Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Cordeiro, Fonseca e Oliveira

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias CORDEIRO, FONSECA e OLIVEIRA

ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.312,1.313 E 1.314

Prezado Alexandre,

Em atenção ao seu pedido estou enviando no seu endereço de –e-mail os arquivos completos que tenho

dos três sobrenomes de sua família e, abaixo , um resumo para os leitores do Jornal Cultural ROL.

Espero que encontre suas raízes.

Tem bons arquivos para sua pesquisa.

CORDEIRO…………………….   8 páginas e 3 brasões, com as mais diversas associações com outros sobrenomes ;

FONSECA……………………..  18 páginas e três brasões, com associações diversas, mais ½ página do sobrenome da origem espanhola.

OLIVEIRA……………………..   40 páginas e 1 brasão. Este é o maior arquivo para você ver. É o sobrenome de sua tetravó.

Cordeiro, sobrenome de origem luso-espanhola .Podem os Cordeiros portugueses provir da família castelhana dos Corderos, mas também é provável que usem um nome derivado de alcunha, isto é, de um apelido.

Primitivamente alcunha. De cordeiro, subst. com. Do lat. chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80). Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas, e no Capítulo XXVII – Dos Benevides leados com os Cordeiros.

 

Fonseca, sobrenome de origem portuguesa. sobrenome de raízes toponímicas, o provável fundador dos que adotaram esta designação por apelido era Vasco Esteves de Figueiredo, que viveu em finais do séc. XIII e que foi senhor da torre e julgado de Figueiredo.

A João de Figueiredo, em recompensa dos feitos no decurso do cerco de Arzila, concedeu D. João III carta de armas com acrescentamento.

Nome de típicas raízes toponímicas, visto derivar da designação da honra da Fonseca, na freguesia de São Martinho de Mouros, foi ele adotado por uma das linhas de descendência dos de Riba-Douro, fato que é comprovado em termos heráldicos.

Os de Fonseca mantiveram uma posição de preponderância nobiliárquica até pelo menos ao séc. XV, altura em que o ramo primogênito entrou em conflito com a Coroa de Portugal e os respectivos chefes se exilaram em Castela.

 FONSECA ESPANHOL

Este apellido tiene un origen extranjero: De acuerdo a cuanto informa el genealogista Piferrer, se trata de que en tiempos del rey don Alfonso VI, vinieron a España dos príncipes de la casa real de Hungría, a pelear contra los moros, llamados Pierres y Payán, los cuales eran hermanos y dieron tales pruebas de arrojo y valentía, que merecieron que el rey los premiase dándoles el lugar de Fuentesaca o Fonseca y el coto de Coutiño, en Galicia. Al repartir entre ambos hermanos estos heredamientos, ocupó Fonseca a Pierres y sus descendientes tomaron por apellido Fonseca, así como los descendientes de Payán tomaron el de Coutiño. Ocurre que, como en otros casos, no todos los genealogistas se muestran de acuerdo en el origen de este apellido: Unos la hacen originaria de Portugal, otros del rey don Ramiro II, de León, pero por lo general, son más los que admiten la versión anteriormente reseñada, es decir, la de ambos hermanos procedentes de Hungría. Esta versión la avala un genealogista e historiador, tan serio y acreditado como Fray Felipe de la Gándara. Don Pedro de Fonseca fue un eminente prelado, obispo de Sigüenza, cardenal de la Santa Iglesia del título de San Angel y legado del papa Martín V, al emperador de Constantinopla, para tratar de la unión de la Iglesia Griega con la Iglesia Católica. En este viaje le acompañó un deudo suyo, de quien procedió la casa de Fonseca que se estableció en Francia, y reconoce como tronco a don Rodrigo de Fonseca, quien casó con una dama muy principal, pariente del rey francés Francisco I. Tuvieron por descendiente a don Carlos de Fonseca, poderoso caballero del Poitu, antigua provincia de Francia. Son numerosísimos los miembros de este apellido que se han distinguido en la historia patria, lo que hace imposible citar a todos. Mencionar que don Pedro de Fonseca, que hacía el número VII de los de este linaje, obtuvo el título de marqués de Orellana, por merced del rey don Felipe III. Este apellido pasó a América donde dejaron establecidas ramas, que dieron origen a numerosas familias de este apellido.

ARMAS:
Escudo de oro y cinco luceros de gules.

Oliveira, sobrenome  português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro  Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez  tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.