Ficção-realidade: uma história de esperança por dias melhores

Médico escreve distopia com viés realista e final feliz para toda humanidade

Assuntos que antes eram exclusivos dos livros de distopias, agora, frequentam as páginas da ciência. A humanidade presenciou este fenômeno nos últimos dois anos de modo massivo, com a pandemia do novo coronavírus. E, em muitas vezes, a ficção se confundiu com a realidade. Em ICTUS: o prisioneiro sem nome, o escritor Marcelo Marçal vislumbra o amanhã sombrio, mas também transmite uma mensagem de esperança por dias melhores.

Marcelo, médico e gestor em saúde, convida o leitor a refletir sobre uma sociedade em que constantes mutações virais transformam a vida de milhões de pessoas. Ele apresenta o mundo pós-pandêmico, no ano de 2027, no qual o vírus ainda é uma ameaça. Uma história em que as pessoas precisarão comprovar a higidez para ter acesso às necessidades básicas.

Esse passaporte para “viver” é dado por um sistema chamado Hope, um scanner viral altamente tecnológico desenvolvido pela empresa SafeLife. A detenção exclusiva desta tecnologia em escala mundial pela empresa privou os menos favorecidos e criou uma espécie de casta de excluídos sanitários. O protagonista é um advogado criminalista procurado por um militar para defender um condenado em um caso altamente sigiloso. Ele se envolve em uma história cheia de mistérios e em uma conspiração que vai além da liberdade de um injustiçado.

Em meio a ação, reviravoltas e a revelação do pior do ser humano, o autor – que atuou na linha de frente do combate do coronavírus – passa uma mensagem positiva em uma trama intensa. É a esperança encontrada na literatura para a realidade do “novo mundo” e de dias melhores.

“Não desperdice sua vida como eu desperdicei a minha. Viva intensamente cada momento sem ter motivos para se arrepender. Viva uma nova vida.” (ICTUS: o prisioneiro sem nome, p.120)

Ficha técnica
Título
: ICTUS: o prisioneiro sem nome
Autor: Marcelo Marçal
Editora:  Editora Labrador
ISBN-10: 655625150X
ISBN-13: ‏978-6556251509
Formato: 16×23 cm
Páginas: 256
Preço: R$ 25,95
Link de vendahttps://amzn.to/2U9cwD4

Sinopse: O ano é 2027. O mundo vive em um ambiente pós-pandemia, onde o vírus ainda se faz presente. Uma poderosa empresa de tecnologia, a SafeLife, desenvolveu um sensor chamado Hope, que foi adotado em todo o mundo e que identifica a presença do agente infeccioso em tempo real.  Márcio, um jovem advogado, ao ser procurado para assumir a defesa de um caso, é envolvido em uma trama cheia de reviravoltas e segredos. Quais são os verdadeiros interesses da SafeLife? Como um criminalista em início de carreira, e um crime praticado no passado podem ser responsáveis por mudar o rumo da humanidade? Em uma narrativa dinâmica com um desfecho surpreendente e emocionante, o leitor é transportado para um futuro possível, sendo inevitável a reflexão sobre o que ele, de fato, nos reserva.

Sobre o autor: Marcelo Marçal nasceu em Santo André, São Paulo, onde vive hoje com sua esposa e dois filhos.

Formou-se em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mais tarde especializou-se em Nefrologia.

Montou uma empresa de diálise hospitalar em São Paulo, tendo nela atuado por 21 anos, inicialmente como médico Nefrologista e posteriormente como gestor, até sua venda em 2019, quando passou, também, a dedicar-se a escrever seu primeiro romance: ICTUS – O prisioneiro sem nome.

 

Redes Sociais:
Instagram: @marcelo_pmarcal
Facebook: @marcelomarcal.escritor




A vida em primeira pessoa, um roman à clef

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Ficção e realidade em enredo político ambientado no último ano da década de 1980 marcam estreia literária da escritora Thaïs de Mendonça

Roman à clef: narrativa na qual o autor trata de fatos e pessoas reais por meio de personagens fictícios. É este recurso literário que a jornalista e professora Thaïs de Mendonça utiliza na obra A vida em primeira pessoaAutora de outros seis livros técnicos da área jornalística, a escritora mineira também se inspirou em um diário pessoal antigo para compor a história da protagonista.

Martina Mirabella, jornalista e filha do falecido governador de Minas Gerais, deixa a capital mineira rumo a Brasília para trabalhar em uma grande revista semanal, a Fatos. Designada a cobrir a campanha presidencial do candidato Nelson Bastos, considerado um salvador da pátria, a repórter mergulha nos bastidores do poder e trava conhecimento com personagens que, aos poucos, vão compondo uma trama misteriosa.

Após a eleição que confirma a vitória do candidato, a narrativa de Thaïs apresenta uma série de mortes que envolvem o recém-empossado presidente. Ao mesmo tempo que vive uma agitada vida amorosa, publica artigos que estabelecem conexões entre as perdas políticas e resultam em ameaças contra a própria vida.

Repleta de jargões jornalísticos, sempre naturalmente explicados pela autora, a obra também aprofunda as cobranças da própria personagem diante da qualidade do seu texto. Com dificuldades em construir artigos em primeira pessoa, em seu colocar no texto – problema de muitos jornalistas no meio impresso –, Martina descreve o desafio em cumprir tal tarefa, trecho que dá sentido ao próprio título da obra.

Leu em algum lugar que escrever bem é pensar bem, sentir bem e expressar-se bem. “Sim, escrevo em primeira pessoa apenas em meu diário, que é uma escrita íntima e reservada”, constata, identificando a mudança no tom, do estilo confessional para o modelo jornalístico. Martina sofre para compor a peça opinativa: sente suores frios, as mãos hesitantes. Escreve e reescreve várias vezes cada trecho, insegura sobre a relevância e o interesse do episódio que deveria narrar em primeira pessoa.
(A vida em primeira pessoa, p. 149)

A vida em primeira pessoa conta com um toque de mistério e importantes referências da literatura brasileira, como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa e Cecília Meirelles. Além do romance, Thaïs também é autora de obras acadêmicas, como “Manual do Foca. Guia de sobrevivência para jornalistas”, “Mutação no jornalismo. Como a notícia chega à internet” e “Viver o jornalismo: a entrevista no dia a dia da profissão”.

FICHA TÉCNICA
Título: A vida em primeira pessoa
Autora: Thaïs de Mendonça
Editora: Desconcertos
ISBN: 978-65-87908-32-8
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 200
Preço: 40,00
Link de venda: Amazon e  Editora Desconcertos

Sobre a autora: Thaïs de Mendonça é de Congonhas, Minas Gerais.

Com experiência de mais de 25 anos na imprensa diária e em assessorias de comunicação, é professora da Universidade de Brasília UnB desde 1990, onde completou Mestrado e Doutorado, tendo feito estágio de pós-doutoramento na Universidade de Navarra (Espanha) e na Universidade da Beira Interior (Portugal).