Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Mello e Florêncio
Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias MELLO e FLORÊNCIO
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.340 E 1.341
Prezado Apolônio, boa tarde.
Atendendo sua solicitação sobre a Genealogia dos Florêncio de Mello, informo que eu
tenho arquivos de sobrenomes individuais e não coletivos.
Assim sendo vou enviar os arquivos para você dos sobrenomes em separado.
São arquivos grandes, principalmente o do MELLO/MELO onde tem centenas de nomes
E ,quem sabe, encontre os seus.
Espero que goste.
Logo abaixo envio um resumo de cada arquivo para os leitores do JORNAL CULTURAL ROL.
MELLO/MELO……………………….. 44 páginas e 2 brasões.
FLORÊNCIO…………………………… 3 páginas e 1 brasão.
Melo, Mello, sobrenome de origem portuguesa. Deriva este nome de uma alcunha e a família que o adotou por apelido é da mais remota e nobre ascendência.
Deriva ela, com efeito, de Dom Soeiro Reimondes, o Merlo – ou «melro» -, (contemporâneo dos reis Dom Afonso III e Dom Dinis) que era o chefe de linhagem dos «de Riba de Vizela» e, por esta via, da dos «da Maia».
Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia.
Do seu casamento com Dona Urraca Viegas, filha de Dom Egas Gomes Barroso e de sua mulher Dona Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo.
MantÉm-se, na atualidade, o uso por parte de várias famílias, da grafia Mello. Na impossibilidade de saber com exatidão quem assim assina ou está registado e também por uma questão de uniformidade de critérios, adotamos aqui a grafia moderna, isto é, Melo.
Florêncio, sobrenome de origem latina. Derivado de Flora, procedente do latim Florens, “florescente, em flor”
Registra-se Antonia Manoel Florêncio, nascida em 17.10.1879, Lanlivery, Cornwall, Ingalterra. Registra-se Balbina manoel Florêncio, nascida em 12.07.1874, Lanlivery, Cornwall, Inglaterra. Registra-se Cândida Manoel Florêncio, nascida em 29.06.1877, Lanlivery, Cornwall, Inglaterra. (todos citados acima são filhos de Manoel e Emiliana Florêncio, ambos nascidos em Portugal). Registra-se José Florêncio, nascido em 12.03.1877, Blewbury, Berkshire, Inglaterra. Registra-se Pedro Florêncio, nascido em 06.10.1878, Wilton, Somerset, Inglaterra. Registra-se Vicência Florêncio, nascida em 25.05.1875, Blewbury, Berkshire, Inglaterra.
Apolonio, você tem bons arquivos para sua pesquisa.
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Gratos”
Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Moraes e Rosa
Afrânio Mello fornece informações sobre as família MORAES e ROSA
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.338 E 1.339
Prezada Clara, boa tarde.
Em prosseguimento ao seu atendimento estou enviado :
MORAES/MORAIS………………… 19 PÁGINAS E 17 BRASÕES e mais 2 em separado.
ROSA………………………………….. 12 páginas e 8 brasões e mais 2 em separado.
Os brasões você pode fazer belos quadros, colocá-los em suas paredes e fica um mote para contar as histórias da família.
Abaixo um resumo para os leitores do JORNAL CULTURAL ROL e no seu e-mail os arquivos completos dos sobrenomes.
Do Moraes/Morais tem inúmeras associações com outros sobrenomes e de pessoas muito importantes no cenário politico brasileiro.
Morais, Moraes, ignora-se se os deste nome o tiraram do lugar de Morais, em Trás-os-Montes, ou se provêm dos Morales da Espanha.
Os genealogistas atribuem-lhes remotas mas incomprovadas origens, se bem que seja indiscutível que a família já existia em Portugal usando este sobrenome durante a primeira Dinastia.
Moraes, sobrenome de origem geográfica. Topônimo de Portugal. Plural de um substantivo moral que devia ter significado «amoreiral». O espanhol tem moral, amoreira, e o sobrenome Morales. O substantivo desapareceu, ficando só o topônimo e o sobrenome. Guérios derivou de Murales, muros (Antenor Nascentes, II, 207). Do espanhol Morales, lugar onde há amoreiras (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). O solar desta família é no lugar de Morais, têrmo de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor de muitos lugares, era descendente dos senhores da cidade de Bragança; em 1217 deu sua ermida de Santa Catarina aos franciscanos, quando foi a Bragança fundar o convento (Anuário Genealógico Latino, I, 67). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra NobiliárioGenealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 365]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Diogo de Morais, n. no Rio, e fal. antes de 1721. Cas. no Rio, em 1695, com Felícia de Abreu Pereira, n. em Lisboa, e fal. no Rio, em 1721 (Rheingantz, II, 619). Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, procedente, na metrópole portuguesa, de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança [1321], Senhor de Morais, 3.º Padroeiro do Convento de S. Francisco, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Alda Gonçalves Moreira. Foram pais de Ignez Rodrigues de Morais, que do seu cas. com D. Mendo Esteves de Antas, da Casa de Vimioso, descendem os Moraes de Antas, de São Paulo.
Rosa, Rosas, Roza sobrenome de origem latina. Encontramos famílias em Portugal, Espanha, Itália e França. Sobrenome que pode ter fundo religioso classificado como matronímico, isto é, deriva do nome próprio da matriarca desta família ou pessoas que cultivavam rosas. No Brasil a região com a maior concentração deste sobrenome é o Rio Grande do Sul, isto se deve, ao fato de ser um estado que faz fronteiras com países de língua espanhola, Argentina e Uruguai.
Nome de mulher, muito difundido como nome de família. De rosa, subst. comum – flor da roseira; a rainha das flores (Antenor Nascentes, II, 265, 378; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1191). Ilha da Madeira: O genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra NobiliárioGenealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, tomo II, 249]. Brasil: Há diversas famílias com este sobrenome estabelecidas em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Ceará, Rio Grande do Sul, Bahiae Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de André Rosa Carreiras [c.1627 – a.1690], filho de Francisco da Rosa e de Isabel Carreiras. Deixou geração do seu cas., c.1652, com Isabel Pinto [1630, RJ – 1697, RJ], filha de Domingos Rodrigues Barbosa (Rheingantz, III, 124). No Rio Grande do Sul, originária das ilhas portuguesas, registra-se, entre outras, a família de Luiz Antônio da Rosa [c.1729, Ilha do Pico – 27.02.1816, RS], filho de Pedro Rodrigues e de Maria da Rosa. Deixou geração de seu cas., c.1755, com Narcisa Maria do Espírito Santo [BAT. 07.03.1739, Rio Grande – ?], filha de Manuel da Silva Borges, patriarca da família Silva Borges (v.s.), do Rio Grande do Sul. Ainda no Rio Grande do Sul, cabe mencionar a família de José Cabral da Rosa, natural da Ilha de São Miguel, Portugal, que assinou termo de declaração, a 01.07.1848, onde informa ser católico e analfabeto. Ao registrar, em 16.03.1852, sua Carta de Naturalização, assinada por D. Pedro II em 04.02.1852, declarou ser casado com uma brasileira e ter com ela quatro filhos, sendo três homens e uma mulher (Spalding, naturalizações, 111).
Clara, espero que encontre suas referências genealógicas.
Se precisar de algo mais , solicite.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
“ Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas no Jornal Cultural ROL-
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Genealogia: Afrânio Mello presta informações sobre as famílias Cavalcanti, Albuquerque e Suassuna
Afrânio Mello presta informações sobre as famílias Cavalcanti, Albuquerque e Suassuna
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.331,1.332 e 1.333
Cara Sandra, bom dia.
Encaminhando a segunda remessa dos arquivos do seu sobrenome.
CAVALCANTE……………….. ………… 2 páginas e 3 brasões no arquivo e mais 6 em separado ;
CAVALCANE C/PRICESA ISABEL…. 8 páginas e 3 brasões mesmo do acima, mas com o Cavalcante da Princesa Izabel;
ALBUQUERQUE………………. …….. 16 páginas e 1 brasão ;
ALBUQUERQUE SUASSUNA……… 3 páginas e 5 brasões .
Abaixo resumos dos sobrenomes extraídos dos arquivos principais que seguem só no seu endereço de e-mil.
Estes são para os leitores do Jornal Rol.
Sandra, nas duas remessas você tem arquivos de grande qualidade com muitas informações sobre os seus
Ascendente. Espero que tenha um proveito maravilhoso deles.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afrânio@tintaspig.com.br
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(www.jornalrol.com.br).
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Cavalcanti, família de origem italiana (Florença) que em meados do século XVI passou a Portugal, vindo de Espanha.
Um Filipe Cavalcanti, que teria passado a Portugal cerca de 1558, posteriormente atravessou o oceano e fixou-se em Pernambuco, no Brasil, aí casando com Dona Catarina de Albuquerque, filha bastarda de Jerônimo de Albuquerque e neta de Lopo de Albuquerque, deles provindo a família Cavalcanti de Albuquerque.
A mais antiga referência documental sobre Felipe Cavalcanti data de 25.8.1559, quando do seu pedido de uma Cruz ao rei de Portugal (Arquivo de Estado de Florença – Arquivo Gilson Nazareth). Foi novamente, documentado a 10.10.1578, em correspondência do viajante Fellippo Sassetti, escrita em Lisboa, para Baccio Valori, em Florença. Nessa correspondência, consta ser Felipe Cavalcanti, homem de grande autoridade, e de negócios, estabelecido com comércio de açúcar branco, em Pernambuco.
Na mesma correspondência constam nomes de dois dos seus irmãos: Guido e Stiata Cavalcanti, todos filhos de Giovanni Cavalcanti, netos de Lorenzo e bisnetos de Filippo Cavalcanti e de Ginevra Mannelli, filha de Francesco e neta de Leonardo Mannelli. Seu pai, o referido Giovanni, comerciante com atuação na Inglaterra, recebeu mercê de Carta de Brasão de Armas, passada pôr Henrique VIII, Rei da Inglaterra, na qual consta ser de Florença, da «honestíssima família Cavalcanti», e sua esposa, Ginevra Manelli, de uma família recém-nobilitada (Arquivo. Gilson Nazareth e Dalmiro Buys).
Os Cavalcanti de Princesa Isabel-PB
Pesquisa de Roger R. Barthel
1.Antônio Lopes Machado(nasc.Barra do Jardim-CE.;falec.1914, Leopoldina-PE.; filho de Matias Lopes Machado cc.Maria Vieira)cc.Leolpodina de Almeida Cavalcanti(nasc.02.09.1864, Princesa Isabel-PB.;falec.11.02.1921, filha de Adriano Cavalcanti de Albuquerque,nasc.Alagoa Grande e falec.08.09.1877, cc.Mariana de Almeida Cavalcanti(nasc.Lagoa Nova de Areias-PB.; falec.1893))
Filhos:1.1 Emília de Almeida Lopes Cavalcanti(nasc.30.01.1881; falec.1984, Princesa Isabel,Pb.)cc.João de Oliveira Maia (nasc.1874; falec.06.06.1930).Casamento em 10.11.1894.
Filhos:1.1.1 Áurea(nasc.02.04.1902)cc. Belisário Gonçalves de Medeiros (nasc.1888;falec.12.11.1970, RJ.)
Filhos:1.1.1.1 Tito Lívio Cavalcanti de Medeiros(nasc.08.04.1928,João Pessoa;falec.04.03.2010,RJ.) cc. Alair Lordão(nasc.16.12.???,JP.)
Filho: 1.1.1.1.1 Flávio
1.1.1.2 Ésio Cavalcanti de Medeiros cc.Rute
Filhos:1.1.1.2.1 Valéria
1.1.1.2.2 André
1.1.1.2.3 Ricardo
Genealogia dos Suassuna: O Clã Cavalcante de Albuquerque (Parte 1)
O que me interessou pela genealogia dos Suassuna, foi o fato que minha ancestral, moradora no Riacho do Sangue, freguesia do Icó e atual Jaguaretama, se chamava Ludovina Cavalcante de Albuquerque, e ainda atendia por mais dois nomes: Ludovina Ferreira Cavalcante, e Ludovina Ferreira da Silva.
Após um longo trabalho investigando, descobri por meio de um primo e genealogista, Eduardo de Castro Bezerra, que havia encontrado num batismo de uma das filhas de Ludovina, o Padrinho por procuração, Capitão Mor do Rio Grande (Atual Rio Grande do Norte), chamado Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque, o avô do Visconde de Suassuna.
Não por acaso os trabalhos de genealogia anteriores a mim, como os de Murilo Bezerra, e Guarino Alves, diziam que Ludovina era tia do Visconde de Suassuna.
Estou ainda investigando para saber se Ludovina de fato tinha ligação com os Cavalcante de Albuquerque de Pernambuco chamados Suassuna;
Um pouco de História:
“A Conspiração dos Suassunas aconteceu em 1801 em Pernambuco. Esta conspiração pode ser datada como o início do processo da Independência de Pernambuco.
Durante aquele período o acesso a ideias do Iluminismo e informações da Revolução Francesa era privilégio de poucos devido a alta taxa de analfabetismo. Juntando a isso a falta de conexão entre as demais colônias por problemas de transporte, era natural que existisse uma maior vontade de lutar pela independência das capitanias (cada um por si) do que pelo país inteiro.
O padre e também membro da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, Arruda Câmara, parte deste pequeno grupo de pessoas intelectualizadas, resolveu fundar no ano de 1798 uma sociedade secreta muito similar a Maçonaria (sociedade que tem como princípio a liberdade, democracia, igualdade e fraternidade), chamada loja maçônica Areópago. A regra era que nenhum europeu fazia parte.
Ao longo do tempo, as discussões dentro deste grupo começaram a refletir numa oposição geral dos membros em relação ao domínio português em solo brasileiro. A partir daí, algumas ideias começaram a surgir como a possibilidade de emancipar Pernambuco contando na retaguarda com a ajuda de ninguém menos do que Napoleão Bonaparte. Os irmãos Luís Francisco de Paula, José de Paula Cavalcante de Albuquerque e Francisco de Paula, este último dono do Engenho Suassuna, eram os líderes deste movimento de independência. O que eles não contavam era que algum traidor denunciaria para as autoridades os planos que eles tinham. Foi exatamente no dia 21 de maio de 1801 que os três foram presos e mais tarde absolvidos, já que não existia provas que os incriminavam.
Em 1802 o Aerópago fechou, mas reabriu algum tempo depois agora com o nome de Academia dos Suassunas. Foi preciso mais quinze anos para que as ideias plantadas pelos três irmãos voltassem a aparecer e a vontade de se emancipar novamente viesse à tona na Revolução Pernambucana de 1817.” – Fonte: http://www. historiabrasileira.com/brasil- colonia/conspiracao-dos- suassunas/
Logo a nobilíssima família Cavalcante de Albuquerque, veio a se chamar Suassuna, sendo considerada uma das oligarquias de Pernambuco o que pode ser demonstrado pelo verso:
“Quem viver em Pernambuco, não se faça de rogado, pois há de ser Cavalcanti ou há de ser cavalgado.”
Segundo a tese sobre o pedido de Fidalguia de Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque, que fez o pedido aos 71 anos, ele foi negado pelo governo Português;
O motivo para esse fato é obvio, o pai do Coronel Suassuna, se chamava Luiz Xavier Bernardo, era Cristão-novo.
Luiz Xavier Bernardo era natural de Lisboa, nós encontramos ainda o processo de um de seus irmãos, sentenciados pela Inquisição:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/ details?id=2310225
Arquivo da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 10066.
Logo estou preparando uma arvore para postar nesse Blog, em breve estarei colocando também a provável ligação dos Suassuna com o Ultimo Rabi-Mor de Castela Abraham Senior, que ainda preciso de confirmação.
Albuquerque, sobrenome de origem portuguesa que é um ramo da família de Menezes e esteve ligada, desde a sua origem, às casas reais de Castela e de Portugal, bem como a todas as grandes famílias da Península Ibérica.
Dom Afonso Teles de Menezes, 2º senhor de Menezes e Medelim foi o primeiro povoador de Albuquerque, vila de quem também teve o senhorio. Casou duas vezes: a primeira com Dona Elvira Girão, tendo a sua descendência usado o sobrenome de Girão. Casou a segunda vez com Dona Teresa Sanches, filha bastarda de Dom Sancho I, e deste casal foi filho Dom João Afonso de Menezes, que sucedeu nos senhorios de seu pai e foi rico-homem e alferes-mór de Dom Afonso III de Portugal, de quem era, aliás, primo co-irmão.
De Dom João Afonso foi filho, entre outros que continuaram o sobrenome de Menezes, Dom Rodrigo Anes Telo de Menezes que foi 3º senhor de Albuquerque.
Do seu casamento com Dom Teresa Martins de Soverosa foi filho Dom João Afonso de Albuquerque, 4º senhor de Albuquerque e primeiro a adotar o sobrenome.
Este Dom João Afonso de Albuquerque foi mordomo-mór do rei Dom Dinis e conde de Barcelos por mercê de 8.5.1298, e dele descende a família de Albuquerque, em Portugal e Espanha.
Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Ferreira e Rodrigues
Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias FERREIRA e RODRIGUES
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.321, 1.322 e 1.323
Prezado Evandro,
Um pedido do Sérgio é uma ORDEM e a sua solicitação é um imenso prazer atender.
Estou enviando os dois arquivos. Bastante material para sua pesquisa.
Na mensagem segue um resumo dos arquivos para os leitores do Jornal Rol e os principais só no seu e-mail.
FERREIRA…………………… 15 páginas, 2 brasões no arquivo e mais 2 em separado.
RODRIGUES……………….. 22 páginas, 4 brasões portugueses es 7 espanhóis.
RODRIGUEZ(Espanha)…. 2 páginas e sem brasão.
Tem também nos arquivos do Rodrigues a NOBREZA TITULAR, a HERÁLDICA, a LINHA INDÍGENA,
a LINHA AFRICANA e os CRISTÃOS NOVOS.
Você está recebendo bons arquivos para o seu estudo e, espero que encontre os seus.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afrânio@tintaspig.com.br
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Ferreira, sobrenome de origem portuguesa. Sobrenome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo outros que a dão numa das várias vilas portuguesas com o mesmo nome, significaria “lugar onde há ferro ou jazida de ferro” Terá sido o fundador desta família em Portugal, Dom Fernando Álvares Ferreira, senhor do paço de Ferreira, na freguesia de Sâo João de Eiris, comarca de Aguiar de Sousa, rico-homem de Dom Sancho I segundo Rei de Portugal, no final do século XII. Outros genealogistas dão crédito a Rui Pires, um dos fidalgos que vieram a este reino com a rainha Dona Tareja, foi o primeiro que se chamou de Ferreira, tomando o nome da ” Ferreira de Alves “, de quem foi senhor, e é considerado como sendo o solar da família.
Em Portugal sobrenome tomado do lugar de Ferreira, na Freg.ª de S. João de Eyris, Concelho de Aguiar, comarca do Porto, Prov. do Minho, Portugal (Sanches Baena, II, 68). Do latim ferraria, mina de ferro (Antenor Nascentes, II, 111). Portugal: O primeiro que usou este sobrenome foi Rio Pires, que o tomou da localidade de Ferreira de Aves, de que era senhor e onde fundou o solar da família. Era bisneto de Fernão Jeremias, um dos fidalgos que passaram de Castela a Portugal em 1095, acompanhando D. Teresa, mulher do conde D. Henrique de Borgonha (Anuário Genealógico Latino, I, 43). Felgueiras Gayo, no século XIX, informa que no Concelho de Aguiar se achava o Couto de Ferreira, o Vale de Ferreira, o Rio de Ferreira e o Chão de Ferreira, e que tudo foi motivo de originar esta família.
Títulos, Morgados e Senhorios em Portugal
Barões da Ermida Barões da Silva
Barões de Famalicão Barões de Ferreira
Barões de Ferreira dos Santos Barões de Guaratiba
Barões de Luso Barões de Matosinhos
Barões de Mogadouro Barões de Mogofores
Barões de Pernes Barões de Salvaterra de Magos
Barões de Samora Correia Barões de Santos
Barões de São João de Canelas Barões de Sarmento
Barões do Cruzeiro Condes de Carvalhido
Condes de Cavaleiros Condes de Condeixa
Condes de Ferreira Condes de Fontalva
Condes de Itacolumi Condes de Mesquita
Condes de Santa Isabel Condes de São Cosme do Vale
Condes de Sarmento Senhores da Casa de Cavaleiros
Senhores de Cavaleiros Senhores de Povolide
Senhores do Morgado de Argemil Viscondes da Ermida
Viscondes da Fonte Boa Viscondes de Arneiro
Viscondes de Atouguia Viscondes de Azevedo Ferreira
Viscondes de Borges de Castro Viscondes de Carvalhido
Viscondes de Ferreira Viscondes de Ferreira Alves
Viscondes de Ferreira de Abreu Viscondes de Ferreira de Almeida
Viscondes de Ferreira Lima Viscondes de Ferreira Lima
Viscondes de Guaratiba Viscondes de Itacolumi
Viscondes de Landal Viscondes de Montalvo
Viscondes de Montargil Viscondes de Moreira de Rei
Viscondes de Rio Sado Viscondes de Ruães
Viscondes de Santa Isabel Viscondes de São Clemente de Basto
Viscondes de São Cosme do Vale Viscondes de Sarmento
Viscondes de Trevões Viscondes de Vale de Sobreda
Viscondes de Vilarinho de São Romão Viscondes do Desterro
Viscondes do Silho Viscondes dos Lagos
Cargos e Profissões no Reino de Portugal
Alcaides de Monforte
Alcaides de Portel
Alcaides de Trancoso
Engenheiros
Médicos
Professores
A linhagem dos Herrera da Espanha
Herrera trata-se dum apelido castellano que teve seu solar, na vila de Pedraza. O primeiro de quem se tem noticia desta linhagem é Don Gonzalo Peláez de Herrera que aparece como testemunha numa escritura fechada no ano 1.163. E em outra, no ano 1.229, por mercê do rei Don Fernando “el Santo”. Don Estaban de Herrera acompanhou, ao anteriormente citado rei, na conquista de Sevilla, no ano 1.235 e foi uns dos duzentos cavaleiros aos que o dito monarca, em agradecimento aos serviços que lhe prestaram, deixou muitos bens a esses cavaleiros . Outro tanto, lhe ocorreu a Don Pelayo de Herrera, que participou da mesma conquista deste rei, que também, entrou no repartimento de terras. Há alguns autores, que admitem que sua difusão partiu de Castilla, levan o tronco deste apelido além de nossas fronteiras, dizendo que teve origem na Itália, que os identificam com Ferrara, indicando que, ao passar a Espanha, primeiro como Ferrera e logo se transformou em Herrera. Vários cavaleiros deste apelido juntos aos citados anteriormente, estiveram na conquista da cidade e fortaleza de Ubeda. Entre estes cavaleiros, se chamava el mariscal Juan de Ferrera. Temos que dizer que com este apelido ocorre o mesmo que com Fernández e Hernández, que se acostumava a escrevê-los indistintamente com F ou com H, e assim em antigos documentos pode-se ler Ferrera e em outros Herrera, quando se estão referindo ao mesmo personagem. Pois bem, el mariscal Ferrera numa batalha que tiveram contra os mouros ante Baeza, morreu combatendo valorosamente contra seus inimigos. García González de Herrera teve título de Mariscal de Castilla e foi senhor de as vilas de Pedraza, Arroyo del Puerto e outros lugares que lhe deu o conde don Sancho, filho del rei Alfonso XI. Esta família de Herrera está entroncada com as de Guzmán, Enríquez, Padilla, Velasco e outras de reconhecida nobreza. Melchior de Herrera foi alferes mor de Madrid e mereceu do rei Felipe II, o título de Marquês de Auñón. A família que passou para Portugal, acabou por mudar o apelido para Ferreira.
Rodrigues, Rodriguez, sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como Patronímico bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV, inúmeras são as famílias que o adotaram por apelido sem existirem os menores laços de consanguinidade entre elas.
Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.
Sobrenome de formação patronímica – o filho de Rodrigo (v.s.). Documentou-se as formas Roderiquici [no ano de 1074], rodoriquici [em 1075], rodoriquiz [em 1081], roderiguiz [em 1079], rodorigiz [em 966], rodrigiz [em 1096] e rodriguez, forma espanhola (Antenor Nascentes, II, 264). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átono) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Portanto Peres (paroxítona/Portugal) e Perez (oxítona/Espanha) têm por significado «Filho de Pedro». Registram-se, entre muitas, quatro antigas famílias com este sobrenome, com brasão de armas diferente: I – Martim Rodrigues, Antônio Rodrigues e Paio Rodrigues, obtiveram as mesmas armas; II – Antônio Rodrigues, outro, principal rei de armas Portugal, no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495; III – Paio Rodrigues; e IV – Rodrigues de Varillas (de Salamanca, Espanha). Procede do conde D. Vela, filho de D. Ramiro, fal. em 1094, rei de Aragão. Registra-se, ainda, Diogo Rodrigues das Varillas, que no tempo do rei D. Felipe II, passou a Portugal, onde se casou e seu neto Diogo Rodrigues, em 1629, registrou brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Braz Rodrigues, carpinteiro da ribeira, com geração de seu cas. com Brígida Ramalho – falecidos antes de 1582. Ainda em São Paulo: Diogo Rodrigues [1560, Santo Amaro], Baltazar Rodrigues [1562, S. Paulo], Braz Rodrigues [1579, S. Paulo], Martim Rodrigues Tenório [1589, S. Paulo], Manuel Rodrigues de Gois [1599, S. Paulo] (AM, Piratininga, 165) e Antônio Rodrigues de Alvarenga [c.1555, Lamego – 1614, SP], de quem também descendem os Alvarengas (v.s.), de São Paulo. Ainda, em São Paulo, registra-se os descendentes de Pedro Rodrigues, que deixou geração do seu cas., por volta de 1899, com Palmira Dumont, filha de Gustavo Dumont. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, José Rodrigue [26.08.1902 – 31.01.1961], que deixou geração do seu cas. com Yolanda Negrini [1910-1992], integrante da família Negrini (v.s.), de São Paulo; II – a neta, Neide Negrino Rodrigues, filha da anterior. Casada na família Gomes. Ainda em São Paulo, registra-se, entre muitas, a família de Fortunato José Rodrigues [05.04.1895 – 09.04.1971], estabelecido em Itapeva. Residiu na zona rural do Bairro do Colégio no distrito de Itapeva. Com geração do seu cas. com Maximiana Francisca de Oliveira [25.04.1901, Itapeva, SP – 12.10.1988]. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, José Rodrigues da Cruz [14.11.1922, Itapeva, SP -], que, ainda religioso, serviu como capelão dos antigos terços cantado de Itapeva. Mestre da tradicional dança de São Gonçalo, a qual aprendeu com seu pai.
Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família Pinheiro
Afrânio Mello fornece informações sobre a família PINHEIRO
ATENDIMENTO NÚMERO 1.320
Prezado Lázaro, como vai.
Encaminho para o seu estudo o arquivo que tenho do sobrenome PINHEIRO.
PINHEIRO………………….. 15 páginas e 6 brasões. ( EM WORD )
Abaixo um resumo do arquivo principal para os leitores do Jornal Rol.
O principal segue só no seu endereço.
Um dos mais importantes sobrenomes da Genealogia Brasileira. Tem associações com outros sobrenome de grande importância em nossa história.
Pinheiro Bittencourt
Pinheiro Cardoso
Pinheiro da Câmara
Pinheiro da Conta
Pinheiro da Fontoura
Pinheiro da Silva
Pinheiro de Lemos
Pinheiro de Mariz
Pinheiro de Oliveira
Pinheiro de Vasconcelos
Pinheiro Guimarães
Pinheiro Lobo
Pinheiro Machado ( GRANDE NOME DA NOSSA HISTÓRIA – SENADOR PINHEIRO MACHADO )
Pinheiro Montarroio
Viscondessa de Pinheiro
Pinheiro de Souza
Pinheiro, sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes toponímicas, embora se não saiba com precisão de qual entre as muitas terras com esta designação foi ele tirado. É apelido de família muito antigo, conhecendo-se já no século XIII indivíduos a usá-lo.
Da sua linhagem parece ter saído a dos Outiz: Gomes Nunes de Outiz, senhor de uma quinta deste nome, cavaleiro de um escudo e de uma lança como diz o conde D. Pedro, parece ter sido neto de Pedro Afonso Pinheiro aquI em o rei D. Afonso III deu uns pardieiros em Santarém, e este talvez fosse filho de Afonso Pinheiro, morador na província do Minho no ano de 1301, onde defendia por honra o lugar de Rebordões, na freguesia de Insalde, concelho de Paredes de Coura, por aí se haver criado certamente um filho seu.
Gomes Nunes de Outiz casou com D. Melícia Fernandes Camelo, filha de Fernão Gonçalves Camelo e de D. Constança Pires de Arganil, e teve por filhos a Estevão Gomes de Outiz, contemporâneo do rei D. Pedro I, a Pedro Gomes Pinheiro, com geração que se extinguiu, e a Tristão Gomes Pinheiro, casado em Barcelos onde deixou geração.
Daquele Estevão Gomes de Outiz ficou geração que continuou o apelido de Outiz, mas houve também a João Esteves Pinheiro e D. Mór Esteves Pinheiro, que acabou por suceder em grande parte da casa paterna e casou com Martim Lopes ou Gomes Lobo, ouvidor-geral das terras de D. Afonso, 1º duque de Bragança, e que se diz também ter sido alcaide-mór de Barcelos, deste casamento descendendo muita e ilustre geração que usou o apelido de Pinheiro.
De pinheiro, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 243). Outros fazem uma corrupção do antiquíssimo apelido Pinario, de Roma. Esta família vem dos Pinarios romanos que era uma das linhagem mais ilustres e já conhecida como nobre no tempo de Evandro, que começou a reinar na Itália no ano de 1241 antes de Cristo. Tristão Gomes Pinheiro, cavaleiro galego, fez os muros de Barcelos, por mandado do duque D. Afonso. Quem? Tiveram morgado em Barcelos, onde exerceram o cargo de alcaide-mor (Anuário Genealógico Latino, I, 77). Portugal: Sobre a origem genealógica desta família, escreveu o dicionarista português, Pinho Leal, em sua obra Portugal Antigo e Moderno – Diccionario, datado de 1874: Pinheiro é um appellido nobre em Portugal. Procede de uma Quinta chamada do Pinheiro (em Hespanha) por haver alli um pinheiro de prodigiosa grandeza. O primeiro que em Portugal usou deste appellido, foi Tristão Gomes Pinheiro, fidalgo galego, que vindo para Portugal, foi mandado construir as muralhas de Barcellos, por ordem do duque D. Affonso, e alli estabeleceu morgado; e onde seus descendentes foram alcaides-mores [Pinho Leal -Diccionário, II, 161].