Ivete Rosa de Souza: 'Janelas'

Ivete Rosa de Souza

Janelas

Nas janelas do destino

Vi crueldade e desatino

Vi fúria, dor e morte

Mas meus olhos repeliram

Vi pelas janelas da alma

Cores que me animam

Amores verdadeiros que ensinam

Como viver o amanhã

Com sorte, arte ou vontade

Eis que vi sinceridade

Em todos os caminhos

Que ainda posso trilhar

Vendo as almas que acreditam

Na longa grandeza da vida

Por sonhar e realizar

Esperando que neste mundo

A gratidão possa estar

Escancarando as janelas

Só para o amor entrar.

Ivete Rosa de Souza

iveterosad@gmail.com