Celso Lungaretti: 'Um novo AI-5 está em vigência no Brasil. E já faz 8 vítimas!'

CELSO LUNGARETTI:  RIGOR EXTREMO NAS PENAS PARA OS BOBALHÕES
QUE APENAS ELUCUBRARAM SOBRE ATENTADOS CONTRA A RIO-16

Moe, Larry, Curly… havia um quarto pateta?

Em 12 de maio de 2016, a então presidente Dilma Rousseff foi afastada provisoriamente do cargo, substituída pelo vice Michel Temer enquanto durasse a tramitação do seu processo de impeachment no Senado.

Exatamente oito semanas antes, no dia 17 de março, ela acrescentara mais uma nódoa à sua biografia. E das piores! Foi quando Dilma sancionou a fascistoide lei antiterrorismo, sobre a qual  o senador Humberto Costa, que já era o líder do PT no Senado, disse tudo que havia para ser dito: “O Brasil não precisa de outro AI-5”.

É paradoxal que tenha cabido a uma ex-resistente, perseguida e torturada durante o reinado de arbítrio e atrocidades instaurado pelo AI-5, o melancólico papel de dar sinal verde a uma nova escalada de abusos e injustiças!

É vergonhoso que Dilma tenha se prestado a isto, obcecada que estava em provar aos poderosos da economia que nada restara nela da guerrilheira que afrontara a ditadura militar, como se isto ainda pudesse salvá-la do defenestramento anunciado!

Este moleque pegou 6 anos
(5 em regime fechado!) 

Um primeiro resultado de sua maldita assinatura naquele maldito papelucho acaba de ser anunciado: um juiz federal condenou oito bobalhões por ficarem elucubrando no Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp sobre atentados terroristas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Por que não pegaram megafones e discutiram seus planos mirabolantes no intervalo de um Fla-Flu? Daria no mesmo…

Tais trapalhões, que não moveram uma palha para levar seus delírios à prática, agora vão mofar de 5 a 15 anos na prisão, parte em regime fechado.

Por culpa de uma aberração jurídica que iguala planejamento com execução, como se tudo sobre o que amadores falastrões papeiam se tornasse realidade. Eu diria que uns 98% dessas besteirinhas devam ficar só no blablablá.

E por culpa de uma tecnoburocrata que já não tinha mais afinidade nenhuma com seu passado revolucionário, mas o foi retirar do arquivo morto quando Lula a escolheu para sucessora, passando a utilizá-lo como trunfo retórico durante a campanha eleitoral e em outras situações nas quais lhe conveio.

Genocídio do Araguaia:
impunidade assegurada.

A mim, pelo menos, nunca enganou.

Ninguém que conservasse fibra de revolucionário(a) teria deixado de cumprir a determinação da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que mandou apurar o genocídio do Araguaia e punir seus responsáveis, ao mesmo tempo em que apontava a total inconsistência jurídica da decisão do STF que considerou lícito torturadores anistiarem a si próprios em pleno regime de exceção, na contramão de toda a jurisprudência civilizada.

Muito menos envergonharia o povo brasileiro com sua patética subserviência aos EUA, negando asilo a Edward Snowden, o que nos colocou abaixo até da Rússia em matéria de direitos humanos!

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1917: A HEROICA GREVE GERAL QUE CUSTOU A VIDA DE DEZENAS DE OPERÁRIOS.

PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES…
…UNI-VOS!
HOJE É DIA DE REVERMOS O MELHOR FILME SOBRE O MOVIMENTO OPERÁRIO EM TODOS OS TEMPOS




Artigo de Celso Lungaretti: ''DILMA SAI DO ALVORADA PARA ENTRAR NA REALIDADE PARALELA'

Celso Lungaretti:  “ME DIGA AGORA/ O QUE É QUE EU DIGO AO POVO/ O QUE É QUE TEM DE NOVO/ PRA DEIXAR?/ NÃO/ FOI TUDO ESCRITO EM VÃO/ E EU LHE PEÇO PERDÃO/ MAS NÃO VOU LASTIMAR!” (“O VELHO”, CHICO BUARQUE)

Não sou vaidoso, prefiro o barbeiro a 50 metros da minha casa do que qualquer cabeleireiro masculino chique, que me faria perder tempo no trajeto e cobraria os olhos da cara.

E foi ele, o Adriano, quem me garantiu: “O olhar da Dilma é de quem tem problemas mentais”. Desfiou uma série de episódios noticiados que comprovariam sua tese.

Já o Rui Martins, velho guerreiro do jornalismo, a vê como uma pessoa que paira numa realidade paralela e ignora olimpicamente tudo que contrarie suas convicções. Teve o azar de qualificar tal estado de autismo, como outros comentaristas políticos já haviam feito, mas sobre ele desabou uma tempestade de e-mails indignados, como consequência da ação concertada de um desses grupos de pressão que pululam na internet.

O paralelo foi mesmo infeliz, mas o coitado do Rui não merecia ser tratado com tamanha contundência, como se fosse um traficante, um pedófilo ou um corrupto da política…

Como isto não está na esfera dos meus conhecimentos, não darei palpite nenhum sobre o que levou a Dilma se tornar tão ensimesmada e incapaz de levar em consideração o que lhe contraponham. Só direi que tal comportamento me causa espanto.

Um exemplo: a Advocacia Geral da União me move uma encarniçada perseguição jurídica, evitando pagar-me o que milhares de anistiados já receberam, perdendo três julgamentos no STJ por unanimidade (8×0, 7×0 e 8×0) e recorrendo a um verdadeiro arsenal de medidas protelatórias para retardar indefinidamente o único desfecho possível do caso, num aberrante abuso de poder.

Amigos mandaram mensagem à Dilma e, para não parecer ingrato, mandei também. A resposta foi sempre a mesma: como presidente da República, ela não poderia interferir num assunto de competência do Judiciário.

Evidentemente, respondemos que na esfera do Judiciário a questão ficara decidida quando do julgamento do mérito da questão em fevereiro de 2011, só continuando pendente graças à guerrilha jurídica da AGU, que é vinculada ao Executivo e não ao Judiciário. E a resposta que recebemos da Dilma foi a repetição com outras palavras da anterior, ou seja, simplesmente ignorou nossa contestação.

O pior é que ela age assim também em assuntos amplamente noticiados, não apenas no que diz respeito a direitos violentados de antigos companheiros de ideais.

Acaba de afirmar, p. ex., que o processo de impeachment não foi aberto em função da voz das ruas. Ora, se ela estava com um índice de aprovação reduzido a irrisórios 10% e os defensores do impedimento ganhavam de goleada todas as batalhas nas ruas (promoviam as maiores manifestações, realizavam protestos num número superior de municípios e mobilizavam mais pessoas no cômputo geral), qual seria, afinal, a voz das ruas?

Mas, Dilma continua sustentando até hoje que o processo só foi aberto porque o grande vilão Eduardo Cunha quis chantagear o governo e não foi atendido. Ora, quem acompanhou passo a passo os acontecimentos, atentamente e sem antolhos ideológicos, percebeu que Cunha, pelo contrário, retardou a abertura do processo, enquanto barganhava com os dois lados.

Havia dezenas de pedidos, evidentemente a situação brasileira era tão grave que justificava tal questionamento da forma como Dilma governava o país. O papel do presidente da Câmara Federal, portanto, era o de submeter a questão, consecutivamente, à assessoria jurídica, a uma comissão especial e ao plenário, ao invés de se comportar como um novo arquivador geral da Nação. Quando enfim o fez, todas estas barreiras foram facilmente transpostas.

É simplesmente patético que, só conseguindo o apoio de 137 deputados, contra 367 favoráveis ao impedimento (eram necessários 342), Dilma e os dilmistas continuem até agora inculpando Eduardo Cunha!

Dois terços dos deputados e outro tanto de senadores estão mandando Dilma para casa, depois de quase nove meses de trâmites parlamentares e recursos ao Supremo Tribunal Federal, com o último julgamento sendo conduzido pelo presidente do STF, num país em que ninguém foi preso, ninguém foi torturado, ninguém foi assassinado, nenhum texto jornalístico foi censurado, nenhum parlamentar foi cassado e o mais amplo direito de defesa foi assegurado. Lá isto se parece com um golpe?

Certamente não com os do século passado, quase sempre com tanques na rua e marcados por banhos de sangue. E nem mesmo com o episódio que os dilmistas alegaram ser semelhante, a destituição do presidente paraguaio Fernando Lugo, que começou e terminou em apenas dois dias!

E o que dizer dos elogios em boca própria ao Projeto de Transposição do Rio São Francisco, aquela maracutaia orçada em R$ 4,6 bilhões, que já consumiu R$ 12,2 bilhões e vai exigir, pelo menos, outros R$ 10 bilhões, sem resultados para apresentar após 10 anos e que já recebeu o apelido de bolsa-empresário?! Alguém esqueceu de avisar a Dilma que a transposição é o maior elefante branco dos governos petistas?

Por último: de tudo que Dilma e os dilmistas vêm falando desde 2 de dezembro de 2015, quando o impeachment começou, faltou, simplesmente… o fundamental!

Pois o motivo real do impeachment, todos sabemos, é a terrível recessão a que Dilma conduziu o país e o fato de que passara 16 meses do seu segundo mandato sem conseguir governar e sem saber o que fazer, numa paralisia governamental inacreditável, enquanto o povo sofria e o abismo se aprofundava.


O que ela precisaria fazer para alterar o ânimo nacional favorável ao impedimento? Convencer a opinião pública de que já tinha uma saída para a crise e seria capaz de dar a volta por cima.

Foi o que ela não fez em nenhum momento, talvez porque não vislumbrasse mesmo saída nenhuma.

Então, por que fazia tanta questão de continuar no poder? Para prolongar nossa agonia? Porque seu ego se ressentia?
Não lamento sua desdita, pois ela em nenhum momento teve a humildade de admitir seus erros e colocar o drama dos coitadezas acima de seus melindres pessoais. Choro é pelos desempregados e suas famílias, que não têm onde cair mortos e, desesperados, nem sequer receberam um alento da esquerda palaciana, pois sua própria existência equivalia a uma muda acusação à Dilma e atrapalhava os esforços para lhe salvarem o pescoço.
Foi para defender a causa dos explorados e proteger os indefesos que aderi à esquerda no longínquo ano de 1967, aos 16 anos. Eu não mudei. Lamento que tantos outros tenham mudado. A revolução é uma grande devoradora de caracteres.

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O ÚLTIMO ATO DE UM DRAMA HISTÓRICO QUE COMEÇOU HÁ 46 ANOS

NA BATALHA DO IMPEACHMENT, OS DOIS LADOS MOSTRARAM IDÊNTICO RESPEITO PELO CAPITALISMO E SUAS INSTITUIÇÕES.

A COMÉDIA DE ERROS CHEGA AO FIM… ATÉ QUE ENFIM!!!

FIM DE UMA IMPOSTURA. AGORA, DESFEITAS AS ILUSÕES REFORMISTAS, É HORA DE VOLTARMOS A PRIORIZAR A REVOLUÇÃO.

DOIS PERDIDOS NA NOITE SUJA DO CAPITALISMO: FERREIRA GULLAR E O PT.

FERREIRA GULLAR VIAJA NA MAIONESE. PRECISA TOMAR CUIDADO, OU VIRARÁ UM REINALDO AZEVEDO QUALQUER!

PEDRO CARDOSO RECLAMA: MÍDIA FAZ POUCO CASO DO CIDADÃO COMUM.

“SEM O ESTELIONATO ELEITORAL NÃO HAVERIA IMPEACHMENT”, AVALIA MAGNOLI.

DALTON ROSADO, SOBRE O IMPEACHMENT DE DILMA: O PT JOGOU O JOGO DA CONCILIAÇÃO E PERDEU”.

UMA CRÔNICA MUY CALIENTE DE APOLLO NATALI: “A BALADA DOS VAGA-LUMES”.

UM CONTO DE KAFKA E UMA SITUAÇÃO KAFKIANA ATUAL




Artigo de Celso Lungaretti: 'PLEBISCITO? ANTECIPAÇÃO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL? AGORA É TARDE, INÊS É MORTA!'

DILMA PENDURADA NA BROCHA

 

O tiro de misericórdia no mandato de Dilma Rousseff acaba de ser dado pela executiva do PT, ao rechaçar por 14 votos a 2 sua proposta de realização de um plebiscito, visando à antecipação da próxima eleição presidencial.

impichada, Dilma agora se propõe, demagogicamente, a convocar um plebiscito que encurtaria seu mandato.

Da mesma força, sem a anuência do Judiciário e dos próprios adversários do PT, não existe possibilidade nenhuma de viabilizar tal plebiscito. Então, está certo o partido ao recusar-se a endossar o que não passa de uma proposta extemporânea e oportunística.

pulo do gato para salvar o pescoço da dita cuja, e nada feito!

Enquanto havia uma (pequena) possibilidade de, com desprendimento pessoal, ela propiciar o desencadeamento de uma nova campanha por diretas-já, Dilma não admitiu de maneira nenhuma encurtar voluntariamente seu mandato. 

Azar dela, que poderia terminá-lo com um mínimo de dignidade, mas, como de hábito, tomou a decisão errada. 

Azar nosso, que vemos findar a fase dos governos petistas com perda total para a esquerda. Levaremos muito tempo para recuperar a credibilidade dilapidada nos últimos anos.

  

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Ele deu a vida para reagir ao inimigo. Ela, nem o mandato. 


Como sou um homem generoso, vou dar à presidente uma dica de como ela ainda pode poupar-se de transpor a porta do fundo como cão escorraçado, mas, pelo contrário, sair atirando, não só para deixar uma última marca no bastião inimigo, como também, e principalmente, para prestar um serviço inestimável ao povo brasileiro, comparável ao suicídio e carta com que Vargas evitou que seu governo fosse herdado pelos ratos da época:

Dilma, convoque a imprensa para um pronunciamento decisivo e comunique ao País e ao mundo que você está disposta a abrir mão do seu mandato para o bem da Nação, desde que o Michel Temer faça o mesmo.

Argumente que a crise política, econômica e moral é tão profunda que os governantes atuais se deslegitimaram e é hora do poder voltar à fonte do qual emana, o povo.

Que o Brasil precisa novamente ser passado a limpo.
Que os brasileiros devem escolher livremente aquele(a) a quem querem delegar a difícil missão de tirá-los do fundo do poço, ao invés de serem obrigados a engolir um político que, por ação ou omissão, é co-responsável por tudo que tem sido feito de errado e desastroso pelo Governo federal desde 2011.

Ficaremos querendo: faltou desprendimento pessoal!

Exorte publicamente o Michel Temer a agir com o mesmo desapego pelo poder e a mesma disposição de colocar os interesses do povo sofrido acima dos cálculos mesquinhos da política e até das frustrações pessoais, por piores que elas sejam. Bote-o numa saia justa: ele merece!

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O ÚLTIMO ATO DE UM DRAMA HISTÓRICO QUE COMEÇOU HÁ 46 ANOS
#VaiTerGolpe

DALTON ROSADO: “EM LOUVOR DOS PERDEDORES SOCIAIS”.
APÓS O IMPEACHMENT, DILMA CUIDARÁ DA VIDA, LULA TENTARÁ SE REIVENTAR E MILITANTES VOLTARÃO À OPOSIÇÃO.
UM CONTO DE KAFKA E UMA SITUAÇÃO KAFKIANA ATUAL 

UM CONTO DE APOLLO NATALI: “DESAJUSTE”.
PARA ARBEX, A ESQUERDA NÃO DEVERIA TER CANDIDATOS AO PODER EXECUTIVO NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO.

O ‘TANTO FAZ’ DEIXA TUDO MAL FEITO. QUE TAL ADOTARMOS O ‘VAMOS FAZER DIREITO’?




Artigo de Celio Pezza: 'A carta de Dilma'

Colunista do ROL
Celio Pezza

Célio Pezza – Crônica # 323 – A carta de Dilma

Dilma divulgou nesta 3ª. feira, uma patética carta ao Senado e ao povo brasileiro, escrita em conjunto com seus conselheiros políticos, Lula, Ricardo Berzoini, Jaques Vagner e José Eduardo Cardoso.

Na carta, ela repete os mesmos mantras já conhecidos por todos, que é inocente, que é vítima de um golpe e que preservá-la na presidência significa preservar a democracia.

Fora isso, lembrou o seu passado de heroína contra a ditadura e disse ser a favor de um plebiscito sobre a realização de uma nova eleição, o que é inconstitucional, visto que não houve a renúncia de seu vice, Michel Temer.

Além disso, foi infeliz quando não reconheceu a legitimidade do Senado, dizendo que um afastamento pelos senadores, seria um golpe seguido de eleição indireta.

Dilma teve sua chance de defesa perante o Senado, mas não compareceu e enviou seu advogado, José Eduardo Cardoso, que usou os mesmos argumentos.

Agora, vem com essa mesma ladainha de golpe, como se os votos que teve, dessem permissão vitalícia para afundar o nosso país.

Dilma está alienada da realidade. Ela sabe que o impeachment é inevitável, e o melhor que ela teria a fazer seria apresentar sua renúncia.

Ela não reconhece a legitimidade do Senado e age como se estivesse em uma ditadura qualquer.

Ela e Lula desprezam as instituições democráticas, mas é essa democracia quem os está afastando da vida pública.

No futuro, Lula poderá ser lembrado como o pai do Mensalão e do Petrolão e Dilma, como a sua discípula, que mergulhou o pais na sua pior crise econômica.

O Brasil é um país de Ordem e Progresso, e o projeto criminoso de poder está morrendo, pela vontade popular, pela voz do povo nas ruas e pela ação irrepreensível da Justiça Federal e do incansável juiz Sérgio Moro e sua equipe. Isso nos dá esperanças de um Brasil melhor para nossos filhos.

Precisamos fortalecer a Democracia em nosso país, pela condenação exemplar de políticos corruptos, que destruíram nossa economia e nossos sonhos.

A nossa próxima conquista será o fim do foro privilegiado, que protege de forma imoral aqueles que nos roubam e ficam impunes, como se fossem deuses e habitassem o Olimpo.

De acordo com a História, ditadores costumam não reconhecer a legitimidade de tribunais, como é o caso de Lula e Dilma.

Só temos uma pequena diferença: O Brasil é uma democracia!

Aqui existem muitos homens livres e de bons costumes, que não suportam a tirania de líderes populistas e corruptos.

 

Célio Pezza

Agosto, 2016




Artigo de Celso Lungaretti: 'SE QUISERMOS DETONAR A NOVA HEGEMONIA DIREITISTA, O MOMENTO DECISIVO SERÁ A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2018'

Celso Lungaretti – ‘PERDEMOS 36 ANOS E CONTINUAMOS DESPERDIÇANDO NOSSO TEMPO’

 
Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

 

D. Sebastião não voltou, nem Dilma voltará.

Uma constante no meu trabalho é jamais ceder a consensos equivocados, pouco me importando que do outro lado estejam 1 mil ou 1 milhão. O nazismo era praticamente unanimidade na Alemanha até começar a dar com os burros n’água nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial, então certos mesmo estavam os poucos lúcidos que tentavam abrir os olhos dos porrilhões de bovinizados.

E, no caso específico dos esquerdistas, jamais devemos esquecer a vergonhosa pusilanimidade face ao stalinismo, a ponto de terem sido bem poucos os comunistas que ousaram reprovar o inqualificável pacto firmado por Stalin com Hitler, deixando os nazistas desembaraçados para engolirem boa parte da Europa Ocidental, com a certeza de que não seriam atacados pelas costas.

Hoje há um consenso entre a  esquerda plunct-plact-zum (aquela que não vai a lugar nenhum) de que o Governo Temer começou mal a ponto de a Dilma ter chance de voltar para concluir a devastação. Cruz, credo!

Existem mesmo erros, injustiças e a habitual desumanidade direitista. Mas, está sendo ignorado algo importante: aparentemente, as equipes técnicas que realmente tocam o trabalho dos ministérios (o ministro está mais para uma figura de proa que faz pose e diz besteiras) são boas, e isto deve redundar em algumas melhoras concretas, em especial naquela que mais conta para o povão, a recuperação econômica.

Vale lembrar, também, que num país pobre como o Brasil a classe dominante tem suficiente poder de fogo para deixar as pessoas com um tiquinho a mais de grana no bolso quando estiver sendo lacrado o caixão da Dilma no Senado.

 

Ressurreições?  Faz um tempinho que não ocorrem…

Nunca me esqueço de que, em 1969, o cidadão comum estava decepcionado com as vacas magras na economia e, embora tivesse medo de se manifestar em público contra o governo, dava muitas mostras de ver com simpatia a nossa luta (dos resistentes que havíamos pegado em armas).

Em 1970 os EUA fizeram investimentos diretos no Brasil equivalentes à soma dos dez anos anteriores. Foi o bastante para deslanchar o milagre e o humor do povo mudar diametralmente. Todo mundo feliz, consumindo e recriminando-nos por estarmos atrapalhando o progresso da Nação

Enfim, como dizia o velho e bom Marx, por enquanto os explorados são um contingente em si e não para si. Grana no bolso é o que mais conta para eles. E, não se iludam: a burguesia pode afrouxar os parafusos da penúria a seu bel prazer, pelo menos por períodos curtos.

Os novos sebastianistas ignoram também a capacidade que a indústria cultural tem de fazer a cabeça dos videotas (como os chamou Jerzy Kosinski). Só os mais ingênuos dos ingênuos podem supor que o bombardeio a Temer continuará sem resposta quando estiver se aproximando o Dia D no Senado.

A direita é criteriosa no uso dos seus meios: prefere utilizá-los no instante propício. Muitas revelações acachapantes surgirão, muitos depoimentos vazarão, sabe-se lá quantas prisões ocorrerão e a mídia vai fazer o maior estardalhaço. O clima político será radicalmente outro no momento decisivo.

 

Sai a conciliação de classes, entra a luta de classes.

Estou elucubrando demais? Vejam o que diz o perspicaz Vinícius Torres Freire sobre os primeiros sinais de guinada na situação da economia:

[Houve uma] melhora tímida da confiança econômica em maio, do resultado do PIB menos depressivo do que o esperado e de piscadelas de vida da indústria, ainda em coma.

Uma surpresa positiva foi o investimento (em novas instalações produtivas, equipamentos e construções). Caiu menos do que o esperado nas contas do PIB. Além do mais, nas contas da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, a produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) cresce desde janeiro.

Parecem brotos verdes. Não é isso. Melhor que nada, de qualquer modo.

Resumo da opereta: que continue desperdiçando esforços quem não tem coisa melhor para fazer. A hipótese de uma nova eleição presidencial era mesmo a melhor opção possível para o Brasil, mas a chance foi perdida quando Dilma empacou em não renunciar.

Era para termos trocado o foco muito antes, esquecendo a defesa de um governo indefensável e adotando a bandeira muito mais simpática de darmos aos brasileiros a chance de escolherem o governante de sua confiança para tirá-los do fundo do poço.

 

Estávamos esquecendo o principal

Preferivelmente, a renúncia deveria ter ocorrido no dia seguinte ao da aprovação da abertura do processo de impeachment na Câmara Federal; o mais tardar, no dia seguinte à decisão idem do Senado.

Agora é tarde, Inês é morta. Dilma vai mesmo para casa e nós seremos obrigados a engolir Temer até o último dia de 2018.

Então, ao invés de chorarmos sobre o leite derramado, temos mais é de lançarmos pontes para o futuro desejável, começando pela construção de uma esquerda de verdade, que não se proponha a gerenciar o capitalismo para os capitalistas, mas, pelo contrário, a transformar em profundidade a sociedade brasileira, dando fim à exploração do homem pelo homem.

Perdemos os 36 anos em que tanto nos esforçamos para afirmar o PT e levá-lo à Presidência da República. Estamos de volta ao ponto de partida e temos agora de analisar rigorosamente onde foi que erramos e como evitarmos a repetição desses erros adiante (além do imperativo de separarmos o joio do trigo, depurando nossas fileiras de quantos se tornaram dóceis marionetes do inimigo e/ou comprometeram a imagem da causa utilizando-a ilicitamente em benefício pessoal).

Não há mais tempo a perder. Os responsáveis pela pior derrota por nós sofrida desde 1964 são os mesmos que agora impingem a ilusão de que ainda seja possível revertê-la no Senado. Sabem muito bem que não, mas a obnubilação dos esquerdistas lhes convém: permite que continuem escapando das graves cobranças a que deveriam estar respondendo neste exato instante.

Repito o alerta: a refundação da esquerda é o único caminho para salvá-la da irrelevância.

E, se quisermos detonar a nova hegemonia direitista, o momento decisivo será a eleição presidencial de 2018, desde que já estejamos sob nova direção. Em 2016 a batalha está de antemão perdida.

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Artigo de Helio Rubens: 'Analisando o 'discurso de despedida' da presidente Dilma

Helio Rubens
Helio Rubens

A tentativa de se auto vitimizar é apenas um artificio publicitário que só combina quando ela diz que foi ‘injustiçada’.

Vamos começar pelo começo: ao se referir ao fato de ter sido torturada, há que se considerar que quem afirma que isso realmente aconteceu, foi ela mesma, portanto valendo a credibilidade dela, podendo ser uma afirmação verdadeira ou não.

Pessoalmente acho que ela até foi realmente torturada, o que de minha parte – e de resto, toda a sociedade – merece repúdio absoluto por questões humanitárias.

Trata-se, entretanto, de uma prática adotada por todos as ditaduras, inclusive os da esquerda, como o nazismo de Hitler e a comunista de Stalin.

Mas cabe uma pergunta: porquê ele foi torturada?

A resposta é simples.

A Dilma realmente não estava lutando em favor de um país democrático. O grupo ao qual ela pertencia lutava pela implantação de um regime comunista, aquele regime onde um grupo lidera uma revolução e depois de mantém no poder pelo resto da vida (vide Cuba e Fidel Castro). Ela não lutava por uma democracia e sim por outro regime autcrático.

Foi, portanto, um dos muitos ‘subversivos’ que lutaram contra o regime militar mas diferenciava-se dos demais por ter optado pela luta armada, que tinha como parametro o modelo cubano, também referencial para outros movimentos guerrilheiros existentes em outros países sulamericanos. Ela sabia mnuito bem quais eram os riscos de sua atitude e assumiu os riscos dessa uma guerra onde, como todas as outras, era permitido fazer de ‘tudo’ para alcançar a vitória, inclusive torturas e ilegalidades de toda ordem. Ela não foi ‘vitima’ e sim participante de um embate que permitia a utilização das mesmas armas. É bom lembrar, a propósito, que uma guerra é uma guerra e que nela não existem ‘santos’. Os militares que estavam no poder barbarizaram sim, utilizando e apoiando métodos vís, mas os que entraram na guerrilha também estavam dispostos a ‘tudo’. Então, presidente afastada, desculpe, mas mesmo lamentando o ato ignóbil da tortura, não se esqueça que ‘do seu lado’ também houve abusos de autoridade, torturas, prisões arbitrárias, roubos, etc. Neste quesito houve empate, a senhora não foi injustiçada: eram as regras do jogo que estavam sendo aplicadas. Não pode reclamar por isso, nem se portar como uma ‘vitima’.

Quanto às ‘pedaladas’, é evidente que a Dilma cometeu esses crimes e isso ficou absolutamente comprovado por pareceeres de juristas e politicos. O argumento de que seus antecessores também fizeram isso e não foram punidos soa igualmente, pois um erro não justifica outro. Isso é falácia pura, sem nenhuma substância: ela foi julgada e condenada com base em pareceres juridicos e políticos, incluindo decisões das mais altas cortes judiciárias do País e das duas casas do Congresso que permitiram amplos espaços para defesa, as quais, a propósito, tonaram válidos os procedimentos adotados. Mais uma vez, também neste caso dá para ela portar-se como vítima.

Quando a presidente afastada insistiu em dizer que foi vitima de um golpe, ela demonstra profundo desrespeito à Constituição Brasilera, que foi obedecidade integralmente, aos magistrados que compõem o Supremo Tribunal Federal, ao Parlamento e à opinião pública, que também validou o processo com milhões de manifestantes nas ruas pedindo o seu impeachment.

Argumentar que nunca recebeu dinheiro da corrupção é mais uma falácia inaceitável. No mínimo ela foi beneficiária indireta das tramoias e safadezas praticadas por seus colegas do PT e dos partidoa aliados. Sua campanha foi escorada nas criminosas pedaladas, no uso abusivo da máquina pública a seu favor e nos recursos obtidos pela corrupção desenfreada que aconteceu às suas vistas e com a sua complacência. Tambem neste caso a Dilma não é vitima.

Ao afirmar que os seus programas sociais serão desativados, mais uma vez Dilma faltou com a verdade e só fez essa afirmação para agradar a sua galera, composta por ativistas regiamente pagos com dinheiro público e que se apresentam como bonecos de ventiloquoi e repetem tudo o que a Central do PT dita, sem qualquer avaliação critica, por mais inverídicos que seja. Como esse, aliás já desmentido pelo presidente em exercicio em seu discurso de posse.

Também erra a presidenta afastada mais uma vez intenta alterar a realidade dizendo que o País passará a ser dirigido por um “governo dos sem-voto”. Isso é um absurdo inominável, pois quem foi escolhida na eleição não foi ela e sim a dupla Dilma-Temer. E se ele presta ou não, isso deveria já ter sido visto por ela – e o foi! – quando das articulações para a formação da chapa que concorreu à sucessão de Lula e que foi aprovada entusiasticamente pelos militantes dos dois partidos. Ou seja, o PT, à epoca, concluiu que sem o PMDB não seria possivel ganhar a eleição, o que carreou a ela milhões de votos de peemedbistas. Então, como afirmar que o Temer não teve votos?

Enfim, essa da Dilma se portar como vitima, não tem nada a ver com a realidade. E qualquer cabeça não totalmente obtusa percebe isso claramente. Que os seus marqueteiros de plantão – os que ainda não foram presos – inventem desculpas melhores, porque essas o povão não aceita mais.

Para finalizar: se alguem foi vitima neste caso do impeachment esse alguem é o povo, que devido +à péssima administração da dona Dilma, sofre agora com o crescente desemprego e a inflação galopante!

 

Helio Rubens
Helio Rubens

Helio Rubens de Arruda e Miranda
jornalista




Artigo de Celso Lungaretti: 'A 1ª ETAPA DA GUERRA DO IMPEACHMENT TERMINOU. LEIA O BALANÇO DE PERDAS DE DANOS'

Celso Lungaretti: ELA SE FOI. SERÁ O FIM DA ERA PT?

 
Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia.

O governo de Dilma Rousseff foi interrompido por uma goleada de 55×22 no Senado, depois da outra  (367×137) que sofrera na Câmara Federal.

Para consumo externo, os grãos petistas garantem que vão lutar até o fim para que, no julgamento definitivo que os senadores farão em até 180 dias, a perda do mandato de Dilma não se torne definitiva.

Poucos deles acreditam nisto. Começando por Lula, cujas declarações dão nitidamente a perceber que torce mesmo é para que o governo-tampão de Michel Temer fracasse, aumentando suas chances eleitorais para 2018 (se a Operação Lava Jato permitir).

Já o sonho de Dilma é apenas o de terminar o seu mandato.

Considerou-o mais importante do que o sonho de todos os brasileiros que não queriam ter o Temer como presidente (só com sua renúncia o movimento por uma nova eleição presidencial haveria tido alguma chance de decolar, mas agora é tarde e Inês é morta).

Uma das heranças malditas de Dilma: Michel Temer. 

Considera-o mais importante do que o desespero de todos os brasileiros que estão desempregados ou perderam poder aquisitivo com a terrível recessão a que ela os conduziu (a crise econômica tendia a ocorrer de qualquer jeito, mas foi maximizada por seu voluntarismo e incompetência).

E parece estar com a cabeça numa dimensão paralela, pois continua batendo o pé em que seu impeachment teria sido irregular, ao invés de responder à pergunta que realmente importa: no poder, o que faria que não fez nos últimos 16 meses e meio, no sentido de evitar que o Brasil continue marchando para uma depressão econômica e para tirá-lo da recessão aguda em que já se encontra?

Hoje estão contra ela o povo, o poder econômico, o Legislativo e (a crermos nos seus próprios resmungos, que os confidentes correm a soprar para jornalistas como a Mônica Bergamo) até o Supremo Tribunal Federal.

Ou seja, sua situação é muito pior do que quando iniciou o segundo mandato, já não sabendo como lidar com a degringola que sua política econômica causou. Tudo indica que, na remotíssima hipótese de reassumir o mandato, ela conseguiria apenas completar o estrago. Quer colocar o País em chamas, tão somente porque seu ego está machucado?!

Caçapa cantada

Enfim, nada tenho a acrescentar ao epitáfio que previamente lançara (neste artigo aqui):

…em 13 anos e quatro meses no poder, [o PT] conseguiu frustrar, uma a uma, as esperanças que despertou.

Tinha como missão defender os explorados, mas se tornou cúmplice dos exploradores em vários sentidos, inclusive o do Código Penal.

Cabia-lhe assegurar a governabilidade com a força de suas convicções e a mobilização dos homens de bem, mas achou mais fácil compactuar com a fisiologia e a traficância.

Deveria conduzir os coitadezas para participarem do banquete dos opulentos, mas os colocou ao pé da mesa, recebendo apenas as migalhas que os pantagruéis do capitalismo deixavam escapar pelos cantos da boca.

Estava comprometido com a preservação do nosso patrimônio natural, mas vendeu sua alma ao agronegócio (e as gerações futuras que se danem!).

Tinha uma pauta de modernização dos costumes e fim de preconceitos, mas precisava dos votos das bancadas evangélicas.

Era herdeiro dos heróis e mártires da luta contra a ditadura, mas não ousou inculpar os ogros do passado, nem mesmo quando cortes internacionais o exigiam.

Prometeu diferenciar-se do regime militar não mentindo para o povo nem o manipulando, mas acabou cometendo o pior estelionato eleitoral brasileiro de todos os tempos.

O que restará do PT após as autocríticas e desfiliações?

De tanto jogar fora suas bandeiras, ficou sem nenhuma proposta positiva para conquistar os corações e mentes dos eleitores, daí só lhe terem restado os trunfos negativos: o alarmismo falacioso, a satanização dos adversários e a exacerbação do ódio.

Mas, quem ganha eleições erigindo todos os opositores (inclusive os de seu próprio campo) em inimigos a serem moralmente exterminados, tem, depois, de governar um país despedaçado.

gerentona.

pegar no tranco, recorrendo às anacrônicas receitas do nacional-desenvolvimentismo da década de 1950 (o Estado, e não o povo, é o deus de Dilma).

Ao se dar conta do desastre que seu primeiro governo engatilhou, perdeu a cabeça e tentou desfazer o malfeito rendendo-se incondicionalmente à ortodoxia econômica da direita. Nem nisto conseguiu ter sucesso e seu segundo governo derreteu.

Como nações não se suicidam, alguma solução institucional teria de ser encontrada para afastá-la de um poder que desde janeiro de 2015 deixara de verdadeiramente exercer.