História do Nome da Faíilia
Este é um sobrenome de origem portuguesa, embora tenha a possibilidade de ter surgido ao mesmo tempo em outros lugares.
Ele é classificado como um toponímico, ou seja, de origem geográfica. Tanto em Portugal quanto na Espanha, existem regiões
com este sobrenome. Daí vem-se a possibilidade de origens diferentes para um mesmo nome.
A palavra deriva de Cercuaria que foi retirada do latim quercus (carvalho). Ao que parece, sua origem teria algo relacionado a
uma cerca feita de carvalhos. Este seria onde residia o fundador da família. Há documentos reconhecendo Cerqueira no século
XII, que antes foi registrado como Cercaria.
O primeiro solar a ser conhecido dos Cerqueira é a Torre de Camposa, localizada na Freguesia do Vale, em Portugal.
Curiosidades
Das informações encontradas, afirma-se que a família Cerqueira está entre as mais antigas e nobres de Portugal.
Suas outras possíveis origens se dão pelo fato de o nome ter uma constituição que pode ser comum a vários países. Além disso,
a disseminação dos Cerqueira foi fácil pela Europa, uma vez que o continente é pequeno e de locomoção facilitada entre países.
Variantes do sobrenome Cerqueira
Desde que originou o sobrenome Cerqueira não sofreu muitas alterações. Isso se deve provavelmente pelo fato do o mesmo ter
vindo de um nome já existente, que no caso, seria um lugar ou região. É possível encontrar em situações raras a grafia Cerquera,
mas essa não é tão usada e reconhecida como o que estamos tratando.
Brasão da Família Cerqueira
O brasão da família Cerqueira é constituído de vermelho, com um leão de ouro, armado e lampassado de azul. Ele possui uma
coleira também de vermelho, com detalhes em ouro. A cor vermelha que é destaque nesse brasão veio para simbolizar o planeta
Marte e significa coragem militar e honra.
Cerqueira
Cervo, muitos cervos.
Significado, origem e curiosidades do nome
Cerqueira é um nome utilizado por registrar pessoas de ambos os sexos no brasil., de origem Latim que significa “Cervo, muitos cervos”.
Teve esta família seu solar, que possivelmente não foi o primitivo em Camposa, freguesia do Vale, no termo dos Arcos
de Valdevez, e sabe-se que já existia no reinado de D. Pedro I, pois na lista que o mesmo soberano mandou fazer das
pessoas que tinham comedoria no mosteiro de Grijó figuram Diogo Gonçalves C. e seus dois filhos bastardos Diogo
Gonçalves C. e Vasco Gonçalves C., e também Gonçalo Pires C. e doi filhos ilegítimos. Na freguesia de Couto de Esteves,
concelho de Sever do Vouga, há um lugar chamado C., donde talvez esta família tomasse o apelido, posto que o
encontremos sem preposição a antecedê-lo. É possível que os fundadores do mosteiro tivessem ali algumas propriedades,
que continuassem em posse de descendentes e fossem origem do apelido. A pessoa mais antiga da família de quem se
conhece descendência continuada é Rodrigo Anes C., senhor da terra e couto de Camposa. De Tolões, Amaranto: família
descendente, por legítima varonia, de Pedro Gonçalves e de sua mulher Maria Carvalho, casados em Sobretelões cerca de
1545, e esta filha de Martim Ribeiro, fidalgo de linhagem, e mulher Ana Carvalho, sucessora da quinta de Sobretelões, em
Telões (e esta filha de Fernão Carvalho, cavaleiro fidalgo, alcaide-mór de Celorico de Basto, em 1482, escrivão das sisas e
dos órfãos do mesmo concelho, em 1469, etc., 5º neto, em varonia, de martim Pires Carvalho, cavaleiro, sr. da quinta do Carvalho,
no conc. de Celorico de Basto)
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