Claudio Bloch: 'Niterói e Boechat'

Claudio Bloch

Niterói e Boechat

O jornalista Ricardo Boechat será homenageado em Niterói com um busto no calçadão da Praia de São Francisco, bairro onde passou a infância e a juventude e onde mora, até hoje, sua mãe Dna. Mercedes.

O prefeito em exercício Paulo Bagueira liberou parte do calçadão, um recuo, na altura da Rua Tapuias, local onde ele e sua turma se reuniam após as aulas para jogar frescobol e futebol de areia.

A estátua e a remodelação do espaço onde ficará o busto será financiada pelos amigos de Boechat.

O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro sugere ainda que Boechat seja homenageado com nome de rua em Niterói, com a justificativa de que o Brasil e o jornalismo perderam um dos mais importantes profissionais da imprensa, considerado o maior jornalista de Opinião da atualidade. Sua infância e juventude passou em Niterói e será sempre lembrada sua atuaçao em defesa intransigente de Niterói.

Parabéns Niterói pela iniciativa.

 

Claudio Bloch, correspondente ROL




Imprensa de luto: morreu o jornalista Rui Albuquerque


Morreu dia 8 em Sorocaba, o publicitário, jornalista e escritor Rui Batista de Albuquerque Martins

 

Foto meio corpoMuito querido no meio jornalistico da região, Rui Albuquerque tinha 67 anos e uma brilhante carreira também como publicitário.

Segundo informação do jornal Cruzeiro do Sul, seu corpo foi encontrado em sua residência, onde funcionava sua agência de comunicação.

O corpo será velado na Ossel do Jardim Simus, nesta quinta-feira (8), a partir das 20h30.

Atendendo seu desejo, seu corpo será cremado na sexta-feira (9), às 15h, no cemitério Memorial Park.

Rui Albuquerque trabalhou nos jornais Cruzeiro do Sul e Diário de Sorocaba e escrevia semanalmente para o jornal Ipanema.

Foi presidente da Associação Sorocabana de Imprensa (ASI).

O jornal ROL – REGIÃO ON LINE rende prantos a essa excelsa figura!




Censura à imprensa retorna ao Brasil!

REPASSO AOS AMIGOS O ARTIGO DESTA SEMANA DO JORNALISTA CELSO LUNGARETTI – ANTIGO COLUNISTA DO JORNAL QUE EDITO HÁ VINTE ANOS, O ROL – REGIÃO ON LINE – APENAS PARA INFORMAR QUE INFELIZMENTE JÁ ESTAMOS VIVENDO UM PERÍODO SEMELHANTE AO DA DITADURA MILITAR E DA DITADURA GETULISTA: CENSURA Á IMPRENSA!

Nem interessa tentar descobrir quem ou ‘quens’ foram os interessados por esse abusivo cerceamento da liberdade de imprensa, ainda que não seja dificil descobrir a quem  eles servem! O fato é que o Facebook aceitou as imposições feitas e boicotou os artigos do Celso Lungaretti, impedindo-os de serem publicados.
Isso é gravissimo e caracteriza UM CRIME, pois fere frontalmente a Lei de Imprensa e a Constituição Brasileira.
Assim, meu caro amigo, goste voce ou não dos artigos do Celso Lungaretti, faça como estou fazendo e levante voce também um alto e bom som BRADO DE REVOLTA contra essa atitude do Facebook e exija das autoridades competentes, PROVIDENCIAS URGENTES para impedir que essa arbitrariedade continue e que nunca mais se repita!
Envie uma mensagem de protesto ao FACEBOOK; peça apoio dos parlamentares; clame pela intervenção da OAB, do Sindicato de Jornalistas e do Congresso Nacional; envie cartas e mensagens aos veículos de imprensa; e mostre toda a sua indignação para os seus amigos!
Faça isso, não porque eu estou pedindo, nem tampouco para defender o colega jornalista que foi censurado, mas FAÇA POR VOCE MESMO(A) e exija o restabelecimento pleno DO ESTADO DE DIREITO, porque se assim não proceder, logo logo serei eu e depois VOCE que será impedido de dizer o que pensa.
DITADURA, NUNCA MAIS!
VAMOS TODOS, JUNTOS, DEFENDER A DEMOCRACIA E A LIBERDADE DE IMPRENSA! 
 
Helio Rubens de Arruda e Miranda
Editor do ROL – REGIAO ON LINE
(www.jornalrol.com.br)
———- Mensagem encaminhada ———-
De: Celso Lungaretti <lungaretti@gmail.com>
Data: 26 de julho de 2015 12:06
Assunto: SAIBA QUE MEUS ARTIGOS ESTÃO SOB CENSURA PRÉVIA NO FACEBOOK E CONHEÇA O PRIMEIRO A SER BLOQUEADO
Para: naufrago-da-utopia@uol.com.br

OS TORQUEMADAS QUEREM MEUS ARTIGOS FORA DO FACEBOOK
Celso Lungaretti

Não sou de ficar anunciando de 10 em 10 minutos os meus artigos no Facebook e no Twitter, como vejo muitos fazerem. Posto-os apenas uma vez, pois detesto esses artifícios típicos da propaganda, “quanto mais aparecerem, maior a chance de serem notados”, etc.

Mesmo assim, há internautas com índole totalitária tentando fazer com que não apareçam sequer uma vez. Ao anunciar meu artigo deste domingo (26), fui impedido:

essa mensagem possui conteúdo bloqueado: Sua mensagem não pode ser enviada pois ela tem conteúdo que outras pessoas no Facebook denunciaram como abusivo.

Os mesmos que vira-e-mexe tiram o meu blogue do ar, fazendo-me perder uns 15 minutos para reativá-lo, agora empenham-se em excluí-los do Facebook. Direitistas ou governistas, dá no mesmo, têm alma de censores.

E do tipo fanáticos, como os do Santo Ofício, não meros tarefeiros na linha da dª Solange da ditadura militar.

 Ret

Quanto ao Facebook, é moderninho por fora e medieval por dentro. Quer dizer que qualquer ação concertada de inimigos políticos é suficiente para tirar-se um articulista do ar, sem comunicação prévia nem chance nenhuma para apresentar defesa?!

Torquemada vive.

Obs. Por curiosidade, tentei divulgar esta denúncia e o Facebook a aceitou. Tentei novamente anunciar o artigo político e constatei que continuava embargado. Ou seja, trata-se de um bloqueio automático, que é ativado quando existe tal ou qual palavra no texto. Qualquer semelhança com a burrice da censura dos milicos não é mera coincidência.

SE PLANTAR MAIS DO MESMO, DILMA COLHERÁ MAIS DO MESMO.

Por Celso Lungaretti, no blogue Náufrago da Utopia

Continuam viajando na maionese Dilma Rousseff e a ala chapa-branca do PT (aquela que não dá a mínima para as bandeiras históricas do partido e adere até ao neoliberalismo quando isto lhe convém).

A presidenta vinha evitando aparições na TV com dia e hora marcados, para que os adversários não convocassem humilhantes panelaços. Mudou de ideia e dará a luz de sua (des)graça no próximo programa do PT, que vai ao ar no dia 6, em rede nacional. Alguém dúvida de que os opositores articularão, nas redes sociais, o panelaço mais barulhento de quantos houve até agora?

Ela decidiu também que procurará cativar os governadores e líderes da oposição, no sentido de que abracem a causa da governabilidade e orientem suas bancadas a não abrirem mais rombos na canoa furada do ajuste do Levy.

Haverá muita discurseira engana-trouxas e, noves fora, os parlamentares vão continuar defendendo apenas seus interesses, não os do povo ou do País. Dilma dá a impressão de que ainda crê em Papai Noel e coelhinho da Páscoa…

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos alvos da ofensiva dilmista e lulista, já disse que “o momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo”. Raposa velha não atira boias para inimigo que está afundando.

Enfim, o PT continua acreditando que atingiu seu pior momento em 35 anos de existência por causa da superexposição dos escândalos de corrupção na grande mídia (adversa como sempre!), de erros na forma de comunicar-se e de não haver sido suficientemente persuasivo na cooptação dos rivais.

Enquanto insistir na auto-ilusão, seguirá em direção ao abismo. A direita golpista, começando pelo Reinaldo Azevedo, exultou com a notícia de que a Dilma sairá da sua reclusão para receber mais tortas na cara. Com sua teimosia em considerar correto e imutável tudo que fez até agora, ela não para de levantar bolas para o time adversário marcar pontos.

Vou repetir mais uma vez, talvez alguém a bordo do Titanic finalmente me escute: o iceberg que afundará o governo atende pelo nome de recessão. E recessão é o pseudônimo do Joaquim Levy. Enquanto o cidadão comum sentir-se empobrecendo dia a dia, rejeitará Dilma e o PT na mesmíssima proporção.

Então, não adianta querer sair do buraco com mais do mesmo, pois o resultado será… mais da mesma rejeição estratosférica atual.

Para salvar-se, Dilma terá de devolver o Levy à sua insignificância, anunciar uma guinada de 180º na política econômica e tentar reconquistar o apoio popular.

Se depender dos banqueiros, dos ruralistas, dos grandes capitalistas em geral, das parlamentares, etc., ela não iniciará 2016 no Palácio do Planalto. Se cair nos braços do povo (como o Lula já recomendou), talvez escape da degola.




Supremo libera publicação de biografias

A medida aprovada pelo STF confirma os principios da liberdade de expressão e evita que os livros biográficos sejam submertidos à censura prévia.

STF decide liberar publicação de biografias sem autorização prévia

Decisão unânime libera biografias publicadas em livros, filmes e novelas.
Ministros destacaram que abusos poderão levar a medidas de reparação.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília

Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quarta-feira (10) derrubar a necessidade de autorização prévia de uma pessoa biografada para a publicação de obras sobre sua vida. A decisão libera biografias não autorizadas pela pessoa retratada (ou por seus familiares) publicadas em livros ou veiculadas em filmes, novelas e séries.

Todos os nove ministros que participaram do julgamento acompanharam a relatora da ação, ministra Cármen Lúcia, que condenou em seu voto a censura prévia sobre biografias. “Pela biografia, não se escreve apenas a vida de uma pessoa, mas o relato de um povo, os caminhos de uma sociedade”, afirmou, em defesa da liberdade de expressão e do direito à informação.

Durante as discussões, os ministros do Supremo deixaram claro que eventuais abusos por parte dos biógrafos, como relato de fatos inverídicos ou ofensas à honra ou à imagem das pessoas biografadas, poderão levar a medidas de reparação, como indenizações, que terão de ser definidas pelo Judiciário.

Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes disse que além do pagamento, outros meios poderão ser buscados para reparar danos, como publicação de uma versão com correção ou com direito de resposta. Ele também falou da possibilidade de uma decisão judicial que “suste uma publicação”.

“A proteção que se possa obter poderá ser outra que não eventualmente a indenização. Haverá casos em que certamente poderá haver justificativa até mesmo de decisão judicial  que suste uma publicação. Isso se houver justificativa. Mas não nos cabe aqui tomar essa decisão a priori”, afirmou.

Após a manifestação, Cármen Lúcia decidiu tirar de seu voto uma parte que limitava a reparação à indenização financeira. Com isso, será possível, por exemplo, a apreensão de um livro já publicado, mas somente em situações extremas.

Após o julgamento, o representante da Associação Nacional de Editores de Livros (Anel), Roberto Feith, que apresentou a ação em 2012, disse ver a decisão com muita alegria. “É a conclusão de três anos de luta dos editores. Acho que não só os editores, mas todos os brasileiros, com essa decisão, reconquistaram o direito à plena liberdade de expressão e o direito ao livre acesso ao conhecimento sobre nossa história”, afirmou ao G1.

Advogado da Anel, Gustavo Binenbojm disse que houve uma “vitória retumbante” da liberdade de expressão no país. “O que tem que ser celebrado é esse passo largo dado no caminho da plena liberdade de expressão. E é uma vitória não só dos editores, não só dos autores, é uma vitória de todos aqueles que amam a literatura, a cultura e acreditam que as palavras e as ideias podem mudar o mundo”.

Autor de uma biografia não autorizada sobre Roberto Carlos, recolhida das livrarias, o escritor Paulo César de Araújo também comemorou a decisão. “Eliminou talvez o último entulho autoritário da nossa legislação. Não tinha cabimento viver no Estado democrático de direito com censura prévia e livros apreendidos”, afirmou ao G1.

Análise
A análise no STF se deu sobre dois artigos do Código Civil. Um deles permite à pessoa proibir publicações com fins comerciais ou que atinjam sua “honra, boa fama ou respeitabilidade”. O outro diz que a vida privada é “inviolável” e que cabe ao juiz, a pedido da pessoa interessada, adotar medidas para impedir algum ato que contrarie esse preceito.

A decisão não anulou essas regras, mas afastou a possibilidade de interpretá-las de modo a proibir publicações não autorizadas.

Primeira a votar, Cámen Lúcia afimou que a liberdade de expressão e o direito à privacidade são princípios da Constituição a serem compatibilizados. Em vários trechos de seu voto, afirmou que a indenização, feita após a publicação, é a maneira de contornar abusos.

Há risco de abusos, não somente no dizer e no escrever. Mas a vida é uma experiência de riscos. A vida pede de cada um de nós coragem. E para os riscos há solução, o direito dá formas de fazer, com indenização a ser fixada segundo se tenha apurado dano. Censura é forma de cala-boca”
Cármen Lúcia,
ministra do STF

“Há risco de abusos, não somente no dizer e no escrever. Mas a vida é uma experiência de riscos. A vida pede de cada um de nós coragem. E para os riscos há solução, o direito dá formas de fazer, com indenização a ser fixada segundo se tenha apurado dano. Censura é forma de cala-boca. Isso amordaça a liberdade para se viver num faz de conta. Abusos, repito, podem ocorrer e ocorrem. Mas acontece em relação a qualquer direito”, afirmou.

“O que não admite a Constituição do Brasil é que sob o argumento de ter direito a ter trancada a sua porta, abolir-se a liberdade do outro de se expressar de pensar, de criar obras literárias especialmente, no caso, obras biográficas, que dizem respeito não apenas ao biografado, mas que diz respeito à toda a coletividade”, completou depois.

No voto, ela também enfatizou o direito da pessoa afetada por uma biografia buscar o Judiciário para obter reparação por danos morais.

“A busca pelo Judiciário é um direito, o jurisdicionado há de ser respeitado. Ele pode vencer ou perder a demanda, mas sua ação judicial é sinal de respeito ao Estado e à sociedade, muito maior que a intolerância daqueles que sequer aceitam que alguém por pensar contrário, não há de lutar pelo seu direito”, afirmou.

É impossível que se censure ou exija autorização prévia de biografias. A Corte hoje reafirma a mais plena liberdade de expressão artística, científica e literária desde que não se ofendam outros direitos constitucionais dos biografados”
Ricardo Lewandowski,
presidente do STF

Outros votos
Com algumas variações de argumentos, os demais ministros da Corte seguiram o voto da relatora para proibir necessidade de consentimento. Em sua manifestação, Luís Roberto Barroso disse que além da liberdade de expressão do biógrafo, a sociedade tem “direito de preservar a memória nacional”. “Liberdade de expressão não é garantia de verdade nem de Justiça. É garantia da democracia”, afirmou.

Em seu voto, Luiz Fux condenou a censura e argumentou que quanto maior a notoriedade de uma pessoa, menor sua privacidade. “Por que uma pessoa que participa de um reality show pode alegar em termos de privacidade, se ela permite inclusive que seja filmada dormindo?”, questionou.

Ministro mais antigo da Corte, Celso de Mello afirmou que é “intolerável qualquer ensaio de censura” pelo Estado, ainda que a pedido das pessoas. “A Constituição, ao subtrair do processo de criação literária, a interferência sempre tão nociva do poder público, mostrou-se que Estado não pode dispor de poder algum sobre palavras, idéias e sobre os modos da divulgação”, afirmou.

Ao final, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, declarou que “não existirem direitos ou liberdades abolsutos” e destacou a possibilidade de pessoas afetadas recorrerem à Justiça. “É impossível que se censure ou exija autorização prévia de biografias. A Corte hoje reafirma a mais plena liberdade de expressão artística, científica e literária desde que não se ofendam outros direitos constitucionais dos biografados”, disse.

Entidades
Antes dos ministros, se manifestaram sobre a ação várias entidades interessadas no tema. Uma delas, o Instituto Amigo, criado por Roberto Carlos, foi representada pelo advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Em sua manifestação, ele disse que o Instituto não é favorável à necessidade de consentimento prévio para a publicação, mas que o biografado possa recorrer ao Judiciário caso se sinta lesado. “Eu acho que a única censura que existe nesse processo é a censura de impedir que o cidadão que vê sua dignidade afetada, não poder procurar o Judiciário”, disse, em referência à proposta feita na ação da Anel.

Se você proíbe esse cidadão de ter acesso ao Judiciário para questionar o que ele julga ser ultrajante, você torna o biografado um pária social”
Antonio Carlos de Almeida Castro,
advogado do Instituto Amigo, de Roberto Carlos

“Se você proíbe esse cidadão de ter acesso ao Judiciário para questionar o que ele julga ser ultrajante, você torna o biografado um pária social. O pior dos criminosos tem acesso ao poder Judiciário, com direito de ampla defesa, todos os direitos inerentes ao cidadão”, disse.

O primeiro a falar no julgamento foi o advogado da Anel, Gustavo Binenbojm, que relatou a ocorrência de ordens judiciais e apreensões de livros a partir de interpretação das regras do Código Civil. Ele disse que o Judiciário tem sido usado assim para uma espécie de “censura privada” e que as biografias não servem para atender “curiosidade mórbida ou a mera bisbilhotice”.

“A biografia simultaneamente é um gênero literário e uma fonte de história, vista pela ótica dos personagens mais ou menos conhecidos que a protagonizaram”, afirmou. Ao defender defender ampla liberdade para a pesquisa e a publicação de biografias, disse que não pode haver somente versões autorizadas da história.

Como só acontece em qualquer biografia, a verdade histórica não é um dado, imposto pelo Estado ou pela versão dos protagonistas da história, mas um processo constante de construção e reconstrução”
Gustavo Binenbojm,
Associação Nacional de Editores de Livros

“Como só acontece em qualquer biografia, a verdade histórica não é um dado, imposto pelo Estado ou pela versão dos protagonistas da história, mas um processo constante de construção e reconstrução que pressupõe a pluralidade de versões, a diversidade de fontes e interpretações, cabendo a formação das convicções e opiniões à sua excelência, o leitor”, afirmou.

Na sustentação, ele defendeu que as pesquisas devem ser feitas “no limite da legalidade”. “Não há direito de se vetar eventuais obras. Isso, no entanto, não significa que a liberação de biografias possa ser feita sem análise. Não se cogita evidentemente a subtração de documentos reservados, violação de computadores, de sigilos”, disse.

Também se manifestaram no julgamento o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que defenderam a não necessidade de autorização, e também o Instituto dos Advogados de São Paulo, para quem não precisa haver autorização em caso de pessoas públicas e notórias, sobre fatos de interesse público.

Presidente da OAB, Marcus Vinícius Coêlho disse a manifestação do pensamento é “totalmente livre” na maioria das democracias. Em sua sustentação, ele disse que fatos inverídicos, ofensas à honra e calúnias poderão ser resolvidas no Judiciário com a indenização.

“Quando somente a opinião oficial pode ser divulgada ou defendida e se privam dessa liberdade as opiniões discordantes ou minoritárias, enclausura-se a sociedade em uma redoma que retira oxigênio da democracia e por consequência aumenta-se o risco de ter um povo dirigido, escravo dos governantes e da mídia, uma massa de manobra sem liberdade”, afirmou.




IMPRENSA: FÓRUM DE LIBERDADE DE IMPRENSA

liberdadePAINEL VAI DISCUTIR A DITADURA DO “POLITICAMENTE CORRETO” E AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS À PUBLICIDADE E COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA DIRIGIDA A CRIANÇAS

O 7º Fórum Liberdade de Imprensa e Democracia, promovido pela IMPRENSA Editorial, vai debater as questões da liberdade de imprensa no contexto das mudanças tecnológicas e legais que viverão os meios de comunicação em 2015.

Entre os paineis, destaque para “Limites na criação publicitária: liberdade de consumo vs. controle e regulamentação”, que já tem como convidados confirmados Mônica Spada e Sousa, da Maurício de Sousa Produções (MSP) e Carlos André Eyer, da agência NBS.

O fim da publicidade direcionada ao público infantil, baseada na resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a prática abusiva, renderia prejuízo de R$ 33 bilhões à economia, segundo estudo feito a pedido da MSP. Mauricio de Sousa afirmou que não pretende criar uma “guerra” em torno do assunto”, mas sim debater o tema com o Instituto Alana, uma ONG que luta pela proteção dos direitos da criança. Ele diz que é impossível impedir que o público infantil tenha acesso a informações sobre os variados produtos.

Um case que será apresentado no debate sobre a ditadura do “politicamente correto” e seu impacto na liberdade de expressão e criação publicitária é o comercial “Compadre”, estrelado por Compadre Washington, do Bom Negócio.com. A campanha, criada pela agência NBS e produzida pela Zeppelin Filmes, havia sido vetada em maio de 2014 após 50 consumidores questionarem o uso da palavra “ordinária” para se referir a uma mulher na peça. No entanto, o vídeo foi liberado após acatar uma queixa contra a proibição.

Este painel também irá debater como o fenômeno das redes sociais – com seu poder de destruição da imagem de companhias – influencia no “excesso de cautela” por parte das agências.

A participação no fórum é gratuita e as vagas são limitadas! Participe deste debate sobre a liberdade de imprensa e de expressão na mídia. Reafirme o seu direito de falar e ser ouvido.

Convidados confirmados

Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay) – Advogado
Carlos André Eyer – Diretor Nacional de Criação da NBS
Carlos Latuff – Chargista
Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha
Heraldo Pereira – Apresentador do Jornal Nacional e repórter especial da TV Globo
Jaguar – Cartunista
Luís Fernando Pimentel Mendes (Oscar) – cartunista e ilustrador
Mônica Spada e Sousa – Diretora Executiva da Maurício de Sousa Produções
Thiago Tavares Nunes de Oliveira – Presidente da SaferNet Brasil

Info

7º Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia
Realização: Revista e Portal IMPRENSA
Patrocínio: Grupo Globo
Data: 4 de maio de 2015
Local: Museu da Imprensa Nacional – auditório
SIG (Setor de Indústrias Gráficas) – quadra 6 – lote 800 – Brasília-DF

INSCRIÇÕES GRATUITAS pelo site portalimprensa.com.br/forumliberdadedeimprensa

VAGAS LIMITADAS
IMPRENSA Editorial
Gisele Sotto / Bruna Souza
giselesotto@portalimprensa.com.br
Tel: (11) 3729-6300 / 4800




Noticia: SENADO VAI DECIDIR PELA VOLTA OU NÃO DO DIPLOMA DE JORNALISTA

PEC do Diploma deve ir a voto no Dia do Jornalista
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC 206/2012) dos Jornalistas, originada da proposta aprovada no Senado, deve ser votada pela Câmara dos Deputados na primeira terça-feira de abril, 07/04, Dia do Jornalista.

Segundo o saite ‘O Jornalista’, a bancada do PMDB decidiu pelo apoio à PEC do Diploma e o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, firmou compromisso de colocar a proposta em votação.

Inicialmente estava na pauta da Câmara a PEC 386/09, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT/RS), mas dirigentes da FENAJ e parlamentares fizeram articulações junto à Mesa Diretora da Câmara, pois a PEC 206/2012, de conteúdo semelhante, já havia tramitado e sido aprovada no Senado com o número 33/09 (de autoria do senador Antônio Carlos Valadares).

Há muita controvérsia entre os próprios jornalistas sobre a necessidade de limitar o exercicio do jornalismo apenas aos profisisonais formados em faculdades de jornalismo. “Além de esbarrar no principio da própria liberdade de opinião, restringindo a alguns poucos o exercicio da profissão, o que facilita o controle da categoria por agentes externos, como assim fez a ditadura militar brasileira durante os ‘anos de chumbo’, a exigência de diploma afeta o próprio conceito do jornalismo como uma arte, para a qual se exige talento e não necessarianente um diploma”, alega o editor do jornal eletrônico ROL – Região On Line, Helio Rubens de Arruda e Miranda.




DEBATE DISCUTE CRIAÇÃO DE CONSELHO PROFISSIONAL DE JORNALISTAS

Encontro debate criação do movimento Jornalistas Pró-Conselho

 

Profissionais da imprensa reúnem-se no próximo dia 28 com o objetivo de debater o lançamento público de um movimento nacional pró-Conselho Profissional de Jornalistas.

 

O Encontro dos Jornalistas Pró-Conselho será em São Paulo, na sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para participar, o jornalista interessado deve fazer sua inscrição prévia.

 

O evento reunirá profissionais de rádio, TV, jornal, revista, internet, professores e pesquisadores, assim como representantes de diversas entidades ligadas à defesa do jornalismo e dos jornalistas. O desafio dos profissionais que se mobilizam é lançar um movimento plural, apartidário, suficientemente amplo para retomar a luta por um órgão de classe do tipo conselho profissional de jornalistas no Brasil.

 

Um conselho profissional que terá pela frente a tarefa de identificar os principais problemas existentes no exercício do jornalismo, debater alternativas e tomar as iniciativas necessárias para enfrentá-los.

 

A programação e o temário do Encontro estão disponíveis na web, no seguinte endereço: http://www.maxpressnet.com.br/e/proconselho/JK44F9/5JR83206_link.html.
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Além de fazer a defesa enfática da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, os Jornalistas Pró-Conselho entendem que um conselho profissional deve:

  • Fazer a defesa dos jornalistas no exercício da profissão, de forma complementar e não concorrente com o trabalho das organizações e instituições já existentes;
  • Debater permanentemente e divulgar, quando for o caso, apreciações sobre a conduta ética e o emprego das melhores práticas do jornalista, atuando nessa área com base nas seguintes premissas:
  • Trabalhar para que os jornalistas aliem à busca pela liberdade no exercício da profissão o respeito e a responsabilidade com os assuntos e as pessoas e instituição envolvidas no noticiário;
  • Atuar como indutor da ética e das melhores práticas no exercício da profissão, manifestando-se sobre as falhas cometidas por jornalistas após a devida apuração e depois de garantido o direito à plena defesa, em conformidade com o que estabelece a legislação brasileira;
  • Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de Jornalismo no país;
  • Defender e os direitos fundamentais dos cidadãos definidos na Constituição cidadã de 1988.

 

Novas adesões podem ser feitas por meio do link Manifesto.

Serviço:

Evento – Encontro de Jornalistas Pró-Conselho

Local – Sede OAB São Paulo – Rua Maria Paula, 35 – Centro – São Paulo (SP)

Data e hora – 28 de março de 2015, a partir das 10 horas.

Inscrições neste link: http://goo.gl/forms/wW00w3x03L

Mais informações: http://www.jornalistasproconselho.com.br/p/historia.html e em https://www.facebook.com/jornalistasproconselho

 

Contatos:

Colegiado diretivo Jornalista Pró-Conselho: Bia Bansen, Camilla Rigi, Costa Carregosa, Dal Marcondes, Eugênio Araújo, Franklin Valverde, Fred Ghedini, Luciano Martins Costa, Milton Bellintani e Wagner Belmonte.

 

E-mail: jornalistaproconselho@gmail.com; Telefone: (11) 9 9649-6679.