Um saci em festa

Dia 31 de outubro é o Dia do Saci. Para comemorar esse duendezinho do nosso folclore, a escritora Priscila Christine Mancussi publicou seu primeiro livro infantil: ‘A festa do Pererê’

'A Festa do Pererê'
‘A Festa do Pererê’

Dia 31 de outubro é o Dia do Saci. É do Halloween, também. E é para comemorar esse duendezinho do nosso folclore que a escritora e poeta Priscila Christine Mancussi publicou, nesse mesmo mês, o seu primeiro livro infantil “A festa do Pererê”.

O livro, publicado pela Editora Novos Sabores, acompanha um kit de atividades e de sequência didática. “Foi difícil dissociar a escritora da professora”, confessa Priscila Mancussi. Nascida na Baixada Santista, casada, professora e poeta, Priscila reside na cidade de Sorocaba/SP, onde é professora dos primeiros anos do Ensino Fundamental na Escola Municipal Norma Justa Dall’Ara.

“A festa do Pererê” contempla nosso folclore brasileiro de forma leve e divertida. Os amigos de Saci preparam uma festa à fantasia para ele. Saci fica muito feliz com essa surpresa, mas, mesmo assim não deixa de aprontar situações engraçadas, fazendo todos se divertirem.

O livro será lançado no próximo dia 4 de novembro, no Clube de Campo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba, localizado na rua 28 de outubro, nº 370, Altos da Boa Vista, Sorocaba, a partir das 14 horas.

Este é o segundo livro da escritora que recebeu diversos prêmios em certames literários. Entre alguns prêmios e participações, em 2017 o poema “A Busca”, foi selecionado pela revista digital “Aspas Duplas”, além de outras participações em antologias como “Talento Poético 2015”. Em 2017 a poesia “Horizonte” foi selecionada pela Revista Poesia.

Em 2019 as poesias “O frio desses dias”, “Por falar em dor”, “Gelo” e “Diversão”, foram selecionadas em 1º lugar pelo Concurso Poesia Premiada, em 2022 participou da Antologia Contos de Lu, além de outros concursos e da criação e orientação do Projeto “Jovens Escritores” na rede pública de ensino de São Paulo, na cidade de Sorocaba.

Priscila Mancussi é ainda Coordenadora do Movimento Cultivista Café com Poemas Sorocaba, divulga artistas nacionais. Publicou seu 1º livro Súbito – a vida entre versos em 2020 e seu primeiro livro infantil “A festa do Pererê”, 2023, trabalha como divulgadora e consultora literária.

O kit (Livro + caderno de atividades) será comercializado ao preço de R$ 60,00.

A entrada para o evento de lançamento é franca.

CARDS

Atividades na versão colorida
Atividades na versão colorida

Atividades na versão preto e branco
Atividades na versão preto e branco

Recursos para explorar escrita
Recursos para explorar escrita

Personagens de papel para montar, que ficam em pé
Personagens de papel para montar, que ficam em pé

Livro + Kit de Atividades
Livro + Kit de Atividades

Venha garantir
Venha garantir

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Fiz…

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Fiz…’

Foto do autor e colunista do ROL Clayton Alexandre Zocarato
Clayton Alexandre Zocarato

Quando fiz…

O que fiz…

Não  precisou de nenhum giz…

Mas foi por um triz…

No que você diz…

Que fui feliz…

Hoje só sou infeliz…

Clayton Alexandre Zocarato

Contatos com o autor

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Para sempre ou agora?

Cleidy BPM: Poema ‘Para sempre ou agora?’

Cleidy BPM
Cleidy BPM

Tempo que se alonga traz saudade 

Tempo que se encurta, depressão 

Muito tempo traz o tédio 

Pouco tempo, desespero  

Perdendo tempo em busca do tempo certo 

Achando tempo para fazer o que é certo 

Errado é achar que o tempo é eterno 

Mais errado ainda é duvidar da eternidade 

Meu tempo é um e o seu é outro 

Dois tempos inteiros, quem diria? 

Corro para chegar a tempo 

O tempo corre de mim 

Alcanço o tempo no caminho 

Esse tempo não tem fim 

Repetindo tempo aqui, exaustão 

Procurando tempo lá, desilusão 

Paro de falar no tempo, ele não para 

Menciono seu nome, ele me olha de longe 

Tempo que traz medo 

Tempo que leva a dor 

Tempo carrega o perdão 

Tempo solta o peso 

Novos tempos que chegam 

Velhos tempos guardados 

Alguns tempos passam 

Para sempre ou agora? 

Todos os tempos continuam a existir

Cleidy BPM

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Etiqueta com ética

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo: Artigo ‘Etiqueta com ética’

Foto do autor do texto, o colunista Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo

A formação cívica com todas as suas vertentes é, igualmente, indispensável para um mundo mais tranquilo, para uma sociedade mais humanista. Qualidade de vida sem humanismo, não poderá existir; humanismo sem os benefícios proporcionados pela tecnologia e pela ciência, também não fará sentido, e não será viável.

Acredita-se, portanto, que: «A cultura humana que se mostra cada vez mais aperfeiçoada em termos de desenvolvimento tecnológico, mostra também, claramente, a sua vocação para colocar a seu serviço tudo aquilo que é a sua conquista sobre a natureza e de não querer transformar-se numa realidade alienada pelo seu próprio esforço. » (TOLEDO 1986:17).

É evidente que o homem vai destruindo a natureza, que lhe foi colocada no mundo pelo Criador da mesma, ainda que, em algumas situações, se trate de uma destruição para construir um outro património artificial, que beneficia comunidades inteiras, e até o mundo em geral. Neste “destrói/constrói”, tem, igualmente, de existir Ética, respeito por deveres e direitos que já foram, legal e legitimamente, atribuídos e adquiridos, respetivamente.

No confronto das posições mais extremadas, algumas regras de Etiqueta também se podem utilizar. Naturalmente que não se pretende, nem se tem a veleidade de pensar, que a Etiqueta vai resolver todos os conflitos do mundo, bem longe disso.

O que aqui se deseja deixar bem vincado, é que em muitas situações, e também na vida profissional, social, política e em quaisquer outros contextos equivalentes, a Etiqueta poderá ser uma boa solução para amenizar muitos problemas, inclusive, resolver, total ou parcialmente, alguns conflitos, pelo menos de ordem estritamente pessoal.

Como na maioria das Ciências Sociais e Humanas, a Filosofia está presente na Etiqueta, desde que se queira utilizar esta, segundo os princípios da simplicidade, da humildade, da sinceridade e da gratidão. E se: por um lado, a Etiqueta é tão necessária, como quaisquer outros conhecimentos, designadamente nas relações interpessoais; por outro lado, a Filosofia enquanto sabedoria acumulada pelos mais maduros, nas suas vertentes da paz, da tranquilidade e da cidadania, enfim, como caminho em busca da verdade, não deverá ser descurada.

Entenda-se, portanto, a Etiqueta como um conjunto de regras cívico-afáveis, verdadeiras e humildes. Associar a Etiqueta à Ética e à Filosofia não será nenhum exagero nem utopia, porque: «A Filosofia é um conhecimento aberto. Assim, podemos dizer que ela é movimento. É a procura da verdade, nunca a sua posse definitiva. Por isso ela nasceu já acompanhada da humildade. » (TRICHES, 2008:51).

O cidadão, no exercício da sua atividade profissional, e/ou, enquanto membro de uma comunidade, não pode ignorar determinadas regras, para bem desempenhar os inúmeros papeis que ao longo de um só dia, por exemplo, lhe são consignados. Em todas as suas intervenções existem pormenores, às vezes de aparente somenos importância, mas que, na realidade, podem ser decisivos para outros desenvolvimentos. Trata-se das regras de Etiqueta, e também dos grandes princípios da Ética. Sem estas duas dimensões do “Saber-ser”, muito dificilmente alguém se adaptará à sociedade moderna.

Com efeito, toda a pessoa será sempre bem aceite, bem recebida, estimada e conceituada, se utilizar valores éticos conjugadamente com regras de Etiqueta. A articulação dos deveres que a Ética a todos impõe, com as regras da Etiqueta, que se desejam ver aplicadas, por todas as pessoas, resultam no cidadão ideal, um cidadão afável, delicado, humilde, solidário e grato. Reverte num cidadão que se pretende para o século XXI, que seja capaz de ultrapassar os diferentes pequenos/grandes conflitos, os egoísmos, os preconceitos.

Vive-se um período que, mais do que nunca, exige bom senso, boas-maneiras, regras de boa-convivência, no cumprimento absoluto de deveres, mas, também no exercício moderado dos direitos. Esta situação, de grave crise internacional, que se vem prolongando dramaticamente, também pode ser ultrapassada com as decisões acertadas, tomadas por pessoas de bom-senso, cumpridoras das normas éticas, emblelezadas com as regras de Etiqueta. Pessoas sábias, prudentes e humildes.

Bibliografia

TOLEDO, Flávio de, (1986). Recursos Humanos, crise e mudanças. 2ª ed. São Paulo: Atlas

TRICHES, Ivo José, (2008). “Filosofia versus O Segredo da Humanidade”, in: Filosofia, Ciência & Vida, S. Paulo/Brasil: Escala, Ano II, N. 24, p. 51

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

Contatos com o autor

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‘As letras de Alice’: aventura inclusiva pelo abecedário

Escrito em letra ampliada, braile e Libras, lançamento infantil dialoga com crianças sobre pluralidade social e união familiar

Capa do livro 'As Letras de Alice', de Elias Sperandio
Capa do livro ‘As Letras de Alice’, de Elias Sperandio

‘A’ de Alice, de afeto e também de alfabetização. Em uma brincadeira com as letras unida ao universo lúdico, o escritor Elias Sperandio espera deixar o processo de aprendizagem mais divertido e acessível, para crianças com e sem deficiência visual ou auditiva. Inclusivo, o lançamento infantil As letras de Alice imprime o abecedário em três formatos: com fonte ampliada, em braile e Libras (Língua Brasileira de Sinais) – um QR Code direciona para a história contada em sinais.

No enredo, a jovem Alice e o irmão Kauê se divertem na casa da avó Dora, juntos de tios em um café da tarde com toda a família. Em meio às aventuras de pirata e sapateado no chão da sala, a protagonista leva mensagens sobre representatividade e valorização da cultura negra, ao apresentar nomes importantes da história brasileira, como a poetisa Carolina Maria de Jesus e o jornalista abolicionista Luiz Gama.

Ela escreve na
Folha colorida
Grandes
Histórias de heróis

(As letras de Alice, p. 7)

Especialista em produção, adaptação e transcrição de livros em braile, Elias Sperandio traz uma alternativa aos materiais paradidáticos, ao proporcionar uma experiência literária com histórias, personagens e ritmo na narração. “Os leitores em fase de alfabetização precisam do lado imaginativo nesse processo de aprendizagem. Por isso, crianças com deficiências visuais ou auditivas precisam desfrutar de uma literatura inclusiva, pensada e feita para que suas limitações não as impeçam de adquirir a linguagem”, explica.

Publicado com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o livro terá 700 exemplares distribuídos gratuitamente em escolas públicas. Para receber a obra nas instituições de ensino, educadores devem preencher um cadastro em formulário on-line.

FICHA TÉCNICA

Título: As letras de Alice

Autor: Elias Sperandio

Editora: Blitt

ISBN: 978-65-980012-0-9

Páginas: 20

Formato: 20 cm x 25 cm

Preço: R$ 38,00

Onde comprar: Editora Blitt

SOBRE O AUTOR

Elias Sperandio é pós-graduado em Formação de Escritores pela ESDC, bacharel em Letras e técnico em Artes Gráficas. Fundador da Studio Braille, é especialista em produção, adaptação e transcrição de materiais, livros didáticos e literários em braile e em fonte ampliada.

Participou de inúmeros projetos de publicação na Fundação Dorina Nowill para Cegos, inclusive do programa “Leia para uma criança”, promovido pelo Itaú Social.

Sobre a ilustradora: Jéssica Góes é carioca e desde criança já rabiscava tudo: paredes, guardanapos e livros de matemática. Bacharel e Licenciada em Artes Visuais pela UERJ, utiliza a aquarela como principal técnica para suas ilustrações. Mulher negra, gosta de ilustrar a pluralidade; suas personagens costumam ser mulheres, pretas e indígenas.

Conheça a Editora Blitt: Instagram | Site oficial

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O amor

Denise Canova: Poema ‘O amor’

Foto da autora do poema, a colunista do ROL Denise Canova
Denise Canova

O amor
Pelos versos
É maravilhoso
Especial e gratificante
Amor sem dor.

Dama da Poesia

CONTATO COM A AUTORA

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Somos poetas!

Sergio Diniz: Poema ‘Somos poetas!’

Sergio Diniz

Somos poetas!

Silenciosos

Ou em serestas

Somos guerreiros!

De guerras sem armas

Da vida, romeiros

Somos poetas!

E sentir

Nossa meta!

Sergio Diniz

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