Genealogia: Afrânio Mello presta gratuitamente informações sobre origens familiares. Nesta edição, familias SOUZA e FREITAS

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMEROS  722 E 723

 

Prezada Kate, boa tarde.

SOUZA / SOUSA ………………….  40 páginas e 1 brasão ;

FREITAS……………………………..   10 páginas e 4 brasões.

Abaixo um resumo do conteúdo do arquivo principal.

Espero que goste.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

clip_image002Sousa, Souza

sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo as terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de Dom Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se Dom Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família. Foi, ainda, Senhor de Novella e Felgueiras. Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho.

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image    image    image    image Freitas 

sobrenome de origem portuguesa. De origem geográfica. Do latim fractus, quebradas (subentende-se: pedras). Leite de Vasconcellos diz que o sentido de fracta pode não ser propriamente “quebrada ou rachada”, mas metafórico. O fr. Freitte Longnon, admite o sentido de “brecha, abertura” e por conseguinte, “desfiladeiro”. Documentaram-se as antigas formas Frectas e Fleitas [em 1059] (Antenor Nascentes, II, 118; Anuário Genealógico Latino, I, 46). Portugal: Procedem de Diogo Gonçalves de Uro, que faleceu no ano de 1139, na batalha de Campo Ourique, e que fundou o mosteiro de Cete. Foi pai de D. João Dias de Freitas, o primeiro que usou estesobrenome, tirado de seu solar, o julgado de Freitas, junto a Guimarães. São descendentes de D. Arnaldo de Bayão [983], da Gasconha (França), que morreu de uma flechada no cerco de Viseu, e que foi progenitor também das famílias Azevedo e Baião. Entre os ilustres antepassados desta família, registra-se Martim de Freitas, Alcaide-Mor de Coimbra, que lutou em defesa de D. Sancho II, rei de Portugal, em 1223 (Baena, II, 72; Anuário Genealógico Latino, I, 46). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família[Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 285, 291]. Brasil: Sobrenome de muitas famílias estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – proveiente das ilhas portuguesas, a de João de Freitas de Aguiar [c.1695, freg. do Espírito Santo, Ilha da Madeira -], filho de Gonçalo de Freitas e de Domingas de Aguiar.Casado a 13.02.1720, no Rio de Janeiro, com Francisca de Andrade [c.1698, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Manuel Afonso e de Helena Pereira, citados no verbete da família Afonso (v.s.), do Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Mateus de Freitas [c.1585 – ?], capitão em 1626, com a mercê da Ordem de São Tiago (1646). Deixou descendência do seu cas., c.1616, com Milíciade Oliveira, filha do licenciado João Lopes Pinto (Rheingantz, II, 199). Rheingantz registra mais 23 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.

 

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—–Mensagem Original—–

From: kate de souza freitas

Sent: Saturday, May 07, 2016 9:13 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Origem família Freitas

Olá Afranio,meu nome é Kate de Souza Freitas,gostaria de saber a origem de minha família ! Meu pai diz que somos de Origem

portuguesa,e estou tentando tirar minha segunda nacionalidade. Dizem que eles moram em Tatui-SP – nome do meu avô falecido

Afredo de Freitas, meu pai Alfredo Luciano de Freitas filho.