira. 

Da história para o prato
Claro, que não poderiam faltar as comidas típicas, que representam a cultura negra por meio da culinária e desempenham um papel significativo na formação da identidade gastronômica do país, conhecida por pratos distintos e saborosos, como o Acarajé, Caruru, Vatapá, Mungunzá & Pamonha, Cocada, Quindim, Feijoada e Cuscuz.

A partir do dia 15/11, os usuários da plataforma poderão conferir um pouco mais da história e até mesmo receitas de alguns desses pratos, com a participação dos criadores: Pobre na cozinhaCarolina CarolRamon FernandesJany na cozinhaKarol FranceMildy Melo e Malaika.

Ícones da moda
A moda, que também é uma forma de expressar a identidade, criatividade e personalidade, muitas vezes incorpora elementos da herança cultural africana. São roupas, estampas, tecidos, penteados e acessórios que podem carregar significados culturais profundos da história da comunidade negra. Responsável por apresentar os ícones da moda atual, essa categoria, disponível a partir de 22/11, será uma apresentação de como é a construção da imagem pessoal baseada na personificação da cultura e como isso reflete no espelho. 

Criadores de conteúdo como Babu LimaÁfrica do jeito que nunca viuDezza cosplayCarolina CarolEddy SilvaFernanda Ferreli e Game Assado vão falar sobre a evolução da moda, os itens que são identidade para a luta negra, a influência da moda africana no Brasil, a pintura corporal e o embelezamento, tranças e acessórios tradicionais.

A página ficará disponível no Kwai até o final do mês de novembro. Acompanhe e participe da #ParadaPretanoKwai!

Sobre o Kwai
Um dos aplicativos gratuitos mais populares do Brasil, o Kwai permite que os usuários criem seu próprio conteúdo e compartilhem vídeos online de forma fácil, inclusiva e acessível. Com a missão de fazer as pessoas brilharem, o Kwai acredita que todos os pequenos momentos da vida merecem ser compartilhados. O aplicativo está disponível para os sistemas iOS e Android, na App Store e no Google Play. Saiba mais em: kwai.com.

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




Projeto ‘do 13 ao 20’ traz atividades que destacam a cultura afro-brasileira no Sesc Santo Amaro

Em diálogo com o Dia da Consciência Negra, as atividades resgatam a pluralidade das manifestações e tradições da cultura negra

Em novembrode 03 a 26/11, o Sesc Santo Amaro recebe duas atividades que evidenciam a cultura afro-brasileira e a utiliza como potencializadora das reflexões propostas em diversas ações. A programação fecha o ciclo de atividades “Do 13 ao 20 – (Re)Existência do povo negro”, projeto do Sesc São Paulo que ocorre pelo segundo ano e, especificamente em 2020, acontece nas plataformas digitais das unidades em todo o estado.

Durante o período, as ações abordaram assuntos como corpo negro e subjetividades; pluralidade das identidades negras e negritude na arte; juventude e velhice; produções intelectuais e culturais; racismo estrutural, institucional e social.

A literatura é a primeira linguagem que integra a programação. De 3 a 26/11 acontece o curso online “Escritos negros na literatura brasileira”, com Esdras Soares, Lara Rocha, Luciana Diogo, Fernanda Sousa, José Victor Nunes Mariano, Oluwa Seyi Salles Bento, Tawane Theodoro e Jéssica Campos.

Ao longo de oito encontros, o curso propõe a apresentação e leitura de obras da literatura brasileira de autoria negra, do século XIX à atualidade, com atenção às suas temáticas, especificidades, recursos e posicionamentos. A escolha desses autores colabora para a construção de um repertório dentro da produção literária, que dialoga com alternativas e aproximações práticas para desenvolver o tema em espaços educativos formais e não formais.

 

PALESTRANTES

Esdras Soares – Mestrando em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo (USP), com pesquisa sobre literatura afro-brasileira e educação. Técnico de programas e projetos do CENPEC.

Lara Rocha – Professora de Língua Portuguesa e Literatura da Rede Municipal de SP. Mestranda do programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP), na área de Literatura afro-brasileira e Educação.

Luciana Diogo – Doutoranda em Literatura Brasileira (USP), gestora e editora de conteúdo web do Memorial de Maria Firmina dos Reis e editora da Revista Firminas – Pensamento, Estética e Escrita.

Fernanda Sousa – Doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, sobre os diários de Lima Barreto e de Carolina Maria de Jesus em diálogo com a canção “Negro drama” (Racionais MC’s).

José Victor Nunes Mariano – Mestrando na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP), com pesquisa sobre a obra de Lima Barreto.

Oluwa Seyi Salles Bento – Mestranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (USP), com pesquisa intitulada “Òrìsà e literatura afro-brasileira – a esteticização dos arquétipos dos deuses yorùbá nos contos de Conceição Evaristo”.

Tawane Theodoro – Poeta e slammer. Organizadora do Sarau do Capão e do Slam do Bronx. Poeta Formadora do Slam Interescolar SP. Autora de Afrofênix: a fúria negra ressurge (Quirino Ed., 2019).

Jéssica Campos – Poeta e slammer. Organizadora do Sarau do Capão. Educadora do Cursinho Popular Carolina Maria de Jesus. Autora de Transcrevendo a Marginalidade (Quirino Ed., 2020).

 

No dia 17terça-feiraàs 14h, é a vez do audiovisual entrar em cena com “Ciranda do Gatilho 2 – O Transe: Eixo Invisível”, com Saskia, Negro Leo, Bernardo Oliveira, Carol Dall Farra, Guitinho da Xambá e Luizinho do Jêje.

A partir da primeira experiência realizada no site homônimo, a continuidade do projeto cria novas interações entre palavra, som, web conteúdo, arte, vida e história. A proposta cria uma obra-performance que rompe limites entre som, imagem e palavra e que traz de maneira inovadora ideias complexas para discussão.

Os “engatilhadores” trazem ao conhecimento do público diversas experiências em formato de vídeo, som, imagem e leitura para ilustrar o movimento negro sob vários aspectos, com a correspondência afrográfica e registros audiologovisuais em torno do drible, do crime e da afropresença.

 

ARTISTAS, PROFESSORES E ORGANIZADORES

Saskia – Com 23 anos de acidez e inventividade, a compositora, cantora, produtora e DJ porto alegrense Saskia grava músicas desde 2010. A artista, que se encaixa deliciosamente bem na categoria DIY, integra os coletivos negros Namibia e Turmalina.

Bernardo Oliveira – Professor, pesquisador, crítico de música e cinema, além de produtor, colaborou com diversos jornais, blogs revistas e festivais no Brasil e no exterior. Foi produtor e curador do evento de música experimental Quintavant e, atualmente, dirige o selo musical QTV.

Negro Leo – Cantor, compositor e instrumentista, é um dos grandes nomes da nova canção experimental brasileira. Tocando com diversas bandas e formações, seu trabalho tem testado os limites da MPB. De 2012 a 2017 lançou nove discos e figura como referência na arte e movimento preto.

Carol Dal Farra – Multiartista (poeta, cantora e slammer) nascida em Duque de Caxias, Rio de Janeiro – RJ, é um dos destaques da cena carioca no coletivo “Poetas Faveladas” e no “Slam das Meninas”, espaço de representatividade, resgate da autoestima das mulheres pretas e de visibilidade para suas vozes, servindo como estratégia de combate às opressões. Desde os 15 anos, MC Dall Farra aborda em suas músicas e poemas temas como as discriminações de classe e gênero e possui em seu currículo várias ações e movimentos para promover a importância de discutir o racismo.

Guitinho da Xambá – Pesquisador da cultura popular e ativista negro, formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pernambuco – UFPE, Cleyton José da Silva, conhecido por Guitinho da Xambá, faz parte da comunidade tradicional quilombola de matriz africana “Nação Xambá”, que fica na cidade de Olinda – PE. Criou em 2001 o grupo musical Bongar, formado por jovens quilombolas e já produziu cinco CDs e um DVD atuando como produtor artístico.

Luizinho do Jejê – Percussionista, Luizinho aprendeu a tocar aos cinco anos assistindo ao ogã (nome genérico da figura masculina no candomblé) e no Olodum, conheceu Neguinho do Samba, o criador do samba reggae. Desde então fez várias parcerias com artistas e projetos na cena negra, exaltando suas vivências e raízes na condução de seu trabalho como artista.

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PROGRAMAÇÃO COMPLETA

ESCRITOS NEGROS NA LITERATURA BRASILEIRA

1º encontro (03/11) – Personagens negros na literatura brasileira – Com Esdras Soares e Lara Rocha.

2º encontro (05/11) – Autoria negra na literatura brasileira: conceitos e repercussões – Com Esdras Soares e Lara Rocha.

3º encontro (10/11) – Maria Firmina dos Reis – Com Luciana Diogo.

4º encontro (12/11) – Machado de Assis e Lima Barreto – Com Esdras Soares e José Victor Nunes Mariano.

5º encontro (17/11) – Carolina Maria de Jesus – Com Fernanda Sousa.

6º encontro (19/11) – Geni Guimarães e Conceição Evaristo – Com Lara Rocha e Oluwa Seyi Salles Bento.

7º encontro (24/11) – Slam, literatura marginal-periférica e outras produções contemporâneas – Com Esdras Soares, Lara Rocha, Tawane Theodoro e Jéssica Campos.

8º encontro (26/11) – Juventudes e literatura: desafios e possibilidades – Com Esdras Soares e Lara Rocha

 

SERVIÇO

DO 13 AO 20 – (RE)EXISTÊNCIA DO POVO NEGRO

CURSO ONLINE

ESCRITOS NEGROS NA LITERATURA BRASILEIRA

Quando: de 3 a 26/11, terças e quintas-feiras

Horário: 19h30 às 21h

Onde: Plataforma Teams

Inscrições: a partir do dia 27/10 em www.sescsp.org.br/inscricoes

Classificação Indicativa: 16 anos

Grátis – Vagas Limitadas

 

AÇÃO AUDIOVISUAL 

CIRANDA DO GATILHO 2 – O TRANSE: EIXO INVISÍVEL

Quando: dia 17 de novembro, terça-feira

Horário: 14h

Ondewww.cirandadogatilho.com

Classificação indicativa: livre

Grátis

 

+ SESC NA QUARENTENA

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas ao público espontâneo para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita.  Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

 

+ SESC DIGITAL

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.

 

SESC SANTO AMARO

Aviso: a unidade permanece parcialmente fechada de acordo com as orientações do poder público para evitar a disseminação e como medida de contenção ao avanço do Novo Coronavírus (COVID-19). Apenas algumas atividades presenciais estão liberadas para alunos previamente matriculados e/ou inscritos em programas físico-esportivos, odontológicos, agendamentos de exposições e atendimentos aos que não fazem parte do grupo de risco. O Público é informado por nossos meios de comunicação sobre as possibilidades e adequações a cada avanço nas fases indicadas pelo poder público.

ASSESSORIA DE IMPRENSA SESC SANTO AMARO

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Horário de atendimento: 13h às 21h, de terça a sexta

 

Amanda Brogio

(11) 5541-4044

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