Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família NUNES

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual e na categoria Melhor como Melhor do Ano pela editoria do Internet Jornal

ATENDIMENTO NÚMERO 1.197

Prezada Bruna, bom dia.
Com certeza a Genealogia do sobrenome NUNES/NUNEZ é latina.
Sua principal incidência é em Portugal e na Espanha.
Assim sendo, essa é a origem do sobrenome.
Agora, nada impede que NUNES/NUNEZ tenham nascido na Itália, criado suas raízes nesse país e de lá imigraram para o Brasil.

No Registro da Hospedaria dos Imigrantes todos estão registrados como vindos de Portugal e da Espanha.

No arquivo do sobrenome NUNES/NUNEZ encontrei uma referência que um médico  nascida em Lisbôa e que faleceu em Firenze na Itália. Tem filhos deles que nasceram na Itália, como mostra o arquivo abaixo e em letras vermelhas(grifo meu).

Veja que uma de suas filhas nasceu em Florença na Itália.

Outros filhos nasceram na França e os demais em Portugal.

O que você tem que verificar na origem do seu avô é a sua certidão de nascimento ou de óbito onde vai constar onde ele nasceu.

No seu pedido você informou que seu avô nasceu em Pernambuco mas que sua avó falava que ele tinha ascendência Italiana. Tem que procurar nas Certidões que menciono. Não tem outra maneira. Tendo o nome da cidade onde o ancestral nasceu é possível pedir a certidão de batismo e de nascimento.

 

NUNES/NUNEZ

19 páginas e três brasões, o primeiro é p Portugues e os outros dois são os espanhóis. Os que estão junto também são espanhóis.

Encaminho brasões em separado para confecção de quadros.

Abaixo um resumo do arquivo enviado. O completo segue só no seu e-mail.

Eu,sinceramente, espero que encontre suas origens.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello afranio@tintaspig.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
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Gratos”

Médicos

Manuel da Mata de Almeida Nunes

*nascido em Lisboa, Santa Maria de Belém em 1838 e morto Firenze, Itália em 1899

Casamento :
Com: Não consta nome

Casamento II: Florença
Com: Ana Maria Garsoni Ristori di Montalcini * nascida em 17.4.1845

Filhos do Casamento II:

  • Joana Maria do Resgate Ristori de Montalcini de Almeida * nascida em 1.1.1866 casou-se com António Joaquim de Lancastre Vilalobos de Aboim e Guerreiro de Brito *nascido em 19.10.1861

Joana Maria do Resgate Ristori de Montalcini de Almeida

*Nascida em Florença, Itália  em 1.1.1866 e morta em Lisboa, Santa Catarina 15.11.1902

Filhos do Casamento I:

  • Vitor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro *nascido em 2.4.1884 casou-se com Maria da Purificação Cabral Falcão de Brito * nascida em 19.1.1886
  • Maria da Luz do Resgate de Montalcini de Almeida e Guerreiro  nascida em 10.12.1885 casou-se com Manuel Joaquim de Carvalho Banha
  • João António de Almeida Lancastre de Aboim Guerreiro *nascido em 26.10.1887  e morto em Paris, França em 9.12.1905

 

Vitor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro

*nascido em Lisboa, Santa Maria dos Olivais 2.4.1884  e morto em 7.7.1929

Filhos do Casamento :

  • Vitor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro Jr. *nascido em 25.6.1914 casou-se com Branca Natália Ponce de Leão Teles Pinto da Silva
  • Irene Maria de Brito Pereira de Aboim Guerreiro *nascida em Lisboa, em 4.5.1916  e morta em 10.11.1920
  • António Joaquim de Brito Pereira de Aboim Guerreiro *nascido em Lisboa em 2.8.1918  e morto em 27.9..1918
  • Manuel Aníbal de Aboim Pereira Guerreiro *nascido em 12.12.1919 casou-se com Maria José Simões Ferreira
  • Natália da Conceição de Aboim Pereira Guerreiro *nascida em 22.11.1921 casou-se com Belarmino Elísio do Rego Barreto de Vasconcelos Magalhães
  • Maria Augusta de Aboim de Brito Pereira Guerreiro *nascida em 8.7.1923 casou-se com Rui do Rosário Mascarenhas

 

Maria da Luz do Resgate de Montalcini de Almeida e Guerreiro

*Nascida em Lisboa 10.12.1885 morta em 17.2.1937

Filhos do Casamento :

  • Alexandre Herculano Guerreiro de Carvalho Banha

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nunes

sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como patronímico de Nuno, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como  “Fulano filho do senhor Nuno”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Nuno utilizavam o nome próprio do avô como sobrenome, acrescendo uma pluralidade passou ao termo Nunes.    O mais natural é que existam inúmeras famílias que o adotaramm por sobrenome mas sem estarem ligadas entre si por laços de quaisquer tipos.

Da baixa latinidade Nunnici, Nunizi [documentado no ano de 1054], Nunniz [doc. 964], Nunnez [doc. 1053] e Nunez. Nuno talvez derive do latim nonnus, palavra respeitosa da linguagem  infantil, aio, pai (Antenor Nascentes, II, 220). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átomo) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro).  Pertence a esta família Nuno Martins Garro a quem o rei de Portugal D. Afonso V deu brasão de armas, em 1466, do apelido Nunes (Anuário Genealógico Latino, I, 70). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nunes, «o cego», fal. antes de 1705, que deixou geração do seu cas., c.1644, com Bárbara da Costa, fal. no Rio, em 1665. Ainda, no Rio de Janeiro: os Nunes Campo Maior, Nunes da Costa, Nunes Moreira, Nunes da Silva, Nunes da Silveira e Nunes Vieira – todas do séc. XVII (Rheingantz, III, 231). Rheingantz registra 76 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Antão Nunes, que deixou geração em S. Vicente. Ainda vivia em Santos em 1579. Teve ao menos o filho: Pero Nunes (SL, I, 24). Ainda, em S. Paulo: Baltazar Nunes [1555, Santo André] e Lourenço Nunes (1598) (AM, Piratininga, 125). Ainda, em São Paulo, ver a família Nunes de Siqueira. No Rio Grande do Sul, entre outros, os Nunes Vieira (v.s.).

 

From: Bruna Nunes

Sent: Monday, December 16, 2019 3:06 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: Genealogia da família Nunes

 

 

Boa tarde, Senhor Afrânio, tudo bem? Me chamo Bruna Nunes e vi uma solicitação de uma pessoa chamada Carlos sobre a genealogia do sobrenome Nunes, e li que o senhor escreveu no site que havia enviado ao Carlos um mapa de localização do sobrenome na Itália. Eu sou natural de Recife mas minha família toda por parte de mãe é do interior de Pernambuco do município de Serra Talhada, e segundo minhas tias dizem, a família da mãe do meu avô materno tem ascendência Italiana. Eu estou tentando achar alguma coisa que comprova que o sobrenome Nunes também tem origem Italiana. Eu não sei como e onde procurar, pois não encontrei nada na internet que comprove que existe uma família Nunes de origem Italiana que imigrou para Pernambuco. Os arquivos que encontrei na internet apenas se referem ao sobrenome como sendo de origem Portuguesa ou Espanhola. Encontrei em um site de genealogia pernambucana com vários descendentes dos Nunes de Pernambuco, inclusive dizendo que um dos descendentes desses Nunes foi fundador de uma das fazendas que ficavam no município de Flores em Pernambuco, chamada de Sítio dos Nunes, que foi o local onde meu avô materno nasceu. Não tenho certeza se meu avô descende dessa família que está no site da genealogia Pernambucana que pelo que parece não tem vínculo com a Itália pois as irmãs da minha mãe sempre falam que a mãe do meu avô possuia ascendência italiana e não portuguesa. Se o senhor puder me ajudar eu agradeço.

 

Atenciosamente, Bruna Nunes

Coutinho.

Telefone: (61) 983506240/ Whatsapp (61) 994099393.

5 anexos




Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias NOGUEIRA e MARCONDES

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017 na categoria ‘Melhor Genealogista’
Eleito em 2018 nas categorias ‘Melhor Escritor’, ‘Melhor genealogista’ e ‘Melhor colunista de Jornal Virtual’

ATENDIMENTO NUMERO 1.134,1.135

Cara Natália, bom dia.

Estou encaminhando o que tenho sobre a Família NOGUEIRA, seu sobrenome  e ,no final ,o arquivo de sua

solicitação do sobrenome MARCONDES.

Nogueira………………18 páginas e 1 brasão.

Marcondes………….. 11 páginas e 2 brasões em 2 arquivos , sendo um do site do Genealogista José Luiz Nogueira.

Para os leitores do Rol um resumo desse arquivo e anexado no seu endereço o por inteiro.

Estou copiando o Genealogista José Luiz Nogueira, que escreve sobre “ Os Nogueiras do Brasil “,

que pode dar uma melhor informação sobre essas pessoas já que ele tem um arquivo imenso

sobre esse sobrenome.

JOSÉ LUIZ – ATENDA NOSSA LEITORA – GRATO.

Espero que encontre os seus ascendentes.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
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Gratos”

Nogueira

sobrenome de origem portuguesa. Trata-se de um nome com raízes toponímicas, provavelmente derivado da torre e freguesia de São João de Nogueira, na terra de Barroso. As origens da família que adoptou tal nome como apelido estão perfeitamente documentadas, pelo menos desde o século XIV. Usam os Nogueiras por armas. . Da árvore nogueira (Anuário Genealógico Latino, IV, 25) Descende esta família de D. Mendo Paes Nogueira, sobrinho de D. Mendo Nogueira, cavaleiro da Ordem dos Templários, em 1089. Seu solar é a torre de Nogueira, na ribeira do rio Minho. O morgado dos Nogueiras era dos viscondes de Vilanova de Cerveira (Anuário Genealógico Latino, I, 71). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de S. Miguel [Saudades da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXXVI – Dos Albarnazes, Montes, Pereiras, Mendes, e outros appellidos de gente nobre, que veio a esta Ilha, no tempo antigo, e de seus successores que agora moram n´ella [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, pág. 263]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nogueira, que deixou geração do seu cas., c.1614, com Bárbara de Arão (Rheingantz, III, 13). Rheingantz registra mais 28 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Gaspar Nogueira, tabelião e escrivão da Câmara de St.º André desde a fundação da vila (AM, Piratininga, 125). Em Minas Gerais, entre as mais antigas, a de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó [c.1674, Madeira – d.1736, Baependi, MG]. Estabeleceu-se, inicialmente em São Paulo, antes de 1711, quando foi recebeu a patente de Cap. de Inf. da Ordenança do Distrito de Piedade de Lorena. Em 1726, já possuía terras em Baependi, Minas Gerais. Guarda-Mor de Baependi [1736]. Deixou vasta descendência de seu cas. com Maria Leme do Prado, da Parnaíba, SP (SL, I, 226). Ainda, em Minas Gerais, de origem portuguesa, registra-se a família de Manuel Nogueira Galvão, natural do Porto, Portugal, que se estabeleceu por volta de 1750, em Queluz, onde deixou geração, hoje espalhada por Conselheiro Lafayete, Belo Horizonte e Sete Lagôas. Entre os seus descendentes, registram-se: I – o neto, Silvério Nogueira Coelho [1846-1920], que deixou geração do seu cas. com Leonor Sebastiana «Nogueira Coelho» [20.01.1863 – 1930]; II – a bisneta, Duartina Nogueira Coelho [20.01.1896 – 11.05.1979], filha do anterior, que deixou geração do seu cas. com Telesforo Cândido de Rezende [05.01.1892, Conselheiro Lafayete, MG – 16.06.1965], prefeito municipal de Conselheiro Lafayete, MG, quinto neto de João de Rezen de Costa, patriarca da importante família Rezende (v.s.), de Minas Gerais; III – o terceiro neto, Ministro João Nogueira de Rezende [13.12.1915, Conselheiro Lafayete, MG -], filho do anterior. Diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.; Deputado federal pelo Estado de Minas Gerais; secretário de Interior e Justiça do Estado de Minas Gerais; e Ministro e Presidente do Tribunal de Contas [aposentado em 1985] – conforme vai descrito no título dos Rezende (v.s.), de Minas Gerais; IV – a terceira neta, Dinah Nogueira de Rezende, casada com o Deputado Federal Eliseu Resende, cujo sobrenome foi adotado por seu pai, que fôra criado por um fazendeiro, membro da família Rezende, de Lages (hoje Rezende Costa, MG), e que se estabeleceu em Oliveira, MG. No Piauí, de origem portuguesa, entre outras, registra-sea família de Nicolau José Nogueira [Portugal -], fazendeiro estabelecido em Valença (PI), que deixou descendência do seu cas. com Antônia Vieira de Carvalho, filha do bandeirante paulista, José Vieira de Carvalho, patriarca desta família Vieira de Carvalho (v.s.), no Piauí. Foram bisavós, entre outros, de Arlindo Francisco Nogueira [1856, Valença, PI – 1917, Teresina, PI], Governador do Piauí [1900] (MCB – Povoamento do Piauí).

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MARCONDES – RESUMO

Marcondes

sobrenome de origem portuguesa. Várias são as hipóteses da origem da família MARCONDES, contudo nenhuma é segura. Os MARCONDES que imigraram para o Brasil, tem suas origens nos Açores, e possibilidade de terem sido Judeus Safardistas oriundos de Portugal e Espanha, de onde teriam sido expulsos pela Inquisição. Mesmo assim tudo fica no plano das possibilidades e nada é concreto. Os Marcondes têm sua origem no cirurgião veneziano Dionísio Marconde ou Marconte  que passou de Veneza para Portugal (Ilha de S. Miguel, Açores) em 1708. Apesar de constar em vários trabalhos que o nome seria, na Itália, Maricondi e mais provavelmente Marconte, consta no casamento do Dionísio como sendo Marconde. Este mesmo nome aparece numa provisão régia, desta mesma época, para que ele pudesse exercer sua profissão, cirurgião. O caso do italiano Dionizio Marconde foi de fato o “aportuguesamento” do sobrenome, o que só ocorreu após o seu casamento em 1709, quiçá na época do nascimento/batismo do seu primogênito Antonio a igreja de Achadinha já mantivesse esses registros, o que só ocorreu a partir de 1714, onde seria possível verificar se Dionizio ainda usava o sobrenome de Marcone ou já teria mudado para Marcondes.

 

Registra-se Milmo Marcondes da Silva, nascido em 10.03.1878, Saint Endellion, Cornwall, Inglaterra; filho de Agostinho Marcondes da Silva e Joanna Ferreira de Mathos. Registra-se Ignácio Marcondes Rezende, nascido em 19.06.1859, Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil e falecido em 08.09.1904; casou-se com Maria Tomara Groupierre em 15.03.1882, Bordeaux, França. Registra-se Abgail Marcondes, nascida emn 1895, Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil e falecida em 1953; casou-se com Adolfo Martinho Albach em 11.02.1915 na mesma localidade. Registra-se Acácia Marcondes Romeiro, nascida em 22.01.1874, Pindamonhangaba, São Paulo, Brasil e falecida em 01.07.1898; filha de João Marcondes de Moura Romeiro e Ana Francisca Marcondes Romeiro. Registra-se Adão da Cunha Marcondes, nascido em 1918, Curitiba, Paraná, Brasil e falecido em 02.02.1998. Registra-se Adelina Marcondes, nascida em 1866, Curitiba, Paraná, Brasil; casou-se com Antonio da Silva Prestes em 1887 na mesma localidade. Registra-se Adelina Marcondes Barboza, nascida em 06.08.1887, Jaguariaiva, Paraná, Brasil; filha de Manoel Marcondes Barboza e Itelvina Maria da Conceição.

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———- Forwarded message ———
De: Natália Nogueira <natalia.ronogueira@gmail.com>
Date: qui, 6 de jun de 2019 11:51
Subject:
To: <afraniomello@itapetininga.com.br>

Olá, Afrânio.

Gostaria de saber se o senhor possui mais informações dobre a família Marcondes.

Att,

Natália Nogueira.




Genealogia: informações sobre a família Orsi

Afrânio Franco de Oliveira Mello

ATENDIMENTO NÚMERO 1107

Caros familiares, Jorge,Luiza e Maria do Carmo, bom dia.

Estou anexando o arquivo da Genealogia do sobrenome ORSI.

Não se trata da Árvore Genealógica dos Orsi e sim as origens do nome.

ORSI ………………… 9 páginas e 4 brasões das grafias diferentes e um em separado para confecção de um quadro.

Pendurado em suas paredes vai ficar muito bonito e motivo de muitas perguntas e explicações.

Abaixo o Brasão que está no nosso livro e um pequeno resumo do arquivo enviado.

Espero que gostem.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

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ROL – (www.jornalrol.com.br). A não concordância com esta publicação deve
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Orsi, Orselli, Orsieri, Orsetti, Orsolin, Orsino, Orsolini, Urcini, Orsolini, Urso,D’Urso, D’Urcini, d”Orsini 

 

entre outros,   sobrenome de origem italiana. Sobrenome classificado como alcunha, vem do italiano Orso, que significa urso. Orsi é a forma plural. Isto indica que os primeiros que utilizaram esse sobrenome eram fortes (em sentido físico ) como um urso.

Orsi, Antiga família italiana radicada em Bolonha, participou das cruzadas nas figuras de Siripere (1217) e de Giliolo, morto na Terra Santa no ano de 1291. Michele Orsi estava entre os cavaleiros que desermaram e aprisionaram o Rei Enzo, em Fossalta. Tancredino Orsi capitaneou uma parte do exército bolonhês que, valorosamente, expulsou os soldados de Pistoia em 1328. A família deu três cônsules à pátria no século XII, vários anciãos conselheiros, e começou a fazer parte do senado em 1485. Ainda nesta linhagem destacou-se Gugliemo Orsi, famoso jurisconsulto no século XIII. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, procedente de Genova. Veio a 31.01.1885, a bordo do vapor Righi, Pasquale Orsi, natural da Itália, 21 anos de idade, com destino a Piracicaba, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 122 – 31.01.1885]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, procedente de Genova. Veio a 19.02.1885, a bordo do vapor Bisagno, Gabriello Orsi, natural da Itália, 25 anos de idade, com destino a Tieté, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 129 – 19.02.1885]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, procedente de Genova. Veio a 19.02.1885, a bordo do vapor Bisagno, Giuseppe Orsi, natural da Itália, 32 anos de idade, com destino a Limeira, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 129 – 19.02.1885]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, procedente de Genova. Veio a 19.02.1885, a bordo do vapor Bisagno, Vincenzo Orsi, natural da Itália, 29 anos de idade, com destino a Tieté, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 129 – 19.02.1885]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 07.07.1882, a bordo do vapor América, Giovanni Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, Itália, católico, 20 anos de idade, com destino a Campinas, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 028 – 07.07.1882]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 16.08.1882, a bordo do vapor Umberto, procedente de Genova, Itália, Pasquale Orsi, natural da Itália, católico, 45 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 037 – 16.08.1882]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.10.1882, a bordo do vapor Navarre, procedente de Genova, Itália, Adolpho Orsi, natural da Itália, católico, 28 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 043 – 06.10.1882]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 20.10.1882, a bordo do vapor Colombo, Giovanni Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, católico, 27 anos de idade, com destino a Limeira, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 048 – 20.10.1882]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.11.1882, a bordo do vapor Savóia, Francesco Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, católico, 27 anos de idade, com destino a Campinas, SP. Trouze em sua companhia, Onmensiato, natural da Itália, 11 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 055 – 21.11.1882]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 03.08.1883, a bordo do vapor Bearn, Stefano Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, católico, 25 anos de idade, com destino a Limeira, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 142 – 03.09.1883]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 30.10.1883, a bordo do vapor Rio Prata, Pietro Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, 44 anos de idade, com destino a Bethlem do Descalvado, SP. Veio em companhia de sua esposa, Rodolpha Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, 30 anos de idade, e da filha Orsolina, natural da Itália, procedente de Genova, 10 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 168 – 30.10.1883]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 29.11.1883, a bordo do vapor Sempione, Stefano Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, 25 anos de idade, com destino a Casa Branca, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 177 – 29.11.1883]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Alberto Orsi, nasc. a 07.06.1943, em Roma, Província de Roma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Angelo Orsi, nasc. a 19.06.1916, em Albaretto, Província de Parma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Angelo Orsi, nasc. a 14.08.1920, em Letino, Província de Caserta, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Angelo Orsi, nasc. a 01.04.1928, em Albaretto, Província de Parma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Arturo Orsi, nasc. a 16.11.1875, em Pescia, Província de Pistoia, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Benedicto Orsi, nasc. a 12.02.1898, em Verona, Província de Verona, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Bernardo Orsi, nasc. a 23.04.1872, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Cesare Orsi, nasc. a 11.12.1913, em Reggio Di Calabria, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Federico Orsi, nasc. a 19.09.1975, em Bologna, Província de Bologna, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Franca Orsi, nasc. a 08.09.1931, em Lucca, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Gaetano Orsi, nasc. a 20.03.1912, em Bologna, Província de Bologna, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giovanni Angelo Orsi, nasc. a 12.12.1920, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giovanni D. Grisostom Orsi, nasc. a 05.02.1874, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giovanni Nicolao Orsi, nasc. a 27.12.1881, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giovanni Renato Orsi, nasc. a 07.10.1925, em Compito, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giovanni Vitorio Orsi, nasc. a 13.04.1878, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giuseppe Orsi, nasc. a 17.08.1896, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Giuseppe Orsi, nasc. a 25.08.1938, em Bologna, Província de Bologna, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Guglielmo Orsi, nasc. a 08.09.1925, em Pescia, Província de Pistoia, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Ida Orsi, nasc. a 01.01.1876, em Pescia, Província de Pistoia, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Iseo Orsi, nasc. a 19.1
2.1916, em Albareto, Província de Parma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Livio Orsi, nasc. a 22.01.1899, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Lorenzo Orsi, nasc. a 01.06.1978, em Bologna, Província de Bologna, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Luigi Orsi, nasc. a 25.07.1917, em Bologna, Província de Bologna, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Norma Orsi, nasc. a 15.01.1942, em Albareto, Província de Parma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Norma Orsi, nasc. a 15.07.1942, em Albareto, Província de Parma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Ofelia Orsi, nasc. a 07.11.1924, em Lucca, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Palmiro Orsi, nasc. a 09.04.1876, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Raphael Orsi, nasc. a 01.03.1858, em Capannori, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Renato Orsi, nasc. a 18.10.1914, em Lucca, Província de Lucca, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Rosanna Orsi, nasc. a 29.03.1948, em Noceto, Província de Parma, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, para onde passou Stefano Orsi, nasc. a 09.08.1946, em Rimini, Província de Forlí-Cesena, Itália . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 24.03.1884, a bordo do vapor Scrivia, Emidio Orsi, natural da Itália, procedente de Genova, 36 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, 028 – 24.03.1884].

Orseli

família estabelecida em São Paulo, que teve princípio em Carlos Orselli, que deixou numerosa descendência (sete filhos), no Município de São Sebastião (SP), de seu cas., c.1875, com Rita «Orselli»

Orselli, sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, a qual pertence Carlo Orselli, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1874, com Rita. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Coronel Emídio Orselli, nascido por volta de 1876, em São Francisco do Bairro, município de São Sebastião, SP. Negociante, proprietário e capitalista. Vereador e prefeito do município de São Sebastião, SP. Agente do Loyde Brasileiro e da Companhia Santense de Navegação e Comércio. Casado, em primeiras núpcias, com Cândida Aires, filha de Manuel Aores de Oliveira Passos; e em segundas núpcias com Luiza de Freitas, filha de Rodrigo Ribeirão de Freitas.II – o filho, Carlos Orselli, nasc. a 14.07.1878, em São Francisco do Bairro, município de São Sebastião, SP, e falecido a 09.07.1914, em São Paulo. Funcionário do Correio Paulistano, de São Paulo. Casado com Elisa Cruz, nasc. a 20.09.1877, em Vizeu, Portugal, filha de Antônio da Costa Cruz e de Maria da Conceição; III – a filha, Maria Orselli, nascida em São Sebastião, SP. Casada com Indalécio Alves de Abreu, filho de Manuel Alves de Abreu e de Ana Vaz de Ornelas – com geração citada no Anuário Genealógico Brasileiro, II, 266; IV – o filho, Jacomo Orselli, nascido em São Sebastião, SP. Casado, em São Sebastião, com Maria Evangelista de Oliveira Doria, filha de Benedito Alvaro Corrêa de Oliveira Dória e de Maria Isabel Ramos Viana Leite; V – a filha, Carmen Orselli, nascida em São Sebastião, SP. Casada, em São Sebastião, com Benedito Braz Ramos da Silva Freitas, filho de José Ramos Gonçalves da Silva Freitas e de Benedita Ramos – com geração citada no Anuário Genealógico Brasileiro, IV, 269; VI – o filho, Benjamin Orselli, nascido em São Sebastião, SP. Casada, em São Sebastião, com Benedita Bueno, filha de Lídio Bueno; VII – a fiha, Julieta Orselli, nascida em São Sebastião, SP. Casada, em 1914, em São Sebastião, com Constantino Frugoli – ver família Frugoli; VIII – o neto, Carlos Orselli Sobrinho, filho do 1º matrimônio do item I. Residente em Santos.




Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família CORDEIRO.

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ‘ATENDIMENTO NÚMERO 1077’

Érika, bom dia.

Com alegria passo para o seu estudo o arquivo do sobrenome CORDEIRO.

Tem inúmeras pessoas com esse sobrenome em Itapetinina e Sorocaba, inclusive

de alguns parentes meus.

Não encontrei o nome do seu bisavô no arquivo, mas sempre tem a possivilidade de

estar o seu trisavô.Não encontrei a referência de nome em Três Lagoas.

CORDEIRO……………………… 8 páginas e 2 brasões, um português e um espanhol.

Tem associação com outros sobrenomes.

Segue um resumo tirado do arquivo principal.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

image Cordeiro

sobrenome de origem luso-espanhola .Podem os Cordeiros portugueses provir da família castelhana dos Corderos, mas também é provável que usem um nome derivado de alcunha, isto é, de um apelido.

Primitivamente alcunha. De cordeiro, subst. com. Do lat. chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80). Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas, e no Capítulo XXVII – Dos Benevides leados com os Cordeiros. Teves com os Velhos. E Periras, e com outros appellidos; e dos Rezendes e Almeidas [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 66, 219]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXIV – Da familia dos Cordeyros, & Espinosas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família – Cordero [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Antônio Cordeiro [c.1625- a.1690], residente em Sarapuí (RJ), que deixou descendência, a partir de 1656, com Luzia de Escórcia [c.1635 – a.1698] (Rheingantz, I,360). Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, está a família de Domingos Cordeiro, nat. de Coimbra. Estabeleceu-se em São Paulo no começo do séc. XVII, onde deixou geração de seu 1.º cas., por volta de1612, com Antônia de Paiva. Foi inventariado em 1643 no sítio do Jaraguá (AM, Piratininga, 41; SL, VII,288). Em Minas Gerais, entre outras, de origem portuguesa, cabe registrar a do cap. Roque Antônio Cordeiro, nat. da Freg. de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, Portugal, filho de Luiz Caetano Lourenço e de Catarina Henriques. Fiscal do quinto do ouro em Minas Gerais, tendo sido o primeiro funcionário que se estabeleceu no lugar denominado Curral d’El Rei, onde exerceu, também, o cargo de Capitão dos Índios e mais tarde Capitão-Mor dos Índios. Deixou numerosa descendência (quinze filhos) de seu cas., em 1789, na Freg. da Boa Viagem, antigo Curral d’El-Rei (Belo Horizonte), com Maria Angélica de Santa Ana [06.01.1773, Curral d’El-Rei, MG – 21.01.1854, Rio, RJ], filha do Alferes João Pinto de Sampaio e de Eugenia Angélica de Santa Ana. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – a filha, Francisca de Paula Cordeiro [02.12.1801, Itabira de Mato Dentro, MG – 01.02.1865, Porto, Portugal], que, por seu primeiro casamento, foi matriarca da família Cordeiro da Graça (v.s.), do Rio de Janeiro; e por seu segundo casamento, foi matriarca da família Castelões (v.s.), do Rio de Janeiro; II – a neta, Maria Angélica Cordeiro [1824, Rio, RJ – 19.07.1901, idem], matriarca da família Kerth (v.s.), do Rio de Janeiro. Ainda em Minas Gerais, a importante família Cordeiro, de Pitangui (MG), de origem portuguesa, que teve princípio em João Cordeiro [c.1728, Cintra, Portugal – ?], Sargento-Mor de Pitangui, filho do cap. de Infantaria Manuel Cordeiro e de Maria Eugênia Antunes Micaela. Deixou numerosa e importante descendência (sete filhos) de seu cas., c.1754, com Maria Teresa Joaquina, filha do capitão-Mor de Pitangui João Veloso de Carvalho. Uma das filhas deste casal tronco, Rita Maria, foi a matriarca da importante família Valadares (v.s.), de Minas Gerais. Para o Rio Grande do Sul, ver família Rodrigues Cordeiro. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, por onde passou o Sargento-Mor João Cordeiro, natural de Sintra, filho do Capitão Manuel Cordeiro, natural de Lisboa, e de Maria Eugênia Antunes, natural de Sintra. Deixou geração do seu casamento, por volta de 1739, com Maria Teresa Joaquina de Campos, filha de Antonio Rodrigues Velho, Capitão-Mor de Pitangui onde foi juiz ordinário, e quinta neta de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho, patriarcas desta família Garcia (v.s.) e dos Rodrigues Velho (v.n.), de São Paulo. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente dos Açores, 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, Luiz Cordeiro, natural de Portugal, 21 anos de idade, com destino à capital do estado, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 149 – 06.03.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.11.1882, a bordo do vapor Savóia, José Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 37 anos de idade, com destino a Campinas, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 056 – 21.11.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.04.1883, a bordo do vapor Petrópolis, Filippe Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 28 anos de idade, com destino a Mojiguaçu, estado de São Paulo, mandado vir pela empresa Fonseca & Cia. [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 108 – 06.04.1883]. Veio em companhia de sua esposa, Theresa Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 28 anos de idade, e dos filhos: 1. Manoel, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 3 anos de idade; 2. Maria, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 11 dias de nasc. [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 108 – 06.04.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 17.11.1883, a bordo do vapor Sempione, Antonio Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 26 anos de idade, com destino a Mojimirim, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 173 – 27.11.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 27.01.1884, João Tavares Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 20 anos de idade, com destino a Mojiguaçu, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 200 – 27.01.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 20.02.1884, Jacintho Cordeiro, natural de Portugal, 32 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 015 – 20.02.1884]. Veio em companhia de sua esposa, Jacintha de Jesus, natural de Portugal, 34 anos de idade, e dos filhos: 1. Maria, natural de Portugal, 9 anos de idade; 2. Rosa, natural de Portugal, 3 anos de idade; 3. Manoel, natural de Portugal, 9 meses de idade; 4. Virginia, natural de Portugal, 13 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 015 – 20.02.1884]. – Sobrenome de uma aintiga família estabelecida em Pernambuco, a qual pertence Carolino Cordeiro Pires, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1862, com Teresa Gomes Cordeiro Campos. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Matias Cordeiro de Almeida Pires [18.10.1864, Madre de Deus, PE -], que deixou geração do seu casamento com Maria Laura Pinto [13.04.1874, Recife, PE -], filha de João Godofredo Pinto e de Cândido Augusto Mendonça; II – o neto, Manuel Euclides Cordeiro Pires [03.05.1898, PE -], filho do item I; III – o neto, Dr; Meraldo Cordeiro Pires [17.08.1901, Gameleira, PE -], filho do item I. Advogado e professor. Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife [16.09.1926]. Delegado de Ensino. Com geração do seu casamento, a 24.10.1925, em Gameleira, PE, com Adelaide Carneiro Lacerda [28.03.1900, Gameleira, PE -], filha de Francisco de Carvalho Carneiro Lacerda e de Adelina Ferreira; IV – o neto, Carlindo
Cordeiro Pires [06.01.1910, Gameleira, PE -], filho do item I. (Anuário Genealógico Latino, IV, 257). Sobrenome de uma família estabelecida em São Paulo, a qual pertence José Pedro Alves Cordeiro, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1886, com Almerinda Goulart. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Dr. Lineu Cordeiro [c.1889 -], que deixou geração do seu casamento com Dulce Leite, filha de Pedro de Souza Leite e de Luiza Cavalheiro; II – o neto, Dr. José Pedro Leite Cordeiro [14.07.1914, Campinas, SP -], filho único do anterior. Médico e historiador. Médico pela Faculdade de Medicina de São Paulo [1937]. Membro dos Institutos Históricos de São Paulo, Minas Gerais, Santos e Brasileiro. Membro da Sociedade Brasileira de Geografia e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Membro da Associação Brasileira de Escritores, e do Instituto Genealógico Brasileiro. Publicou dezenas de artigos e de obras, no campo da medicina, da história e da genealogia. Escreveu: 1. O Castelhano e seus ilustres descendentes em Piratininga; 2. bandeirante Domingos Cordeiro; 3. O Engenho de São Jorge dos Erasmos; 4. Eçaiana; 5. A Criação da Diocese de São Paulo; 6. A Vida e as Realizações do 1.º Bispo de São Paulo, Dom Bernardo Rodrigues Nogueira; 7. tronco Oliveira Cordeiro no Planalto de Piratininga; 8. OTenente-General Gaspar de Godói Colaço; 9. Papel desmepenhado durante a Revolução de 1894, pelo Dr.Bernardino de CamposPresidente do Estado de São Paulo; 10. Síntese da evolução histórica do Brasil. Com geração do seu casamento, a 17.01.1939, com Maria Isabel de Macedo Soares, filha do dr. José Cássio de Macedo Soares e de Maria do Carmo Platt, e descendente, pelo lado paterno, de Dr. Joaquim Mariano de Azevedo Soares, patriarca desta família Macedo Soares (v.s.), do Rio de Janeiro [Anuário Genealógico Latino, IV, 206]. Linha Indo-Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena, miscigenada com africanos. No Rio de Janeiro, entre outras, cabe mencionar a de Antônio Cordeiro, «índio forro do gentio da terra», que deixou geração em 1696, com Margarida, «preta forra», nasc. na Guiné, escrava de Joana de Azevedo (Rheingantz, I,361). Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de Gerardo Cordeiro «mulato», nasc. Jacutinga, RJ, filho natural de Gaspar Gordeiro e Úrsula «preta», que foi cas., em 1691, RJ, com Vitória de Barcelos, «parda»; e a de Antônio Cordeiro, com geração, em 1690, com Arcângela dos Anjos, «mulata forra» (Rheingantz, I,361). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic., I,41). Heráldica: um escudo em campo verde, 4 cordeiros de prata acantonados. Timbre: um dos cordeiros (Sanches Baena, II,51).

From: Sergio Diniz da Costa

Sent: Tuesday, October 16, 2018 9:30 AM

To: erikakochi@hotmail.com

Cc: Afrânio Mello ; ROL – REGIAO ON LINE

Subject: Re: Árvore genealógica da família Cordeiro.




Genealogia: informações de Afrânio Mello sobre a família LISBOA

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 1043

Prezado Miguel, bom dia.

Atendendo sua solicitação enviada via o Rol-Região On Line. encaminho o que tenho sobre

o sobrenome LISBOA.

LISBOA…………………………. 8 páginas e 2 brasões , 2 em separado para confecção de quadros e o da cidade de Lisboa.

No arquivo ainda teram os itens abaixo:

Algumas Personalidades de Destaque

Cargos e Profissões

Barões e Viscondes  de Cairu

Barões de Japurá

Marqueses de Tamandaré

Viscondes de São Venâncio

Títulos, Morgados e Senhorios em Portugal e Brasil

 

Pequeno Resumo do arquivo.

clip_image002    clip_image003 Lisboa

sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes evidentemente toponímicas, já durante a Idade Média se sabe da existência de uma família de pequena nobreza, que se fazia apelidar de Lisboa.

Possuía ela propriedades no termo de Loures, para sul, que foram vendendo no decurso do séc. XV. Sabe-se ainda que usavam por armas um escudo bandado. No séc. XVII fixaram-se em Chaves uns Lisboas que se diziam serem provenientes do Minho e que ali exerceram cargos honrosos na governança local, fazendo bons casamentos com famílias da melhor nobreza da região.

Pela própria natureza da origem do apelido, várias famílias que usaram ou usam deste nome poderão não ter entre si quaisquer relações de parentesco.

 

Registra-se Ann Grace Lisboa, nascida em 31.01.1835, Leeds, Yorkshire, Inglaterra. Registra-se Avelino Lisboa, nascido em 02.05.1883, Saint Endellion, Cornwall, Inglaterra. Registra-se Francisca Lisboa, nascida em 09.05.1882, Saint Endellion, Cornwall, Inglaterra. Registra-se Leocádia Lisboa, nascida em 26.07.1884, Saint Endellion, Cornwall, Inglaterra. Registra-se Louisa Maria Lisboa, nascida em 02.09.1833, Bishopthorpe, Yorkshire, Inglaterra. Registra-se Maria Tertulino Lisboa, nascida em 21.10.1880, Saint Endellion, Cornwall, Inglaterra.

 

Veja abaixo o ESCUDO da cidade de Lisboa em Portugal.

clip_image002[3]

Espero que goste e aproveite bem as informações enviadas.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família CAMELLO

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 1044

Marília, bom dia.

Segue o atendimento ao seu segundo pedido.

Não é um arquivo grande e é reduzido mas é significativo.

Trata-se do meu primeiro atendimento para esse sobrenome.

CAMELLO/CAMELO……………… 1 página e sem brasão no arquivo.

Segue dois  em separado e abaixo.

 

           Camelo

segundo os genealogistas, constitui a família deste sobrenome – derivado de alcunha, isto é, de um apelido,  cuja razão de ser se desconhece – um ramo de linhagem dos Cunhas, visto provir de Dom Gonçalo Martins Camelo, filho de Dom Martim Lourenço da Cunha e de sua mulher, Dona Sancha Garcia da Penha.

Depois de um breve declínio social, os membros da família Camelo atingiram uma posição de sólida estabilidade nobiliárquica no século XV.

A Lopo Rodrigues Camelo, escrivão da sua Câmara e cavaleiro da sua Casa, concedeu Dom Sebastião em 1576 armas novas em comemoração de lhe ter salvo a vida, quando aquele seu criado estivera prestes a afogar-se ao atravessar um curso de água, durante a viagem que fazia na companhia daquele monarca de Odemira para Coimbra.

 

Títulos, Morgados e Senhorios

Senhores da Quinta de Vilar de Paraíso

Senhores de Baião

Viscondes das Torres

 

Cargos e Profissões

Abades de Valadares

 ===============================================================================================

 

Os dados abaixo foram tirados da Internet.

 

Provêm os Camelos da linhagem dos Cunhas, pois D. Martim Lourenço da Cunha teve de sua mulher, D. Sancha Garcia de Penha, diversos filhos, entre os quais D. Gonçalo Martins C., casado com D. Teresa Anes de Portocarreiro, filho de João Pieres de Portocarreiro e de sua mulher, D. Maior Anes, e Fernão Martins C., casado com D. Ouroana Pereira, filha de Pedro Pires Velho e de D. Teresa Pires Pereira. Destes dois filhos houve geração, porém o apelido de C. proveniente de alcunha, só continuou na de D. Gonçalo Martins. Lopo Rodrigues C., escivão da Câmara de D. Sebastião e da Câmara do Mestrado da Ordem de Cristo, vindo, na companhia do referido Príncipe, de Odemira para Coimbra, no dia de S. Simão de 1570, ao atravessar uma ribeira, esteve em risco de perecer se não fora o Rei, que lhe acudiu, pegando-lhe pro uma das mãos. D. Sebastião, querendo remunerar-lhe os serviços, lhe deu armas novas, alusivas ao mencionado facto, por Carta de 10-III-1576, as quais são: De verde, com uma ribeira ondada de prata, aguada de azul, e dois braços, com as mãos dadas, um vestido de ouro, com a letra Rey de negro, movente do ângulo direito do chefe, o outro vestido de azul, sainte do bordo inferior da ribeira e brocante sobre ela; a ribeira acompanhada de uma estrela no cantão esquerdo do chefe, e de uma flor-de-lis do mesmo, no cantão direito da ponta. Timbre: um braço em pala, vestido de azul, elevando uma estrela de ouro. …

================================================================================================

Genealogia Familiar[editar | editar código-fonte]

Segundo os Genealogistas, este apelido provém da pessoa de D. Gonçalo Martins da Cunha, “O Camelo”, que era filho de D. Martim Lourenço da Cunha e de sua mulher, D. Sancha Garcia da Penha.

Apesar de nos seus alvores esta família não ter tido grande poder económico, e mesmo ter estado com algum declínio social, vieram a atingir uma confortável e sólida posição sócio económica entre as principais famílias de Portugal como atesta a nobiliárquica do século XV.

Foi a D. Lopo Rodrigues Camelo, então a exercer o cargo de escrivão da Câmara e Cavaleiro da Casa de D. Sebastião de Portugal, que este rei concedeu, corria o ano de 1576, novas Armas de Brasão, pelo facto de D. Lopo lhe ter salvo a vida, quando estiveram em via de se afogar ao atravessarem um curso de água durante uma viagem que fazia na companhia daquele monarca de Odemira para a cidade de Coimbra.

Uma nota importante obriga a que seja mencionado o facto de haver uma outra origem para alguns ramos da família Camelo, sendo este mais recente e prender-se do provir de uma alcunha, uma vez que se designavam por “camelos” os “artilheiros” dos pequenos canhões existentes nas naus portuguesas.

Heráldica Familiar[editar | editar código-fonte]

As armas da família Cunha, anterior ao século XV, influenciaram as da família Camelo. Sendo de prata, tem três conchas de vieiras de cor azul realçadas a ouro. Por Timbre, tem uma cabeça e pescoço de camelo, da sua cor.

Lopo Rodrigues Camelo, e visto a concessão de novas armas por D. Sebastião I de Portugal, tem por armas de Brasão: De cor de verde, uma ribeira ondeada cor de prata e aguada em cor de azul, posta numa faixa, e dois braços com as mãos dadas moventes do ângulo da dextra do chefe, o primeiro vestido de ouro e com a palavra REY a negro, e o outro vestido de azul e sainte do bordo inferior da ribeira.

Estes símbolos são acompanhados por uma estrela cor de ouro no cantão da sinistra do chefe e de uma flor-de-lis do mesmo, no cantão da dextra da ponta. Tem por timbre um braço vestido de azul e posto em pala, elevando no ar uma estrela de ouro.

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, Carvalhos de Basto, 2.ª Edição, Braga, 1989, vol. III, pg. 240.
  • D. Luiz de Lancastre e Távora, Dicionário das Famílias Portuguesas, Quetzal Editores, 2.ª Edição, Lisboa, pg. 124.

 

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

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> —–Mensagem Original—– From: Marilia

> Sent: Tuesday, June 26, 2018 2:33 PM

> To: afraniomello@itapetininga.com.br

> Subject: Genealogia Familia Camello

>

> Olá Afrânio!

> Vc teria informações sobre a família Camello q veio p o Brasil, especificamente sobre Catarina Camello casada com Pedro de Albuquerque filho de Jerónimo de Albuquerque ??

> 🏻🏻 muito grata por sua gentileza!




Genealogia: Afrânio Mello presta informações sobre as familias LOPES e SILVA

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 805 E 806

Prezada Marli, boa tarde.

Estou encaminhando os arquivos dos sobrenomes :

LOPES……………………. 21 páginas e 21 brasões ;

SILVA…………………….. 35 páginas e 4 brasões.

Espero que agora encontre os seus ascendentes.

Desculpa pela falha no envio dos arquivos errados, por engano.

Corrigindo com essa remessa.

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

clip_image002Lopes, Lopez

sobrenome de origem luso-espanhol. É este um patronímico, motivo pelo qual existirão inúmeras famílias que o adoptaram por apelido sem terem a menor ligação entre elas.

De duas famílias Lopes, no entanto, é possível traçar a genealogia e verificar os ramos: os Lopes de Ciudad Rodrigo, de um ramo passou ao nosso país no séc. XV, e os que derivam de João Lopes, cavaleiro da Casa da Infanta D. Joana, beatificada como Santa Joana, filha de D. Afonso V.

Tendo servido este monarca na defesa de Arzila e conquista das cidades de Tânger e Anafé, o Africano concedeu-lhe em 6 de Junho de 1476 carta de novas armas

Da baixa latinidade Lupici. Aparece a forma Lupicus numa inscrição. Forma antiga: Lopez. Nunes dá uma forma Lopiz, em documento do século XI (Antenor Nascentes, II, 177). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval –ez (escrito –es, porque átono) –iz, –az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Sobrenome de inúmeras famílias espalhadas por todo o Brasil: Ceará, Pará, Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Alagoase São Paulo, entre outras. No Rio de Janeiro, entre as quase 140 famílias com este sobrenome, dos séculos XVI e XVII, temos: Afonso Lopes [c.1601- ?]; Fernão Lopes [c.1641 – 1711, RJ]; João Lopes [c.1618- ?]; Luiz Lopes [c.1566, Lisboa, Portugal- ?]; Miguel Lopes [c.1627 – a.1679]; Manuel Lopes Alvares [c.1571- ?]; João Lopes do Lago, capitão [c.1622 – a.1665]; Cristóvão Lopes Leitão, capitão [c.1610 – 1676]; João Lopes Pinto, licenciado [c.1556- ?]; etc. Quase todos deixaram descendência (Rheingantz, II, 404). No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, registra-se a de Pedro Lopes [de Chaves], fal. em 1738, na Colônia do Sacramento, onde deixou geração, por volta de 1722, com Maria Gonçalves [da vila de Mugadouro]. Em Pirinópolis, Goiás, descendem do padre Simeão Estilita Lopes Zedes [c.1835, Luziânia, GO – 1899, Pirinópolis, GO], que deixou geração, por volta de 1862, com Margarida Gonçalves do Amor Divino [c.1839, Luziânia, GO – 1897, Pirinópolis, GO] (J.Jayme, Pirinópolis, III, 361).

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clip_image002[3]Silva

nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

 

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

O lingüista Flávio di Giorgio, da Pontifícia Universidade de São Paulo, lembra outro fator que pode ter ajudado a popularizar o Silva. Segundo ele, os portugueses que atravessavam o Atlântico recebiam acréscimos ao sobrenome original. “Quem ficava no litoral incorporava o Costa; quem ia para o interior ganhava o Silva, de Selva”, explica. O sobrenome  é o mais popular do Brasil, devido a um outro  fator chave, quando houve a libertação dos escravos em 1888 através da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, estes escravos acabaram por adotar o sobrenome de seus antigos senhores.

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From: marli pires de moraes

Sent: Wednesday, September 07, 2016 12:59 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: genealogia de lopes da silva

 

boa tarde,meu bisavô foi registrado como ANTONIO LOPES DA SILVA ele viveu em munhoz mg,mas era descendente indígena da etnia PURI ,sendo que não sabemos nomes de seus pais.supomos que adotou este nome de alguém que controlava aquela região pois as estorias que nossos avós nos contaram e que ele foi obrigado pagar pelas terras que pertenceram a seus antepassados e que registros de nascimentos foram para outro cartório,camanducaia, pois este lugar  foi emancipado em 1954 e que o registro de sua terras foi lavrado em bueno brandão.desde já agradeço seu interesse