Serviço de Cooperação e Ação Cultural do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e Goethe-Institut lançam plataforma que reúne iniciativas francesas e alemãs de apoio à arte e cultura

Ferramenta realiza buscas por oportunidades de cursos, bolsas, residências, incentivos e outros projetos que podem beneficiar artistas, criativos, estudiosos e produtores

Com uma longa jornada de cooperação internacional, França e Alemanha trazem uma novidade para o Brasil. No dia 22 janeiro, o Serviço de Cooperação e Ação Cultural do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro e o Goethe-Institut Rio de Janeiro se juntam para lançar a Plataforma de Busca de Incentivos Culturais: um ambiente digital que reúne iniciativas alemãs e francesas de apoio e fomento a arte e cultura. Ao acessar o site e navegar pelo mecanismo de busca, artistas, criativos, estudiosos e produtores brasileiros podem encontrar informações sobre oportunidades como cursos, bolsas, residências, programas de incentivo e outros projetos. O link de acesso é apoio.art.

O lançamento da ferramenta será em cerimônia online, no dia 22 de janeiro (sexta-feira), às 15h, pelo YouTube (bit.ly/ccfa_rio). No encontro, será feito um tour digital pela plataforma. Veja, abaixo, como ela funciona.

  • Os projetos podem ser selecionados por tags, organizadas por três diferentes verticais:

– país de origem (Alemanha ou França);

– área (artes cênicas, artes visuais, audiovisual, design, editorial, gestão e mediação, moda, mundo digital, museus e patrimônio, música, urbanismo e arquitetura, ou multidisciplinar)

– tipo de apoio (bolsa, comercialização, cooperação, fomento, formação, prêmio ou residência).

  • É possível filtrar, por exemplo, apenas oportunidades de residência, ou apenas para as Artes Cênicas, ou apenas em solo francês. Ou, claro, fazer cruzamentos entre essas tags e encontrar instituições que ofereçam especificamente o que o usuário deseja;
  • Cada um dos fomentos será acompanhado de um resumo em português, com detalhes sobre a instituição e a candidatura;
  • Está prevista uma seção “Relatos”, para depoimentos de pessoas que já participaram de programas, fizeram residência artística ou tiveram outras experiências locais.

“Nosso intuito é contribuir para a democratização da informação sobre as oportunidades existentes, e trazer novas perspectivas para os profissionais brasileiros. Esperamos que eles possam fazer proveito desde já, pesquisando e preparando candidaturas. Há vários editais que operam com muita antecedência. Então, os proponentes precisam de tempo para buscar ajuda, preparar currículo em outros idiomas e organizar diversos documentos”, avalia Christian Strube, coordenador do projeto de integração franco-alemã do Goethe-Institut Rio de Janeiro.

Sobre a parceria franco-alemã no Rio de Janeiro

O lançamento da Plataforma de Busca de Incentivos Culturais marca o aniversário de 2 anos da assinatura do Tratado de Aix-La-Chapelle, firmado entre o presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel. O acordo reforça a amizade e a cooperação entre França e Alemanha, selada no Tratado de Eliseo, em 1963.

O tratado de 2019 prevê 15 ações prioritárias, entre elas, a criação de quatro institutos culturais integrados franco-alemães no mundo. O mais importante deles será no Rio de Janeiro – as outras cidades são Palermo (Itália), Erbil (Iraque) e Bishkek (Quirguistão).

Desde então, o Serviço de Cooperação e Ação Cultural do consulado francês do Rio de Janeiro e o Goethe-Institut Rio de Janeiro já desenvolveram vários projetos conjuntamente, como duas edições de uma convocatória para uma bolsa de pesquisa curatorial na área de artes visuais, uma residência artística sonora com artistas alemães, franceses e brasileiros em parceira com o festival Novas Frequências e dois colóquios com convidados alemães, franceses e brasileiros organizados pelas bibliotecas dos dois institutos.

A escolha pela capital fluminense reforça os laços entre França, Alemanha e a Cidade Maravilhosa. Os consulados dos dois países no Rio de Janeiro se uniram sob o mesmo teto em 2013. Na ocasião, a Maison de France passou a se chamar Casa Europa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Reabertura de museus pós-pandemia é tema de debate entre instituições da Alemanha, da Argentina e do Brasil

Reabertura de museus: pauta de encontro internacional Alexandre Macieira/Riotur

Painel virtual foi promovido pelo Goethe-Institut e pelo ministério federal das relações externas da Alemanha, em parceria com o Museu Nacional/UFRJ

Aconteceu na última quarta-feira, 2 de setembro, o evento virtual “Reopening Museums: European and South American Perspectives”. O painel, transmitido ao vivo no canal do YouTube do Goethe-Institut, contou com as participações de  Johannes Vogel, Diretor Museu de História Natural de Berlim; Barbara Plankensteiner, Diretora do Museum am Rothenbaum –  Kulturen und Künste der Welt (MARKK); Gabriela Rangel, Diretora do Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA); e Alexander Kellner, Diretor do Museu Nacional/UFRJ.

Entre os temas abordados estavam os desafios e estratégias para a reabertura dos espaços culturais após o período de quarentena, a retomada da confiança do público e a relevância dos museus para a sociedade. Assista ao vídeo na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=LMWrYvTrpPs&t=3835s 

O evento, que marca também os dois anos do incêndio no Museu Nacional/UFRJ, é parte de um projeto de longo prazo de intercâmbio museológico entre Brasil e Alemanha, capitaneado pelo Goethe-Institut e pelo Ministério Federal das Relações Externas da Alemanha. Nesse sentido, já está agendada para junho de 2021 uma conferência internacional, a ser realizada presencialmente, no Rio de Janeiro.

Sobre o Goethe-Institut 

O Goethe-Institut é o instituto cultural de âmbito internacional da República Federal da Alemanha, que promove o conhecimento da língua alemã no exterior e o intercâmbio cultural internacional. A instituição transmite uma imagem abrangente da Alemanha através de informações sobre a vida cultural, social e política em nosso país. Os programas culturais e educacionais promovem o diálogo intercultural e permitem a participação cultural. Fortalecem o desenvolvimento de estruturas da sociedade civil e promovem a mobilidade global.

Com a rede de Goethe-Institute, Goethe-Zentren, centros culturais, salas de leitura e centros de línguas e exames, o instituto é, há mais de 60 anos, o primeiro contato de muitas pessoas com a Alemanha. A parceria de longa data com as principais instituições e indivíduos em mais de 90 países gerou na Alemanha uma confiança duradoura. A instituição se configura como uma parceira para todos aqueles que estão ativamente interessados na Alemanha e sua cultura e trabalham de forma independente e sem filiações político-partidárias.

Sobre Alexander Kellner

Alexander Kellner é diretor do Museu Nacional/UFRJ desde 2018 e Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências. Membro Honorário da New York Paleontological Society, Pesquisador Associado do American Museum of Natural History e do Institute of Vertebrate Paleontology and Paleoanthropology (IVPP, China) e, em sua trajetória acadêmica, já descreveu 70 espécies novas e organizou expedições para os mais diferentes pontos do planeta. Ocupa o cargo de editor-chefe dos Anais da Academia Brasileira de Ciências (única revista multidisciplinar lato sensu editada no Brasil) e pertence a classe Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Sobre Barbara Plankensteiner

Barbara Plankensteiner é diretora do Museu am Rothenbaum – Culturas e Artes Mundiais (MARKK) desde abril de 2017. Sob sua liderança, o museu iniciou um processo de reposicionamento e descolonização que também levou a uma mudança de nome. A partir de 2015, ela foi Frances and Benjamin Benenson Foundation Curadora Sênior de Arte Africana na Galeria de Arte da Universidade de Yale, New Haven, Connecticut. Antes, foi vice-diretora, curadora-chefe e curadora das coleções da África no Weltmuseum Wien, onde teve um impacto decisivo no reposicionamento do museu e na conceituação da nova coleção permanente. Suas exposições internacionais mais conhecidas são Benin — Kings and Rituals: Court Arts da Nigéria, onde foi curadora principal e editora do manual que a acompanha, e African Lace. A History of Trade, Creativity and Fashion in Nigeria, que ela co-curou e para a qual ela co-editou o catálogo que acompanha. Pesquisa e publicações sobre arte africana e cultura material, história da antropologia e coleções, antropologia de museus. Barbara é co-fundadora do Benin Dialogue e organizou sua primeira reunião em Viena em 2010. Junto com o Príncipe Gregory Akenzua, ela é agora co-presidente do comitê diretor do Benin Dialogue Group.

Sobre Johannes Vogel

O geneticista Johannes Vogel é Diretor Geral do Museum für Naturkunde, Instituto Leibniz para Evolução e Pesquisa em Biodiversidade de Berlim e Professor de Biodiversidade e Diálogo Científico na Humboldt University Berlin desde 2012. Com uma coleção de mais de 30 milhões de objetos, o museu é um dos maiores museus de história natural do mundo com base em pesquisas e recebe até 800.000 visitantes anualmente. A sua visão é promover o diálogo científico e social e encorajar uma ação ativa pela natureza e pela democracia.

Sobre Gabriela Rangel

Gabriela Rangel é diretora artística do Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA). Antes de assumir seu cargo atual, ela foi diretora de artes visuais e curadora-chefe da Americas Society de 2004 a 2019. Ela possui um MA em estudos curatoriais pelo Center for Curatorial Studies, Bard College, um MA em estudos de mídia e comunicação pela Universidad Católica Andrés Bello, Caracas, e bacharel em estudos de cinema pela International Film School de San Antonio de los Baños, Cuba. Ela trabalhou na Fundación Cinemateca Nacional e no Museu Alejandro Otero in Caras, e no Museum of Fine Arts de Houston e foi curadora e co-curadora de várias exposições de arte moderna e contemporânea que incluíram trabalhos de artistas como Carlos Cruz-Diez, Gordon Matta -Clark, GEGO, Arturo Herrera, José Leonilson e Alejandro Xul Solar. Ela escreveu para Art in America, Parkett e Art Nexus, editou vários livros e contribuiu com textos para publicações como Lydia Cabrera: Between the Sun and the Parts (Americas Society / Koenig Books, London, 2019); Contesting Modernity: Informalism in Venezuela 1955-1975 (Museu de Belas Artes de Houston, 2018); Erick Meyenberg: the wheel bears no resemblance to a leg (Americas Society / Yerba Buena Center for the Arts, 2017), Marta Minujín (Ciudad de Buenos Aires, 2015) e A Principity of Its Own (Americas Society / Harvard University Press, 2006).

Sobre Marília Bonas

Marília Bonas é historiadora com mestrado em Museologia Social pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Ela é membro da diretoria do Conselho Internacional de Museus no Brasil (ICOM), correspondente brasileira da Federação Internacional de Museus e Direitos Humanos (FIHRM-LA) e diretora técnica do Museu do Futebol e Museu da Língua Portuguesa (São Paulo – SP).  De 2010 a 2017, dirigiu o Museu do Café (Santos – SP) e o Museu da Imigração de São Paulo (São Paulo- SP) e coordenou o Memorial da Resistência de 2017 a 2020. Trabalha há mais de 19 anos em investigação, documentação, curadoria em museus e gestão cultural.

Mais informações
 Atômica Lab – Assessoria de Imprensa do Reopening Museums:European and South American Perspectives

Tel.: 21 3149-4149 e 11 2769-3806

Gabriella Lopes – gabriella.lopes@atomicalab.com.br

Ciro Bonilha – ciro.bonilha@atomicalab.com.br 

Trevo Soluções em Comunicação – Assessoria de comunicação do Museu Nacional/UFRJ
Tel.: 21.2544-6203 e 11.3090-2842
Márcio Martins (marcio.martins@trevocomunicativa.com.br)
Dayane Barbosa (dayane.barbosa@trevocomunicativa.com.br)
Carolina Feital (carolina.feital@trevocomunicativa.com.br)

www.trevocomunicativa.com.br