Mulheres Normais Também têm algo a dizer

Escritora Izabella de Macedo lança livro de crônicas que retratam mulheres reais com seus desejos, alegrias e frustrações

Elas conquistaram independência financeira, sofrem por amor, precisam ser fortes, gostam de comprar uma roupa nova, querem um amor para chamar de seu, trabalham para melhorar a autoestima, bebem um vinho de vez em quando, curtem um filme água com açúcar. São fortes, decididas e muitas vezes precisam esconder sua sensibilidade, seus sentimentos.

Mulheres normais é uma reunião de crônicas da escritora curitibana Izabella de Macedo que retratam as mulheres do jeito que são. Uma obra que faz ecoar pensamentos e sentimentos comuns do universo feminino, expostos como quem está de coração aberto para sorrir, chorar, se apaixonar.

As histórias são retratadas de forma descontraída, com uma linguagem informal que rompe com padrões literários para ganhar personalidade própria. Uma característica peculiar da autora, que começou a escrever sob o pseudônimo de Anastacia – seu alter ego –, e a partir daí conquistar milhares de seguidores no Instagram antes mesmo de lançar seu primeiro livro.

As crônicas são escritas em primeira pessoa, e retratam personagens em diferentes estados emocionais: entusiasmadas, felizes e desestruturadas por seus dilemas cotidianos e conflitos internos. Os acontecimentos narrados são fictícios, porém inspirados em relatos reais vividos por diferentes mulheres.

                    Para o amanhã de ontem eu acordaria nova, cheia de energia, iria andar cedo na beira da praia, tomar uma água de coco e fazer tudo o que o mundo espera que eu faça. Mas choveu e o mar amanheceu de ressaca. O dia acordou nebuloso, e eu acordei desanimada. Todos os meus planos esvaziaram-se em chá de erva doce, lençol e bolsa de água quente no ventre. As costas doem, a cabeça flutua e os olhos pesados pedem para serem fechados. Eu não me entrego, sento na mesa, estudo um pouco, escrevo um pouco. Ninguém precisa de mim em lugar nenhum. (Crônica O mar está de ressaca, p. 37)

Com a delicadeza e força próprias de suas protagonistas, Mulheres normais aborda, em suma, o desejo latente de ser feliz e, mais que isso, de ser o que se é, simples assim.

 

Ficha técnica:
Título:  Mulheres Normais
Autora: Izabella de Macedo
Editora: Lura
Páginas: 84
Tamanho: 14x 21 cm
Preço: R$ 39,90 e R$ 9,90 (versão Kindle)
Link de venda: https://amzn.to/2YX7FoN

Sinopse: Sucesso no Instagram, Izabella conquistou dezenas de milhares de leitoras que se sentiram acolhidas pelo jeito leve, intenso e verdadeiro de escrever sobre o cotidiano feminino na sua página no Instagram (@izabellacronista). Através de suas crônicas, narradas em primeira pessoa por diferentes protagonistas que expõem situações cotidianas e sentimentos femininos, a autora deu voz às mulheres que, assim como ela, são normais e têm muito a dizer. Sabe aquela sensação de quando você ouve uma música e ela parece traduzir a sua história? Então, é isso que você vai sentir quando ler as crônicas deste livro.

Sobre a autora

Izabella tem 30 anos, é curitibana, leonina, mãe, esposa, advogada e novata no mundo da literatura.

Uma mulher normal que tem muito a dizer e que por isso resolveu ser escritora.

Redes sociais:
Instagram: @izabellacronista
Facebook: Izabella de Macedo (@izabellacronista)

 

 

 

 

 

 

 




Mulheres normais também têm algo a dizer

Escritora Izabella de Macedo lança livro de crônicas que retratam mulheres reais com seus desejos, alegrias e frustrações

Elas conquistaram independência financeira, sofrem por amor, precisam ser fortes, gostam de comprar uma roupa nova, querem um amor para chamar de seu, trabalham para melhorar a autoestima, bebem um vinho de vez em quando, curtem um filme água com açúcar. São fortes, decididas e muitas vezes precisam esconder sua sensibilidade, seus sentimentos.

Mulheres normais é uma reunião de crônicas da escritora curitibana Izabella de Macedo que retratam as mulheres do jeito que são. Uma obra que faz ecoar pensamentos e sentimentos comuns do universo feminino, expostos como quem está de coração aberto para sorrir, chorar, se apaixonar.

As histórias são retratadas de forma descontraída, com uma linguagem informal que rompe com padrões literários para ganhar personalidade própria. Uma característica peculiar da autora, que começou a escrever sob o pseudônimo de Anastacia – seu alter ego –, e a partir daí conquistar milhares de seguidores no Instagram antes mesmo de lançar seu primeiro livro.

As crônicas são escritas em primeira pessoa, e retratam personagens em diferentes estados emocionais: entusiasmadas, felizes e desestruturadas por seus dilemas cotidianos e conflitos internos. Os acontecimentos narrados são fictícios, porém inspirados em relatos reais vividos por diferentes mulheres.

                    Para o amanhã de ontem eu acordaria nova, cheia de energia, iria andar cedo na beira da praia, tomar uma água de coco e fazer tudo o que o mundo espera que eu faça. Mas choveu e o mar amanheceu de ressaca. O dia acordou nebuloso, e eu acordei desanimada. Todos os meus planos esvaziaram-se em chá de erva doce, lençol e bolsa de água quente no ventre. As costas doem, a cabeça flutua e os olhos pesados pedem para serem fechados. Eu não me entrego, sento na mesa, estudo um pouco, escrevo um pouco. Ninguém precisa de mim em lugar nenhum. (Crônica O mar está de ressaca, p. 37)

Com a delicadeza e força próprias de suas protagonistas, Mulheres normais aborda, em suma, o desejo latente de ser feliz e, mais que isso, de ser o que se é, simples assim.

 

Ficha técnica:
Título:  Mulheres Normais
Autora: Izabella de Macedo
Editora: Lura
Páginas: 49
Tamanho: 14x 21 cm
Preço: R$ 39,90 e R$ 9,90 (versão Kindle)
Link de venda: https://amzn.to/2YX7FoN

Sinopse: Sucesso no Instagram, Izabella conquistou dezenas de milhares de leitoras que se sentiram acolhidas pelo jeito leve, intenso e verdadeiro de escrever sobre o cotidiano feminino na sua página no Instagram (@izabellacronista). Através de suas crônicas, narradas em primeira pessoa por diferentes protagonistas que expõem situações cotidianas e sentimentos femininos, a autora deu voz às mulheres que, assim como ela, são normais e têm muito a dizer. Sabe aquela sensação de quando você ouve uma música e ela parece traduzir a sua história? Então, é isso que você vai sentir quando ler as crônicas deste livro.

Sobre a autora

Izabella tem 29 anos, é curitibana, leonina, mãe, esposa, advogada e novata no mundo da literatura. Uma mulher normal que tem muito a dizer e que por isso resolveu ser escritora.

Redes sociais:
Instagram: @izabellacronista
Facebook: Izabella de Macedo (@izabellacronista)

 

 

 

 

 

 

 

 




O leitor participa: Izabella de Macedo: 'Tempos difíceis'

Izabella de Macedo

Tempos difíceis

Estamos sendo bombardeadas com notícias nada esperançosas. Estamos diante de uma realidade sem precedentes para a maioria de nós, diante de fronteiras fechadas, toque de recolher, proibições quanto a atitudes cotidianas corriqueiras, economia em crise e um sentimento estranho de que pode ser que qualquer dia seja conosco. Acredito que há situações globais que sejam ainda mais dolorosas (como guerras dolosamente criadas por nós – os seres humanos) mas não pretendo fazer uma comparação; então desde logo faço essa ressalva.

Lembro-me vagamente da gripe H1N1, um medo um pouco parecido, mas talvez minha jovialidade me impedisse de interpretar o que acontecia à época. Hoje tenho um filho e o medo que se instala no peito é diferente. Obviamente, temo por todos aqueles que amo, mas a visão de mãe nos deixa mais fraternal e mais preocupada de forma geral. Não sou histérica ou mesmo desesperada, mas fico boquiaberta e muito desapontada com o desleixo de quem ignora as orientações básicas que estão sendo divulgadas em todas as mídias.

Estou tentando levar estes dias de enclausuramento com um pouco de leveza e hoje mesmo fui criticada por não trazer seriedade à minha página (no Instagram). Sinto muito se deixei a desejar, mas minha intenção é justamente esta: trazer leveza em tempos difíceis. Precisamos ser cuidadosos e fazer nossa parte, precisamos respeitar quem está levantando pela manhã e vestindo seu jaleco branco porque é da área da saúde ou pesquisador do campo, precisamos ser solidários com quem trabalha com serviços que não comportam o digital, precisamos não comprar todo o estoque de papel higiênico.

Mas nunca me sinto à vontade para dar lição de moral, muito menos para expor meus julgamentos. Prefiro expor sentimentos. E os meus estão um pouco confusos nestes dias.

 

*Izabella de Macedo tem 29 anos, é curitibana, leonina, mãe, esposa, advogada e acaba de lançar o livro de crônicas Mulheres Normais.  É graduada em Letras e mestre em Direito.