Ao longo da atração, o atual diretor da Jazz Sinfônica, Antonio Ribeiro, ainda faz um balanço desses 30 anos e conta sobre os próximos planos da orquestra. Para completar a edição, depoimentos dos atuais maestros, João Maurício Galindo e Fábio Prado, que falam dos arranjos originais e da união entre música popular e sinfônica.

Em seu primeiro concerto, que contou com Tom Jobim, no ano de 1990, a sinfônica deixou claro que sua missão era manter viva a memória das orquestras da era de ouro do rádio. Assim, vestiu as melodias populares com arranjos sinfônicos e foi responsável por criar uma estética orquestral brasileira.

Com apresentação e produção de Alexandre Ingrevallo, o programa vai ao ar também no site da Cultura FM.

Sobre a Jazz Sinfônica Brasil

A orquestra, que tem como atual gestora a Fundação Padre Anchieta – Centro Paulista de Rádio e TV Educativas, foi criada em 1989 e seu primeiro concerto foi em 1990, com participação de Tom Jobim. É composta por 70 músicos e faz apresentações não só no estado de São Paulo, como também pelo Brasil e outros países. Foi conduzida por grandes maestros, como Cyro Pereira e o pianista e compositor Nelson Ayres.

O especial, que traz imagens de momentos raros, como os capturados durante a turnê Falso Brilhante, entre 1975 e 1977, revisita muitos momentos da trajetória da cantora. Além disso, ele também cria uma conexão entre os pensamentos extremamente atuais de Elis com os de seus três filhos, que comentam temas como censura, educação, maternidade e, também, filhos.