O escritor Edweine Loureiro tem microconto classificado no 11º Concurso de Microrrelatos de Terror del Festival de Cine de Terror de Molins de Rei

O escritor, poeta e colunista do ROL Edweine Loureiro recebe o 12º prêmio em língua espanhola. Desta vez, no 11º Concurso de  Microrrelatos TerrorMolins del Festival de Cine de Terror de Molins de Rei (Espanha, 2017)

 

Neste  que foi seu 12º prêmio em língua espanhola, Edweine  concorreu com mais de 500 trabalhos vindos da Europa e da América Latina no 11° Concurso de Microrrelatos de Terror  del Festival de Cine de Terror de Molins de Rei (Espanha, 2017),  tendo seu microconto se classificado entre os primeiros 20 finalistas.

O escritor tem a língua espanhola em seu DNA. Seu avô foi um cozinheiro peruano nascido em Iquitos que casou com uma filha de franceses na Amazônia, numa singular e riquíssima miscigenação racial.

O microconto finalista de Edweine

“Cuando despertó, escuchó los gritos de ‘!Asalto!’ y, enseguida, un tiroteo. Y, asustada, volvió a su tumba.”

(“Quando despertou, escutou os gritos de ‘Assalto!’ e, em seguida, um tiroteio. E, assustada, voltou a sua tumba”).

O júri e os vencedores

Jurado 2017

Manel Calpe, Aina Ibàñez, Laura Marin i Glòria Massana

Premiados

Premio al Mejor Microrrelato de Terror en Catalán : Motius per abandonar el sofà, de Francesc Borrell Ros (Molins de Rei)

Accèssit al Mejor Microrrelato de Terror en Català: Immòbil, de Ferran Angulo i Parejo (Vilanova i la Geltrú)

Premio al Mejor Microrrelato de Terror en Castellano: Arriba y Arriba, de José María García Hernández (Madrid)

Accéssits

1r Accèssit al Mejor Microrrelato de Terror en Castellano: Literalmente, de Marcos Alonso Díaz (Pasaia, Guipúscoa)

2n Accèssit al Mejor Microrrelato de Terror en Castellano: Excitación, de Julián Sánchez Caramazana (Barcelona)

Premios Institutos

Premio Institutos al Mejor MIcrorrelato de Terror: Boo!, d’Alex Tomico Valverde (INS Esteve Terrades i Illa de Cornellà de Llobregat)

1r Accéssit al Premio Institutos: Clic, d’Antonio Aranda Sánchez (INS Antoni de Martí i Franquès de Tarragona)

2n Accéssit al Premio Institutos: Estimat lector, de Maria Lian Solé Barba (INS Antoni de Martí i Franquès de Tarragona)

Finalistas

¿Qué has hecho?, de María Gil Diz (Xinzo de Limia, Ourense)

Amor incondicional, de Miguel Fernando Payán Ramírez (Benito Juárez, Ciudad de México, México)

Aurora, d’Edweine Loureiro da Silva (Souka-Shi, Saitama, Japó)

Descubrimiento, d’Alicia del Rosario García González (Cangas del Narcea, Asturias)

El amante antropófago, de Sergio M. Moreno Domínguez (Jerez de la Frontera, Cádiz)

El miedo de Dorgov, de Guillermo Arturo Borao Navarro (Zaragoza)

El monje, de Daniel Martín Ramos (Valladolid, Yucatán, México)

Hábitos saludables, de Mar Roca Mercader (Pastriz, Zaragoza)

Hoy no había gatos, de Sebastián Villanueva Macías (Malmö, Suècia)

La otra versión, de Julián Sánchez Caramazana (Barcelona)

La vecina, de Eduardo Viladés (Valencia)

Piyamadas, de Fernando Ariel Carpena (San Rafael, Mendoza, Argentina)

Prófugo, d’Edgardo Alejandro Robles Barrón (Coyoacán, Ciudad de México, México)

Represalias, de José Martínez Moreno (Valencia)

Trampantojos, de Carlos Moregó Gómez (Torrent, Valencia)

Última parada, de Carlos Moregó Gómez (Torrent, Valencia)

 




Edweine Loureiro e os microcontos 'Atirador profissional', 'Cavidades' e 'Romântico', que participaram do desafio Sweek

Os três microcontos com a temática ‘Coração’ participaram, em fevereiro deste ano, do desafio Sweek. Segundo o escritor, em um momento em que os corações brasileiros são castigados pelo rancor e pela injustiça, espera que textos como o ‘Atirador Profissional ‘ possam trazer aos leitores uma mensagem de amor. Já os textos ‘Cavidades’ e ‘Romântico, acredita, podem levá-los a refletir a respeito da insensibilidade 

 

Atirador Profissional*

Com a missão de pacificar o morro, mirou o coração de todos que tinha uma arma na mão. E, ao final, acertando cada um de seus alvos, o cupido celebrou.

 

Cavidades*

Ele curtia, sempre com um emoji em forma de coração, todas as postagens de sua cardiologista. Por isso, não compreendeu quando ela o bloqueou no Facebook, horas antes de operá-lo.

 

Romântico*

Como prova de seu amor, gravou naquele tronco um coração com as iniciais ‘L’ e ‘N’: legista e necropsiada.

 

*    Edweine escreveu os três microcontos com a temática ‘Coração’, que participaram, em fevereiro deste ano, do desafio Sweek. Segundo ele, em um momento em que os corações brasileiros são castigados pelo rancor e pela injustiça, espera que textos como o “Atirador Profissional” possam trazer aos leitores uma mensagem de amor. Já os textos ‘Cavidades’ e ‘Romântico, acredita, podem nos levar a refletir a respeito da insensibilidade.



O escritor, poeta e colunista do ROL Edweine Loureiro lança seu 6.º livro: 'Trovas escritas no tronco de um bambu'

Recém-lançado, o livro já demonstra estar fadado ao sucesso,  pois, concorrendo com mais de 300 obras, recebeu Menção Honrosa no I Prêmio Miau de Literatura de 2018

‘Trovas escritas no tronco de um bambu’, lançado pela Editora Costelas Felinas (que edita livros e revistas artesanais),  é o sexto livro de Edweine Loureiro e o terceiro de Poesia.

A obra reúne 44 trovas, sobre temas diversos como, a paz, a amizade, a saudade e o amor – TODAS premiadas em concursos do gênero – trovas que, em conjunto, também obtiveram a MENÇÃO HONROSA no I PRÊMIO MIAU DE LITERATURA.

Um detalhe que distingue ainda mais o livro: a capa foi feita pela esposa de Edweine, Nao Yamada, no que aponta ser a primeira de muitas outras parcerias literárias do casal.

A obra já está à venda, inicialmente, na cidade de origem de Edweine: Manaus.

Para quem quiser adquirir um exemplar, o contato diretamente com o autor poderá ser feito por meio da página dele no Facebook: https://www.facebook.com/edeweine.loureiro, ou pelo celular (9399-6997), para os detalhes do local da compra.

Abaixo, uma das belíssimas trovas de Edweine, a qual recebeu o 1º lugar – Tema: Terra (L/F) – Categoria: Veterano – nos LVII Jogos Florais de Nova Friburgo (RJ) – 2016.

 

Arando a terra, meu pai

ensina-me enquanto canta

que uma semente que cai

é esperança que se planta.

 




Edweine Loureiro da Silva, escritor, poeta e colunista do ROL, mais uma vez é premiado, agora, no XVIII Concurso de Poesia Agostinho Gomes, em Portugal

Edweine Loureiro da Silva, escritor, poeta e colunista do ROL, mais uma vez é premiado, agora, no XVIII Concurso de Poesia Agostinho Gomes, em Portugal

 

Para um escritor e, em particular, um poeta, que tipo de presente o ‘Bom Velhinho’ poderia lhe dar, que, certamente, o faria muito feliz neste Natal?

Como o poeta Edweine Loureiro mora no Japão há quase duas décadas, que presente Jizo (como os japoneses chamam Papai Noel) poderia lhe dar – e lhe deu – que o faria (e como fez!) muito feliz?

A bem da verdade, não foi exatamente Jizo, Papai Noel, Santa Claus ou outros nomes pelos quais o adorável Velhinho é conhecido no mundo todo, quem lhe trouxe o tão esperado presente, mas, segundo o próprio poeta, foi a Poesia!

Com um sorriso escancarado de felicidade e com gratidão no coração, o premiadíssimo poeta Edweine Loureiro registra o fato: “No dia do Natal, a Poesia trouxe-me este lindo presente: o certificado e os livros referentes a minha premiação no XVIII Concurso de Poesia Agostinho Gomes, em Portugal.

Um prêmio que é a realização de um sonho para um poeta em língua portuguesa.

Muito feliz! Obrigado a todos da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, ao Núcleo de Atletismo e a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis ( da qual recebi uma carta), por este maravilhoso concurso literário! Obrigado, Portugal, terra de meus avós!”

 




Edweine Loureiro da Silva, escritor, poeta e colunista do ROL se classifica em 2.º Lugar no Concurso Cultural Especial de Natal 2017, gênero redação, com o tema 'perdão'

Sim: a tecnologia, indubitavelmente, facilitou o contato. Mas será que tal facilidade também estreitou, de fato, os laços humanos? Ou, ao contrário, alargou os abismos, dando-nos mais uma ferramenta para o exercício de nossas intolerâncias?”

Lembro-me de que, recém-chegado ao Japão, comprei um cartão telefônico que me proporcionava alguns poucos créditos para falar com os meus pais, residentes no Brasil ― créditos esses que eu ia usando lentamente, uma vez que as chamadas internacionais, e consequentemente o cartão, custavam caro: principalmente considerando o meu limitado orçamento de estudante. O ano era 2001, e o Facebook sequer havia sido inventado.

Tais dificuldades, felizmente, já não mais ocorrem em 2017; uma vez que a internet permite-nos agora interagir com qualquer um, a qualquer hora e em qualquer parte do mundo. Posso, por exemplo, ligar a meus pais quando eu desejar e ― pasmem! ― de graça: seja pelo Facebook, Skype, Whatsapp ou outros aplicativos semelhantes.

Sim: a tecnologia, indubitavelmente, facilitou o contato. Mas será que tal facilidade também estreitou, de fato, os laços humanos? Ou, ao contrário, alargou os abismos, dando-nos mais uma ferramenta para o exercício de nossas intolerâncias?

Afinal, como podemos observar, as redes sociais têm se transformado, não raramente, em campos de batalhas, nos quais todos querem reinar como se fossem donos da verdade. E, nessas batalhas virtuais, as ofensas proliferam-se; uma vez que, atrás do escudo de um computador ou de um celular, sentimo-nos livres para brincar com as emoções alheias: seja para ofender, perdoar… ou pedir o perdão.

Pois, sim, o mundo virtual permitiu-nos a irresponsabilidade para disparar palavras vãs também no ato do perdão; uma vez que pedimos e aceitamos desculpas com a mesma facilidade com que escrevemos e, logo em seguida, apagamos uma mensagem ― tudo para alimentarmos relações que, no fim das contas, são vazias de sinceridade.

E, desse modo, as relações interpessoais, no mundo contemporâneo, passaram a ser, ironicamente, mais frágeis do que antes, quando a comunicação era mais difícil. E isso porque a internet permite-nos agora falsear tudo: fotos, mensagens e até sentimentos. De tal modo que, nesse mundo tão artificial, o perdão também tornou-se virtual. Não duvido mesmo que, num futuro próximo, o perdão, nos moldes das indulgências da Idade Média, seja negociado nas redes sociais. Provavelmente, ao preço de um bitcoin.

 

Edweine Loureiro da Silva – edweine.loureiro@gmail.com

     

 




Edweine Loureiro, escritor, poeta e colunista do ROL toma posse, como associado correspondente, na Academia de Letras José de Alencar

Edweine Loureiro, escritor, poeta e colunista do ROL toma posse, como associado correspondente, na Academia de Letras José de Alencar

 

A Academia de Letras José de Alencar – ALJA, começou como Associação de Cultura José de Alencar, em 04 de outubro de 1939, em Curitiba, Paraná, tendo completado 78 anos de existência em outubro de 2017.

É, portanto, numa instituição com longa e laboriosa tradição cultural que o escritor, poeta e colunista do ROL Edweine Loureiro foi recém-empossado, no dia 24 de novembro de 2017, em cerimônia solene realizada no Palacete dos Leões, Curitiba.




Edweine Loureiro: 'Matsuri'

 Edweine Loureiro:

‘MATSURI’

 

 

No dia 15 de julho, fui a um “matsuri” (“festival”, em Japonês), ocorrido na prefeitura de Chiba – mais precisamente em um bairro chamado Shin-Matsudo. Inicialmente, acostumado às festas de significado religioso, como as que ocorrem no Catolicismo, pensei estar assistindo a uma celebração semelhante na ocasião – mesmo porque, no dia 17, seria feriado no Japão, por ser esta data em que o país celebra o “Dia do Mar”.

No entanto, qual não foi minha surpresa quando, ao perguntar ao meu amigo, Masataka Yamamoto, a respeito dos motivos para a realização do festival, ele respondeu-me, simplesmente: “Nenhum! Não há um significado especial. É apenas uma celebração que fazemos, todos os anos, no bairro de Shin-Matsudo”. Em seguida, meu amigo – a quem chamo carinhosamente de Masa-San – continuou explicando que, no Japão, festivais como este, sem um significado de rito e/ou religiosidade, são comuns; e que se trata, na verdade, de uma grande “reunião” dos moradores de uma determinada localidade para comer, beber e divertir-se: sem a necessidade de pagar tributo a um deus em especial (pois lembremos que a sociedade japonesa é politeísta: ou seja, cultua vários deuses).

E, ao mesmo tempo em que me explicava sobre o festival, Masa-San também vendia “tamakonyaku” – espécie de batata sovada (ficando a massa parecida com um “chiclete”) e cozinhada com óleo de soja, prato típico de outra prefeitura japonesa: Yamagata. Minha esposa e eu, então, decidimos ajudá-lo na barraca, até mesmo para sentirmos de perto o calor humano daquele grandioso festival. E era, de fato, grandioso: para ter-se uma ideia, durante os dois dias em que foi realizado, o evento recebeu cerca de duzentas mil pessoas!… E sem outro motivo específico senão o de celebrar a união.

Claro, há também famosos festivais no Japão, que possuem um significado religioso, como o “Gion Matsuri”, que ocorre durante todo o mês de julho na cidade de Quioto, e cujas origens é para “acalmar os deuses e evitar incêndios”. Porém, a grande verdade é que a maior parte dos festivais no Japão é o que seu povo chama de “Hare no hi” (Dia para festejar). E o que significa especificamente o “Hare no hi”? Como os japoneses são, historicamente, trabalhadores do campo, possuem esta forma de pensamento: após um longo período de labor cultivando a terra, o “Hare no hi” seria simplesmente um dia dedicado ao descanso e ao festejo. Por isso, até hoje, pequenas comunidades mantêm essa tradição: como a comunidade de Shin-Matsudo.

E, maravilhado, digo um “Viva!” a cada um desses pequenos festivais japoneses, cujo motivo é apenas a celebração em si, sem a conexão a ritos ou crenças. E, por isso mesmo, tais festivais são abertos a todos: sejam monoteístas, politeístas ou agnósticos. Pois o importante mesmo… é festejar nossa humanidade.

Até a próxima.

 

Sobre o autor:

 EDWEINE LOUREIRO nasceu em Manaus em 20 de setembro de 1975. É advogado e professor de idiomas, residindo no Japão desde 2001. Premiado em concursos literários no Brasil e em Portugal, é autor dos livros “Sonhador Sim Senhor!” (2000), “Clandestinos” (2011), “Em Curto Espaço” (2012), “No mínimo, o Infinito” (2013) e “Filho da Floresta (2015), os dois últimos vencedores, respectivamente, dos Prêmios Orígenes Lessa e Vicente de Carvalho da União Brasileira de Escritores – RJ (UBE-RJ), em 2016. Em julho de 2017, tornou-se colunista do Correio do Porto (Portugal). E, em agosto de 2017, obteve o Primeiro, Segundo e Terceiros lugares, na Categoria Crônica, além do Terceiro Lugar em Poesia, no Concurso Literário Professor Armando Oliveira Lima (Sorocaba-SP); sendo convidado para tornar-se colunista do Jornal ROL. Mais recentemente, em setembro de 2017, seu livro CRÔNICAS DE UM JAPÃO CABOCLO obteve o Prêmio Alejandro Cabassa da União Brasileira de Escritores – RJ (UBE-RJ).

 

Página para contato: https://www.facebook.com/edweine.loureiro