Túnel do Tempo ROLiano: Quarteto Sonoro une popular e erudito em concerto gratuito no conservatório de Tatuí

Quarteto Sonoro une popular e erudito em concerto gratuito no conservatório de Tatuí

(Matéria publicada no dia 24 de Julho de 2010)

O Teatro Procópio Ferreira, do Conservatório de Tatuí – uma instituição do Governo do Estado de São Paulo – recebe às 20h30 da quarta-feira, dia 4 de agosto, apresentação especial do Quarteto Sonoro.

O evento terá entrada franca e é patrocinado pelo ProAC. O quarteto é formado pelos músicos Daniel Allain (flauta), Liliana Bollos (piano), Sérgio Schreiber (violoncelo) e Fernando Corrêa (violão e arranjos).

Com um repertório inovador, o quarteto apresentará obras que vão de Villa-Lobos, Jacob do Bandolim, Edu Lobo e Tom Jobim a Bororó, Toninho Horta, Chico Buarque, Fernando Corrêa e John Lennon e Paul McCartney.

Aparentemente muito distantes, os universos musicais da música popular e da música clássica podem se mostrar mais flexíveis e integrados se forem executados de forma séria, mas descontraída, elaborada, porém leve.

“Encontros inesquecíveis dos jazzistas Chick Corea e Joe Jawinul com o pianista clássico Friedrich Gulda, por exemplo, ou do pianista Claude Bolling com o flautista Jean-Pierre Rampal, servem de base para música executada pelo Quarteto Sonoro”, afirmam os instrumentistas.

Em território brasileiro, três nomes merecem destaque, seja pela representatividade no âmbito da música popular, seja pela familiaridade que transitam por ambas as músicas: Villa-Lobos, Radamés Gnatalli e Tom Jobim.

Do interesse de unir a alta música instrumental brasileira, popular e erudita, os quatro músicos, todos com formação erudita – sendo três deles com formação e atuação na música popular -, juntam-se para elaborar um repertório variado, explorando as potencialidades musicais de cada instrumento e, particularmente, de cada instrumentista. O nome ‘Sonoro’ denota um pouco esta sonoridade tão especial que o quarteto busca, no convívio harmonioso entre violão, piano, flauta e violoncelo com os arranjos do violonista Fernando Corrêa, escritos especialmente para o grupo”, destacam.

Composições conhecidas do grande público como “Da cor do pecado”, “Doce de Côco” e “Chovendo na roseira” fazem parte do repertório junto com obras dos integrantes do quarteto como “Chorinho pra ela” e “Presente de aniversário” de Fernando Corrêa e “Chorinho sem choro” de Liliana Bollos, mostrando diversidade e riqueza da música brasileira.

No show do próximo dia 4 de agosto, quarta-feira, o Quarteto Sonoro apresentará “Presente de Aniversário” e “Chorinho pra Ela” (de Fernando Corrêa); “Chorinho sem Choro” (de Liliana Bollos); “Chovendo na Roseira” (Tom Jobim); “Olha Maria” (Tom Jobim/Chico Buarque e V. Moraes); “Bons Amigos” (de Toninho Horta e Fernando Brandt); “Bachianas Brasileiras nº 5” (Villa-Lobos); “Doce de Côco” (Jacob do Bandolim); “Da Cor do Pecado” (de Bororó); “Choro Bandido” (de Edu Lobo e Chico Buarque) e “A Hard Day’s Night” (de John Lennon e Paul McCartney).

O grupo já se apresentou no Museu da Casa Brasileira (2006), no Festival de Inverno de Ouro Preto (2007), no SESI Música 2007 (Franca, Rio Claro e Araraquara), nos Sesc Pompéia e Itaquera e foi contemplado por meio do edital Programa de Ação Cultural 2009 da Secretaria de Estado da Cultura para circulação de shows no estado de São Paulo.

O músicos Daniel Allain – flautista e saxofonista, estudou flauta com João Dias Carrasqueira e seu filho Toninho Carrasqueira, saxofone com Roberto Sion e Demétrio Lima e harmonia com Cláudio Leal Ferreira. Já atuou com a Orquestra Sinfônica da Paraíba (1984-89), com a Banda Mexe com Tudo, com a qual excursionou duas vezes pela Europa e desde 1993 integra o grupo de Antonio Nóbrega, participando de seus shows e gravações. Desde 1997 é integrante da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, na qual vem se apresentando regularmente como solista. Nesse mesmo ano, funda o grupo Papo de Anjo, juntamente com Edmilson Capelupi, Edson Alves, Zezinho Pitoco, Haroldo Capelupi e Zequinha do Pandeiro, grupo esse dedicado ao choro. Atualmente também integra o duo de flauta e piano com Elaine Giacomelli, voltado a um repertório erudito brasileiro. É professor de flauta na Escola Tom Jobim em São Paulo.

Liliana Bollos – pianista, é doutora em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, mestre e bacharel em performance (piano jazz) pela Kunst Universität Graz (Áustria) e bacharel e licenciada em Letras pela USP e é formada em piano clássico pelo Conservatório Maestro Francisco Cônsolo. Já se apresentou com Alaíde Costa, com o escritor Ruy Castro & Sabá Quinteto (Projeto Bossa Nova), com o Duo Fel & Orquestra Sinfônica de Santo André, com o Coral USP (sob a regência de Thiago Pinheiro) e integrou o Fernando Corrêa Quarteto. É professora da Faculdade de Música Carlos Gomes, do Conservatório Dr. Carlos de Campos em Tatuí e correpetidora na Escola Tom Jobim, tendo publicado diversos artigos em revistas especializadas como Opus, Contemporânea, Famecos, Hodie, Comunicação & Sociedade, entre outras.

Sérgio Schreiber – bacharel em violoncelo pela faculdade Mozarteum de São Paulo. Foi aluno de Watson Clis e Antonio Del Claro, fez cursos de aperfeiçoamento com Bernhard Greenhouse e participou da master class do cellista Yo Yo Ma. Foi membro, entre 1989 a 1994, da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Desde 1995 é concertino do Naipe de Violoncelos da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP). Em setembro de 2002 representou como camerista a OSUSP em apresentações na Suíça. Atualmente é Spalla da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, membro da Camerata Brasiliana e membro da Bachiana Filarmônica. Desde 2004 é professor do Festival Eleazar de Carvalho em Fortaleza (CE).

Fernando Corrêa – guitarrista, compositor e arranjador, é mestre e bacharel em guitarra-jazz pela Kunst Universität Graz, Áustria e em violão clássico pelo Conservatório Carlos Gomes de Campinas. É integrante de Orquestra Jazz Sinfônica desde 2000, professor de guitarra da Faculdade Santa Marcelina e desenvolve também trabalho autoral, tendo gravado 2 cds – Fernando Corrêa (2002) e Em Contraste (1996)e um livro didático, Improvisação para guitarra e outros instrumentos (2004). Já atuou com diversos artistas como Mark Murphy, Bill Hollman, Alaíde Costa, Vinícius Dorin, Banda Savana, Zizi Possi, Roberto Sion e Rosa Passos, entre outros. É integrante do quinteto do saxofonista Vinícius Dorin, do também saxofonista Ubaldo Versolato e da Big Band Comboio. Atualmente integram o Fernando Corrêa Quarteto o baixista Marinho Andreotti, o baterista Emílio Martins e Vinícius Dorin.

Capa do dia 23 de dezembro de 2014

 

Esta seção foi sugerida pelo colunista Gabriel Garcia, autor das pesquisas de resgate das publicações ROLianas anteriores a 2015.

 

 

 

 




Jornal Cultural ROL inicia uma nova seção: 'Túnel do Tempo ROLiano'!

Serão disponibilizadas matérias que se encontravam perdidas e não estavam disponíveis no  arquivo (até o momento) e que foram recuperadas por uma busca que o colunista Gabriel Garcia está  realizando

A seção ‘Túnel do Tempo ROLiano‘ vai disponibilizar matérias que se encontravam perdidas e não estavam disponíveis no arquivo (até o momento) do então, Jornal ROL – Região On Line, e que foram recuperadas por uma busca que o colunista  Gabriel Garcia está  realizando.

Para iniciar, está sendo disponibilizado nesta primeira matéria uma imagem da página inicial do site, com o título  ‘Livros falados ampliam acesso dos deficientes visuais’, datada do dia 13 de agosto de 2010.

Boa leitura!

Livros falados ampliam acesso dos deficientes visuais

Escrito por: Redação

Sex, 13 de agosto de 2010 10:34

Deficientes visuais que recebem livros falados da Fundação Dorina leem em média 9 livros por ano.

A leitura é para a pessoa cega, da mesma forma que para qualquer ser humano, o veículo fundamental de desenvolvimento da comunicação. Não se restringe apenas à satisfação da necessidade de ler por prazer ou para obtenção de informação genérica, mas representa fator decisivo para a formação e o desenvolvimento educacional, cultural, técnico e científico.

Constata-se que a maioria das informações oferecidas aos deficientes visuais se dá através dos meios de comunicação de massa, o que oferece um enfoque informacional de poucas escolhas, além de habilidades nos processos de busca ou pesquisa de informações limitadas.

No Brasil, para atender às necessidades e interesses educacionais e culturais das pessoas com deficiência visual, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, uma das pioneiras na criação de obras em braille, também produz livros falados há mais de 30 anos e os envia aos deficientes visuais interessados.

Na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 12 a 22 de agosto, a Fundação Dorina Nowill para Cegos apresenta a campanha “Nós lemos 9 livros por ano” e mostra aos visitantes e editores participantes do evento que os deficientes visuais também podem ter acesso ao mundo da leitura por meio dos produtos desenvolvidos pela instituição.

Quem comparecer ao estande da Fundação Dorina terá a oportunidade de conhecer e tocar os relevos dos livros em braille, ouvir livros e revistas falados e interagir com os livros Daisy. Desta forma, a instituição acredita que jovens e crianças da visitação escolar poderão vivenciar e aprender mais sobre as formas de leitura utilizadas pelos deficientes visuais.

Em 2009 os clientes da Fundação Dorina leram, em média, 9 livros durante o ano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, a média de leitura do brasileiro é de 4,7 livros por habitante/ano. Se contabilizado o número de livros indicados pelas escolas, o que inclui obras didáticas, o número cai para 3,4 livros lidos por habitante/ano, ou seja, o número de livros lidos fora da escola é de 1,3 livros por habitante/ano.

Estes resultados evidenciam a necessidade de ações de educação voltadas para o respeito ao universo cultural dos indivíduos.

Exemplo da acessibilidade de leitura promovida pela Fundação Dorina é a Biblioteca Circulante do Livro Falado com mais de 1500 títulos disponíveis para empréstimo nos formatos MP3 e digital. O acervo é variado – são clássicos da literatura nacional e estrangeira, obras de leitura obrigatória para vestibulares e os mais recentes best-sellers.

Em julho foram mais de 1800 empréstimos. Estiveram entre os livros mais pedidos as obras: “Jesus, O maior psicólogo que já existiu”, de Mark W. Baker, “A cidade do sol”, de Khaled Hosseini e “A menina que roubava livros”, de Markus Zusak.

“As obras são enviadas gratuitamente para a casa do deficiente visual com isenção postal. Como se trata da reprodução de uma obra não pagamos direitos autorais ao autor, pois o trabalho é voltado exclusivamente para deficientes visuais e não visa fins lucrativos”, comenta Susi Maluf, gerente de distribuição de produtos da instituição.

Em seus dois estúdios, toda segunda-feira, uma equipe de locutores profissionais grava em áudio as matérias publicadas na “Revista Veja”, incluindo a descrição das fotografias, desenhos e gráficos, necessária para a compreensão dos textos. Em menos de um dia a revista é produzida e os exemplares são enviados pelo correio, onde são distribuídos gratuitamente para mais de 3500 pessoas deficientes visuais e organizações que os atendem, nos mais remotos lugares do Brasil. “Ao distribuir semanalmente a Revista Veja Falada, a Fundação Dorina assegura a estas pessoas informação atualizada que possivelmente elas não encontrariam disponível em outro formato acessível”, comenta a responsável.

Outra curiosidade é que a instituição também aceita voluntários para lerem as obras. “Temos vários candidatos e fazemos a seleção através de um teste de voz. Depois o voluntário leva a obra para casa, instala um software em seu computador e lê em voz alta”, explica Susi sobre o processo que demora em torno de um mês

 

Serviço:

Fundação Dorina Nowill para Cegos

www.fundacaodorina.org.br

Biblioteca Circulante do Livro Falado

Um acervo de mais de 1500 títulos

10 títulos novos todos os meses

Mais de 17.000 empréstimos de livros por ano

Informação, cultura e lazer para os deficientes visuais de todo o Brasil

 

Empréstimos na Biblioteca Circulante do Livro Falado

Telefones: (11) 5087-0960 ou (11) 5087-0991

E-mail: biblioteca@fundacaodorina.org.br

 

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos:

Há mais de 64 anos, a instituição trabalha para facilitar a inclusão social de pessoas com deficiência visual por meio de livros acessíveis e atendimento especializado. A produção de livros e revistas acessíveis permite às pessoas cegas e com visão subnormal acesso ao mundo do conhecimento e informação. Com uma das maiores imprensas braille do mundo em capacidade produtiva, a Fundação Dorina Nowill produz livros didáticos, best-sellers em braille, obras literárias em áudio e livros acadêmicos e de referência no formato digital acessível. As obras são distribuídas gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1300 escolas, bibliotecas e organizações em todo o Brasil.

 

 

 

 

 

 




No Quadro de Colunistas do ROL, a juventude de Gabriel Garcia!

Gabriel Garcia

Cronologicamente, Gabriel tem apenas 14 anos. Literariamente, porém, navega entre a adolescência e a maturidade!

O Jornal ROL é um jornal de idades extremas! Antes, com a juventude de Letícia Mariana, com 20 anos, e Jairo Valio e Alcina Maria, a ‘Vó Alcina’, respectivamente com 90 e 81 anos!

Todavia, a Literatura não escolhe idade para se manifestar e, desta forma, eis que a Família ROLiana tem, agora, seu filho caçula: Gabriel Garcia, de apenas 14 anos de idade!

Natural de Esteio (RS) e atualmente morando em Sapucaia do Sul (RS), A Literatura eclodiu em Gabriel Garcia aos 8 anos. E, de lá para cá, tem mostrado que  idade não é um óbice para quem tem as Letras no sangue, no coração e, sobretudo, na alma!

Em 2015. Gabriel participou da Feira do Livro em sua cidade. Em 2020 lançou uma coletânea de poesias na Amazon intitulada ‘Empatia Cura’.

Eventualmente, também posta poemas tanto no Instagram quanto no Facebook.

Em abril de 2021,  participou da primeira edição da ‘Revista Cultural Traços’.

Gabriel traz para o ROL o frescor das Letras! E, assim, somente nos resta dizer: “Seja muito bem-vindo à Família ROLiana!

Abaixo, o seu texto inaugural, o poema ‘Bola de boliche’!

Bola de boliche

O mundo é uma bola!
Disso não pode-se duvidar
Mas não é nada trivial
Pelo contrário é ambiente pra criar!

Com um cálculo acadêmico
Ou num devaneio artístico
E, não seja crítico!
Daria para uni-los num trabalho magnífico.

Este autor só quer passar uma mensagem
De que para experimentar a arte
Você tenha coragem.

Se jogue na improvisação
Ponha a mão no coração
Escreva uma poema como se fosse uma canção
Sinta orgulho de sua criação.
Arte é construção
De um mundo melhor através da comunicação
E a escrita faz parte dessa composição
Arte é da minha vida uma grande fração
No meu coração ela está em inflação
Arte é uma maravilha que acompanhará qualquer geração.
Sem arte não haveria civilização
Experimentação
Sintetizador, bateria e violão.
É a bola de boliche
Só que cheia de ganache de chocolate e os pinos são prédios em construção.

O poeta que está escrevendo isso acertou os pinos com precisão
E, sabe a mão que mais cedo você botou no coração?
Se a minha mensagem realmente lhe causou inspiração
Pegue a outra mão e comece a escrever um poema também!
Não tenha vergonha não!
Garanto que você se saíra muito bem.

 

Gabriel Garcia 

gabigarcia45@icloud.com