Genealogia: informações sobre as famílias Oliveira, Silva e Santos

Afrânio Franco de Oliveira Mello

ATENDIMENTOS NÚMEROS 1102,1103 e 1104

Caro Mário, eu novamente.

Estou enviando a segunda remessa dos seus sobrenomes ascendentes.

OLIVEIRA……………… 40 páginas,1 brasão no arquivo e mais 2 em separado ;

SILVA…………………… 27 páginas , 11 brasões no arquivo e mais 3 em separado e

SANTOS……………….  35 páginas, 3 brasões no arquivo e mais 2 em separado.

Da mesma forma, segue o arquivo principal para o seu conhecimento e,abaixo, um resumo de cada um deles.Ao todo são 102 páginas de arquivo, 22 brasões da origem portuguesa e espanhola.

Aproveite, são grandes arquivos dessa genealogia.

Brasões muito bonitos.

Vão enfeitar sua sala.

Orgulhe-se de sua ascendência. É muito boa.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

 

 

 

 

 

Oliveira

sobrenome  português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro  Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez  tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.

Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português  Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.

No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente  dizer com precisão quem é realmente  parente deste ou daquele

De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX – Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35). Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Santos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Cap.-Mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542 e 1549-1552].

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Santos

sobrenome luso-espanhol de origem religiosa, resultado da abreviatura de Todos os Santos, era dado com freqüência a pessoas nascidas no dia 1 de Novembro, vindo mais tarde a ser adotado como nome de família.

O vocábulo português deriva da palavra latina sanctus que significa “santo”, “consagrado”. Originalmente, a idéia que se pode inferir do uso desta palavra é “separação para o serviço prestado às divindades”. Quando se refere a pessoas, pode indicar uma pessoa especialmente devotada, o que a distingue das massas populares. Uma palavra associada a esta, e que ao mesmo tempo precisa ser diferenciada, é o adjetivo sacer (-cra -crum), que significa “sagrado”, “que não pode ser tocado, sem ser manchado ou sem manchar”, “consagrado”.

O adjetivo latino sacer indica um estado; e sanctus, o resultado dum acto. Sacer, em termos gerais, tem “hieros” como seu correspondente na língua grega. No grego, hieros (equivalente a sacer) denota aquilo que é santo, em e por si mesmo, independentemente de qualquer julgamento ético.

Quando o nome é derivado do primeiro nome do pai ou da mãe, dir-se-á que tem origem patronímica ou matronímica. Neste caso, Santos é derivado do nome próprio Santo, nome muito popular na Península Ibérica durante a Idade Média. Neste caso, o apelido Santos significa assim “filho ou descendente de Santo” .

O sobrenome Santos pode ter também uma segunda origem: geográfica, se referido aos apelidos dos quais a origem se encontra no local de residência do portador original, como poder tratar-se do caso de Santos na localidade de Mação, no Brasil ou em Espanha, de uma região na Andaluzia, chamada “Sierra de Los Santos”.

Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registo de Martinho dos Santos, religioso português falecido em 1571, não se conhecendo, contudo, quaisquer linhagens em que uso de Santos se tenha transmitido de pais para filhos.

Defendem alguns autores o uso provável de Santos como segundo nome dado a crianças nascidas ou deixadas na roda dos expostos no antigo Hospital de Todos os Santos, em Lisboa.

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Este é um dos mais belos brasões da Genealogia.

 

 

 

 

 

 

 

 

Silva

nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

  No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

O lingüista Flávio di Giorgio, da Pontifícia Universidade de São Paulo, lembra outro fator que pode ter ajudado a popularizar o Silva. Segundo ele, os portugueses que atravessavam o Atlântico recebiam acréscimos ao sobrenome original. “Quem ficava no litoral incorporava o Costa; quem ia para o interior ganhava o Silva, de Selva”, explica. O sobrenome  é o mais popular do Brasil, devido a um outro  fator chave, quando houve a libertação dos escravos em 1888 através da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, estes escravos acabaram por adotar o sobrenome de seus antigos senhores.

Ilha de São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título VI – Dos Barbosas, Silvas, Tavares, Novaes, Quentaes, Farias, Machados [Antonio Cordeiro, História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XVIII – Dos Cortereaes, Costas, Silvas, Monizes, Barretos, & Sampayos, que se conservaõ na Ilha Terceyra [Antonio Cordeiro, História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Brasil: Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Pedro da Silva, de Portugal, alfaiate, tesoureiro da confraria das almas (1612), que deixou geração de seu cas. com Luzia Sardinha (AM, Piratininga, 174).




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias FONSECA, LEITÃO e RODRIGUES

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 887,888 E 889

 

Prezado Marcelo, bom dia.

Meus arquivos são de SOBRENOMES e não de NOMES E SOBRENOMES  COMPLETOS.

Na impossibilidade de encaminhar sua solicitação de pesquisa de NOME COMPLETO, eu

encaminho todos os SOBRENOMES de sua Genealogia.

Com certeza encontrará neles o nome do  PADRE JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO.

Segue abaixo um pequeno resumo de cada sobrenome tirado do arquivo principal, anexado.

FONSECA……………  11 páginas e 3 brasões;

LEITÃO…………………     1 página e 3 brasões em separado e

RODRIGUES/Z……..  22 páginas e 15 brasões.

Saudações e

Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Rol-Região On Line
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Fonseca

sobrenome de origem portuguesa. sobrenome de raízes toponímicas, o provável fundador dos que adotaram esta designação por apelido era Vasco Esteves de Figueiredo, que viveu em finais do séc. XIII e que foi senhor da torre e julgado de Figueiredo.

A João de Figueiredo, em recompensa dos feitos no decurso do cerco de Arzila, concedeu D. João III carta de armas com acrescentamento.

Nome de típicas raízes toponímicas, visto derivar da designação da honra da Fonseca, na freguesia de São Martinho de Mouros, foi ele adotado por uma das linhas de descendência dos de Riba-Douro, fato que é comprovado em termos heráldicos.

Os de Fonseca mantiveram uma posição de preponderância nobiliárquica até pelo menos ao séc. XV, altura em que o ramo primogênito entrou em conflito com a Coroa de Portugal e os respectivos chefes se exilaram em Castela.

Sobrenome de origem geográfica, tomado do lugar de Fon(t)eseca. De Fonte Seca, com apócope da sílaba final deFonte, por efeito de próclise (Antenor Nascentes, II, 116). Procede esta família de Gracia Rodrigues, que fez assento em Honra de Fonteseca, de onde seus descendentes tomaram o sobrenome de Fon (t) seca. O primeiro a usar esse sobrenome foi Mem Gonçalves da Fonseca, que fundou e dotou o mosteiro de Mancelos. As famílias Coutinho e Tavares possuem as mesmas Armas dos Fonsecas, porque têm a mesma origem, pois procedem do mesmo tronco genealógico (Anuário Genealógico Latino, I, 44; SB, II, 70). Ilha Terceira:  sobre esta família, escreveu Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares, em seu Nobiliário da Ilha TerceiraUm dos primeiros povoadores da ilha Terceira foi Gonçalo Annes ou Eannes da Fonseca, natural de Lagos, no Algarve, e pertence à geração elinhagem dos Fonsecas que no reino existiam com nobreza. Foi para a dita ilha com o donatário Jácome de Bruges, que lhe fez aí doação de várias terras e designadamente das que vão do mar ao cume da Serra do Paul das Vaccas, Secca, cuja denominação tomou por sobrenome que transmitiu a seus descendentes. À ilha do Fayal passou também um ramo destafamília, em data que não posso precisar, mas que devia Ter sido nos fins do século XV ou princípio do século XVBI. 

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imageDizem algumas genealogistas proceder de remotas eras a família que adoptou a alcunha que constitui este nome por apelido e que aquela terá sido fundada por Martim Pires Leitão de Lodares, a quem chamam «fidalgo principal» e se sabe ter possuído o morgado de Cidoros, junto de Abiul, bem como o padroado da igreja de Santa Marinha, no termo de Barcelos.

Tendo aquele Martim Pires vivido ainda do séc. XIV, as origens da família não apenas seriam nobilíssimas – aquele descendia de D. Gueda Soares, o Velho, que segundo tais autores, era «tronco das melhores linhagens» – como remontavam a uma época longínqua.

Na realidade, porém o que o estudo dos documentos nos inculca é que os Leitões, derivando o seu nome de alcunha, podem constituir várias famílias sem raízes comuns.

Paralelamente, sabe-se que já no séc. XIV vivia uma linhagem alentejana, formada por escudeiros e cavaleiros nobres aparentos com Silveiras e Pestanas.

Dai a razão de as armas dos Leitões serem iguais às dos Silveiras.

Armas

 

 

De prata, três faixas de vermelho. Só no timbre é que diferem, sendo o dos Leitões um leitão passante de prata, carregado de uma faixa de vermelho.

Mas esse timbre viera a ser, como a maioria dos demais, criado no séc. XVI pelo que, no inicio não se verificavam realmente diferenças algumas entre as armas de uns e de outros.

A Cristóvão Leitão, afamado cavaleiro do séc. XVI, foram concedidas em 21 de Abril de 1524 armas acrescentadas: escudo esquartelado, sendo os primeiro e quarto de vermelho, uma torre de prata sineira flanqueada por duas bandeiras de prata, moventes das ameias; o segundo, as armas do seu nome; e o terceiro de vermelho, duas bombardas de sua cor sobre carretões de ouro, uma sobre a outra. Timbre: a torre do escudo.

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões de Alcochete

Barões de Caria

Barões de Prime

Barões de Ribeira de Pena

Barões de Vale Formoso

Condes da Borralha

Condes de Caria

Senhores da Torre de Ota

Senhores de Albufeira

Viscondes da Borralha

Viscondes de Alcochete

Viscondes de Almeida Garrett

Viscondes de Cacongo

Viscondes de Caria

Viscondes de Loureiro

Viscondes de Santarém

Viscondes de Sousel

Viscondes de Vila Nova da Rainha

 

Cargos e Profissões

 

Professores

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clip_image002  clip_image004    clip_image006 clip_image005Rodrigues, Rodriguez

sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como Patronímico bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV, inúmeras são as famílas que o adotaram por apelido sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas.

Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.

Sobrenome de formação patronímica – o filho de Rodrigo (v.s.). Documentou-se as formas Roderiquici [no ano de 1074],rodoriquici [em 1075], rodoriquiz [em 1081], roderiguiz [em 1079], rodorigiz [em 966], rodrigiz [em 1096] e rodriguez, forma espanhola (Antenor Nascentes, II, 264). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átono) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Portanto Peres (paroxítona/Portugal) e Perez (oxítona/Espanha) têm por significado «Filho de Pedro». Regsitram-se, entre muitas, quatro antigas famílias com este sobrenome, com brasão de armas diferente: I – Martim Rodrigues, Antônio Rodrigues e Paio Rodrigues, obtiveram as mesmas armas; II – Antônio Rodrigues, outro, principal rei de armas Portugal, no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495; III – Paio Rodrigues; e IV – Rodrigues de Varillas (de Salamanca, Espanha). Procede do conde D. Vela, filho de D. Ramiro, fal. em 1094, rei de Aragão. Registra-se, ainda, Diogo Rodrigues das Varillas, que no tempo do rei D. Felipe II, passou a Portugal, onde se casou e seu neto Diogo Rodrigues, em 1629, registrou brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Braz Rodrigues, carpinteiro da ribeira, com geração de seu cas. com Brígida Ramalho – falecidos antes de 1582. Ainda em São Paulo: Diogo Rodrigues [1560, Santo Amaro], Baltazar Rodrigues [1562, S. Paulo], Braz Rodrigues [1579, S. Paulo], Martim Rodrigues Tenório [1589, S. Paulo], Manuel Rodrigues de Gois [1599, S. Paulo] (AM, Piratininga, 165) e Antônio Rodrigues de Alvarenga [c.1555, Lamego – 1614, SP], de quem também descendem os Alvarengas (v.s.), de São Paulo. Ainda, em São Paulo, registra-se os descendentes de Pedro Rodrigues, que deixou geração do seu cas., por volta de 1899, com Palmira Dumont, filha de Gustavo Dumont.

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From: ROL – REGIAO ON LINE

Sent: Monday, October 09, 2017 4:35 PM

To: Marcelo ; Afranio Franco de Oliveira Mello

Subject: Re: O Português Comendador Padre JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO

 

Prezado Senhor Marcelo, grato pelo contato telefônico hoje cedo e pelo envio desta mensagem.

 

Como lhe falei, o genealogista Afrânio Franco de Oliveira Mello é o colunista colaborador responsável pela coluna ‘Genealogia’ do nosso jornal ROL.

 

A ele estou enviando a sua solicitação – via cópia desta, a qual certamente será considerada por ele e respondida assim que possível.

 

Atenciosamente,

ROL – REGIÃO ON LINE
Helio Rubens de Arruda e Miranda
Editor

 

Em 9 de outubro de 2017 13:58, Marcelo <m.dearaujo@ig.com.br> escreveu:

Bom dia Sr. Afrânio e Sr. Hélio Rubens.

Sou Marcelo de Araújo e escrevo de Vitória-ES.

Faço também pesquisas genealógicas e localizo ascendentes italianos e portugueses para aparentados.

Geralmente os alcanço pelos registros das terras que os antepassados tiveram, nas certidões cartoriais de inventário deles, nas cópias dos processos judiciais dos inventários, nas certidões de nascimento dos filhos, batistério dos filhos, etc.

Estou começando a montar há pouco menos de 30 dias a árvore de um ascendente de meu filho: o Português Comendador Padre JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO.

Ele é tataravô de meu filho LUAN DE REZENDE ARAÚJO, que tem atuais 3 anos e meio.

Há referências do Comendador Padre no livro do português FRANCISCO BELARD DA FONSECA, de 1955, bem como no registro de terras no Arquivo Público do ES em 1895, nos Livros de Batistérios realizados em Alegre-ES no período de 1862, e nos livros de batistérios em Guarará-MG em 1874, etc.

Sei que o Português Comendador Padre deixou 10 filhos, assim como tenho todos eles registrados por mim no familysearch.org

Porém, antes dele (do Padre) é que ainda estou começando as pesquisas e pretendo encontrar a data de nascimento, os pais dele e a freguesia ou concelho em Portugal.

Estou pesquisando pelos registros dos próprios filhos dele nascidos em Serro-MG, Guarará-MG, Alegre-ES, etc. Porém a Cúria Diamantina e Mariana estão assoberbadas.

Pela Arquidiocese do RJ já tenho a informação de 1836 no seminário São José, no concelho de Faro, Algarve, Portugal.

Peço antes se seria possível extrair de vossa senhoria o que tens disponível sobre JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO.

Obrigado e forte abraço.

Marcelo de Araújo
(27) 99961.6610
Vitória/ES

 


Marcelo de Araújo
(27) 99961.6610
Vitória/ES

 




Afrânio Mello completa informações solicitadas por um único leitor: 22 arquivos!

Afrânio Mello
Afrânio Mello

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 657, 658 e 659 desta vez sobre as familias COSTA, JESUS, SERAFIM, AMÉRICO e SOUZA!

 

Luciano, finalizando os seus pedidos e ficando, como disse antes, com o RECORDE de solicitações

de sobrenomes.

Foram atendidas integralmente.

22 arquivos enviados em 4 remessas.

Costa…………………… 18 páginas e 3 brasões ;

Jesus……………………  15 páginas e 1 brasão e

Serafim/Serafinus……  1 página e sem brasão.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

clip_image002    clip_image006    clip_image004Costa

sobrenome de origem latina. Este sobrenome identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderia derivar de um protonotário apostólico que viveu em Portugal em princípios do século XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta.

Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de Dom Afonso Henriques ( primeiro Rei de Portugal ), afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães.

A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do séc. XIII e que se estende até finais do século XIV

Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha.

O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal Dom Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado.

De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas». Acima os brasões Costa de Portugal, Espanha (2) e Itália.

Foi tomado da quinta da Costa, comarca de Guimarães, Portugal, com torre e casa forte, de que foi senhor Gonçalo da Costa, no tempo de D. Afonso I, o 1.º rei de Portugal, em 1129. Esta propriedade ficou em mãos dos seus descendentes até o ano de 1400, quando a perderam por crimes. É uma família muito extensa, que se divide em muitos ramos com casas muito ilustres (Sanches Baena, II,54). Há, também, inúmeras famílias com este sobrenome, de origem uruguaia, espanhola e italiana. Algumas, originárias de Gênova. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo XXVI – Dos Costas d´esta Ilha de Sam Miguel, que povoaram na Maia, e banda do Norte [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, 52, 112, 214]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XVIII – Dos Cortereaes, Costas, Silvas, Monizes, Barretos, & Sampayos, que se conservão na Ilha Terceyra; e no Capítulo XX – Dos Borges, Costas, Abarcas, Pachecos, & Limas, Velhos, & Mellos, & de outros, Homens Costas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Costas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Costa. O mesmo se aplica no campo da heráldica.

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Jesus

sobrenome português de invocação religiosa muito utilizado em Portugal e Brasil que, com especial incidência a partir da segunda metade do século XIX, começou a ser adotado como sobrenome, prática que foi seguida por um número sem conta de famílias diferentes, daí resultando  na existência de um grande número famílias que o usa sem que nenhuma relação de parentesco exista entre elas.

Especialmente no Brasil após a libertação dos escravos, através da Lei Áurea de 1888, muitos escravos adotaram o nome dos antigos senhores ou por razões religiosas.

 

Houve uma antiga família portuguesa, estabelecida em 1675 em Pernambuco, por Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu casamento com Mariana Ribeiro Calado, por motivos religiosos começou assinar Jesus, e acabaram por adotar como sobrenome. Na Bahia, a Família dos Ferreira de Jesus foi estabelecida no ínicio do século XIX.

Sagrado nome do Filho de Deus. Do hebraico, da época evangélica Iexu, por Ieoxud ou Iexuá, Deus é o seu auxílio, através da transcrição grega Iesoús e do latim Iesus. O s é a desinência de nominativo singular grego. Aquele a quem Deus é auxílio. Salvação. Jeová é salvação (Antenor Nascentes, II, 16A). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assina-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas na Cidade do Rio de Janeiro. Na Bahia, existem os Ferreira de Jesus. Família estabelecida, na primeira metade do século XIX, no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim Manoel de Jesus e Francisco das Chagas de Jesus, que deixaram geração, registrada na Igreja da Candelária. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, Maria de Jesus, natural da Itália, católica, 28 anos de idade, procedente de Gênova, com destino à Capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia da filha, Maria, natural da Itália, 1 ano de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882].

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SERAFIM / SERAFINUS – DICIONÁRIO DE CIRO MIORANZA – PÁGINA 46

 

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 7:08 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: genealogia

Eu sei que Silva é um sobrenome tão comum, quanto Santos ou dos Santos, mas existe algum relato sobre o sobrenome Silva? E se possível também dos sobrenomes:
Lourenço Ignácio
Felix

Em 30/01/2016 16:39, “Afrânio Tintaspig” <afranio@tintaspig.com.br> escreveu:

ATENDIMENTOS NÚMEROS 633 R 634.

 

Caro Luciano, boa tarde,

Segue o final dos seus pedidos.

Américo ……………… 6 páginas e 1 brasão e

Souza/Sousa………… 40 páginas e 1 brasão.

Espero que fique satisfeito com a remessa.

 

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

AMÉRICO

Origem do sobrenome Americo, país de origem: Italia

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Nobreza: Conti

Escudo e Brasão de Armas da família Americo:
Troncato; al primo, di azzurro a tre monti d’argento uscenti dalla troncatura, sormontato da tre stelle (8) d’oro, ordinate in fascia; al secondo, d’oro a tre sbarre di rosso.

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Cominciato da G.B. di Crollalanza e continuato poscia da suo figlio Goffredo, l’annuario della Nobiltà Italiana con il dizionario storico blasonico delle famiglie nobili italiane ci fà menzione di questa illustre famiglia, originaria del Piemonte. Comparisce con molto splendore frà la nobiltà piemontese questa casata, gli antenati della quale venuti già molti secoli prima in Piemonte, hanno con la loro riputatione apprestata ha discendenti loro onorata strada, trà le maggiori dignità della patria. Alcuni rappresentanti furono conti di San Dalmazzo. Negli atti di archivio si trovano scarsissime notizie su questa casata, solo il blasone e il motto sono riportati nei testi storici. La presenza dell’arma e del motto nella bibliografia documentata della famiglia Americo ci conferma l’avita nobiltà raggiunta dalla casata. Infatti l’origine del motto risale a circa il XIV secolo e deve essere ricercata in quei detti arguti che venivano scritti sui vessilli o bandiere dei cavalieri, esposti alle finestre delle locande in cui questi alloggiavano, in occasione dei tornei, e durante i tornei stessi. Il motto era un pensiero espresso in poche parole facente allusione a un sentimento palese o nascosto, a una qualità, a un ricordo storico, per stimolo al coraggio o onore. Era scelta dal capo della famiglia, dal cavaliere entrante in lizza o data dal sovrano al proprio uomo ligio. Motto della famiglia. Fortitudo pax. Fu costume delle più antiche famiglie, le quali dopo la caduta del Romano Imperio, in quella inondatione de’ Barbari, havendo i loro cognomi, sicome gli studi, e altre cose belle smarrito e restati solo con semplici nomi, trarre di nuovo i loro cognomi, e il loro casato da’ nomi proprii paterni, e de’ maggiori.

PASSADO NO TRADUKKA , TEMOS A TRADUÇÃO ABAIXO.

Iniciada por G.B. di Crollalanza e continuou posteriormente por seu filho Geoffrey, Dicionário histórico da nobreza italiana almanaque blasonico delle famiglie nobili italiane faz menção desta ilustre família, originária de Piemonte. Aparece com muita nobreza de piemontês frà esplendor desta família, os ancestrais dos quais veio já muitos séculos antes em Piemonte, tem com seu riputatione seus descendentes desde que honrou a estrada, entre a maior dignidade nacional. Alguns representantes foram Condes de San Dalmazzo. No arquivo você encontrará notícias muito pouco sobre esta família, apenas o brasão e o lema deve ser dado em textos históricos. A presença da arma e o lema da família documentado bibliografia que Americo confirma lavita nobreza alcançada pela linhagem. Na verdade, fora a fonte do lema data de cerca do século XIV e deve ser procurada nesses ditos espirituosos que foram escritos em banners ou bandeiras dos cavaleiros, exibido nas janelas das pousadas onde eles estavam hospedados, por ocasião dos torneios e durante os torneios. O lema era um pensamento expresso em poucas palavras, fazendo alusão aos sentimentos aparentes ou escondidos em uma qualidade, com uma memória histórica, para estimular a coragem ou a honra. Foi escolhido pelo chefe da família, da cavalaria entrada na disputa ou dada pelo soberano para seu homem leal. Lema da família. Fortitudo pax. Era costume das famílias mais antigas, que após a queda do Império Romano, em que inondatione de Barbari, havendo seus sobrenomes, como estudos e outras coisas bonitas perderam e ficaram sozinho com apenas nomes, retiraram-se seus próprios nomes, sobrenomes e sua linhagem paterna e de.

 

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clip_image002Sousa, Souza

sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo as terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de Dom Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se Dom Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família.

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From: Luciano Lucas

Sent: Saturday, January 30, 2016 3:44 PM

To: Afrânio Tintaspig

Subject: Re: Fwd: genealogia

Agradecido estou, eu tenho só mais uma curiosidade, referente aos sobrenomes Américo e Américo de Souza.

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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a familia NOGUEIRA

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 619

 

Caro Antônio, bom dia.

O especialista em Genealogia dos Nogueira é o Confrade José Luiz Nogueira,

autor de 4 livros sobre a Genealogia dos habitantes de Itapetininga(2), de

Pilar do Sul e Sarapui e em preparo outros 2 ou 3 de outras cidades vizinhas

de Itapetininga.

Prepara o livro ‘ Os Nogueira do Brasil “.

Enquanto ele não responde e com certeza o fará, vá lendo o arquivo de 18 páginas

e 1 brasão que tenho sobre o sobrenome NOGUEIRA.

Abaixo umas linhas do arquivo principal.

Um grande abraço.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

 

 

 

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Nogueira

sobrenome de origem portuguesa. Trata-se de um nome com raízes toponímicas, provavelmente derivado da torre e freguesia de São João de Nogueira, na terra de Barroso. As origens da família que adoptou tal nome como apelido estão perfeitamente documentadas, pelo menos desde o século XIV. Usam os Nogueiras por armas. . Da árvore nogueira (Anuário Genealógico Latino, IV, 25) Descende esta família de D. Mendo Paes Nogueira, sobrinho de D. Mendo Nogueira, cavaleiro da Ordem dos Templários, em 1089. Seu solar é a torre de Nogueira, na ribeira do rio Minho. O morgado dos Nogueiras era dos viscondes de Vilanova de Cerveira (Anuário Genealógico Latino, I, 71). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de S. Miguel[Saudades da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXXVI – Dos Albarnazes, Montes, Pereiras, Mendes, e outros appellidos de gente nobre, que veio a esta Ilha, no tempo antigo, e de seus successores que agora moram n´ella [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, pág. 263]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nogueira, que deixou geração do seu cas., c.1614, com Bárbara de Arão (Rheingantz, III, 13). Rheingantz registra mais 28 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Gaspar Nogueira, tabelião e escrivão da Câmara de St.º André desde a fundação da vila (AM, Piratininga, 125).

 

 

From: Antonio Pimentel Nogueira

Sent: Sunday, January 10, 2016 12:00 AM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: arvore família Nogueira

 

 

Procuro ascendentes de Manoel José Nogueira de Andrade, ,comerciante, nascido em Caçapava SP e morto em 1857 em Cruz Alta RS.s

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