Pedro Novaes: 'Bagunça Tolerada'

Pedro Israel Novaes de Almeida

  BAGUNÇA  TOLERADA

 

As bagunças, palhaçadas e depredações, ocorridas em algumas universidades públicas, não envolvem todos os frequentadores dos ambientes.

A maioria dos estudantes, professores, funcionários e visitantes abomina atos de selvageria. Ocorre que os abusos e insanidades ocupam com especial relevo as paisagens universitárias, ensejando generalizações de toda ordem.

Os campus não constituem ambientes sem lei ou regras, onde tudo é permitido. O zelo pelo patrimônio público é obrigação universal.

Também é obrigação, a todos imposta, o respeito humano, não obstando o sagrado direito de ir e vir, e tampouco construindo cenas que chocam nossos padrões culturais e tradições.

Sair pelado campus afora pode parecer engraçado, quando algum participante olhar, décadas após, as imagens do absurdo. Contudo, tal prática é tão permitida quanto sair nu por praças, ruas e avenidas.

O ambiente universitário tem a tradição, odiosa, de abrir as portas a todo e qualquer procedimento e manifestação. Nada mais ridículo e falso.

A artificialidade e cinismo que envolvem os comportamentos no ambiente universitário são evidentes. Ninguém picha a própria casa, ou vai visitar a vó, pelado.

Ninguém atrai um bando de desocupados, incentivando-os a acampar no próprio jardim, e ninguém obriga os parentes a permanecerem fora da residência, quando de algum pleito não atendido.

A ingestão de bebidas alcoólicas e drogas tem sido comum em ambientes universitários, tido por alguns como franqueador universal de procedimentos. Na verdade, os campus possuem objetivos explícitos de ensino, pesquisa e extensão.

Existe, por parte dos órgãos universitários, irresponsável omissão, movida a censuras informais e comodidades pessoais. Sair pelado, pichar e depredar são atos de barbárie com tradição de impunidade.

Apesar de minoritários, os grupos selvagens que frequentam alguns campus persistem ditando regras e impondo omissões, facilitados por uma tradição tão aceita como o estupro e o tráfico de drogas. Em alguns ambientes, a simples e necessária passagem de uma viatura policial é vista como ofensiva à autonomia universitária, entidade artificialmente erigida e erroneamente cultuada, como absoluta.

Já é tempo, faz tempo, de civilizar nossos ambientes universitários, obrigando comportamentos respeitosos, permitindo tão somente atos e posturas não tipificados como crimes e contravenções, em qualquer outro ambiente coletivo.   O mito de um contexto onde tudo é permitido, e toda regra é castradora de liberdades, deve ser demolido com urgência.

Selvageria, desrespeitos e depredações comprometem o atingimento dos objetivos das universidades, constituindo ainda fator de ineficiência na aplicação de verbas públicas, e deseducador geral.

 

 

Pedro Israel Novaes de Almeida
pedroinovaes@uol.com.br
O autor é engenheiro agrônomo e advogado. Aposentado.

 




Artigo de Pedro Novaes: 'Mudando a opinião'

Pedro Israel Novaes de Almeida – MUDANDO A OPINIÃO

 

colunista do ROL
Pedro Novaes

Quando algum pobre muda a opinião, dizem que virou a casaca.

Se o cidadão é remediado, dizem que repensou o assunto.  Em se tratando de alguma figura ilustre, dizem que evoluiu.

Virando a casaca, repensando ou evoluindo, estamos libertos da cantilena de que o ensino público deve ser pago, pelos alunos que tiverem condições financeiras para tanto.

A educação, do maternal à universidade, é uma das mais nobres funções do Estado. Embora haja ganho pessoal, que pode render carreiras milionárias, o ganho maior é do país, que aprimora o cabedal de conhecimentos, incentiva a pesquisa e irradia especializações as mais diversas.

O simplista, desumano, preconceituoso e injusto sistema de dividir os cidadãos em castas, cor, ascendência, origem, sexo ou outro parâmetro bovino qualquer, enxerga as universidades como justiceiras sociais, assemelhando-as a fábricas de diplomas em série, com evidente queda da qualidade do ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade.

Um filho de milionário, corrupto ou honesto, tem tanto direito à educação e especialização quanto o filho do mais humilde dos trabalhadores. O país precisa de bons profissionais e cidadãos conscientes, venham de onde vierem.

A cobrança de mensalidades envolveria sistemas burocráticos e parâmetros de avaliação e acompanhamento capazes de absorver para si eventuais acréscimos financeiros à educação. É, em si mesma, a negação de evidentes direitos.

Alunos de menor poder aquisitivo podem ser objetos de bolsas de estudos oficiais, não provenientes de mensalidades dos colegas. Aliás, a humanidade não é constituída por miseráveis, de um lado, e bilionários, de outro.

Nossas universidades públicas, muitas, já não são centros de excelência, produzem poucas pesquisas e afastam-se, aos poucos, da extensão de serviços à comunidade. Com verbas cada vez menores, vivem em estado de penúria, com o ambiente degradado por guerras intestinas, travadas pela busca de funções administrativas de relevo.

Pesquisadores e estudiosos vivem à míngua, e hospitais universitários seguem sucateados. Recursos públicos existem, desperdiçados nos lodaçais da desonestidade, quando não direcionados à sustentação de nossas luxuosas e superlotadas estruturas de Estado.

Em tal contexto, soa risível a alternativa de cobrança de mensalidades, e catastrófico o discurso de transformar as universidades em justiceiras sociais.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.




Univesp abre inscrições para Vestibular de Engenharia de Computação e de Produção no Pólo UAB em Itapetininga

Inscrições podem ser feitas até às 15h do dia 13 de junho

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Vestibular para os cursos de Engenharia de Computação e Engenharia de Produção na Univesp – Pólo UAB Itapetininga, a partir do dia 23 de maio. As inscrições vão até às 15h do dia 13 de junho.  São 108 vagas, sendo que nos dois primeiros anos, serão divididas em três turmas sendo 36 vagas para aulas às segundas-feiras no período noturno e, consecutivamente, o mesmo número de vagas para aulas às quartas-feiras a noite e aos sábados de manhã.

Os interessados poderão realizar a inscrição pelo site nossorumo.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 67,90. A realização da prova objetiva do Processo Seletivo Vestibular está prevista para dia 26 de junho, às 9h, e terá duração de 4 (quatro) horas. Haverá aplicação de uma redação e de uma prova objetiva constituída por 60 questões de múltipla escolha sobre: I – Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa – 15 questões; II – Matemática – 15 questões; III – Ciências Humanas – 15 questões; IV – Ciências Naturais – 15 questões.

A matrícula para os cursos será realizada na data prevista de 26/07/2016 para os candidatos convocados para a lista de 1ª chamada.

Sobre UNIVESP:

A Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo é a mais nova e inovadora universidade pública paulista.

Nosso objetivo é utilizar a tecnologia a serviço da educação e da cidadania, levando o conhecimento e a educação de qualidade para todo o Estado.

Mantida pelo Governo do Estado de São Paulo, a instituição é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Fonte: www.univesp.br




Governo do Estado cria Fatec Itatiba

O governador Geraldo Alckmin assinou ontem, dia 2, decreto criando a Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Itatiba

O texto foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado.

A nova faculdade teve Vestibular para o primeiro semestre deste ano. Os 239 candidatos disputaram as 40 vagas oferecidas no período da noite para o curso superior tecnológico de Gestão da Produção Industrial, o que representa 5,98 candidatos por vaga. As aulas começam no dia 11 de fevereiro.

Na parceria para a implantação da Fatec, coube à Prefeitura a reforma e a adequação do prédio que inicialmente abrigará a unidade. O Estado ficou responsável pela compra de mobiliário e equipamentos e o Centro Paula Souza, pela elaboração do projeto pedagógico do curso, acompanhamento do processo seletivo e contratação de professores.

Com a faculdade de tecnologia recém-criada em Itatiba, a décima na Região de Campinas, o Centro Paula Souza passa a administrar 66 Fatecs no Estado, distribuídas em 60 cidades paulistas.

O município de Itatiba tem também uma Escola Técnica Estadual, a Etec Rosa Perrone Scavone, que oferece Ensino Médio e 10 cursos técnicos: Administração, Administração (semipresencial), Automação Industrial, Eletromecânica, Eletrônica, Informática, Informática integrado ao Ensino Médio, Logística, Manutenção e Suporte em Informática e Projetos Mecânicos. A novidade deste semestre é a implantação do curso técnico de Recursos Humanos.

Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a supervisão de uma Etec –, em mais 300 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 208 mil estudantes nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços. Nas Fatecs, o número de alunos matriculados nos cursos de graduação tecnológica ultrapassa 75 mil.




Fatecs divulgam locais de exame para o Vestibular

Os candidatos que se inscreveram no processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatecs) já podem conferir a lista de locais do exame no site www.vestibularfatec.com.br ou na unidade em que pretendem estudar.

Para o primeiro semestre de 2016, mais de 68 mil inscritos farão a prova do próximo domingo, dia 6 de dezembro, às 13 horas, que terá cinco horas de duração. Os portões das escolas serão abertos às 12h15 e fechados às 13 horas. Após esse horário não será permitida a entrada de nenhum vestibulando.

Exame

A prova terá uma redação e 54 questões de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas. Desse total, 40 questões abordam o núcleo comum do Ensino Médio – serão 5 perguntas de cada uma das 8 disciplinas: biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, química e português. Outras 5 questões envolvem raciocínio lógico e as 9 questões restantes abrangem conteúdo multidisciplinar. Quanto ao peso da prova, oito conjuntos de questões terão peso 1 e dois conjuntos, peso 2, conforme o eixo tecnológico a que pertence o curso escolhido pelo candidato.

Para fazer a prova, é preciso levar caneta esferográfica de tinta preta ou azul, lápis preto nº 2, borracha, e o original de um dos seguintes documentos: cédula de identidade (RG); cédula de identidade de estrangeiros (RNE) dentro da validade; carteira nacional de habilitação (CNH) com foto, dentro da validade; documento expedido por ordens ou conselhos profissionais, dentro da validade, que por lei federal, valem como documento de identidade (exemplo: OAB, Coren e Crea, entre outros); carteira de trabalho e previdência social (CTPS) ou passaporte brasileiro, dentro do prazo de validade.

O gabarito oficial da prova será divulgado no dia 6 de dezembro, a partir das 18h30, nos sites www.cps.sp.gov.br e www.vestibularfatec.com.br.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pela internet

Sobre o Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a supervisão de uma Etec –, em mais 300 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 208 mil estudantes nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico, para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços. Nas Fatecs, o número de alunos matriculados nos cursos de graduação tecnológica ultrapassa 75 mil.