Artista plástico de Capão Bonito transforma paredes e muros de escolas em grandes telas

ESPAÇO PEDAGÓGICO PRAZEROSO

 Cada equipamento de educação possui uma estrutura física que geralmente segue projetos elaborados pelos próprios educadores, porém a intervenção no sentido de tornar o ambiente escolar acolhedor através de uma decoração e organização adequada do espaço é considerada muito importante.

Em Capão Bonito, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo vem promovendo um interessante projeto em parceria com o artista plástico prof. Antonio Claudio de Carvalho “Cazão”, que está transformando muros externos e paredes de escolas em grandes telas.

“O ambiente escolar deve proporcionar harmonia e funcionalidade, não apenas para os alunos, mas para todos que fazem parte da instituição escolar de forma direta ou indireta. A estética é importante, porém a prioridade deve ser a sensação de bem-estar, um lugar acolhedor. O objetivo do projeto é isso, proporcionar um visual com mais cores, destacando contos clássicos da literatura infantil e outros temas e vem sendo muito positivo”, destaca o secretário de Educação – dr. José Dimas Cordeiro de Miranda

Como funciona – O projeto se desenvolve através da parceria entre escolas e o artista, onde as unidades escolares fornecem o material e o professor Cazão coloca em ação todo seu talento, dando vida a paredes e muros.

“É gratificante ver os pequenos e pequenas admirando as pinturas, e se imaginando naquele mundo que retratei”, destacou o artista plástico que vem sendo muito elogiado pelo talento.

A meta da Secretaria Municipal de Educação para 2018 é executar o projeto em várias escolas do município.




Helio Rubens: 'Mais uma escola chega ao fim na Terra das Escolas'

Helio Rubens de Arruda e Miranda:
‘SINAL DOS TEMPOS’

 

Vai-se mais um prédio histórico de Itapetininga: o das Faculdades AEI. Desde 3a. feira passada máquinas derrubam as paredes que foram palco de aulas memoráveis que ajudaram na formação de centenas de habitantes de Itapetininga e da Região.

Graças aos comentários e ás fotos do amigo Ademar Marino, podemos observar os ‘ultimos capitulos’ dessa escola que marcou época em Itapetininga.

 

O conjunto escolar localizado nos altos da Vila Bath, também conhecido como “Faculdade do OZI’ ou ainda ‘AEI-OSE’ – deve dar lugar a um empreendimento imobiliário (mais um!), talvez um edifício para moradias ou um loteamento.

A escola, fundada em 1960, terminou seus dias sem alunos, apesar dos seus cursos que oferecia. Um fim,melancólico para uma entidade escolar que teve vínculos fortes com a preservação da memoria da cidade e foi responsável pela formação de muitos profissionais do ensino e intelectuais.

FINAL DOS TEMPOS DA ATHENAS PAULISTA?

Que pena que acaba mais uma escola da Terra das Escolas e nasce mais um empreendimento imobiliários!

(Fotos de Ademar Marino)

 




Saiu na Folha de São Paulo: 'Mesmo após redução do Fies, duas de cada dez vagas não são ocupadas'

Veja o que está acontecendo com o FIES, programa que foi reduzido pelo Governo Federal

PAULO SALDAÑA
ANGELA PINHO
DE SÃO PAULO

O apagão no Fies desde o ano passado é maior do que o anunciado pelo governo federal –tanto pela gestão Dilma Rousseff (PT) como pela de Michel Temer (PMDB).

Mesmo após a limitação de vagas a menos de metade das oferecidas em 2014, no auge do programa de financiamento estudantil, mais de duas em cada dez que foram abertas no ano passado e no primeiro semestre de 2016 não foram nem mesmo preenchidas –128.933 de 564.226.

A principal explicação está ligada às novas exigências na seleção e regras que reduzem a subvenção do Fies. Na prática, os candidatos manifestam interesse, mas muitos não efetivam os contratos (por não atenderem aos critérios ou por desistirem posteriormente).

Em 2015, 8% das vagas disponíveis não foram preenchidas. No primeiro semestre de 2016, esse índice subiu para 41%, atingindo 102 mil das 250 mil vagas divulgadas. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

Apesar desse alto índice, a nova equipe do Ministério da Educação abriu para o segundo semestre a possibilidade de somente 75 mil contratos.

Ainda não há balanço sobre esse montante, mas a estimativa do Semesp (Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior) é de que a proporção de preenchimento ficará em torno de 45%.

“O medo do desemprego e a falta de confiança no futuro fazem potenciais ingressantes do programa desistirem do ensino particular”, diz o consultor Carlos Monteiro.

CURSOS

O Fies garante empréstimo com condições facilitadas para o aluno cursar o ensino superior em instituição privada. No primeiro semestre, por exemplo, 550 mil se candidataram a 250 mil postos.

Os cursos disponíveis, porém, não interessaram a todos os candidatos, e a seleção dos considerados aptos para o programa se tornou mais rígida. A situação é reflexo das mudanças no Fies introduzidas a partir de 2015.

Após um boom no número de contratos, com custo de até R$ 14 bilhões para os cofres públicos num ano, o governo decidiu estipular um limite para o número de financiamentos disponíveis.

Na esteira do ajuste fiscal, o Ministério da Educação também instituiu um teto de renda para os candidatos e passou a exigir deles um desempenho mínimo no Enem: tirar 450 pontos na prova objetiva e não zerar na redação.

Os juros subiram de 3,4% para 6,5% ao ano, e a proporção da mensalidade financiada passou a variar de acordo com o preço do curso e da renda do estudante.

“Quem tem renda não tem nota e quem tem nota não tem renda”, afirma Janguiê Diniz, presidente da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior).

A dificuldade de obter 100% de financiamento também influi, diz Rodrigo Capelato, secretário-executivo do Semesp. “O aluno se inscreve, mas, quando vai fechar o contrato, vê que o percentual é baixo e desiste”, afirma.

Além disso, diz, os cursos com maior demanda, como direito e administração, têm poucas vagas, já que o governo federal decidiu priorizar áreas consideradas estratégicas, como as de formação de professores e engenharias.

SISTEMA

Outro problema é a dificuldade em usar a plataforma de inscrição instituída no ano passado. “Muitas vezes o interessado não tem experiência para preencher o formulário, e não recebe auxílio”, diz o consultor Monteiro. O sistema, desde a criação, enfrenta ainda problemas técnicos.

O estudante Sérgio Nascimento, 37, diz que desistiu da inscrição no Fies após não conseguir nem completar o cadastro –por morar com a tia e o sistema não ter campo específico para a informação.

Hoje, para cursar jogos digitais na Universidade Cruzeiro do Sul, usa financiamento privado –de empresa que relata alta de cinco vezes na procura após o novo Fies.

OUTRO LADO

Segundo o Ministério da Educação, “não há um único fator que explique a ociosidade das vagas” do Fies.

Por meio de nota, a pasta afirma que, após o encerramento do atual processo seletivo, no dia 17, um novo edital será divulgado para preencher as vagas remanescentes.

A gestão do ministro Mendonça Filho (DEM) não explicou por que foram oferecidas apenas 75 mil vagas depois de 102 mil sobrarem no primeiro semestre deste ano.

Disse apenas que garantiu essas vagas e a renovação dos cerca de 2 milhões de contratos “mesmo em um contexto de ajuste econômico”.

O ministério lembrou ainda que o público do programa foi ampliado no ano passado, quando o limite máximo de renda familiar do candidato subiu de 2,5 para três salários mínimos per capita.

De acordo com a nota, as mudanças no Fies introduzidas a partir do segundo semestre de 2015 têm o objetivo de “eliminar distorções” e reduzir o subsídio por aluno de forma a “favorecer a sustentabilidade do programa”.

O objetivo, diz o ministério é tornar possível que, “no médio prazo, os novos entrantes sejam financiados, em sua maioria, pelos formados”.

As regras que fizeram o Fies encolher no ano passado foram instituídas após o número de contratos do programa disparar a partir de 2010.

Naquele ano, o governo reduziu os juros para taxas abaixo da inflação e autorizou que contratos fossem fechados ao longo do ano todo.

Com isso, o número de contratos firmados por ano saltou de 76,2 mil para um pico de 731 mil em 2014.

REGRAS

Os estudantes inscritos no programa começam a pagar o financiamento 18 meses após a formatura e têm 13 anos para quitar a dívida (no caso de cursos de quatro anos).

Auditoria da Controladoria-Geral da União com dados de 2014 indicou que 47% dos contratos em fase de amortização naquele momento estavam inadimplentes.

O prazo de carência da maioria dos contratos firmados a partir de 2010 ainda não terminou.




Artigo de Pedro Novaes: 'Política na Escola'

colunista do ROL
Pedro Novaes

Pedro Israel Novaes de Almeida – ‘POLÍTICA NA ESCOLA’

 

A questão da política, na escola, deve ser discutida de maneira a não ficar confinada aos estreitos limites de projeto de lei que trata do tema, em análise pelo Congresso Nacional.

É consenso que o professor não deve, nem pode, fazer da aula um instrumento de pregação política e partidária. Trata-se de flagrante e odioso desvio de função.

Ao lecionar doutrinando, o professor usa a estrutura pública para, de maneira remunerada, ideologizar alunos, atraindo-os para suas convicções e interesses pessoais. Como professor, costuma ter ascendência sobre o corpo discente, o que confere maior virulência ao absurdo que eventualmente pratiquem.

Por outro lado, a escola não deve priorizar, nos alunos, a adoção dos valores e conceitos morais dos pais, como desejam alguns legisladores e muitos familiares. Embora soe como integradora familiar, a ideia tende à mesma doutrinação, odiosa no ambiente escolar.

Especial atenção deve ser dispensada a apostilas, livros e demais textos adotados. Não raro, conteúdos nitidamente partidários e até pornográficos acabam sendo transmitidos.

A própria diversidade sexual pode e deve ser ensinada sob o prisma do respeito humano, sem preconceitos e exclusões. Mal referido, o tema pode acabar estimulando opções e tornando todos, indistintamente, como assexuados, até que escolham o time preferido, como se ninguém já nascesse torcedor.

Já o tão decantado ensino religioso, nas escolas, parece fadado a criar mais problemas que soluções, segregando e potencializando intolerâncias e preconceitos, principalmente aos alunos que, como de pleno direito, são ateus. As religiões constituem capítulos e conteúdos de várias matérias, principalmente história.

Professores que transmitem pregações partidárias costumam fazer chacota e ridicularizar alunos que discordam de suas convicções, além de demonstrar extrema boa vontade com eventuais correligionários. Na verdade, pouco lecionam, e abusam do cargo, devendo, em medida acertada, serem demitidos.

A escola deve ministrar conteúdos, informados aos pais no início do ano letivo, e formar cidadãos civilizados e respeitadores. É difícil entender como o aluno conclui o segundo grau sem a mínima compreensão das linhas mestras da Constituição, de onde deriva toda obrigação e direito.

As escolas, em geral, pouco aproveitam o potencial disponível em palestras de juízes, promotores, médicos e tantos outros profissionais que podem ministrar cultura e civilidade, em nosso ainda primitivo ambiente.

Em plena era dos eletrônicos, podem e devem os alunos documentar os conteúdos inequivocamente partidários, para serem respeitados em suas individualidades e convicções.  Assim, as escolas serão reconduzidas ao seu objetivo original.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.




Estado cria Etec em Santa Cruz das Palmeiras

O governador Geraldo Alckmin assinou ontem, dia 7, decreto criando a Escola Técnica Estadual (Etec) de Santa Cruz das Palmeiras, na Região de Campinas.

 

O texto foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado. Com isso, o Centro Paula Souza passa a administrar 220 Etecs, distribuídas em 162 municípios paulistas.

A escola recém-criada iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2015 como classe descentralizada da Etec Dr. Francisco Nogueira de Lima. Atualmente,156 alunos estão matriculados nos cursos técnicos de Açúcar e Álcool, Administração, Informática, Logística, Segurança do Trabalho. O processo seletivo para o próximo semestre oferece 80 vagas, divididas entre os cursos de Administração e Logística. A prova do Vestibulinho será no dia 19 de junho.

Com a nova escola técnica de Santa Cruz das Palmeiras, a Região Administrativa de Campinas passa a contar com 33 Etecs e 10 Faculdades de Tecnologia (Fatecs).




São Paulo terá simulado presencial gratuito do ENEM

Inscrições pelo site www.supersimuladoenemSP.com.br. Prova será no dia 18 de junho.

 

Os estudantes do ensino médio poderão testar seus conhecimentos e se preparem para a prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) no dia 18 de junho no Super Simulado Enem SP. Trata-se de um simulado da prova gratuito e presencial para alunos da rede pública e privada de ensino. O cadastro para fazer o simulado deve ser feito até o dia 14 de junho pelo site www.supersimuladoenemSP.com.br.

 

Estruturado em parceria com a Evolucional, a avaliação seguirá o modelo idêntico à versão original, permitindo que os estudantes avaliem o seu desempenho nas competências e habilidades exigidas pelo ENEM. A correção usará a mesma metodologia TRI adotada pelo MEC, oferecendo um diagnóstico completo dos pontos que precisam ser melhorados pelo aluno, para que ele possa traçar um plano de estudos.

 

Durante o dia, os estudantes contarão com diversas atrações, entre elas o stand up “Tamo junto” do Marco Luque, que traz piadas e histórias sobre o cotidiano, adolescência e relacionamentos, além de improvisação com a plateia. A apresentação acontecerá às 11h para já descontrair os jovens que farão a prova na sequência.


Super Simulado Enem SP

Quando: 18 de julho
Horário:
10h – Abertura da universidade
11h – Stand-up com Marco Luque

13h – Início do Simulado do ENEM

Valor: Gratuito
Cadastro para a prova: www.supersimuladoenemSP.com.br

Local: Universidade São Judas Tadeu – rua Taquari, 546, Mooca.




Univesp abre inscrições para Vestibular de Engenharia de Computação e de Produção no Pólo UAB em Itapetininga

Inscrições podem ser feitas até às 15h do dia 13 de junho

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Vestibular para os cursos de Engenharia de Computação e Engenharia de Produção na Univesp – Pólo UAB Itapetininga, a partir do dia 23 de maio. As inscrições vão até às 15h do dia 13 de junho.  São 108 vagas, sendo que nos dois primeiros anos, serão divididas em três turmas sendo 36 vagas para aulas às segundas-feiras no período noturno e, consecutivamente, o mesmo número de vagas para aulas às quartas-feiras a noite e aos sábados de manhã.

Os interessados poderão realizar a inscrição pelo site nossorumo.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 67,90. A realização da prova objetiva do Processo Seletivo Vestibular está prevista para dia 26 de junho, às 9h, e terá duração de 4 (quatro) horas. Haverá aplicação de uma redação e de uma prova objetiva constituída por 60 questões de múltipla escolha sobre: I – Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa – 15 questões; II – Matemática – 15 questões; III – Ciências Humanas – 15 questões; IV – Ciências Naturais – 15 questões.

A matrícula para os cursos será realizada na data prevista de 26/07/2016 para os candidatos convocados para a lista de 1ª chamada.

Sobre UNIVESP:

A Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo é a mais nova e inovadora universidade pública paulista.

Nosso objetivo é utilizar a tecnologia a serviço da educação e da cidadania, levando o conhecimento e a educação de qualidade para todo o Estado.

Mantida pelo Governo do Estado de São Paulo, a instituição é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Fonte: www.univesp.br