Élcio Mário Pinto lança o 44º livro: 'Tririri, trilogia pedagógica do Cariri'

Lançamento marca o aniversário do autor e a informação de que lhe será concedido o título de cidadão taperoaense

Primeiro de setembro de 2020 tornou-se uma data inesquecível para o escritor angatubense ÉLCIO MÁRIO PINTO, pois além de comemorar o seu aniversário, realizou o lançamento do seu 44º livro: Tririri, trilogia pedagógica do Cariri e recebeu como presente a informação de que lhe será concedido o título de cidadão taperoaense! Tripla comemoração!

O evento literário foi virtual e teve transmissão simultânea pelo Google Meet e pelo Facebook. O cerimonial foi conduzido pela professora Flaviana da Silva, diretamente de Taperoá/PB e teve a participação e interação de centenas de leitores e leitoras dos Estados da Paraíba e de Santa Catarina e cidades da região (Angatuba, Boituva, Itapetininga, Piraju, Sorocaba, Tatui e Votorantim).

Houve apresentação dos taperoaenses Claudio Marinho de Oliveira, Leandro Leite  e José Victor dos Santos Gusmão, aluno que declamou texto do escritor Leandro Leite, escrito especialmente para a ocasião, valorizando a presença e a trajetória de Élcio pelas terras de Taperoá.

Convidados se manifestaram e prestaram sua homenagem ao escritor: Romir Ferraz,  Vera Moreira, Ana Cristina Rodrigues Henrique, Andrea Rodrigues, Bosco da Cruz, Cleudineia Aparecida da Silva, Caique Ferraz e Ivanir Vilar. O cururueiro Joinha, conterrâneo de Élcio, apresentou uma música especial, que emocionou a todos.

O momento culminante do evento ocorreu com o anúncio de Flaviana de que o escritor e também sua esposa, a escritora e advogada, Adriana Rocha, receberiam os títulos de cidadãos taperoaenses, indicados pela própria cerimonialista e também por Claudio Marinho e que recebeu o aval dos vereadores Francisco Ronaldo                        (Chiquinho Patativa) e George Pereira.

Organizado pelo irmão de Élcio, o professor Beto, muitos amigos e familiares enviaram vídeos com homenagens, além das centenas de mensagens recebidas por e-mail e redes sociais (facebook e instagram).

Houve o tradicional ‘parabéns’, com direito a bolo e lágrimas! E a surpresa continuou com o oferecimento de bolo também pelos convidados. Foi uma cena belíssima!

Foram sorteados 05 (cinco) exemplares do livro para os participantes: uma forma de agradecimento do escritor. Foi uma noite coroada por emoções!

O livro foi planejado e organizado exclusivamente com histórias, personagens, imagens, participação e fotos referentes a Taperoá/PB. Eis a sinopse: O Cariri da Paraíba,em Taperoá, registrado em três contos, didaticamente construídos para o trabalho com a Educação Básica: Infantil, Fundamental e Médio. Das lições pela experiência à aprendizagem pelo diálogo, tudo acontecendo junto às homenagens oferecidas aos taperoaenses, gente forte, alegre e acolhedora. Uma produção imagética, valorizando os vínculos criados entre 2017 e 2018 que se eternizam pela Literatura. Vamos à querida Taperoá-PB comemorar seu chão e festejar com seu povo!

O projeto gráfico, a editoração e a impressão são da Crearte Editora, com ilustrações de Caique Ferraz e capa do artista regional Jones Oliveira, presente também no evento e que prestou suas homenagens e agradecimentos ao escritor. A revisão, fotomontagem da capa e efeitos visuais foram feitas pela escritora Adriana Rocha.

O apoio cultural foi da Primeira Câmara de Mediação e Arbitragem de Itapetininga e Região – Lexmediare Ltda.

O livro pode ser adquirido pelo valor de R$ 40,00 (quarenta reais), já incluso o frete e com direito ao autógrafo. Contato com o escritor pelo e-mail: elcioescritor@gmail.com ou pelo telefone/whatsapp: 15 99701-9168.

 

 

 

 

 




Élcio Mário Pinto lança seu 43º livro: 'Macrovidas'

Prefaciado pelo poeta minimalista Bosco da Cruz, o livro contém 39  microcontos, com histórias completas em poucas palavras

O escritor angatubense  ÉLCIO MÁRIO PINTO lançou em 25/07/2020 seu 43º livro: MACROVIDAS, contendo 39  microcontos, histórias completas em poucas palavras.  O prefácio foi feito pelo escritor e poeta minimalista,  Bosco da Cruz.

O projeto gráfico, a editoração e a impressão são da Crearte Editora, inovando com a produção de um livro com capa dura.

Elaborada pelo ilustrador Caique Ferraz, em cada microconto há uma imagem  que o retrata, formando um conjunto único e indissociável.

O apoio cultural foi da Primeira Câmara de Mediação e Arbitragem de Itapetininga e Região – Lexmediare Ltda. O cerimonial foi preparado e apresentado pela escritora  Adriana Rocha.

Contar de um jeito tão completo quanto as poucas palavras usadas para muitas revelações é um mistério da língua pensada, antes de ser escrita.  É assim que o autor começa a “Apresentação” de seu novo livro e nos explica que “Os micros são exclusivos e se satisfazem enquanto se sentem completos”.

O escritor Élcio produziu outros microcontos, mas a equipe responsável pela seleção, composta pelas escritoras Adriana Rocha e Ana Cristina Rodrigues Henrique e pelo ilustrador Caique, optou pelos que agora estão publicados, sinalizando que um próximo livro de microcontos já está pronto. A seleção fez-se necessária em razão do formato do livro (bolso e de capa dura).

O evento literário foi virtual, através do Google Meet e teve a participação e interação dos leitores e leitoras, inclusive dos Estados da Paraíba (Taperoá) e de Santa Catarina (Navegantes) e cidades da região (Sorocaba, Itapetininga e Boituva), que fizeram comentários, perguntas e homenagens ao escritor Élcio. Emoção e descontração completaram o cenário de reencontros!

Coroando a noite de lançamento, Élcio fez homenagens aos escritores e escritoras pelo seu Dia, comemorado exatamente em 25 de julho. Salientou a importância de valorizar os profissionais e artistas locais e regionais.

Finalizando a noite memorável, o escritor prestou sua gratidão para Miriam Rangel, aniversariante do dia, lembrando do seu papel como editora, parteira de livros e de novos escritores.

O livro pode ser adquirido pelo valor de R$ 20,00 (vinte reais), já incluso o frete. Élcio terá o prazer de autografar o seu exemplar. Contato com o escritor: 15 99701-9168.

 

 

 

 

 

 

 




Élcio Mário Pinto lança seu 42º livro: 'Entr&Nós 2 – Filosofia: Outras viagens, novas aventuras'

O lançamento será realizado no dia 11 de junho, às 20h, por meio de live no Facebook (https://www.facebook.com/adriana.rocha.90663)

O escritor, filósofo e supervisor de ensino Élcio Mário Pinto está lançando seu 42º livro: ‘Entr&Nós 2 – Filosofia: Outras viagens, novas aventuras.

O lançamento ocorrerá no dia 11 de junho (quinta-feira), às 2oh, por meio de uma live no Facebook, que poderá ser acompanhada acessando-se a página da escritora e esposa do autor, a advogada Adriana Rocha: https://www.facebook.com/adriana.rocha.90663.

O livro, editado pela Crearte Editora, tem a capa de autoria de Adriana Rocha, ilustrações de Caique Ferraz e o prefácio da professora doutora Elisete Medianeira Tomazetti.

A prefaciadora

Elisete Medianeira Tomazetti possui Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (1985), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (1991) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professora Titular da Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Metodologia do Ensino. Atua no Curso de Filosofia/UFSM nas disciplinas de Didática da Filosofia, Pesquisa para o Ensino de Filosofia e Estágio Curricular Supervisionado. Líder do Grupo de Pesquisa/CNPQ FILJEM (Filosofia, Cultura e Educação). Coordenadora do LEAF – Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Filosofia, do Curso de Filosofia/UFSM. É professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Práticas Escolares e Políticas Públicas, investigando e orientando nos seguintes temas: ensino de filosofia, educação e juventude, ensino médio. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM nos anos de 2010 e 2011 e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/Filosofia/UFSM no período de 2010 a 2015. Bolsista Produtividade CNPQ.

Sinopse

 Recomeça a aventura iniciada em 2015, agora, conhecendo filósofos e filósofas da antiguidade.

As crianças conversam com os gregos Sócrates, Platão e Aristóteles. Também falam com os árabes Avicena e Averróis. Finalmente, conhecem Temistocléia, Maria (a Judia) e Hipátia, no Egito. Do que trataram, suas perguntas, respostas e surpresas… Tudo será revelado!

O livro foi planejado para o público infantojuvenil, mas também para as pessoas que se interessam em conhecer mais sobre Filosofia, apresentada a partir de diálogo entre as crianças, que viajam no tempo, e os filósofos.

 

 




O escritor Élcio Mário Pinto divulga o Regulamento da 11ª Caravana Literária

 O Projeto ‘Caravana Literária’ será realizado no período de MARÇO a NOVEMBRO com o seguinte período de inscrições: de 03/02/2020 (segunda-feira) a 21/02/2020 (sexta-feira)

 

REGULAMENTO – 11ª CARAVANA LITERÁRIA – 2020

 Capítulo I – APRESENTAÇÃO

Art. 1º. O Programa Lexpublica, através do Projeto ‘O Escritor em todos os Cantos’,  formato ‘Caravana Literária’, será organizado pela apoiadora cultural,  Primeira Câmara de Mediação e Arbitragem de Itapetininga e Região – LEXMEDIARE Ltda, como contribuição para a Educação Básica com foco na leitura e na escrita pela Literatura.

Art. 2º. O Projeto ‘Caravana Literária’ tem por objetivo a realização de evento(s) literário(s) com o escritor Élcio Mário Pinto referente(s), exclusivamente, aos livros  de sua autoria (sinopses ao final), incluindo sessão de fotos e autógrafos.

Art. 3º. Os eventos serão gratuitos, com duração mínima de 01 (uma) hora e máxima de 02 (duas) horas, realizados em espaços previamente preparados pela escola participante.

Parágrafo 1º: o critério de deferimento da inscrição será, exclusivamente, a apresentação de contrapartida pela escola.

Parágrafo 2º: a contrapartida consiste em apresentar, a partir do livro-tema,  de forma detalhada, a ação ou atividade cultural que será realizada pelos alunos.

Parágrafo 3º: é obrigatória a participação de todos os alunos do período em que o evento for agendado, vedada a seleção de classes e/ou alunos.

Art. 4º. Dependendo da disponibilidade em estoque, a apoiadora cultural compromete-se em enviar até 03 (três) exemplares da publicação escolhida pela escola para trabalhar com seus alunos.

Capítulo II –  INSCRIÇÕES

 Art. 5º. O Projeto ‘Caravana Literária’ será realizado no período de MARÇO a NOVEMBRO com o seguinte período de inscrições: de 03/02/2020 (segunda-feira) a 21/02/2020 (sexta-feira).

Parágrafo Único: O projeto terá abrangência nacional e serão aceitas inscrições  de escolas públicas – estaduais e municipais –, privadas e comunitárias nos termos do  artigo 19 da LDB (Lei nº 9.394/96).

Art. 6º. Somente serão aceitas as inscrições feitas durante o período mencionado  no artigo 5º, com formulário devidamente preenchido e enviado: https://forms.gle/2GcV7DUs9vJcQCp98.

Parágrafo único: esclarecimentos de dúvidas pelo e-mail: contato@lexmediare.com.br.

Capítulo III – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 7º. A Caravana Literária poderá ser cancelada, por motivos de força maior, devidamente justificada, sem que caiba aos respectivos participantes direito à reclamação ou à indenização.

Art. 8º. As despesas para realização do Projeto ‘Caravana Literária’ correrão por conta de dotação orçamentária da apoiadora cultural LEXMEDIARE Ltda.

Art. 9º. A inscrição no Projeto ‘Caravana Literária’ implica concordância e aceitação de todos os termos do presente regulamento.

Art. 10º. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora, composta por   03 (três) membros.

Itapetininga, 02 de fevereiro de 2020.

(02/02/2020 – Dia Palíndromo)

 




Élcio Mário Pinto lança seu 38º livro: 'Correianos – A corrida das correias', homenageando a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

O lançamento será no dia 19 de janeiro (sábado), às 19h, na R. Sebastião Pires Pinto, 245 – Jd. Imperatriz – Sorocaba

Em sua 38ª obra, ‘Correianos – A corrida das correias‘, editado pela Crearte Editora, o escritor e colunista do ROL Élcio Mário Pinto presta uma homenagem à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.

Ao mesmo tempo, comemora o 16º aniversário de seu afilhado, Caique Ferraz, ilustrador do livro e que, no ano passado, foi vencedor da enquete promovida pelo ROL ‘Melhores do Ano 2017 em Sorocaba’, na categoria ‘Melhor Ilustrador de Livros’.

O lançamento – aberto ao público em geral – será no dia 19 de janeiro (sábado), às 19h, na R. Sebastião Pires Pinto, residência do casal de amigos do autor, Milla e Andreia, esta, uma correiana (funcionária dos Correios).

O livro será oferecido ao preço de R$20,00 (vinte reais).

Jornal Cultural ROL conversa com Élcio Mário Pinto – um dos mais atuantes colunistas – sobre sua mais nova obra. As ilustrações, em preto e branco, fazem parte do livro

 Jornal Cultural ROL: Élcio, os seus leitores já perceberam que você, pela variedade de temas que aborda em seus livros, é, também, um ‘autor de homenagens’, distinguindo pessoas, cidades e entidades. O que o levou, por meio de os ‘Correianos – A corrida das correias’, a homenagear os Correios?

Élcio Mário Pinto: Olá, Sergio Diniz! É um prazer conversar com você, editor do ROL e com os leitores do Brasil e de outros 38 países alcançados por este Jornal, que é global! Você tem toda razão quando me chama de ‘autor de homenagens’. A razão para ser assim é esta: quem pesquisa e escreve está sempre buscando dados e comprovações em pessoas renomadas, algumas do passado distante ou próximo, outras do presente, ainda que os citados, como gente famosa, sejam de difícil acesso ou contato. Digo que citar pessoas do passado é importantíssimo, mas temos que nos lembrar de citar e destacar os que nos são próximos e que são do nosso tempo. Por exemplo, valorizar uma pessoa amiga, um vizinho, colega de trabalho, de estudo e de passeios!

Em relação ao livro ‘Correianos’, quis homenagear os funcionários da empresa que gosto de chamar assim: Correios do Brasil. A explicação também é simples: desde a minha adolescência em Angatuba, toda vez que passava em frente à agência local, olhava para aquele luminoso – que ainda está lá – e me sentia olhando para o país todo, para o Brasil. Depois, conheci o Romir, pai do Caique, meu afilhado e ilustrador, que é funcionário ‘correiano’ há décadas; Adriana Rocha, minha esposa, trabalhou na ECT, hoje Correios. Enfim, tenho orgulho por aquilo que nos pertence como Nação! E, como somos criaturas que existem graças às comunicações, contatos e vínculos, então, sinto-me à vontade para prestar essa homenagem pela Literatura.

 

JCR: Você inicia o livro com um pensamento de sua autoria: “… e as Correias da comunicação venceram as correntes de todas as prisões!” Explique o pensamento.

EMP: As prisões, sejam do corpo ou do espírito, da alma, da mente ou como se queira definir e explicar, criam correntes de isolamento. Estar preso é estar isolado, sem contato e sem relações. E assim, entendo que a comunicação consegue romper com as correntes que aprisionam, que segregam, separam, distanciam e matam por falta de convivência saudável.

Então, você me perguntaria se alguém pode sentir-se isolado ou preso mesmo numa cidade grande, rodeado por multidão de pessoas? Sem dúvida alguma, pode! Eu mesmo, em meu primeiro ano na faculdade de Teologia em São Paulo, quando seminarista, era assim que me sentia: com medo da cidade, das pessoas, isolado e ‘preso’ numa metrópole como é a capital paulista.

O povo Correianos, que se define a partir do conjunto, não do indivíduo, ensina que as correias da comunicação, dos contatos e dos vínculos conseguem ‘quebrar’ as correntes de todos os tipos de prisão. Não somos criaturas para as prisões e para o isolamento. Somos criaturas para a comunicação e todas as suas expressões de contatos: fala, dança, desenhos, gestos… Sem contar a nossa enorme força pelas energias que temos e que nos acompanham. Também somos seres energeticamente carregados. Precisamos escolher boas ‘cargas’ para a vida e para a convivência e nos afastarmos das cangas. Boas cargas sim, cangas não!

 

JCR: Pela leitura do livro, que traz pesquisas históricas, depoimentos e entrevista, percebe-se que ele demandou um bom tempo para a sua consecução. Como se deu o processo de criação do livro e quanto tempo demandou o trabalho?

EMP: Olha, Sergio! O livro de 116 páginas demandou quase um ano de tempo, considerando: pesquisa, escolha de conteúdos, escrita (produção), ilustrações, entrevistas e revisão. Some-se aqui, o trabalho da editora Miriam Rangel, da Crearte, nossa amiga e parceira. O conteúdo principal, isto é, o conto que explica as ações do povo ‘Correianos’, foi “gestado” aos poucos: num momento apareciam personagens, noutro, ambientes e assim por diante. Nem tudo aconteceu ao mesmo tempo.

A escolha de conteúdos já escritos também nos trouxe a difícil tarefa de selecionar e cortar algumas coisas. Eu queria acrescentar tal conteúdo, mas a apoiadora cultural, Adriana Rocha, me dizia que não cabia e que aquele deveria ser guardado para outra publicação. Nisto, conversamos diversas vezes, sempre a partir da proposta original que era homenagear os funcionários dos Correios e a empresa como um todo.

Para mim, como autor, todos os que trabalham na empresa Correios são CORREIANOS. Falo com orgulho e solenemente! Destaco que os conteúdos históricos do site da empresa – informações públicas – foram primorosos! Sua organização facilita à leitura e parte de momentos históricos. Tudo está didaticamente posto! Então, trouxe para o livro aqueles dados que comprovam o quão importante a empresa Correios é para cada brasileiro e para todo o nosso país. Para além do Brasil, nosso Correios alcança o planeta!

 

JCR: No conto (e também título do livro) ‘Correianos – A corrida das correias’, você fala, em relação ao ‘povo correiano’, que, “Vincular-se, para eles, era a sua razão de viver, por isso, qualquer um dos seus não resistia por muito tempo quando se sentia isolado”. E sua esposa e apoiadora cultural, a escritora Adriana Rocha, costuma dizer que você é, justamente, uma pessoa ‘de vínculos’. Afinal de contas, o que é ser uma pessoa ‘de vínculos’?

EMP: O povo ‘Correianos’ entende-se como plural, não como singular. Nossa dificuldade em relação à cultura daquele povo é que, enquanto dizemos ‘eu’, aquelas pessoas dizem ‘nós’. Trata-se de uma gente que se pensa como grupo. Sua linguagem é plural, suas ideias são coletivas e as definições do que são, assim como a própria vida, só acontecem enquanto povo, não enquanto indivíduo. É uma outra Cultura, outra lógica, outra forma de pensar, viver e existir. Assim, só se pode entender o povo ‘correiano’ para nós e ‘Correianos’ para aquela gente, a partir dos vínculos. Eles só existem por causa dos elos que criam. São correias que se unem e formam cada pessoa para formar todo o povo.

É a ilustração da capa, como se fosse um DNA formando cada um, que só existe como povo. Ser uma pessoa de vínculos, Sergio, é alimentar contatos, dialogar sobre igualdades e diferenças, respeitar opções e buscar novos modos para se viver melhor naquilo que nos une. Diferentemente desta época de consumo e descarte, de relações líquidas – conforme o sociólogo e filósofo polônes Zygmunt Bauman (1925-2017) – os vínculos são duradouros, crescem e se desenvolvem em contatos, igualdades e diferenças respeitadas, mas que alimentam uma vida de conjunto, não de indivíduo isolado e egoísta. Quem não pensa o planeta, não deixará planeta a ninguém!

 

JCR: Diante da importância da homenagem, você apresentou ou vai apresentar o livro para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, até mesmo para ampliar o apoio cultural?

EMP: Fiz contato com a empresa, que me respondeu ter repassado as informações para o setor de Comunicação. Então, aguardo pelo contato oficial. Creio que, agora, com a presença de muitos ‘correianos’ no lançamento do livro, a Administração da empresa fique sabendo e ciente, tenha interesse na homenagem literária que estamos oferecendo.

 

JCR: Que mensagem final você gostaria de deixar para todos os ‘correianos’?

EMP: Que participem do lançamento literário! Que divulguem, o belíssimo trabalho que realizam, pelas letras, pelo conto e pela história da qual participam. Que acreditem na importância da ECT – hoje Correios, e no orgulho que por ela temos, todos nós brasileiros. Não é sem razão que existem nações interessadas no trabalho que aqui realizamos como país. É tão verdade que, quando o carteiro chega – e com ele toda a empresa e seus funcionários também chegam – o sorriso é sempre por aquele contato escrito, pela notícia, pela lembrança ali vinculada à amizade, ao carinho e ao respeito que existe entre: Remetente – CORREIOS – Destinatário.

Deixo aos ‘Correianos’, o povo das Correias, toda minha admiração, todo meu respeito, meu carinho e valorização que faço questão de registrar. Escrever homenageando os Correios e seus funcionários – todo o povo Correianos – é um privilégio para mim! Por isso, aceitem estas palavras de vínculos: MUITÍSSIMO OBRIGADO, CORREIANOS!!!




O escritor Élcio Mário Pinto lança seu 37º livro: 'Ares de Ariano'

“Trata-se de nossa 37ª publicação, desta vez, de modo especial para a cidade de Taperoá, estado da Paraíba, terra da infância de Ariano Suassuna.”

 

“Trata-se de nossa 37ª publicação, desta vez, de modo especial para a cidade de Taperoá, estado da Paraíba, terra da infância de Ariano Suassuna.

O livro ‘nasceu’ quando visitamos a cidade em 2017. Lá, na Ponte Velha, minha esposa e apoiadora cultural – Adriana Rocha – me disse que tinha um título para um novo livro que eu deveria escrever.

E assim, começamos a planejar nossa volta para Taperoá e, ao mesmo tempo, organizar as primeiras ideias sobre a publicação.

São três crianças – Ariano, com 11 anos; Mário, com 8 e a Menininha do ‘Calili’, com 3 anos – que, sentados nas escadarias da matriz paroquial de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, conversam sobre suas experiências, ideias, vidas e sonhos.

Os temas abordados ‘passeiam’ pela cidade em sua brisa de final de tarde; tratam da morte, conhecida como ‘Caetana’ por Ariano e seu povo do Cariri; do Rio Taperoá, símbolo de vida para toda a região do semiárido brasileiro; da liberdade das crianças, que se assemelham aos passarinhos e do circo, grande paixão de Suassuna quando criança.

O livro, que será lançado em 09/10, terça-feira, conta com o prefácio do Prof. Vamberto Teófilo – que também responde pelo Polo UAB – Universidade Aberta do Brasil – na cidade; capa de Adriana Rocha; ilustrações de Caique Ferraz; revisão de Sergio Diniz, contracapa do artista taperoaense Jones Oliveira e serviços gráficos da Crearte Editora, de Miriam Rangel.

Os apoiadores culturais são: LEXMEDIARE – Primeira Câmara de Mediação e Arbitragem de Itapetininga e Região Ltda e LEXPUBLICA;  Fotos JJ; Jornal ROL; AVLAH – Academia Votorantinense de Letras, Artes e História e Crearte Editora.

‘ARES DE ARIANO’ será oferecido com preço promocional de lançamento por R$ 20,00 (vinte reais).

A todos os taperoaenses, nosso abraço irmanando os estados de São Paulo e Paraíba.”

ÉLCIO MÁRIO PINTO – elcioescritor@gmail.com

02/10/2018




O escritor Élcio Mário Pinto lança seu 36º livro: 'Deuses na taverna: contos filosóficos'

O lançamento ocorrerá no dia 26 de outubro (sexta-feira), às 20h00, no Estúdio Lexmediare, na R. Cesarino de Barros, 156 – Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba

 

O lançamento ocorrerá no dia 26 de outubro (sexta-feira), às 20h00, e no já tradicional local de lançamentos dos livros do autor: sua própria casa, carinhosamente denominada por ele e a esposa, também escritora e apoiadora cultural, Adriana da Rocha Leite, de ‘Casinha Mesquita’, transformada parcialmente no Estúdio Lexmediare (R. Cesarino de Barros, 156 – Júlio de Mesquita filho, Sorocaba).

O livro será oferecido pelo preço promocional de R$ 25,00.

36º lançamento do escritor, teólogo e filósofo Élcio Mário Pinto, ‘Deuses na taverna: contos filosóficos‘, publicado pela Crearte Editora,  e com o apoio cultural da Lexmediare Ltda., se destina ao público infanto-juvenil.

Como o próprio título do livro indica, trata-se de uma obra que reúne Mitologia e Filosofia. E, considerando-se que são dois campos do conhecimento de dificílima apreensão pelas crianças e mesmo com dificuldade para os jovens, o ROL entrevistou o escritor, abordando esta e outras questões que, certamente, também seriam as de seus leitores e os do próprio autor.
 JR: Qual foi o fato deflagrador de um livro falando sobre deuses? 
EMP: O fato deflagrador foi um artigo escrito pelo filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) e que foi traduzido para o espanhol por Jorge Rodriguez, em 1963. No artigo, o filósofo explicava das razões em ficar com os lenhadores e recusar aos insistentes convites da universidade para nela trabalhar como professor. Ele responde que prefere ficar com a simplicidade dos lenhadores e conclui escrevendo: definitivamente, não! A partir do artigo, comecei a refletir sobre as festas religiosas (quaisquer religiões). Disto, passei a pensar: e se os deuses se recusassem a participar das nossas festas? E se eles decidissem visitar a Terra e dizer das suas razões, assim como Heidegger disse das suas? E assim “nasceu” o primeiro capítulo – “Musarca e o Início” – respondendo “Porque não vamos às festas!”
JR: E por que um livro sobre Mitologia para o público infanto-juvenil? 
EMP: Pensei em ampliar o alcance de meus escritos para os adolescentes, de modo particular, para o período escolar do ensino fundamental II (6º ao 9º anos) e do ensino médio (1º ao 3º anos). Isto também, porque o público estudantil aprecia o inusitado, o diferente, aquilo que ultrapassa o ‘normal’, as convenções e os limites impostos pela convivência. Então, o que de melhor poderia ser, se não uma convivência com deuses?  Minha reflexão, para a escrita, objetivando o público infanto-juvenil, também se norteou a partir destas questões: como seriam os deuses? Como seria estar com eles ou elas? Do que falaríamos? O que seria perguntado e respondido? E por aí, muitas interrogações respondidas ao longo dos 13 capítulos.
JR: De que forma você julga que conseguiu torná-lo palatável ao público ao qual o livro se destina? 
EMP: Creio ter conseguido tratar de assuntos complexos – poder, morte, beleza, força… – pelos diálogos. Dialogar, mesmo envolvendo os deuses, é uma ótima forma de aprender, ensinar e dar-se a conhecer. É o diálogo, o condutor da escrita e por ele, com ele e nele, as dúvidas, as convicções, as certezas e as incertezas, tudo é colocado na “mesa” da conversa com questionamentos permanentes, afinal, se todo o nosso saber pode ser modificado, nossas certezas não são tão certas assim, não é mesmo? Embora apresente o texto a partir das reflexões próprias da Filosofia, os exemplos e os ambientes foram pensados para que tudo se concentre numa forma simples de entendimento. É possível tratar da Mitologia desta forma. Foi assim que escrevi.
JR: Os deuses elcianos têm alguma semelhança com os deuses da mitologia greco-romana? 
EMP: Não, não têm. De modo especial, quando tratam com os humanos sem ameaças e menos ainda, com punições. Não são deuses que castigam, que querem o melhor para si ou que fazem a humanidade sofrer satisfazendo-se com isso. São compreensivos e tolerantes. Querem ser conhecidos e estão, sempre, oferecendo ‘caminhos’ e possibilidades para uma vida feliz.
JR: Holóz tem alguma coisa a ver com outro lugar imaginário, no caso, Óz? 
EMP: Tem a ver com a imaginação e a crença, ‘onde’ os eternos SÃO. Não se trata de um lugar, mas de um estar. Dizemos lugar para que compreendamos melhor. Mas, assim como os deuses não existem, sempre SÃO, também SÃO sem que estejam num lugar. Para a criatura é difícil entender tal coisa, então, os deuses dizem de lugar.
JR: Como surgiram os nomes dos deuses, bem como dos demais personagens do livro? 
EMP: Todos os nomes, de deuses e humanos, assim como de lugares, surgiram como inspiração. Escrevendo, ‘abria’ minha mente para ‘captar’ a infinita quantidade de palavras possíveis com a união das letras. Elas que sempre “dançam” para mim e comigo, me ofereceram e fui escrevendo. Confesso que tive pouco trabalho para tal, como no 1º Capítulo: MUSARCA, nome do qual gosto muito, veio como a suavidade de uma brisa e a rapidez de um vento. Parece que o ‘Universo’ gosta que algumas coisas aconteçam imediatamente. Foi o que senti.