Eduardo Cesar Werneck: 'No Sul – do Oeste – das Minas Gerais – onde há Jacuí do Honório… do Fernando… do Maurício… '
“Prometi um dia voltar, com o livro pronto e acabado. Cumpri. Voltei no dia 19 de novembro de 2015 – Dia da Bandeira – para lançá-lo. Fato acontecido na Câmara de Jacuí.“
É verdade !
Fui a Jacuí (MG) em 2014. A razão era Honório (o Marquês de Paraná), mas encontrei primeiro, Fernando de Miranda Jorge. Nesta reunião, também se fez presente o Maurício, e mais uma senhora (que maçada, pois não me lembro de seu nome…).
Prometi um dia voltar, com o livro pronto e acabado. Cumpri. Voltei no dia 19 de novembro de 2015 – Dia da Bandeira – para lançá-lo. Fato acontecido na Câmara de Jacuí.
Festa completa ! Meu amigo, o Fernando não deixou por menos… Amigos seus, políticos (quatro ex-prefeitos), o então Prefeito, o Presidente da Câmara, historiadores e todos aqueles que lutam para preservar a memória e a história de nosso país lá presentes.
Sempre digo que não houve lugar, e olhe que viajei por quatro estados e 17 cidades, que tenha me recebido com tanta honra e respeito como aconteceu ali. Inesquecível ! Nem na cidade em Cruzeiro isto aconteceu… Aliás… Deixa para lá…
Nada aconteceria sem o meu fiel escudeiro, o Fernando.
Mostrou-me lugares e contou-me histórias, por onde viveu e passou o “menino” Honório, na cidade de Jacuí, então rota e caminho do ouro, das minas gerais… Um dia esta referência daria nome ao grande estado e nosso vizinho de fronteiras.
Conheci, o possível local de seu nascimento. Também conheci as ruas e logradouros por onde certamente aquele menino, que um dia faria história neste país, certamente se deslocou.
Honório viveu pouco naquele lugar. Não mais que cinco anos. Uma tragédia o acolherá, com a morte de sua mãe, fazendo com que o mesmo tenha que se mudar para Vila Rica, a bela Ouro Preto de hoje, onde permaneceu até os 16 anos.
Porém, Honório deixou gente que ama aquela região tomando conta do lugar, de montanhas altas e vento frio, que penteiam os cafezais, dando-lhes a cor indescritível e talvez quem sabe, a têmpera e a personalidade daquela gente, que sabe como ninguém acolher os forasteiros (como eu !), e deixá-los sempre com a sensação, de que Jacuí, em Minas Gerais, é muito mais que um belo lugar do Brasil !
Termino minhas saudações e agradecimentos, por aqueles belíssimos e encantadores momentos, proporcionados por aquele povo com alguns versos apaixonados de Gonçalves Dias…
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá…
Até um dia Fernando, Maurício, Honório (de Jacuí, em Minas Gerais…), e tantos que me ajudaram a contar esta história !