Laive sobre lendas africanas no Flipoços 2021 terá participação de importantes cordelistas brasileiros

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 Você já ouvir falar em Uagadu? Este é o nome de um dos lançamentos da SESI-SP Editora, no qual os autores e importantes cordelistas brasileiros, Marco Haurélio e Arlene Holanda, apresentam quatro lendas da tradição oral africana neste formato literário

São pouquíssimos os registros destas histórias e das tradições mais remotas da África, sendo este, portanto, um dos fatos para a importância da obra e do convite para os leitores participarem da live, com apoio do SESI-SP, que será realizada no Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), nesta quarta-feira (dia 21), a partir das 15h.

A autora Arlene Holanda destaca que o livro foi pensado “para lançar a luz das palavras e da imaginação sobre essa visão hegemônica, redutora de uma África comum, padronizada em contraponto a uma África diversa, de culturas ricas e povos produtores de uma cultura material e imaterial cuja fonte nos alimenta, afrodescendentes ou não”.

Aberto ao público e uma oportunidade para viver a experiência de conhecer lendas da tradição oral em cordel, o bate-papo virtual terá, além da participação dos autores de Uagadu, a mediação com a analista de atividades culturais SESI-SP, Josilma Amato. A transmissão será realizada no site oficial do evento (https://bit.ly/sesisenaiflipocos), na sala autores e lançamentos.

  OS SONINQUÊS 

Uagadu – Uma odisseia africana reúne quatro contos, transformados em cordel, com base em registros oficiais do arqueólogo e importante nome na etnografia alemã, Leo Frobenius, que trazem revelações surpreendentes e provocadoras do povo soninquê, base do Império de Gana.

O povo soninquê é de origem mandê, o qual teria vivido na região que compreendia terras dos atuais países de Nigéria e Gana. Fundou pequenas cidades, que, desde o século IV, sofreram um processo de unificação, provavelmente uma estratégia nas guerras com povos nômades, que acabaram por se mesclar à população nativa. No século VIII, a região já era conhecida como Império de Gana. Antes do advento das invasões de povos oriundo do Magrebe, os soninquês chamavam sua região de Uagadu.

AS LENDAS

Nesta obra, as lendas se completam sem perder sua individualidade e força, com textos independentes: A canção de GassireO tabele mágicoA grande serpente Bida e Samba Gana. Leitura inusitada e que descontrói o estereótipo africano.

Na visão do autor Marco Haurélio, “Uagadu foi muito importante, pois percebi que as histórias deste ciclo eram tão fabulosas quanto as da mitologia clássica e as da Távola Redonda. E, apesar de serem singulares em seus enredos, dialogam com narrativas clássicas de outros países. Assim como Uagadu, a África-mãe, com sua maravilhosa pluralidade, merece ser descoberta”.

SOBRE OS AUTORES: 

Marco Haurélio nasceu na comunidade de Ponta da Serra, sertão baiano, onde cresceu ouvindo as histórias contadas pela avó Luzia Josefina. Poeta, pesquisador das tradições populares, editor e professor, tem mais de 50 livros publicados, vários deles voltados ao público infanto-juvenil. Curador e idealizador de eventos importantes, recebeu algumas distinções, como os selos Seleção Cátedra-Unesco e Altamente Recomendável, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), e vários de seus livros foram selecionados para compor o Catálogo da Feira do Livro de Bolonha, Itália. Recebeu, ainda, uma medalha de honra ao mérito do Institute for Heritage, com sede em Sharjah, Emirados Árabes Unidos. Pela SESI-SP Editora, publicou os livros: A lenda do BatatãoTristão e Isolda em cordel e Uagadu – uma odisseia africana.

Arlene Holanda nasceu numa comunidade rural chamada Córrego de Areia, em Limoeiro do Norte, no Ceará.  Conviveu durante a infância com o universo sertanejo: seus falares, costumes, ofícios, num cenário em que tradição e modernidade travavam uma verdadeira batalha pelas identidades, em suas permanências e mudanças. Escreve variados gêneros e estilos literários. Possui mais de 50 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Doze dos seus títulos foram selecionados para compra em editais do MEC (PNBE E PNLD). Como ilustradora, teve dois livros selecionados pelos mesmos programas. Foi vencedora em vários editais e prêmios: da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), Ministério da Cultura, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Secretaria de Cultura de Fortaleza.

SOBRE A MEDIADORA:

Josilma Amato é graduada em biblioteconomia e psicologia, habilitação em psicologia educacional. Há mais de 30 anos iniciou sua carreira em unidades de informação, em bibliotecas universitárias, especializadas e escolares. Atua há 10 anos em projetos culturais, na área de Difusão Literária, com atividades de curadoria, planejamento e produção de Projetos Culturais.

SOBRE A SESI-SP EDITORA

A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-booksaudiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral.

Para conhecer os livros da SESI-SP Editora, visite o site: www.sesispeditora.com.br e as redes sociais @sesispeditora (Instagram e Twitter) @editorasesisp (Facebook).

 

SERVIÇO

Festival Literário Internacional de Poços de Caldas 

Data: de 21 a 25 de julho de 2021

Local: site da Flipoços – https://bit.ly/sesisenaiflipocos

Online e gratuito

Live: Descubra lendas da tradição oral africana em cordel 

Livro: Uagadu – Uma odisseia africana

Editora: SESI-SP Editora

Data: 21/07/ 2021 (quarta-feira)

Horário: 15h

Local: sala de autores e lançamentos

Autores-convidados: Marco Haurélio e Arlene Holanda

Mediação: Josilma Amato, analista de atividades culturais SESI-SP




Na Semana da Língua Portuguesa, Museu terá programação online e visita à exposição temporária de reabertura

Entre os dias 3 e 7 de maio, o Museu da Língua Portuguesa realiza uma série de atividades, incluindo lives, exibição de vídeos e visitação especial pré-reabertura

O Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 5 de maio, será celebrado com uma programação especial do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, ao longo de toda a semana. Serão cinco dias de atividades gratuitas, de 3 a 7 de maio, incluindo lives e exibição de vídeos. A programação inclui a visita presencial especial à exposição temporária Língua Solta, para um público total de 160 pessoas (10 por vez), com acesso exclusivamente mediante emissão antecipada de ingressos pela internet, em dois lotes: o primeiro liberado na sexta-feira (30/4) e a outra na segunda-feira (3/5), ao meio-dia (https://bileto.sympla.com.br/event/67708).

Entre as atrações da programação online estão uma aula do músico e ensaísta José Miguel Wisnik, uma performance do músico Tom Zé, um encontro virtual ao vivo com os escritores Mia Couto (Moçambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal), e uma mesa também ao vivo sobre o funk e a literatura, com participação de produtores de conteúdo dos perfis Funkeiros CultsSe Poema Fosse Funk e Favela Business no Instagram e do coletivo PerifaCon.

Há, ainda, a participação dos escritores Geovani Martins Amara Moira, além da pesquisadora e curadora de Literatura Indígena Julie Dorrico, que conversam com Marcelino Freire sobre os falares do Brasil. Já Linn da QuebradaDino D´Santiago Sara Correia se juntam ao compositor e ativista cultural Vinícius Terra em um bate-papo sobre a música e o videoclipe Meu Bairro, Minha Língua, que terá pré-lançamento durante a programação.

Ao longo da programação, a antropóloga e brincante brasileira Vivian Catenacci convida a contadora de histórias caboverdiana Dulce Siqueira e a cantora e educadora moçambicana Lenna Bahule entram em pílulas em vídeo com repertório de brincadeiras tradicionais, cantadas e ritmadas em língua portuguesa nestes três países.

No encerramento, a cantora Maria Bethânia, faz a leitura em vídeo do poema “Os Argonaustas”, de Fernando Pessoa, famoso pelos versos “Navegar é preciso / Viver não é preciso”. Confira abaixo a programação completa.

Nas lives, haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Todos os vídeos exibidos terão legenda.

VISITA PRESENCIAL
Na Semana da Língua Portuguesa será aberta a visitação especial à exposição temporária de reabertura do Museu, Língua Solta, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos. Nos dias 4 a 7 de maio, um total de 160 pessoas poderá conferir a mostra em primeira mão, mediante emissão antecipada de ingresso pela internet. As visitas, com até 10 pessoas por horário, acontecerão às 9h30, 10h30, 14h30 e 15h30.

Os ingressos serão liberados em dois lotes, o primeiro na sexta-feira (30/4) ao meio-dia, e o segundo lote na segunda-feira (3/5) também ao meio-dia, por este link: https://bileto.sympla.com.br/event/67708

Língua Solta será a primeira exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, com previsão de reabertura no próximo semestre. A exposição é composta por um conjunto de artefatos que ancoram seus significados no uso das palavras, como objetos da arte popular e da arte contemporânea, apresentados de maneira embaralhada, levando o público a pensar nessa divisão e em outros entendimentos possíveis para o mundo. A mostra tem classificação indicativa de 12 anos.

Esta é a quinta edição da programação comemorativa pelo Dia Internacional da Língua Portuguesa. Desde o ano passado, com as medidas de isolamento social, a programação cultural migrou para o ambiente virtual, que proporcionou também uma conexão mais ampla com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A programação em comemoração ao Dia Internacional da Língua Portuguesa do Museu de 2021 tem como patrocinadores  EDP, Globo e Itaú Unibanco e como apoiadores Sabesp, Instituto EDP, Fundação Calouste Gulbenkian, Comissão Temática de Programação e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa – O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. A reconstrução do Museu tem como patrocinador máster a EDP, como patrocinadores Globo, Itaú Unibanco e Sabesp e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela gestão do Museu.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

VISITA ESPECIAL À EXPOSIÇÃO LÍNGUA SOLTA

De 4 a 7 de maio (terça a sexta-feira)
9h30, 10h30, 14h30 e 15h30
Lotação: 10 pessoas por vez
Classificação indicativa: 12 anos

Acesso exclusivamente mediante emissão antecipada de ingresso pela internet, com dia e hora marcados. Não será permitido acesso em dia e horário diferente do agendado.

Para emissão dos ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/67708
1º Lote: Disponível na sexta-feira, 30/4, ao meio-dia
2º Lote: Disponível na segunda-feira, 3/5, ao meio dia

 

SEGUNDA-FEIRA, 3/5

19h – Abertura – AO VIVO
Com Nuno Rebelo de Souza (EDP), Paulo Jorge Nascimento (Cônsul-geral Portugal, José Pedro Chantre D`Oliveira (Embaixador da República de Cabo Verde no Brasil), Larissa Graça (FRM) e Francisco Ribeiro Telles (secretário executivo CPLP). Mediação: Renata Motta.

19h30 – Meu Bairro, Minha Língua
Pré-lançamento do vídeoclipe da música “Meu Bairro, Minha Língua”, que propõe em seus versos a redescoberta de nossas raízes, heranças culturais e relações históricas, por intermédio de vozes potentes desses artistas de países que falam a língua portuguesa, como Portugal, Brasil e Cabo Verde. Na sequência, o compositor Vinícius Terra conversa sobre o tema com Dino D´SantiagoLinn da Quebrada Sara Correia.

 

TERÇA-FEIRA, 4/5 

19h O Museu da Língua Portuguesa hoje – AO VIVO
Os curadores Isa Grinspum Hugo Barreto apresentam e conversam sobre a exposição de longa duração do Museu da Língua Portuguesa – o que mudou e o que permaneceu após a reconstrução. Mediação: Marília Bonas.

19h30 – Praça da Língua
O compositor e pesquisador José Miguel Wisnik apresenta uma aula sobre algumas referências literárias e musicais presentes no espaço Praça da Língua – uma espécie de planetário do idioma, uma das salas preferidas do público no Museu da Língua Portuguesa.

 

QUARTA-FEIRA, 5/5, DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Ao longo de todo o dia, a data será comemorada com programação online nas redes do Museu da Língua Portuguesa, tendo como anfitrião o ator e MC Eugenio Lima


11h – Nós da língua portuguesa do mundo
Debate entre escritores de diferentes países de língua portuguesa sobre esse idioma que continua se reinventando, em sua imensa diversidade.
Convidados: Mia Couto (Mocambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal). Mediação: Roberto Pinho.

Pílula – Eu de cá e tu de lá:  Exibição de vídeo de brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

 

13h – Bailão das Letras: o funk e a literatura – AO VIVO
Criadores de conteúdo no Instagram desafiam os preconceitos contra o funk e mostram sua relação com a literatura no dia a dia. Com Funkeiros Cults (Dayrel Teixeira), Se Poema Fosse Funk (Murilo Lense) e Jeferson Delgado (Favelabusiness) com mediação de Andreza Delgado (PerifaCon). 

Pílula – Eu de cá e tu de lá
Exibição de vídeo com brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique.

 

15h – As línguas do Brasil – AO VIVO
Neste encontro virtual, os escritores Geovani Martins e Amara Moira, junto com a pesquisadora e curadora de Literatura Indígena Julie Dorrico, falam sobre as variedades, influências e resistências expressas nos falares brasileiros. Mediação: Marcelino Freire.

Pílula – Eu de cá e tu de lá
Exibição de vídeo de Brincadeiras com palavras do Brasil, Cabo Verde e Moçambique.


17h – Língua Solta – 
AO VIVO
Os curadores Moacir dos Anjos Fabiana Moraes apresentam a exposição temporária Língua Solta, criada para a reabertura do Museu da Língua Portuguesa.


17h10 – Performance de Tom Zé – Língua Solta
O compositor Tom Zé realiza uma performance criada com exclusividade a partir do seu olhar sobre a exposição Língua Solta.


18h – Maria Bethânia lê “Os Argonautas”

Encerramento institucional, com Marília Bonas, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa. Na sequência, para encerrar a programação, em vídeo gravado com exclusividade para o Museu da Língua Portuguesa, a cantora Maria Bethânia lê o poema de Fernando Pessoa marcado pelos versos “Navegar é preciso / Viver não é preciso”.

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

 

Museu da Língua Portuguesa – Comunicação
Renata Beltrão | renata.beltrao@idbr.org.br – 11 99267 5447

 

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado
(11) 3339-8116 / (11) 3339-8162
(11) 98849-5303 (plantão)
imprensaculturasp@sp.gov.br

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