Fênix

Irene da Rocha: Poema ‘Fênix’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
A imortal Fênix, ressurgindo das cinzas
A imortal Fênix, ressurgindo das cinzas
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Nas asas da eternidade, a fênix voa,
Lendária criatura que o tempo esvoaça.
Da mitologia grega, sua história ecoa,
Autocombustão, renascimento que apraz.

Ciclos de vida, cada um espetáculo,
Em chamas ardentes, renasce ela então.
Símbolo de imortalidade, num voo espetáculo,
Nas cinzas ressurgindo, alma em expansão.

Do Oriente à Grécia, seu mito se espalha,
Em cada chama, um eco de sua magia.
Fênix, ave da alma, cuja luz não falha,
No ciclo sem fim, sua essência irradia.

Em versos e em cantos, seu nome ecoa,
Poetas e bardos tecem sua canção.
Da vida e da morte, a fênix carrega a joia,
Imortalidade em sua própria ascensão.

No céu infinito, seu voo desafia,
As estrelas testemunham sua jornada.
Entre o fogo e a cinza, ela se cria,
Na eternidade, sua história é contada.

Irene Rocha

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Gabriela Lopes: 'Como uma Fênix'

Gabriela Lopes

Como uma Fênix

Ela sabia bem!
Aquele mito…
A ave de plumas douradas,
em chamas;
estava por surgir.
Era apenas questão de tempo.

O mito personificou-se.
Algumas cinzas pairavam
em volta da estrutura
que se matinha de pé,
mas a madrugada encerrava-se.
Era apenas questão de tempo.

Inevitavelmente o sol nascia.
No ninho, raios resplandeciam e,
nas últimas melodias,
emitiu os seus segredos.
Ela queimava-se.
Era apenas questão de tempo.

Em meio a luminescência,
seu corpo consumido
deu lugar a um renascimento.
Nascia vívida e brilhante.
Soberana sobre suas antigas cinzas.
Fez-se o tempo.
Era sua real forma: uma fênix.

 

Gabriela Lopes

Gabils3377@gmail.com