Floresta Cultural promove Dança Circular na Floresta

Floresta cultural promove, neste sábado (23), das 16h às 17h40, Dança Circular na Floresta

Floresta Cultural* promove, neste sábado (23), das 16h às 17h40, a Dança Circular na Floresta.

Segundo as Focalizadoras Maria Goret e Ana Maria Cerqueira, o objetivo do evento é dançar por todas as nossas relações. E completam: “Dançamos com muitos círculos,/ Que dançam em outros lugares da Terra,/ Pela nossa pacificação!/ Pela paz na nossa relação com o outro,/ Pela pacificação entre os povos!/ Para celebrar a vida!”

O evento é aberto ao público e a contribuição é espontânea: você dá o quanto sentir.

Danças Circulares Sagradas

Olhos nos olhos, mãos dadas, sorriso no rosto, coração aberto em sincronia com a coreografia. Os pés tocam o chão no ritmo da música. As danças circulares sagradas estão fortemente ligadas às nossas culturas ancestrais. Elas valorizam todo tipo de virtude humana e têm como grande característica a união entre as pessoas. Adultos, crianças e idosos fazem a ciranda e dançam todos juntos, na mesma roda.

Nas danças circulares, todos os participantes estão conectados, permitindo uma imensa troca de energia e forte consciência do todo. Desta forma, a dança circular é muito mais do que um estilo de dança. Ela é uma manifestação cultural que rompe com conceitos de hierarquia e superioridade e trabalha valores humanos profundos.

Benefícios para quem dança

As danças circulares também trazem bem-estar físico, emocional, mental, energético e social. Elas nos estimulam a:

  • Olhar o outro de igual para igual
  • Expressar nosso amor e nossa humanidade
  • Aprender através do apoio mútuo
  • Confiar e respeitar o outro
  • Praticar a cooperação
  • Resgatar os valores humanos
  • Despertar de relacionamentos saudáveis

No contexto emocional das danças circulares, o participante tem a oportunidade de expressar positivamente seus medos, sentimentos e angústias, fazendo da experiência da dança em grupo um verdadeiro trabalho de cura e autoconhecimento. A dança circular também trabalha o autocontrole, a consciência corporal e a autorresponsabilidade.

Rodas como rituais

Na história da Humanidade, as danças circulares sempre estiveram presentes e fazem parte da nossa sabedoria ancestral. Os povos sempre dançaram para celebrar a chuva, o sol, as estações, os plantios, as colheitas e os ciclos da vida, como os nascimentos e mortes.

Realizar rodas de danças como rituais sagrados, abre as portas para a consciência coletiva e de que estamos seguindo caminhos que foram abertos pelos que chegaram antes de nós.

A Floresta Cultural

A Floresta Cultural é uma área do Bairro 3 Meninos, em Sorocaba, que ocupa 200.000 m², sendo 50.000 de área pública e o restante, privada. E a maior parte é constituída por verdadeira floresta.

Em janeiro de 2016, um jovem comunicólogo, Helder Frezza, e um médico pediatra, Eduardo Prado, ambos moradores do bairro, unindo-se ao trabalho de Dimas Cabral de Oliveira, que desde 1983 vinha cuidando da praça Maria M.D.Gonzales, limítrofe da floresta, passaram, juntamente com outros jovens, a cuidar, tanto da praça quanto da floresta.

Sobre a praça, a floresta e os ‘Guardiões da Floresta’, como o grupo de Helder e Eduardo se autodenomina, veja a matéria feita pelo ROL, em 16/09/2017:

http://www.jornalrol.com.br/floresta-cultural-uma-esperanca-verde-que-jovens-oferecem-ao-cimento-do-progresso/




Floresta Cultural: Uma esperança verde que jovens oferecem ao cimento do progresso!

… nascentes, Trilha das Borboletas,  Horta Comunitária, taiobas e parapebas… Um Santuário Ecológico! Floresta Cultural: um lugar para sentir a Mãe Terra!

 

 Uma praça…

Em 1983,  um morador da rua Antônio Arrojo Peres, no Parque 3 Meninos – Sorocaba,  Dimas Cabral de Oliveira, tendo uma grande praça em frente de sua casa (Praça Maria M.D.Gonzales), resolveu embelezá-la ainda mais, plantando três ipês em sua calçada. E, a eles, deu o nome de seus três filhos, como uma forma de estimulá-los a cuidar delas e, por extensão, da natureza.

Quando a praça foi inaugurada, Dimas começou a zelar por ela, a ponto de, há cinco anos, tê-la ‘adotada’, passando, a partir desse momento, a pleitear o corte do mato perante a Prefeitura e a começar um jardim.

Após um tempo, juntou-se a um amigo (Marshall) e começaram a plantar árvores, ampliar e adubar o jardim e limpar o entorno da praça. (na foto ao lado, Dimas, em primeiro plano, com a enxada)

Prevendo o afluxo de visitantes com aquelas melhorias, Dimas fez vários latões de lixo e os espalhou pela praça.

Essa atitude proativa começou a influenciar outros moradores de sua rua, a ponto de a frente das casas passarem a ter mais árvores plantadas.

Em janeiro de 2016, um jovem comunicólogo, Helder Frezza, e um médico pediatra, Eduardo Prado, ambos moradores do bairro, tendo conhecimento do trabalho de Dimas, dele se tornaram amigos e também passaram a cuidar da praça. Dimas passou a emprestar suas ferramentas a eles e guardava as que iam conseguindo.

Na época, Dimas tinha planos para a praça: construir um novo campo, com alambrado e pleitear a Academia da 3.ª Idade.

Dimas, porém, veio a falecer e a esposa dele, a poetisa Débora Bellentani, emprestou o bar que então tinham na garagem de sua casa, como sede para os dois novos amigos e, posteriormente, um cômodo no fundo da casa. E, como percebia a vontade de ambos de trabalhar cada vez em prol da praça, os incentivou a criarem uma ong, cedendo a casa dela como local de reuniões para esse objetivo.

 

… e uma floresta: a Floresta Cultural!

Os limites geográficos da praça, contudo, iam muito além daquela área já cuidada.  O espaço verde daquela região ocupa uma área de 200.000 m², sendo 50.000 de área pública e o restante, privada. E a maior parte é constituída por verdadeira floresta.

Aos poucos, a Helder e a Eduardo foram se juntando outros jovens, que passaram a se autodenominar ‘Guardiões da Floresta’!

Hoje, a floresta até então desconhecida dos próprios moradores do bairro passou a ser um lugar de atividades ecológicas e culturais.

Com o trabalho de Helder e Eduardo e demais jovens Guardiões da Floresta (ver abaixo os membros do grupo), as trilhas passaram a ser limpas e cuidadas, inclusive com placas indicativas e reflexivas (Trilha das Borboletas, Horta Comunitária, “A natureza não tem cópia: preserve a original”, “Você está numa floresta, um santuário ecológico: respire fundo e contemple a natureza!

O grupo de Helder e Eduardo ministra cursos e atividades de lazer e autoconhecimento, como conhecimentos sobre a permacultura (filosofia de trabalhar com, e não contra a natureza; de observação prolongada e pensativa em vez de trabalho prolongado e impensado, e de olhar para plantas e animais em todas as suas funções, em vez de tratar qualquer área como um sistema de único produto), 3.ª feira, às 14h, Oficina de Circo, 5.ª feira, às 14h e yoga, sábado, às 9h.

Promovem, também, o chamado Plantio Cultural.

Os Guardiões da Floresta Cultural, com todo esse trabalho, vêm pleiteando a criação do Parque Floresta Cultural 3 Meninos.

Na página da Floresta Cultural no Facebook, consta a seguinte autoria:

Um chamado da Terra para o desafio do amor, pela ordem e o progresso. Nos unimos para nos empoderar e nos educar através de exemplos práticos de integração ambiental pós-contemporânea no desenvolvimento cultural, sustentável, turístico e harmônico dos bens naturais comuns.”

E, na História sobre a Floresta:

“A cultura da Floresta é sobretudo de ecologia profunda e sustentabilidade, não há lixo, não há fora, e tudo se relaciona.

Temos como propósito relacionar-nos através das economias criativas e redes colaborativas para preservar, ordenar e progredir no desenvolvimento social, através do ecoturismo regional, na fundação da escola permacultural sorocabana sobretudo para preservar e desconstruir antigos vícios, crenças e desperdícios coletivos.

Objetivamos formar um elo entre gestores públicos e representantes dos bairros, com objetivos primários de desenvolver inovações aos vizinhos, munícipes e a cidade de Sorocaba nas 4 esferas de inovação, através da educação e cultura socioambiental.

Atividades inovativas são atividades representativas dos esforços voltados para a melhoria do acervo tecnológico e, consequentemente, para o desenvolvimento e implantação de produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou significativamente aprimorados.

Dentre as atividades inovativas encontra-se a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que compreende o trabalho criativo, empreendido de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimento e o uso destes conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou substancialmente aprimorados. O desenho, a construção e o teste de protótipos e de instalações piloto constituem muitas vezes a fase mais importante das atividades de P&D.”

A Floresta Cultural se mostra, desta forma, como uma esperança verde que jovens oferecem ao cimento do progresso!

Caminhando por ela, nos deparamos com nascentes, com a Trilha das Borboletas, a Horta Comunitária, taiobas e parapebas… Um Santuário Ecológico!

Floresta Cultural: um lugar para  sentir a Mãe Terra!

 

Para conhecer mais sobre a Floresta Cultural:

Endereço: R. Nair d’Elboux Moreira, 72 – Pq. 3 Meninos – Sorocaba/SP

Facebook (Floresta Cultural)

http://www.florestacultural.org

aflorestacultural@gmail.com

(15) 98109-5555 (Helder floresta)

 

Abaixo, fotos do Parque e da Floresta Cultural:

 

 Uma praça, um sonho!

 

 Uma das entradas da floresta

 

 2.º Plantio Cultural

 

   A festiva união dos Guardiões da Floresta!

 

 A harmonia familiar na floresta

 

 Todos somos um!

 

  Artesanato ecológico

 

 Caminhada pelas trilhas da floresta

 

  Lições sobre o plantio de árvores

 

  A Trilha das Borboletas

 

  Córrego 3 Meninos, afluente do rio Sorocaba

 

 Horta Comunitária

 

 Uma nascente! Água fresca e pura!

 

 Respire fundo! O puro oxigênio da vida!

 

 Detalhe das trilhas

 

  Sob a sombra de uma árvore… a paz!

 

 

OS GUARDIÕES DA FLORESTA!

 

 Helder A. Frezza (Helder Floresta ) – 31 – Comunicólogo

 

  Eduardo Prado – 57 – Médico pediatra

 

 

 Lucas Derobertis – 23 – Comunicólogo

 

 Lucas Sanches Kadiama – 25 – Comunicólogo

 

 Mariana Meiken – 24 – Arquiteta

 

 

 Leonardo Trevisan – 25 – Reflexo-Terapeuta e psicanalista

 

 

Luiz Felipe Golob – 23 – Massoterapeuta e yogue

 

 

 Matheus Machado – 23 – Arquiteto

 

 

 Pablo Caetano

 

 

 Peterson Silva (Peter Son Floresta)

 

 

  Luiza Leis – 27 – professora de yoga

 

 

 Débora Bianchi – Designer de Conteúdo

 

 

  Carlinha Alcalá – Facilitator na Floresta Cultural
 Teresa  Jesus

 

 

 Tereza Utsunomyia

 

 Débora Bellentani – Poetisa e artesã